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DESTAQUES
Clínica de Goiânia oferece exames gratuitos e orientações sobre os cuidados com o coração
ONU contra os micróbios resistentes
Anvisa prorroga proibição sobre uso de produtos à base de fenol
Experiência humanizada: para atrair e reter é preciso conhecer o seu paciente
PUC TV
Clínica de Goiânia oferece exames gratuitos e orientações sobre os cuidados com o coração
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O GLOBO
ONU contra os micróbios resistentes
No dia 26 de setembro, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas foi palco da assinatura da Declaração Política da Reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana. Cento e noventa e dois países assinaram um termo de compromisso para lidar com o problema, considerado uma das dez mais importantes ameaças à saúde publica global pela Organização Mundial da Saúde.
Resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas que afetam a saúde humana deixam de responder a medicamentos que antes eram eficazes para combatê-los, comprometendo ou impedindo o tratamento, aumentando o risco de propagação de doenças e de que essas doenças evoluam para quadros graves ou morte do paciente.
Casos de resistência são muito bem documentados em bactérias multirresistentes (multi-R), que podem se tornar resistentes a diversas classes de antibióticos, deixando os médicos sem opção de tratamento. É curioso – e triste – constatar que antibióticos, juntamente com vacinas e saneamento básico, mudaram completamente o panorama das doenças infecciosas no último século, e que agora corremos o risco de voltar a ser vulneráveis a doenças que já pareciam conquistadas, se não agirmos globalmente e de forma organizada.
Estudo publicado no periódico Lancet estima que o número de mortes por bactérias multi-R pode chegar a 1,9 milhão ao ano em todo o mundo até 2050, um aumento de 67% em relação a projeção anterior, de 2021. Dados da OMS apontam que em 2019, 4,95 milhões de mortes foram associadas a infecções bacterianas resistentes a medicamentos, incluindo 1,27 milhão de mortes diretamente atribuíveis à resistência bacteriana antimicrobiana, 20% das quais foram de crianças menores de cinco anos.
Neste sentido, a declaração da ONU é muito bem- vinda, e audaciosa. Propõe reduzir o número de mortes por resistência antimicrobiana em 10% até 2030, pede investimento de US$ 100 milhões no Fundo Global de Resistência Antimicrobiana, com o intuito de garantir que ao menos 60% dos países signatários consigam elaborar planos de ação nacionais até 2030. A declaração ressalta que também é necessário investir em vacinas e saneamento básico, e no controle do uso e descarte de antibióticos de uso médico, veterinário, e na agricultura.
Mas a declaração acaba sendo pouco mais do que uma carta de boas intenções, e nem é a primeira. Existe uma declaração anterior, de 2016, que já trazia discurso e compromissos muitos parecidos.
Nestes oito anos, o que houve foi principalmente a criação de órgãos de colaboração. Claro que os órgãos precisam ser criados, e hoje temos o Grupo de Lideres Globais para Resistência Antimicrobiana, lançado em 2020, e a Secretaria Conjunta Quatripartite, composta pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, OMS, Organização Mundial de Saúde Animal e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A Secretaria Quatripartite ficou encarregada de atualizar o Plano Global de Ação sobre Resistência Antimicrobiana até 2026.
Apesar do progresso, é preocupante constatar como são parecidas as declarações de 2016 e 2024. Verbos e locuções como “reconhecemos”, “admitimos”, “notamos com preocupação o” e “reafirmamos” parecem clonados de uma declaração para outra. Reconhecer o problema e preocupar-se com ele são um ótimo primeiro passo, mas quando reaparecem no lugar do segundo passo, acendem um sinal de alerta.
Parece haver conscientização suficiente entre os signatários de que este é um problema global gravíssimo. E como todo problema global que depende de soluções locais coordenadas, é um tremendo desafio. Resta esperar que a declaração não fique só nas intenções, e que a próxima reunião traga resultados concretos.
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa prorroga proibição sobre uso de produtos à base de fenol
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que prorroga a proibição da fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e do uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.
Em nota, a Agência informou que a nova resolução foi editada diante do término da vigência da medida cautelar publicada junho e que já proibia os produtos. À época, a decisão foi adotada após a morte de um jovem de 27 anos em São Paulo por complicações provocadas por um peeling de fenol.
“O caso específico do fenol continua sendo avaliado e investigado pela Anvisa, que analisa as evidências científicas disponíveis e as informações encaminhadas por entidades de classe e associações da área de saúde, em resposta às diligências realizadas pela Agência. Contudo, como esse trabalho ainda está em andamento, foi necessária a publicação da medida preventiva.”
Segundo o comunicado, permanecem autorizados produtos devidamente regularizados na agência “para as exatas condições de registro”, além de produtos usados em laboratórios analíticos ou de análises clínicas. A lista de produtos contendo a substância fenol em sua formulação e que estão regularizados pode ser conferida aqui.
Entenda
O peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ele é indicado para tratar envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura da pele consideravelmente comprometida.
A técnica – executada de forma correta e seguindo as orientações – traz resultados na produção de colágeno e redução significativa de rugas e manchas. A entidade, entretanto, considera o procedimento invasivo e agressivo e diz que a realização em toda a face demanda extrema cautela.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) defende que procedimentos estéticos invasivos como o peeling de fenol sejam realizados apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica, de forma a garantir ao paciente atendimento com competência técnica e segurança.
Ainda de acordo com o Conselho, todo procedimento estético invasivo, mesmo realizado por médicos, deve ser realizado em ambiente preparado, com obediência às normas sanitárias e com estrutura para imediata intervenção de suporte à vida em caso de intercorrências.
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MEDICINA S/A
Experiência humanizada: para atrair e reter é preciso conhecer o seu paciente
Ebook gratuito da Doctoralia explica como usar as soluções tecnológicas para simplificar a experiência do paciente e, assim, aproximá-lo mais rapidamente do seu consultório.
As preferências do paciente enquanto consumidor de serviços de saúde mudaram bastante nos últimos anos. Diante das novidades, o setor de saúde teve que se reinventar e criar estratégias para atender a esse novo público. O termo “paciente digital”, por exemplo, surgiu devido ao avanço da tecnologia e está relacionado à pessoa que utiliza a internet para coletar informações sobre doenças e tratamentos, solucionar possíveis dúvidas, escolher profissionais, realizar agendamentos de consultas e ainda participar de lives e debates.Mas, qual o perfil dessas pessoas? Existem características em comum entre elas?
De acordo com a pesquisa “Perfil do Paciente Digital”, feita pela Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo, a faixa etária predominante entre os usuários sempre foi de 25 a 34 anos, entre os períodos de 2018 a 2023, sendo que em 2018 essa taxa foi de 38%, enquanto em 2023 foi de 26,1%. Porém, houve um aumento no número de usuários mais jovens, entre 18 a 24 anos, sendo 11% em 2018 e 22,5% em 2023. Outro índice que chamou atenção foi o crescimento de pessoas da melhor idade, conhecido como os 65+, passando de 3% em 2018 para 6,1% em 2023.
Agora, com esses dados em mãos, é possível criar estratégias assertivas para engajar esses pacientes em cada passo da sua jornada, que ocorre em oito etapas diferentes:
Durante o agendamento e check-in da consulta, a tecnologia também tem um papel muito importante e ajuda a engajar os pacientes , pois por meio de plataformas digitais é possível enviar mensagens e lembretes, como data, horário e endereço do consultório, nome do médico e até mesmo informações que envolvem os pacientes, como tratamentos, dicas e orientações importantes e assertivas para cada caso.
Por fim, vale destacar que essas são apenas algumas ações que humanizam a relação entre médico e paciente e permitem que o serviço seja oferecido de forma personalizada, colocando assim as pessoas no centro de toda a jornada e dando toda a atenção necessária em cada momento, a fim de melhorar a experiência e o engajamento entre todas as partes envolvidas.
Clique aqui para fazer o download gratuito do ebook: https://pro.doctoralia.com.br/recursos-gratuitos/ebook/como-usar-a-tecnologia-para-facilitar-a-jornada-do-paciente/form?utm_source=&utm_medium=footer-banner&utm_campaign=br_doc-fac_mal_branded-content-sep
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Assessoria de Comunicação