Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27/09/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Cardiologista do CDI Premium é um dos autores de Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular

Setembro Vermelho: Ação do CDI Premium oferecerá exames e orientações sobre cuidados com a saúde do coração

Médicos e hospitais estudam como agir após STF permitir que pacientes recusem transfusões de sangue

Diretrizes curriculares nacionais da medicina

ISSO É GOIÁS

Cardiologista do CDI Premium é um dos autores de Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular

O cardiologista Leonardo Sara (CRM/GO 12.480 – RQE 7.780), da equipe CDI Premium, de Goiânia (GO), integra o grupo de médicos autores da edição 2024 da Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular, publicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.

Este importante documento foi elaborado pelos maiores especialistas do país com o objetivo de ser uma referência para a aplicação desses métodos de diagnóstico por imagem na prática clínica.

Baseado nas mais eficientes e atuais evidências científicas, o material orienta os médicos na indicação adequada da Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular, os auxiliando na tomada de decisões clínicas, nos diagnósticos, tratamentos e na melhor assistência ao paciente.

A participação de @leosara nesta iniciativa muito orgulha o CDI Premium, pois não apenas ressalta o preparo do profissional, mas também reflete a dedicação e o comprometimento de toda a nossa equipe de médicos em oferecer aos pacientes um atendimento de excelência.

…………………

FOCO NACIONAL

Setembro Vermelho: Ação do CDI Premium oferecerá exames e orientações sobre cuidados com a saúde do coração

A cada hora, 46 brasileiros morrem vítimas de doenças cardiovasculares, como hipertensão (pressão alta), insuficiência cardíaca, ataque cardíaco, miocardite, arritmia cardíaca. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são mais de 1 mil mortes por dia e 80% delas poderiam ser evitadas com cuidados com a saúde.

Para orientar a população sobre esses cuidados, é realizada neste mês a campanha Setembro Vermelho, que tem seu ponto alto no dia 29, Dia Mundial do Coração.

Celebrando a data, o CDI Premium, de Goiânia (GO), em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia e o apoio das empresas Omron e Tiradentes Saúde, vai promover nesta sexta-feira, 27, uma grande ação de saúde.

O evento acontecerá na sede do CDI Premium – Avenida Portugal, 496, Setor Oeste (esquina com a Rua 22) – e quem comparecer ao local poderá realizar exames de aferição de pressão arterial, eletrocardiograma (ECG) e teste de bioimpedância, além de receber orientações sobre os cuidados com a saúde do coração.

A ação começará às 8 horas e será aberta a todos os interessados.

…………………………

ESTADÃO

Médicos e hospitais estudam como agir após STF permitir que pacientes recusem transfusões de sangue


CFM e Anahp analisam a decisão para formular orientações; ‘estamos felizes’, diz porta-voz das Testemunhas de Jeová
Ainda não está claro para médicos e hospitais como proceder diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que pacientes adultos e capazes têm o direito de recusar transfusões sanguíneas por motivos religiosos e optar por tratamentos que não envolvam o uso de sangue.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que estuda o tema e não tem uma orientação definitiva para os médicos. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) também diz que analisa a questão e vai colocá-la em discussão com seus associados.

CFM deverá publicar um novo parecer contemplando a decisão do STF sobre a recusa de transfusões sanguíneas

A Corte analisou dois casos envolvendo Testemunhas de Jeová que tiveram sua vontade negada e, por unanimidade, decidiu pela autonomia dos pacientes. Veja aqui o que disse cada ministro.

“Estamos felizes que, em ambos os casos, o STF tenha defendido unanimemente os direitos dos pacientes de tomar decisões médicas informadas com base em suas crenças”, comemora Kleber Barreto, porta-voz das Testemunhas de Jeová no Brasil, em nota divulgada na noite desta quinta-feira, 26.

Critérios

Os ministros acordaram que a recusa à transfusão precisa preencher requisitos como ser manifestada por pacientes maiores de idade, em condições de discernimento e informados sobre o diagnóstico, tratamento, riscos, benefícios e alternativas.

Como nesse cenário o paciente está consciente e não corre risco iminente, caso o médico não se sinta confortável em dispensar a transfusão sanguínea, ele pode apontar objeção de consciência e nomear um colega que aceite outras práticas. “A objeção de consciência pode ser usada desde que haja outro médico que possa fazer o atendimento ou numa situação eletiva”, comenta Helena Maria Carneiro Leão, secretária do CFM e editora científica da Revista Bioética.

Nos casos de urgência e emergência, porém, há uma zona cinzenta. “Há casos de vítimas de acidente, por exemplo, que chegam inconscientes e não têm como manifestar o seu desejo, então a recomendação segue de usar a bolsa de sangue, caso haja necessidade”, diz a secretária do CFM.

“Caso o paciente, um familiar ou algum documento indique que ele não deseja a transfusão, cabe à equipe médica no momento do atendimento discutir a necessidade de mais sangue, respeitando a autonomia do paciente”, ressalva.

Helena afirma que, até o momento, não há nenhuma decisão judicial culpando os médicos por terem usado sangue em casos nos quais havia risco de morte. Com a decisão do STF, ela entende que isso pode mudar.

Último parecer

O CFM deverá publicar um novo parecer contemplando a decisão do STF. A expectativa, segundo Helena, é que o entendimento siga a linha do último – e ainda válido – documento sobre o tema, o parecer nº 12, de 2014.

Redigido pelo conselheiro Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, o parecer de 2014 retoma alguns valores das Testemunhas de Jeová e defende a publicação de uma resolução condizente com os avanços médicos à época.

“As Testemunhas de Jeová encaram a vida como uma dádiva de Deus e, portanto, acreditam que devem salvaguardar sua saúde. Por essa razão, não hesitam em procurar assistência médica, já que não creem nas ‘curas pela fé’ ou em ‘curas por oração'”, menciona o parecer.

O único tratamento que recusam, destaca o documento, são as transfusões de sangue, o que as leva a procurar opções de cuidado sem hemotransfusão. Em 2014, cinco hospitais brasileiros possuíam programas médicos e cirúrgicos sem transfusões de sangue.

“Sua recusa, que é bem conhecida, se deve ao seu respeito à santidade da vida expresso por meio da obediência ao mandamento bíblico de ‘abster-se de sangue’, registrado na Bíblia no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 15, versículos 28 e 29 , lembra ainda o documento, que se encerra com a defesa da autonomia: “Na imensa maioria dos casos, baixos níveis de hemoglobina possibilitam a estabilidade clínica sem acarretar dano ao paciente, respeitando-se a sua dignidade, com raiz fincada na autonomia de sua vontade”.

Hospitais

Pela decisão do STF, adultos que recusarem a transfusão sanguínea por motivos religiosos terão direito a tratamento alternativo disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), na mesma cidade de residência ou outra.

Na rede particular, a Anahp, que representa 143 hospitais privados de todo o País, afirma que vai discutir o posicionamento do Supremo com seus associados, “de modo que ela possa ser fielmente cumprida no respeito à liberdade de escolha dos pacientes e aos princípios éticos que devem sempre presidir o exercício da medicina”.

“Ressaltamos que cada hospital associado possui autonomia para decidir como proceder em casos que envolvem questões tão sensíveis, levando em consideração seus princípios, políticas internas e as especificidades de cada situação. É crucial que, em todos os casos, o diálogo entre paciente e equipe médica seja priorizado, respeitando os valores éticos e legais que norteiam a assistência à saúde”, diz em nota.

……………………….

O GLOBO

Diretrizes curriculares nacionais da medicina


A expectativa é que elas reflitam o perfil do médico que o Brasil deseja formar, alinhando a formação às demandas sociais

Nos próximos dias, deverão ser publicadas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) da medicina brasileira. A expectativa é que elas reflitam o perfil do médico que o Brasil deseja formar, promovendo uma abordagem multidimensional, que alinhe a formação médica às demandas sociais, às inovações tecnológicas e às expectativas de um sistema de saúde cada vez mais complexo e desafiador. As DCNs precisam ser revistas e ajustadas periodicamente para garantir que as competências técnicas, éticas, humanas e sociais sejam desenvolvidas de forma integrada durante a formação.

Como médica, professora da USP e conselheira do Conselho Nacional de Educação, participar ativamente desse processo me traz inúmeras oportunidades, como a de alinhar as competências dos médicos que se formam com as necessidades da população. Ressalto abaixo os pontos fundamentais que devem ser a base dessa renovação:

Alinhamento com as necessidades sociais e de saúde do país: uma nova DCN pode alinhar a formação médica às necessidades emergentes dos brasileiros, como o aumento de doenças crônicas, o envelhecimento da população, a ampliação do acesso ao SUS, e a necessidade de promover a equidade no cuidado. Isso fortalece o papel do médico na atenção básica, saúde coletiva e no enfrentamento das desigualdades regionais;

Incorporação de novas tecnologias e inovações: uma nova DCN pode garantir que o currículo médico esteja atualizado em relação ao avanço das novas tecnologias, como inteligência artificial, telemedicina, big data, e robótica, que já estão impactando a prática clínica;

Foco em medicina baseada em evidências: fortalecer a formação dos médicos para que tomem decisões clínicas fundamentadas em evidências científicas robustas. Isso significa um maior foco na análise crítica de estudos científicos, na prática de pesquisa e no uso de protocolos baseados em diretrizes internacionais, promovendo maior qualidade e segurança.

Promoção da humanização e cuidado centrado no paciente: Uma das principais vantagens de uma nova DCN é a promoção da humanização do cuidado, reforçando a importância da empatia, da comunicação e do respeito à autonomia e aos valores do paciente;

Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional: incentivar o trabalho interdisciplinar, preparando médicos para colaborar de maneira eficaz dentro de equipes multiprofissionais;

Enfoque na educação continuada e flexibilidade profissional: incentivar uma visão da formação médica como um processo contínuo, em que o médico precisa estar constantemente se atualizando, dado o ritmo acelerado das inovações tecnológicas e científicas;

Valorização da saúde mental e bem-estar do médico: incluir medidas para promover a saúde mental e o bem-estar dos estudantes e futuros médicos, abordando o crescente problema de burnout e depressão entre profissionais da saúde;

Preparação para emergências globais e desafios sanitários: garantir que os futuros médicos recebam treinamento em resposta a desastres, manejo de pandemias e biossegurança, além de reforçar a importância da vigilância epidemiológica e da saúde pública em nível global e local.

Preparação para o cuidado integral e preventivo: uma nova diretriz pode fortalecer a importância do cuidado preventivo e integral, que visa tratar o paciente de forma holística, considerando fatores físicos, emocionais, sociais e ambientais. Esperamos que as novas diretrizes possam contribuir para formar médicos mais bem preparados, tanto técnica quanto emocionalmente, para enfrentar os desafios contemporâneos da saúde no Brasil e no mundo.

…………………….

Assessoria de Comunicação