Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Queda de 15% nos exames de mamografia liga sinal de alerta no Brasil

Reajuste: plano de saúde deve subir 25% em 2024
R$125 milhões na mesa: Novo rival dos planos de saúde chega com cofres cheios para aniquilar Unimed e Amil

19 milhões no lixo: Hospital colossal de SP acaba indo à falência junto com plano de saúde da Unimed

Goiás registra a primeira morte por dengue em 2024, diz governo

Número de casos de dengue dobrou em uma semana

Henrique Prata vale ouro e será uma honra para Goiás se gerir o Cora

Ministério da Saúde vai monitorar casos de dengue em Goiás

Goiás está em situação de emergência por casos de dengue e chikungunya

AGÊNCIA BRASIL

Reajuste: plano de saúde deve subir 25% em 2024

Os planos de saúde empresariais devem ter neste ano reajuste médio de 25%. Esse percentual é três vezes maior que a inflação oficial do País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).Os reajustes de planos de saúde empresariais têm crescido desde 2018. Em 2023, enquanto os preços em geral aumentaram 4,8%, a inflação médica subiu 14,1%, mais do que a média global, de 10,1%, segundo dados da consultoria AON, que mediu os custos dos insumos médicos no ano passado em 113 países.

Esse aumento tem sido criticado por especialistas no assunto. “Nenhuma aposta fora de 20% a 25% para o reajuste em 2024 parece boa neste exato momento”, comentou Luiz Feitoza, sócio da consultoria Arquitetos da Saúde.O motivo dos aumentos, aponta análise da Arquitetos da Saúde, está nas perdas de receitas desde início da pandemia.

Em 2020, muitos procedimentos (como cirurgias eletivas, consultas e exames) foram suspensos para abrir espaço ao tratamento de pacientes com covid-19. Embora o volume de atendimentos de doentes tenha sido alto no período, houve uma queda considerável nos custos em relação a outros procedimentos que deixaram de ser feitos. “Entre 2021 e 2022, o mercado ganhou cerca de 2 milhões de novos usuários, mas que pagaram preços irrealistas pelos planos”, explica Feitoza.

Planos e remédios mais caros

Não são só os planos de saúde que devem subir, os remédios também ficarão mais caros este ano com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mais alto. Dez Estados brasileiros e o Distrito Federal decidiram aumentar a alíquota do ICMS neste ano. Todas as categorias de remédios terão os valores reajustados com o aumento do imposto e esse não será o único. Em março, haverá outro aumento em função do reajuste anual definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), que é autorizado pelo governo.

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TV O FOCO

R$125 milhões na mesa: Novo rival dos planos de saúde chega com cofres cheios para aniquilar Unimed e Amil

O mais novo rival dos planos de saúde chegou para colocar medo na Unimed e Amil

A Unimed e a Amil precisam ficar com os olhos bem atentos agora que uma grande rival conseguiu chegar com um investimento enorme para ser uma outra vertente dos planos de saúde.

Acontece que os planos de saúde são viáveis para os brasileiros, você paga uma taxa para a Amil e a Unimed e eles te fornecem diversos serviços como consultas, internações e cirurgias por exemplo.

Mas, o grupo particular fora dos altos padrões de investimentos e os valores exorbitantes começou a ganhar forma e um nome tem como a ‘liderança’ dessa frente, o Dr. Consulta.

O QUE É O DR. CONSULTA?

O Dr. Consulta chega como outra vertente fora dos planos de saúde como Unimed e Amil e longe de ser um serviço público de saúde.

Resumidamente você paga para passar em consulta e caso precise de outros procedimentos, você aos poucos vai pagando também.

Claro que é acima do valor, mas talvez seja mais viável para algumas pessoas do que investir em um plano de saúde.

Segundo informações da Medicina SA em agosto de 2023, dr.consulta anuncia que encerrou sua rodada série D com o aporte de R$ 125 milhões agregando duas novas instituições de fundos de investimento:

O BID Invest, braço privado do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que aportou R$ 49 milhões, e a JICA, Agência de Cooperação Internacional do Governo Japonês, que investiu com R$ 44 milhões.

O restante do investimento veio da Kamaroopin, gestora de growth equity liderada por Pedro Faria, em associação com o Pátria Investimentos, com outros co-investidores.

O fundo de impacto Lightrock, atual investidor da companhia, aumentou sua participação no dr.consulta após esta rodada.


A rodada, que teve início em agosto de 2022, já havia captado R$ 170 milhões sendo liderada pela Kamaroopin e acompanhada pelos também investidores Lightrock e Madrone Capital, entre outros.

“Temos muito orgulho de nosso investimento no dr.consulta que demonstra nosso compromisso com o desenvolvimento de serviços de saúde acessíveis e de alta qualidade no Brasil. O apoio a inovação na intersecção entre tecnologia e saúde continua sendo um foco primordial para o BID Invest, especialmente quando se alinha com os princípios do desenvolvimento sustentável”, afirma Elizabeth Robberechts, Diretora Administrativa de Infraestrutura do BID Invest.

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19 milhões no lixo: Hospital colossal de SP acaba indo à falência junto com plano de saúde da Unimed


O hospital gigante de São Paulo teve o adeus decretado com o plano de saúde

O anúncio de falência é o pior pesadelo que qualquer negócio pode receber. Afinal, ninguém abre uma empresa para vê-la ir ao fundo do poço após tanto trabalho duro.

Dessa vez, falaremos sobre o adeus surpreendente de um hospital colossal de São Paulo que acabou indo à falência juntamente com plano de saúde da Unimed.

Acontece que, em meados de 2011, o Hospital São Leopoldo foi desativado e comprado pela Unimed Paulistana em 2012. Na unidade médica, oito andares em uma região bastante movimentada de SP e capacidade para 120 leitos, quatro salas de cirurgia e um centro obstétrico.

Mas, de gigante da saúde o hospital passou a ser um prédio abandonado, coberto por um tapume cinza e cheio de pichações. Na entrada, é possível se ver muita sujeira e pedaços da construção caindo aos pedaços.

O investimento de mais de R$ 19 milhões da Unimed Paulistana foi um verdadeiro desperdício, visto que a unidade nunca chegou a ser usada, segundo informações do portal ‘CBN’.

Mas, além do desfecho do hospital colossal, a Unimed Paulistana também fechou às portas depois de uma crise financeira afetar a cooperativa. A operadora tinha mais de 700 mil clientes, de acordo com o ‘G1’.

Por meio de um comunicado, a Unimed do Brasil confirmou a liquidação extrajudicial da Unimed Paulistana e informou que, para efeitos administrativos, um liquidante extrajudicial nomeado pela ANS passa a responder legalmente pela operadora.

A Unimed Paulista teve o adeus decretado em 2015, sofrendo uma liquidação da ANS, que é uma espécie de falência no meio dos convênios.

QUAIS SÃO OS PLANOS DA UNIMED?

Como havíamos mencionado, o fim da Unimed Paulista não quebrou as outras cooperativas no Brasil. Atualmente, a empresa oferece os seguintes planos de saúde: Plano Bem São Paulo; Estilo; Absoluto; Superior e Exclusivo.

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PORTAL G1

Goiás registra a primeira morte por dengue em 2024, diz governo

Vítima é um homem, de 31 anos, da cidade de Uruaçu. Outros 31 óbitos estão sendo analisados, tendo entre as vítimas crianças e bebês.

Por Larissa Feitosa, g1 Goiás

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) confirmou a primeira morte por dengue em Goiás em 2024. A vítima é um homem, de 31 anos, que morreu no dia 5 de janeiro, na cidade de Uruaçu, na região norte de Goiás. Outros 31 óbitos estão sendo analisados, tendo entre as vítimas crianças e bebês.

O estado está em alerta, pois os casos de dengue estão em alta desde o ano passado. Segundo informações da SES-GO, até a manhã desta quinta-feira (1º), já tinham sido confirmados 11.294 casos da doença e 475 pedidos de internação durante janeiro.

Segundo Amanda Melo, superintendente de regulação, controle e avaliação do estado, o número de internações ainda não é motivo de preocupação, mas sim de alerta.

“Por enquanto, com relação às internações de dengue, não estamos preocupados. Nós temos uma média de solicitações de média e alta complexidade para os nossos hospitais estaduais de 15 solicitações dia, mas a gente tem alguns momentos de pico. (…) Mas nós temos mais de 15 unidades que estão aptas a atendimento desses pacientes, então, por enquanto, estamos numa situação confortável, mas temos receio de uma crise como foi a Covid”, explicou.

A maioria dos casos registrados em Goiás são de dengue tipo 1 (103 casos), mas o que preocupa as autoridades são os casos de dengue tipo 2 (56 casos). Isso porque, segundo a superintendente de vigilância em saúde, Flúvia Amorim, o sorotipo 2 tem o potencial de causar formas mais graves em algumas situações, inclusive em crianças e adolescentes.

“O que nos preocupa neste ano de 2024 em relação à dengue não é só o aumento de casos em geral, mas o aumento de casos graves. O sorotipo 2 está circulando e tende a ficar predominante no nosso estado”, diz a superintendente.

Em Goiás, as cinco cidades com maior número de casos de dengue são: Anápolis (1.630), Goiânia (1.522), Jataí (1.298), Águas Lindas de Goiás (863) e Aparecida de Goiânia (783).

Já os cinco municípios em que se tem maior incidência da doença são: Sanclerlândia (2.557), Aurilândia (2.281), Perolândia (1.883), Ipiranga de Goiás (1.650) e Cocalzinho de Goiás (1.501) – a incidência de uma doença mede o risco da população adoecer, dividindo o número de casos da doença das últimas quatro semanas pela quantidade de habitantes.

Vacina

A vacina contra a dengue, que será disponibilizada pelo Ministério da Saúde para mais de 130 cidades em Goiás, será mais uma das formas de prevenção à doença. Mas ainda não há previsão de quando as doses serão entregues e nem qual será a quantidade.

“O que a gente teve de informação é que o Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) estava avaliando a vacina, o que faz parte do protocolo, e que eles exigiram que o laboratório forneça a bula em português”, explicou Flúvia.

As doses serão aplicadas por grupos de prioridade e a faixa etária escolhida foi a de 10 a 14 anos, com duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Combate ao mosquito

Em Goiás, 48 cidades estão com alto grau de risco para a dengue

A dengue, a zika e a chikungunya são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz em água parada. Segundo Flúvia, estudos mostram que cerca de 75 a 80% dos criadouros do mosquito estão sendo encontrados dentro das casas. Por isso, pede a compreensão da população para ajudar no combate ao mosquito.

“É importante que cada cidadão faça essa avaliação uma vez por semana. A responsabilidade é compartilhada, tem a parte que é do cidadão e tem a parte que é do poder público”, orientou.

Segundo a superintendente, a Defesa Civil tem encontrado resistência dos moradores em deixar que os agentes adentrem nas residências para checar se há criadouros do mosquito. Ela pede a compreensão da população, já que o serviço dos agentes nas casas é mais proveitoso do que os conhecidos fumacês.

“Se você está receoso se aquela pessoa é agente ou não, a orientação é verificar a identificação e, em dúvida, ligar para sua secretaria municipal. (…) O fumacê tem uma eficácia muito baixa, porque a característica das residências é de muro alto, árvores nas portas. Então, a quantidade de inseticida que chega no mosquito que fica dentro do domicílio é muito pequena”, explica a superintendente.

Causas do aumento

O médico epidemiologista e professor da Universidade Federal de Goiás João Bosco Siqueira Júnior destaca também que não há uma resposta única para a questão.

“Os países de clima tropical sofrem muito com a proliferação do mosquito transmissores da dengue. A temperatura ideal para o mosquito é entre 25°C e 32°C. E Goiás tem essa condição climática muito favorável quase o ano todo”, disse.

O El Niño, fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas, também contribui para o aumento de mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. “A gente pode ter aumento de temperatura e chuvas irregulares. Isso é a combinação perfeita para a proliferação. Aumentando o número de mosquitos, aumenta o número de casos”, disse Flúvia.

O médico pontuou ainda que Goiânia e o Entorno do Distrito Federal são grandes áreas urbanas e que as epidemias não atingem todas as regiões ao mesmo tempo. Além disso, a parcela da população que teve dengue de um sorotipo específico vai variando a cada ano. Isso pode justificar constantes números altos da doença.

Por último, Flúvia disse que o sorotipo da dengue que está circulando atualmente é diferente dos anos anteriores, o que também contribui para o aumento dos casos.

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TV ANHANGUERA

Número de casos de dengue dobrou em uma semana

globoplay.globo.com/v/12318431/

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JORNAL OPÇÃO

Henrique Prata vale ouro e será uma honra para Goiás se gerir o Cora

Ministério Público faz justiça a um santo ao rejeitar denúncia com a qual Marconi Perillo tentava impedir a construção da maior obra da Saúde no Centro-Oeste

Nilson Gomes-Carneiro

Especial para o Jornal Opção

O ano começou no fim de janeiro, quando o Ministério Público de Goiás disse “não” à vontade do ex-governador Marconi Perillo de barrar o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás, o Cora, maior obra de Saúde do interior do Brasil. Foi uma tentativa de golpe contra milhares de pacientes que sofrem com câncer, em ação equivocada atribuindo delitos à pessoa mais próxima de um santo que habita este país, Henrique Prata, a Irmã Dulce rediviva, a Madre Tereza de Calcutá deste lado do Atlântico. Caso seja o gestor do Cora, vai honrar Goiás e orgulhar inclusive a memória da menina da Casa Velha da Ponte, a Coralina coragem, Coralina coração.

Quem já viu seu trabalho em 12 Estados sabe que não se trata de exagero.

Quem acompanha suas atividades no Hospital de Amor, em Barretos (SP), diria que é o mínimo a se reconhecer.

Absurdos são tolerados na política e deles Prata tem sido vítima sem interrupção. Como diz nos livros, verdadeiros best-sellers, o poder do lado podre das empresas de doença supera o das autoridades constituídas. No fim de 2023, lançou sua quarta obra, “O Parque dos Lobos”, pela Editora Gente. O nome de Marconi Perillo não aparece ali, mas emerge de cada página a obsessão de figuras iguais a ele por prorrogar a dor dos doentes de câncer e seus familiares. A cada unidade aberta, depois de muito trabalho e enfrentando perseguições de todo tipo, Henrique se depara com armários cheios de Érobos engravatados como o que o acionou em Goiás. O Cora terá 45 mil m² de área construída. Ou seja, será assombração a dar com pau. Vade retro, Madame Satã do mal.

O que Marconi não sabia é que nada disso é novidade, nem seus gestos, nem suas intenções, nem seus métodos. São o parque e os lobos que Henrique Prata colocou no título de seu magnífico libelo em favor dos vulneráveis. As denúncias de Marconi, que não têm fundamento, são levadas a sério justamente para mostrarem a que vieram, ou seja, o desejo mórbido de atrapalhar. A batalha de Henrique não é contra moinhos de vento e sim contra a tempestade de corrupção. Na matilha estão desde secretários municipais até burocratas de Brasília, de grupelhos em corrutelas ao Ministério da Saúde, não importam partidos, prefeitos, governadores (ou ex), o presidente da República ou seus auxiliares. Como reafirma, há alguém superior a essa turma inteira, o casal Doutor Grana e Medicina do Dinheiro.

Honestidade, a mais letal das armas

Prata ressalva os honestos da saúde privada e detalha os danos que a fatia bandida provoca. Em “O Parque dos Lobos”, esmiúça as tenebrosas transações para impedir o funcionamento do Hospital de Amor em Porto Velho (RO). Beira o inacreditável a narrativa de um exército de mafiosos de cofres escancarados para receber os caraminguás da gente moída à espera de atendimento. Henrique Prata os desafia com a mais letal das armas, a honestidade.

Os marginais lucram horrores com um horror, o câncer. O que para pacientes e familiares é um mal, para as organizações criminosas de branco (e outras) são notas vivas de real, dólar e euro. A indústria é de tal forma superavitária que profissionais da cura se transformam em monstros quando veem risco de a fonte secar. A implantação de um Hospital de Amor, como será o Cora, soa o alarme de que o chafariz de cédulas será desligado.

Marconi Perillo mirou em Ronaldo Caiado e tentou acertar, por tabela, em Henrique Prata. Mas errou os “tiros”, que atingiram seu pé. Desconhecia o fato de o presidente da rede nº 1 em atendimento oncológico na América Latina andar sempre com inexpugnável colete à prova de balas, o resultado em vidas, saúde e bem-estar de milhões de pessoas. Caso o ex-governador de Goiás protagonize o próximo sucesso de público de Prata, vai ajudar na missão: o que arrecada com a venda de livros é destinado à rede de hospitais. Foram 260 mil exemplares das tiragens em papel de “Acima de tudo o amor”, com o dinheiro revertido inteiramente para a construção na Capital de Rondônia.

Corvos (never more, diria Poe) como os que se aventuram a agourar o Cora voaram aos bandos sobre o projeto em Porto Velho. Assim como Winston Churchill com os aviões nazistas cobrindo Londres, Henrique Prata e seus colaboradores lutaram à sombra. Após derramarem sangue, suor e lágrimas, com ajuda de meia dúzia de empresários, o prédio ficou pronto, foi equipado e… cadê os convênios? A facção conseguiu vedar os repasses ao Hospital de Amor Amazônia nos três entes federativos: “Inauguramos com 21 mil pacientes ontológicos, sem dinheiro de governo municipal estadual ou federal”, relata Henrique Prata. Isso foi em 2017, já atuava desde 2013 e as facadas nas costas não deram sossego.

Mesmo com o número de atendidos dobrando a cada ano, autoridades estaduais em Rondônia chegaram ao cúmulo de dispensar recursos federais que Henrique havia conseguido. Ainda assim, o benfeitor manteve o propósito, iniciado quando percorria o Caminho de Santiago de Compostela pela primeira vez. O celular tocou na mochila. Avisavam-lhe de que havia sido considerado “Campeão Mundial de Avanço na Área Médica do Combate ao Câncer de Mama”. Mundial, hein! O prêmio era de 1 milhão de dólares ofertado pela Avon. Teve a ideia de passar o inesperado valor para o lugar Campeão Nacional em Enviar Pacientes para Barretos, a Região Norte. Especificamente, Porto Velho.

(Aliás, a Amazônia não é para amadores. Autoridades atingiram o Monte Roraima da malvadeza dificultando o tráfego das carretas de prevenção ao câncer, que participavam de campanhas por rodovias, balsas e onde mais houvesse mulheres a ser conscientizadas. O start, meio século atrás, foi em bicicleta. A máfia prefere apertar o delete.)

O cenário ali é tão escabroso que servidores da Saúde boicotam o envio de pacientes para o Hospital de Amor local. Os doentes são encaminhados para clínicas semelhantes a ferros-velhos de tão sucateados seus instrumentos, aparelhos e práticas médicas. Em vez de curarem, matam. “O Parque dos Lobos” foi lançado ao se completar uma década de abutres nazistas preenchendo os céus de Rondônia e a turma do bem combatendo à sombra com as sobras.

Espancam-no em vão, pois Henrique não desiste. É a tradição da família Prata, que vale Ouro, desde o século XIX. Na primeira década do XX, sua bisavó “acolhia os pacientes em sua própria residência” e “construiu uma Santa Casa em Lagarto (SE) em 1919”. Seu pai, Paulo Prata, e seu avô, Ranulpho Prata, ambos médicos, mantiveram o propósito de cuidar dos desamparados. Doutor Paulo bancou os primórdios do Hospital do Câncer de Barretos em 1962. Segurou o leme ao lado de doadores até a exaustão financeira. Abaixou as portas. Era 1989 quando Henrique, “fazendeiro que nunca cursou medicina, ao viver uma experiência de fé, resolveu abraçar a obra de seu pai e servir a Deus desse modo”, diz na quarta capa de “Acima de tudo o amor”.

O Senhor deve estar satisfeito, igual a Henrique, que O louva em praticamente todos os parágrafos dos livros. Gratidão é algo vindo dos céus, não o dos abutres e corvos, e essa chuva irriga os caminhos do Santíssimo Henrique da Saúde. É de tal forma grato que um radialista de Goiânia, Kadmous Alassal, espalhou vídeos em que comenta seus livros e Henrique, quando veio visitar o Cora ao lado do governador Ronaldo Caiado, o convidou para subir ao palco. Não esquece quem auxilia a luta contra o câncer, milhões de voluntários que colocam a mão na consciência e, claro, no bolso.

Dedica os exemplares literários a bons cristãos como José Luiz Cutrale (o Rei da Laranja, que, quando menino, foi carregador num mercado e morreu bilionário em 2022), padres (três italianos, Mucciolo, Bortolameotti e Lancelotti), o presidente Lula da Silva e seu vice Geraldo Alckmin (num livro de 2012), José Serra (ex-ministro da Saúde e ex-governador de São Paulo) e artistas como Ivete Sangalo, Xuxa, Gugu Liberato, Chitãozinho & Xororó, Sérgio Reis e os goianos Leandro e Leonardo. Agradece a alguns representando a multidão de almas caridosas. Conheça um fato com uma delas, Eunice Diniz.

A gente em Goiás vai a pé a Trindade, Muquém, Guarinos e Panamá pagar promessas. A romaria de Henrique é em Compostela, na Espanha. Além de idealizar o Barretinho, a filial de Porto Velho, numa das peregrinações, de 22 de setembro a 13 de outubro de 2011, gravou o que viraria “Acima de tudo o amor”. Todos teríamos de virar caminhantes em tributo a humanos como Henrique e Eunice. Ele estava fazendo o Hospital de Amor Jales (SP) quando o dinheiro acabou, governo sumiu, político miou. Metade do prédio pronta. O desespero assomou. E agora, Henrique?

Lembra quem é o grande parceiro dele? Deus. Depois de tirar insistentemente o chapelão para coçar a cabeça, surgiu uma luz. Deus. Tocou novamente o telefone. Deus havia tocado alguém. Era Eunice Diniz, doadora de milhões de dólares em projetos anteriores. Havia vendido uma fazenda:

“Fiz um voto de que parte do dinheiro iria para um projeto que se dedicasse a salvar vidas.”

Era 2010. Orçamento para concluir o hospital: R$ 15 milhões. Ela bancou.

Num mundo em que há Henriques e Eunices, Coras prosperam ainda que marconis — “m” minúsculo — tentem o contrário.

Nilson Gomes-Carneiro é advogado.

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A REDAÇÃO

Ministério da Saúde vai monitorar casos de dengue em Goiás

Para ampliar e agilizar a organização de estratégias de vigilância, frente ao aumento de casos de dengue no Brasil, o Ministério da Saúde instalou, nesta quinta-feira (1º/2), um Centro de Operações de Emergência – COE Dengue. O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade durante a abertura da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília (DF), reforçando que a atuação será coordenada com estados e municípios.

Segundo Nísia, Goiás, onde, neste ano, foram registrados 13.870 casos prováveis de dengue, receberá atenção especial do COE. Ela explicou que a medida vai contribuir para uma análise minuciosa, porém ágil, dos dados e das informações para subsidiar a tomada de decisão e definição de ações adequadas e oportunas para o enfrentamento dos casos no estado. 

“De maneira geral, a mensagem é de mobilização nacional, de união de esforços com estados e municípios. De um Brasil unido contra a dengue. Nós estamos, desde novembro, com uma série de ações para monitorar o avanço da doença. Temos o SUS, com toda sua capilaridade, os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. É um movimento de governo, mas também precisamos do apoio da sociedade”, frisou a ministra.

A fala da ministra da Saúde reitera a coordenação, por parte da pasta, de uma série de atividades preparatórias para a sazonalidade de 2024. Desde o ano passado, o governo federal está em constante monitoramento e alerta quanto ao quadro das arboviroses no Brasil, convocando a sociedade, unindo esforços e trabalhando pela conscientização das medidas de prevenção em todo o território nacional.

Atualizações
Em 2024, até o momento, o Brasil registrou 243.721 casos prováveis de dengue, sendo 52.069 casos na semana epidemiológica 1 (31/12 a 6/1), 63.995 na semana 2 (7 a 13/1), 79.872 casos prováveis de dengue na semana 3 (14 a 20/1) e 47.785 casos na semana epidemiológica 4 (21 a 27/4). Os dados são do painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde. 

Com o acionamento do COE, o Ministério da Saúde vai ampliar o monitoramento da situação, com ênfase em dengue, para orientar a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e de controle de vetores. O planejamento das ações e a resposta coordenada serão feitos em conjunto com estados e municípios e de forma interministerial.

Pacote de estratégias 

O Aedes aegypti utiliza todo o tipo de recipiente capaz de acumular água para depositar seus ovos. Alguns são conhecidos: garrafas e embalagens descartáveis, latas, vasos de plantas, pneus e plásticos. Mas há lugares que, muitas vezes, o mosquito utiliza para se reproduzir e que são desconhecidos das pessoas. É aí que entra o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE). Em Goiás, 3.885 agentes estão atuantes na força-tarefa contra a dengue.

“Esses profissionais que atuam na linha de frente de combate ao mosquito são treinados e capacitados para detectar riscos de vetores para os próprios residentes e para a comunidade, orientando as famílias e visitando as casas uma a uma. Ninguém quer que a sua residência seja um local de risco. Por isso, é importante abrir as portas para esse serviço de proteção”, ressalta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Pessoas com doenças crônicas, gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65 anos são mais suscetíveis às complicações da dengue, chikungunya e zika. Caso tenha um desses perfis, os cuidados de combate ao mosquito devem ser redobrados: mantenha a caixa d’água bem fechada, guarde pneus em locais cobertos, limpe bem as calhas de casa, amarre bem sacos de lixo e não acumule entulho, esvazie garrafas PET, potes e vasos, coloque areia nos vasos de planta, e receba bem os agentes de saúde.

Sintomas e prevenção

Os sintomas de dengue, chikungunya ou Zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

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Goiás está em situação de emergência por casos de dengue e chikungunya

O Estado de Goiás vive, pela primeira vez, uma situação de emergência por alto índice de casos de dengue e chikungunya simultaneamente, sendo a região Sudoeste a mais afetada. Conforme o secretário de Saúde, Rasível Júnior, a pasta aguarda as últimas notificações dos municípios para verificar se será decretado estado de epidemia pelas doenças no território goiano. 

Conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o Estado registrou 11.643 casos de dengue nas três primeiras semanas de janeiro. Deste total, cerca de 30% correspondem ao sorotipo 2 da doença, subtipo relacionado a infecções mais graves, principalmente em crianças e adolescentes. 

Além disso,  Goiás contabilizou aumento no número de internações por dengue, foram 445 solicitações entre 1º e 31 de janeiro, sendo o último dia com maior registro, 36.  Uma morte em decorrência da doença foi registrada no mesmo período. Trata-se de um homem de 31 anos, que residia no município de Uruaçu.

De acordo com o secretário, o Estado apresenta uma curva no alto índice de casos que se assemelha ao registrado em 2022, segundo ele, pior ano da série histórica da doença em Goiás. “É necessário que todos se mobilizem para o combate da doença. Desta vez, temos ainda o agravante do sorotipo 2. Mesmo com a chegada da vacina a população não deve relaxar, até porque o número de doses será muito limitado neste primeiro momento”, disse. 

Já em relação a chikungunya, foram 737 casos confirmados nas primeiras semanas de janeiro. Há ainda 924 casos notificados para investigação. Nenhuma morte em decorrência da doença foi registrada. 

Para a Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, a maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti são encontrados em domicílios. “10 minutinhos que uma pessoa tira para verificar se há recipientes com água parada no quintal de casa, faz toda a diferença. É importante que cada um faça a sua parte para que possamos combater essas doenças, afirma. “Aqueles que estão com sintomas, como febre e dor de cabeça, a recomendação é que inicie hidratação imediatamente e procure a unidade de saúde mais próxima”, ressalta. 

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PORTAL AB NOTICIAS NEWS

Queda de 15% nos exames de mamografia liga sinal de alerta no Brasil


Dados do Ministério da Saúde mostram que nos últimos cinco anos o número de exames de mamografia na rede pública diminuiu 15%, passando de 4.208.520 procedimentos em 2019 para 3.575.668 em 2023.

À medida que nos aproximamos do Dia Mundial de Combate ao Câncer, em 4 de fevereiro, e do Dia da Mamografia, em 5 de fevereiro, as atenções se voltam para a importância da prevenção e conscientização sobre o câncer, particularmente o câncer de mama. Ambas as datas visam transmitir a mensagem sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O câncer de mama é o tipo mais prevalente entre as mulheres, sendo a mamografia o principal procedimento para identificar a doença.

“A realização do exame é de extrema importância, pois apenas a mamografia é capaz de identificar lesões muito pequenas antes de se tornarem câncer. A detecção precoce pode possibilitar uma intervenção mais eficaz e dar à paciente até 98% de chance de cura”, explica a mastologista do Hospital Japonês Santa Cruz, Daniela Martins.

Em junho de 2022, o inaugurou o seu mamógrafo. De acordo com informações da instituição, foram realizados 455 exames de mamografia no primeiro ano de funcionamento. Esse número aumentou 77%, passando para 809 atendimentos.

O equipamento totalmente digital é do modelo da FUJI Amulet, sendo projetado para oferecer conforto à paciente, pois conta com a pá de compressão e um design ergonômico que se ajusta ao formato da mama, garantindo que o tecido mamário seja adequadamente distribuído, reduzindo assim, o desconforto do exame.

O procedimento é um tipo específico de radiografia que possibilita a identificação precoce de alterações nas mamas, como calcificações, nódulos e tumores, que podem ser malignos ou benignos. Estima-se que, uma a cada oito mulheres vão desenvolver o câncer de mama em algum momento da vida.

“Esse tipo de exame deve ser realizado anualmente por mulheres a partir dos 40 anos ou menos, de acordo com antecedente familiar de câncer ou para complementar algum diagnóstico médico”, orienta a mastologista.

O sintoma mais comum de câncer de mama percebido pelas mulheres é a presença de um caroço no seio, que pode ou não estar acompanhado de dor. Vale ressaltar que a dor não é um sintoma indicativo de câncer. Além disso, outras manifestações incluem a pele da mama adquirindo uma textura semelhante à casca de laranja, eventual secreção dos mamilos, coceira e possível presença de pequenos caroços sob o braço. Recomenda-se que a paciente busque orientação médica imediatamente ao identificar qualquer indício desses sintomas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequadas podem reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. “Os hábitos saudáveis podem contribuir como medidas para a prevenção primária da doença. As indicações são: praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar também pode ser um fator protetor”, conclui a mastologista.

Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz

Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável a toda população. Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição possui mais de 170 leitos distribuídos entre apartamentos, enfermarias e UTI, complementada com uma unidade específica para o transplante de medula óssea. Anualmente, a entidade realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade. O tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.

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Assessoria de Comunicação