ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Hospitais da Rede Ahpaceg destacam-se nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer
Cremego reitera orientações para o atendimento a vítimas de complicações decorrentes de procedimentos feitos por não médicos
Goiás, DF e outros seis estados têm tendência de queda nos casos de dengue
Autorização para doação de órgãos passa a ter emissão digital e gratuita
Vacinas contra a dengue de Goiânia são remanejadas para evitar perdas
Pesquisa mostra desconhecimento das pessoas sobre gravidade das gripes
Mamografia e IA podem antecipar diagnóstico de câncer de mama em pacientes jovens
FOCO NACIONAL
Hospitais da Rede Ahpaceg destacam-se nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer
Hospitais membros da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), mais uma vez, se destacaram nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer, conferidas pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e Epimed Solutions a serviços de Terapia Intensiva públicos e privados de todo o País que apresentam alta eficiência, qualidade e segurança.
Os selos demonstram a excelência dos serviços em desempenho e qualidade no atendimento a pacientes críticos e são conferidos aos hospitais que apresentam boa eficiência no ano anterior, segundo as Matrizes de Eficiência do projeto desenvolvido pela AMIB e Epimed Solutions desde 2010.
Neste ano, 12 hospitais goianos receberam o selo UTI Top Performer, sendo dois da rede pública e 10 privados, dos quais sete integram a Rede Ahpaceg: Hospital de Acidentados, Hospital e Maternidade Premium – Mater Dei, Hospital e Maternidade Santa Bárbara, Hospital Santa Mônica, Hospital Santa Terezinha, Hospital São Francisco de Assis e Instituto de Neurologia de Goiânia.
Dos cinco goianos que receberam o selo UTI Eficiente, três são privados e os três da Rede Ahpaceg: Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital do Rim de Goiânia e Hospital Evangélico Goiano.
E o único hospital goiano a receber a certificação UTI Cardiológica Top Performer 2024 é o associado Hospital do Coração Anis Rassi.
Para o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a conquista destes selos representa o cumprimento do compromisso dos hospitais associados com a segurança e a qualidade da assistência aos goianos.
A certificação, além de atestar a qualidade dos serviços prestados, ainda ajuda os hospitais a identificarem desafios, traçarem metas de melhoria e se manterem em constante evolução nesta jornada de excelência.
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Cremego reitera orientações para o atendimento a vítimas de complicações decorrentes de procedimentos feitos por não médicos
O que os médicos devem fazer ao serem procurados por pacientes vítimas de complicações de procedimentos realizados por não médicos? O profissional pode se recusar a prestar esse atendimento?
Para orientar os médicos goianos a como agir nestas situações, que têm se tornando cada vez mais comuns, o Cremego emitiu a Recomendação N º 003/2021.
Dois anos após a sua divulgação, em agosto de 2021, a recomendação faz-se ainda mais necessária, mesmo com a intensificação das ações do Conselho e da polícia de combate ao exercício ilegal da medicina.
A presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, ressalta que o aumento de casos de pacientes vítimas deste exercício ilegal da medicina é preocupante e muitos acabam nos consultórios médicos em busca de ajuda para sanar complicações, que podem resultar em mutilações e graves sequelas físicas e emocionais.
O médico, segundo ela, tem o compromisso ético de oferecer a melhor assistência ao paciente, mas também precisa ter cautela. Na recomendação, o Cremego ressalta que o médico deve adotar medidas de precaução neste atendimento.
Uma das recomendações é que, na primeira consulta, ele solicite aos pacientes a autorização expressa para o registro de imagem das complicações e/ou lesões apresentadas. A autorização deve incluir, ainda, o nome do profissional que realizou o procedimento, data e local do atendimento, a relação dos exames, medicações e/ou as terapias utilizadas, inclusive antes e após o procedimento, e outras, informações relevantes ao registro do estado do paciente quando da procura por atendimento médico. Esses dados vão integrar o prontuário médico do paciente.
Caso o paciente se recuse a apresentar essas informações sobre o procedimento feito pelo não médico, exceto em casos de urgência e emergência, o médico poderá negar-se a realizar o atendimento. A recomendação visa resguardar o médico em caso de denúncias relacionadas a complicações decorrentes do atendimento anterior pelo não médico.
Os médicos também devem orientar o paciente a procurar a delegacia mais próxima (no interior) ou a DECON – Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (em Goiania) para prestar queixa de exercício ilegal da medicina e também denunciar o caso ao Cremego: exercicioilegal@cremego.org.br
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AGÊNCIA BRASIL
Goiás, DF e outros seis estados têm tendência de queda nos casos de dengue
Oito unidades federativas brasileiras já estão com tendência de queda consolidada no número de casos de dengue: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal. Os números foram divulgados nesta terça-feira (2/2) pelo Ministério da Saúde.
“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
Sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os outros 12 estados apresentam tendência de estabilidade.
Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença. “Ainda requer atenção, precisamos que as pessoas continuem dedicando dez minutos contra a dengue, olhando os possíveis focos da larva. ainda é momento de acompanhamento”, alertou a secretária.
Ela também apelou para que pais e mães levem seus filhos para vacinar nos municípios onde a imunização está disponível.
Casos
Desde o início do ano, foram registradas 991 mortes por dengue em todo o país. Estão em investigação 1.483 óbitos. O número de casos prováveis da doença chegou a 2.624.300. Os casos de dengue grave e com sinais de alarme chegam a 24.218.
De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 1.292,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Em Goiás, nos primeiros meses de 2024, já foram registrados mais de 60 óbitos pela doença. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.
O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações.
Os dados da SES revelam ainda que, entre 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas.
Vacina
O Ministério da Saúde diz que já foram distribuídas 1.235.119 doses de vacinas contra a dengue aos estados. Até o dia 25 de março, os municípios registraram a aplicação de 663.338, o que representa 53,71% das doses encaminhadas. “Isso não quer dizer que as doses não foram aplicadas, os dados ainda podem não ter sido enviados”, explicou o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização, Eder Gatti.
Recentemente, o governo federal ampliou a imunização para 165 municípios que serão contemplados com doses da vacina contra a dengue. O número anunciado anteriormente foi de 154 municípios, mas, segundo o diretor, houve um equívoco da pasta no cálculo. “O número de regiões de saúde não mudou, o que mudou foi a referência que usamos. A gente tinha o quantitativo correto de população, mas houve um equívoco no número de municípios. Nós corrigimos, então o total é 165, mantendo o mesmo número de regiões.”
Segundo ele, a distribuição das doses para esses novos municípios já começou, mas a data de chegada depende do processo logístico, que varia de acordo com a localidade. “A gente espera que até o fim da semana todos os estados tenham recebido”, disse. Na etapa anterior, 521 municípios haviam sido selecionados para receber as doses da vacina.
O imunizante é destinado a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo do governo federal, pois concentra a maior proporção de internação pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses que devem ser aplicadas com intervalo de três meses entre elas.
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AGÊNCIA ESTADO
Autorização para doação de órgãos passa a ter emissão digital e gratuita
A partir desta terça-feira (2/4), as pessoas que desejam ser doadoras de órgãos poderão formalizar a vontade por meio da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), um documento oficial e feito de forma totalmente digital e gratuita por meio do site ou aplicativo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Disponível em todos os 8.344 cartórios de notas do País, a AEDO é uma iniciativa conjunta do CNJ e do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), que promete facilitar e tornar o processo de doação de órgãos mais acessível. No momento, mais de 42 mil brasileiros esperam na fila de transplantes, sendo que 500 deles são crianças.
De acordo com a legislação vigente, a autorização para doação em caso de morte encefálica é concedida pela família do paciente. Essa regra segue valendo, mas, a partir de agora, a manifestação da vontade ficará registrada em uma base de dados acessível aos profissionais da saúde. Isso permitirá que eles apresentem à família, no momento do óbito, a expressão de desejo da pessoa falecida.
“A AEDO resolve uma importante questão social relacionada à formalização da vontade de uma pessoa em se tornar doadora. Por meio de um documento oficial, com plena validade jurídica, elaborado por um tabelião de notas, a pessoa poderá comprovar seu desejo, expressado em vida, de salvar a vida de outra”, destacou Giselle Oliveira de Barros, presidente do CNB/CF, em nota.
Na opinião de Alexandre Sallum, chefe de transplante renal do Hospital Santa Catarina – Paulista, a medida é benéfica e deve colaborar com o aumento da oferta de órgãos para as pessoas que estão na fila de espera. “Geralmente, o momento de consentimento da família é marcado pela complexidade emocional da perda e pelo desejo simultâneo de ajudar a melhorar a vida de outras pessoas. Essa dualidade muitas vezes resulta em decisões não discutidas, levando à perda de oportunidades de doação. Com a introdução de um documento formal, esperamos um aumento significativo nas doações de órgãos”, comenta Sallum.
Como registrar o desejo de doação?
O funcionamento da plataforma é simples: o interessado preenche um formulário online no site da AEDO. O formulário é recebido pelo Cartório de Notas selecionado de acordo com seu município. Em seguida, é agendada uma sessão de videoconferência entre o tabelião e o solicitante para verificar a identidade e coletar a manifestação de vontade. Finalmente, após a confirmação, tanto o solicitante quanto o funcionário do cartório assinam digitalmente a AEDO, que fica disponível para consulta pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes.
Cabe destacar que o indivíduo tem a possibilidade de escolher quais órgãos serão. Os cidadãos podem optar por doar medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos os órgãos disponíveis para doação. A plataforma está acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana, e pode ser acessada a partir de qualquer dispositivo com acesso à internet.
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A REDAÇÃO
Vacinas contra a dengue de Goiânia são remanejadas para evitar perdas
As vacinas contra a dengue de Goiânia estão sendo recolhidas para remanejamento com outros municípios. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta terça-feira (2/4). A estratégia é da Secretaria Municipal de Saúde (SES-GO) e tem como objetivo evitar perda de doses, uma vez que todas vencem no próximo dia 30 de abril.
Até o momento, Goiânia aplicou 18.036 doses do imunizante, o que representa 52,7% do total de 34.234 doses recebidas pelo município. A vacinação se destina a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e teve início em 15 de fevereiro de 2024.
A expectativa é que o município fique com 10% do estoque existente atualmente. A SMS aguarda o número de doses que ficarão no município, para definir a quantidade de unidades que continuará aplicando o imunizante. A previsão é que até esta quarta-feira (3/4), a vacinação volte a ser realizada na Capital.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que, por determinação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), todas as vacinas Qdenga, contra a dengue, estão sendo recolhidas para remanejamento com outros municípios. A estratégia da SES-GO tem como objetivo evitar perda de doses, uma vez que todas vencem no próximo dia 30 de abril.
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O HOJE
Pesquisa mostra desconhecimento das pessoas sobre gravidade das gripes
O estudo foi realizado em fevereiro deste ano
Pesquisa revela que 68% dos brasileiros têm pouco ou nenhum conhecimento de que o vírus da gripe pode agravar doenças preexistentes, como problemas cardiovasculares e diabetes tipo 2, especialmente em idosos.
Com o objetivo de compreender o conhecimento da população brasileira a respeito dos impactos além da gripe nos idosos, o estudo da Sanofi em parceria com a ALS Perception foi realizado em fevereiro de 2024 com pessoas na faixa etária de 40 anos ou mais, das cinco regiões do país, das classes A,B,C,D/E, representando a população brasileira.
Os resultados mostram que 23% dos entrevistados percebem nenhum ou baixo risco associado à escolha de não se vacinar contra a gripe, e sete em dez dos brasileiros responsáveis por garantir a vacinação de alguém com mais de 60 anos afirmam não saber quais vacinas eles devem tomar. Além disso, apenas um terço dos entrevistados mostrou total conhecimento de que o vírus da gripe pode causar um grande impacto em órgãos vitais, como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos – população que mais sofre com as complicações da doença.
Segundo dados do Ministério da Saúde, os idosos representaram 65,6% dos óbitos por influenza no ano passado e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Quando são analisados aqueles que têm alguma comorbidade, eles têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada por influenza. A letalidade entre aqueles com comorbidades foi duas vezes maior em comparação aos idosos sem comorbidades.
Apesar disso, o estudo demonstrou o desconhecimento da população na relação entre a gripe e o risco de desenvolver complicações cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo. Apenas um quarto dos entrevistados afirmou saber sobre os riscos.
O equivalente a 43% dos brasileiros acima de 40 anos também afirmou conhecer o impacto negativo do vírus da gripe na qualidade de vida devido aos sintomas debilitantes e ainda, quase um terço dos entrevistados não sabe da existência de vacinas específicas para a proteção da população idosa.
A pesquisa mostra ainda que ao se observar os dados por classe social, fica ainda mais evidente o desconhecimento sobre os perigos da doença. Nove a cada dez pessoas da classe A sabem da recomendação da vacina da gripe para sua faixa etária, contra dois terços das classes D e E.
Além disso, as chances de uma pessoa da classe A ter pleno conhecimento sobre o impacto negativo causado pelo vírus da gripe na qualidade de vida é quase 30 pontos percentuais maior que nas classes D e E. Por fim, oito a cada dez pessoas da classe A têm como rotina de saúde manter as vacinas em dia, seguindo as recomendações médicas, diferentemente da classe D e E, em que esse número é seis em dez.
Atualmente, está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina trivalente, que confere proteção contra três tipos de cepas do vírus.
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MEDICINA S/A
Mamografia e IA podem antecipar diagnóstico de câncer de mama em pacientes jovens
O crescente aumento nos diagnósticos de câncer de mama em mulheres jovens tem chamado atenção e levantado o alerta em todo país. Segundo dados da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o percentual de mulheres abaixo de 40 anos diagnosticadas com câncer mais que dobrou nos últimos anos, passando de 7,9% em 2009 para 21,8% em 2020.
“As sociedades especialistas no Brasil já faziam essa recomendação oficialmente, assim como muitos médicos com suas pacientes. Apesar do número de diagnósticos em mulheres jovens não ser tão comum, não é um dado irrelevante, cerca de 1/5 da população feminina possui o diagnóstico. Até então, existia um entendimento de que o custo-benefício de fazer esses exames não era eficiente, já que existiam muitos casos de falsos positivos, levando a cirurgias e outros procedimentos desnecessários, aumentando o comprometimento emocional da paciente. Mas, em geral, os casos de câncer em jovens têm aumentado nos últimos anos, o que deve desencadear em alterações, como a que já é feita pela Sociedade Brasileira de Mastologia, que recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco”, explica Mariana Alfenas, Coordenadora da Radiologia Mamária do CEPEM.
O câncer de mama é o tipo que mais atinge a população global feminina. De acordo com os dados mais recentes da OMS, a doença teve 2,26 milhões de casos identificados em 2020. No Brasil, projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que cerca de 74 mil diagnósticos anuais serão registrados entre 2023-2025.
Segundo Mariana, conscientizar o público-alvo, ou seja, mulheres a partir dos 40 anos, têm um impacto fundamental não só na prevenção, mas em diagnósticos precoces, que demandam intervenções médicas às vezes menos agressivas, aumentando a sobrevida e o bem-estar dessas pacientes. “Temos como exemplo nossas próprias campanhas: por meio da tecnologia, conseguimos identificar quem são as pacientes que estão nessa faixa etária e quando realizaram os últimos exames, por exemplo. Com esses dados em mãos, fazemos uma mobilização voltada só para esse público, lembrando da importância do acompanhamento médico.”, ressalta o especialista.
Inteligência Artificial diminui caminho entre exame e diagnóstico
Para Rafael Canineu, médico e especialista em gestão de dados (Health Analytics) da Alliança Saúde, o uso da Inteligência Artificial pode se transformar em uma das grandes contribuições para melhorar o cenário da saúde. A Cedimagem conta com a parceria de uma startup de saúde, que através de algoritmos de inteligência artificial faz a identificação de exames com alterações suspeitas e sugestivas de câncer, e, desta forma seguirá o processo mais eficiente para o diagnóstico precoce da doença.
Ao passar por uma mamografia ou ultrassom das mamas o exame da paciente recebe o laudo do profissional médico, onde este escreve os achados durante o procedimento, como calcificação, nódulo, massa, etc. “Depois disso esses achados são enviados de forma anonimizada, ou seja, sem a identificação do paciente, para uma plataforma desenvolvida pela startup Neuralmed, e com a ajuda da inteligência artificial é possível em segundos ou minutos receber a triagem já feita, através dessas palavras-chave e apontar os casos sugestivos de câncer, mostrando de imediato quem precisará passar por um exame complementar, como a biópsia”, explica Rafael Canineu, Diretor Médico de Health Analytics da Alliança Saúde.
Depois de analisados através dos algoritmos de inteligência artificial os exames sinalizados como suspeitos podem seguir para um fluxo onde a equipe de saúde da Alliança entra em contato com o médico prescritor ou paciente para a devolutiva desses resultados, permitindo que o paciente continue a investigação de forma rápida e segura. “Essa é uma significativa mudança no processo da cadeia de análises da empresa, que emite 200 mil laudos de mamografia e ultrassonografia de mamas por ano. Vale ressaltar que a plataforma Neuralmed não recebe nenhum dado sensível dos pacientes, respeitando todas as diretivas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
O atendimento personalizado feito pela Cedimagem auxilia no diagnóstico precoce da doença que segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), quanto antes descoberto a doença, as chances de cura podem chegar a 95%, encurtando a jornada da paciente, entre o diagnóstico e o tratamento e permitindo a sustentabilidade na cadeia que envolve planos de saúde, hospital e tratamentos.
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Assessoria de Comunicação