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DESTAQUES
Setor privado acumula 81% dos empregos formais da saúde
Governo de Goiás alerta para o crescimento de internações por dengue em abril
Mulher luta para ser indenizada em R$ 300 mil após ficar com a pele laranja depois de participar de teste de medicamento: ‘Acabou com minha vida’
Síndrome do Olho Seco pode ser resultado do uso constante de telas
MEDICINA S/A
Setor privado acumula 81% dos empregos formais da saúde
Os empregos gerados na cadeia produtiva da saúde tiveram alta de 0,3% nos últimos três meses encerrados em dezembro do ano passado e somam total de 4 milhões e 867 mil vínculos no País. Desses, a maior parte, 3,9 milhões (81%) são contratações diretas do setor privado, e o restante, 920,6 mil, são do setor público. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 68, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O crescimento em 12 meses foi de 3,6%.
O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, praticamente metade (2,4 milhões) pertencem à região Sudeste. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve leve retração de 0,3%.
A região que mais cresceu, no entanto, levando-se em conta a variação percentual do trimestre, foi a Centro-Oeste (1%). No Norte, o aumento foi (0,9%), seguido por Sudeste (0,8%), e Sul (0,3%). No Nordeste, houve queda de 1,6% no volume de contratações.
“Os dados mostram que, com exceção do Nordeste, que teve uma leve queda, nas demais regiões houve alta nas contratações puxadas, especialmente, pelo setor privado. Norte e Nordeste se destacam por contabilizarem os maiores pesos em relação aos empregos da cadeia no mercado de trabalho total, com 13,1% e 12,7%, respectivamente”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em dezembro ficou negativo em 18,5 mil empregos no setor. No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (109,2 mil), seguido por fornecedores (44 mil). Já operadoras tiveram saldo de 2,9 mil postos de trabalho. No total, o saldo do setor privado (156,2 mil) representa 11,2% do volume gerado pela economia (1,4 milhão).
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JORNAL OPÇÃO
Governo de Goiás alerta para o crescimento de internações por dengue em abril
Entre os 172.248 casos de dengue notificados, 80.364 foram confirmados, assim como 90 mortes por dengue e uma por febre chikungunya.
Os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) mostram que o número de internações por dengue aumentou nos hospitais públicos nos primeiros dias de abril. Então, segue alertando a população, para que continuem adotando os cuidados de prevenção à dengue.
De fato, o volume de internações por dengue aumentou gradativamente desde dezembro do ano passado. Só no mês de março, 1.872 pessoas precisaram de internação. Em abril, nos três primeiros dias, registraram 204 internações, o que representa um aumento de 30% em relação ao mês anterior. Na manhã desta quinta-feira, 4, os registros da SES mostravam 81 pessoas internadas. Dessas, 13 estavam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Dessa forma, o cenário é de preocupação diante da ocorrência de chuvas, temperaturas altas e vírus de dengue e chikungunya em circulação simultânea. “Os serviços de saúde não devem ser desmobilizados e nem o combate semanal aos focos do mosquito”, reforça o subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES, Luciano de Moura.
Reconheça os sintomas
Por isso, é importante reconhecer os primeiros sinais da dengue, que são: febre, dor no corpo, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e/ou manchas avermelhadas pelo corpo. Já os sinais de alarme, que indicam agravamento da doença, são: náuseas, vômitos, tontura e sangramentos na boca e no nariz. O subsecretário também orienta que mesmo com testes negativos de dengue, quem está com esses sintomas deve tomar bastante líquido e procurar atendimento.
Número de casos
Entre os 172.248 casos de dengue notificados, 80.364 foram confirmados, assim como 90 mortes por dengue e uma por febre chikungunya. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, relata que o panorama atual indica que neste ano a dengue deve atingir índices elevados. Por isso, a superintendente alerta que o ano de 2024 pode superar o nível de gravidade verificado em 2022. Naquele ano, registraram 99.664 casos e 102 óbitos durante todo o ano.
Situação da vacinação
A superintendente informa que a SES decidiu expandir a vacinação contra a dengue para todo o Estado devido à baixa procura pela população e à proximidade da data de vencimento do imunizante, em 30 de abril. A vacina foi oferecida aos 154 municípios considerados prioritários. A SES está remanejando 90% das doses existentes para os 122 municípios restantes, o que deve ampliar a cobertura vacinal.
“Ainda que os registros apontem uma tendência de desaceleração dos casos de dengue em todo o Estado, o momento ainda é crítico”, alerta Flúvia. A população deve adotar todas as formas de prevenção da doença, como eliminar focos do mosquito transmissor e vacinação. A vacina contra a dengue, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está sendo ofertada na rede pública de todo o Estado para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
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PORTAL G1
Mulher luta para ser indenizada em R$ 300 mil após ficar com a pele laranja depois de participar de teste de medicamento: ‘Acabou com minha vida’
Última decisão da Justiça diz que mulher deve ser indenizada em R$ 300 mil, além de receber uma pensão vitalícia de cinco salários mínimos. Mas o laboratório e o instituto de pesquisa recorreram.
Mulher luta por indenização após ficar com a pele laranja depois de teste de medicamento
Uma mulher, que optou por não ter a identidade revelada, denuncia ter desenvolvido uma doença rara e sem cura, chamada Pitiríase Rubra Pilar, após ser voluntária nos testes de um anticoncepcional, em Goiânia. Ela trava uma briga judicial contra o laboratório e instituto de pesquisa responsáveis; entenda abaixo.
“Eu espero que a justiça seja feita, que os danos sejam reparados, para eu ter recursos para cuidar realmente da minha saúde”, desabafou a mulher, em entrevista exclusiva à TV Anhanguera.
Em nota, o Aché Laboratórios Farmacêuticos informou que prestou assistência à voluntária, que o processo está em curso e que vai cumprir o que for determinado pela justiça.
O Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF) informou que realiza pesquisas clínicas há mais de 22 anos e cumpre com rigor o que diz a lei sobre esses procedimentos. Disse ainda que ofereceu todo suporte necessário à mulher e que prestou todos os esclarecimentos aos órgãos que regulam esses testes, apresentando toda a documentação exigida.
Entenda o caso
O teste foi aplicado em 2015 e dava aos voluntários um valor em dinnheiro para ajuda de custo. Segundo a mulher, na época, ela era estudante universitária e algumas amigas da faculdade disseram que já tinham participado de testes como esse e faziam uma renda extra com isso. A vítima, então, também decidiu se voluntariar.
“Foram as amigas da faculdade que já tinham começado a fazer, já tinham feito duas, três vezes e me convidaram. E com isso eu pensei: vou também fazer o teste, porque com isso eu vou ter um ganho a mais para aumentar a minha renda”, lembra a mulher.
O recrutamento para esse tipo de teste acontece por anúncios espalhados pela cidade. Uma foto mostra um anúncio publicado neste ano, em um terminal de ônibus da região metropolitana de Goiânia; veja foto abaixo.
Além de atender aos critérios exigidos, a vítima passou por testes para comprovar que tinha plena saúde. Ela diz que tomou dois comprimidos de um anticoncepcional composto de drospirenona e etinilestradiol, em novembro e dezembro. Dez dias depois, a primeira mancha vermelha apareceu nas costas. Em seguida, várias outras pelo corpo todo.
“Acabou com a minha saúde, com a minha vida, né? Eu me trancava no quarto, porque fiquei muito inchada, muito, muito. Era medicação das sete da manhã às dez da noite. Cheguei a pesar quase 90 kg, não tinha nada que servia em mim”, lamenta.
Acordo
Em 2016, o ICF e o laboratório Aché fizeram um acordo extrajudicial com a voluntária para o pagamento de todas as despesas médicas e cerca de R$ 1,3 mil por mês, enquanto durasse o tratamento.
“Eles reconheceram num primeiro momento, ficaram assustados. Aí entrou com um acordo boca a boca mesmo, me fizeram assinar um contrato. Eu estava sozinha, sem advogado, sem ninguém pra me dar uma direção”, lembra a voluntária.
Segundo a vítima, menos de um ano depois, o acordo passou a não ser mais comprido. “Quando eles perceberam que não estava tendo sucesso (o tratamento), foi onde que começou o corte”, afirma. O diagnóstico da doença só veio 6 meses depois.
Briga judicial
Quando o caso foi julgado em primeira instância, a decisão foi de que não existia ligação entre o experimento e o fato da mulher ter desenvolvido a doença. Isso porque, segundo a defesa da vítima, o juiz levou em consideração uma perícia que teve resultado inconclusivo, que declarou que a doença que a mulher desenvolveu tem origem desconhecida.
A vítima recorreu. Durante o julgamento em segunda instância, a Justiça condenou o ICF e o laboratório a pagarem R$ 300 mil à mulher por danos morais, estéticos e psicológicos, além de uma pensão vitalícia de cinco salários mínimos.
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FOCO NACIONAL
Síndrome do Olho Seco pode ser resultado do uso constante de telas
Ardência, vermelhidão e coceira nos olhos são alguns dos sintomas que costumam aparecer depois de horas em frente aos eletrônicos
Depois de um longo dia em frente ao computador, você sente os seus olhos ardendo? A provável causa desse desconforto pode ser a “Síndrome do Olho Seco”, uma queixa cada vez mais frequente nos consultórios de oftalmologistas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), cerca de 90% das pessoas que passam mais de três horas em frente às telas apresentam algum sintoma que afeta a saúde ocular. Isso porque, quando utilizamos computadores, smartphones, tablets e TVs, costumamos piscar menos e a lubrificação dos olhos fica prejudicada.
lém da ardência, os desconfortos incluem ainda vermelhidão, coceira, sensibilidade à luz e sensação de grãos de areia nos olhos.
Esses sintomas acometem de 10% a 20% da população mundial, como relata o médico oftalmologista Paulo Ricardo de Oliveira, diretor Técnico do Instituto Panamericano da Visão. No Brasil, a porcentagem é estimada em cerca de 13%, sendo que as mulheres são mais acometidas do que os homens na proporção de três para um.
Por que os olhos ressecam?
Os olhos ressecam porque, em frente às telas, piscamos três ou quatro vezes por minuto, enquanto o normal são de 12 a 14 vezes neste mesmo período. O oftalmologista explica que é por isso que o problema também é conhecido como “Síndrome do Computador”.
“Quando a pessoa pisca, a pálpebra distribui a lágrima na superfície ocular, formando o que chamamos de filme lacrimal, que possui três camadas: uma mais superficial, composta de gordura produzida pelas glândulas que existem nas pálpebras; uma aquosa e outra mais interna, que é uma camada de muco intimamente ligada à superfície do olho”, esclarece.
Com a redução do gesto de piscar, a lubrificação dos olhos fica comprometida, gerando os sintomas do olho seco.
O oftalmologista explica que há dois tipos básicos de olho seco:
• Evaporativo: quando ocorre uma evaporação mais acentuada da lágrima, problema associado, por exemplo, à blefarite, que é uma inflamação da borda da pálpebra;
• Deficiência aquosa: relacionado a doenças, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e outras condições reumáticas.
Segundo ele, alguns medicamentos, como anticoncepcionais, antidepressivos e anti-hipertensivos também contribuem para uma diminuição na produção de lágrimas. A lista de outras situações responsáveis pela Síndrome do Olho Seco inclui ainda a baixa umidade do ar, a poluição e ambientes com ar-condicionado ou fumaça de cigarros.
O que fazer para tratar?
Para evitar a Síndrome do Olho Seco causada pelo uso excessivo de telas, é preciso não exagerar neste hábito. “Orientamos pausas de 5 a 10 minutos a cada uma ou duas horas. Também é preciso atenção à posição do monitor. Com a tela na linha dos olhos ou acima dela, a pessoa tende a ficar com os olhos mais abertos, o que aumenta a evaporação e a possibilidade de ter olho seco. Então, o ideal é deixar a tela mais baixa do que a linha dos olhos”, orienta Paulo Ricardo de Oliveira.
Além das medidas preventivas, o tratamento é feito com colírios umidificantes. “Existem os colírios com conservantes e os sem conservantes, indicados para aplicar várias vezes por dia, inclusive por quem usa lentes de contato. Há também medicamentos em forma de gel, recomendados para uso noturno”.
Já quando existe inflamação na pálpebra, uma técnica utilizada é a luz pulsada, que desobstrui as glândulas da região.
O médico oftalmologista ressalta que independentemente da causa, o problema tem tratamento, porém, que cada forma de tratar é individualizada, definida de acordo com as causas, sintomas e atividades do paciente. “Tudo isso é levado em consideração pelo especialista na hora de prescrever o tratamento”.
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Assessoria de Comunicação