Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01 A 03/07/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes buscam 'chequinhos' para fazer consultas na rede pública de saúde de Goiás
Por falta de farmacêuticos, Saúde suspende distribuição de medicamentos em Luziânia
Cuidados com lixo hospitalar
Câmera Record registra a luta de jovem para perder peso e realizar cirurgia bariátrica
Médico e hospital são condenados por perfuração em útero de paciente
Remédio inédito contra veneno de abelha
Congressos de Saúde Militar são destaques em Goiás

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Pacientes buscam 'chequinhos' para fazer consultas na rede pública de saúde de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-buscam-chequinhos-para-fazer-consultas-na-rede-publica-de-saude-de-goias/5980819/

………………………………………..
Por falta de farmacêuticos, Saúde suspende distribuição de medicamentos em Luziânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/por-falta-de-farmaceuticos-saude-suspende-distribiucao-de-medicamentos-em-luziania/5980698/

…………………………………….

TV RECORD/GOIÁS
Cuidados com lixo hospitalar
https://www.youtube.com/watch?v=esKyknqNT9M

…………………………………………
Câmera Record registra a luta de jovem para perder peso e realizar cirurgia bariátrica
http://noticias.r7.com/camera-record/videos/camera-record-registra-a-luta-de-jovem-para-perder-peso-e-realizar-cirurgia-bariatrica-30062017

………………………………………………
DIÁRIO DA MANHÃ

Médico e hospital são condenados por perfuração em útero de paciente

Profissional errou duas vezes com a paciente: no diagnóstico e na execução da curetagem. Magistrada disse que nenhum médico é obrigado a atender pelo SUS, mas se assim resolve deve atender paciente com presteza e qualidade
O Hospital e Maternidade Santa Barbara Ltda. e um dos médicos atuantes do quadro profissional da unidade foram condenados a pagar danos morais, arbitrados em R$ 10 mil, a uma paciente que teve o útero perfurado após procedimento equivocado para tratar uma gravidez tubária. A sentença é da juíza Rozana Fernandes Camapum, da 17ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, que considerou que o médico errou duas vezes com a autora: no diagnóstico e na execução da curetagem.
Consta dos autos que a autora da ação procurou atendimento médico num Posto de Saúde Municipal relatando dores na barriga e menstruação atrasada. Inicialmente, a mulher foi encaminhada ao Hospital Materno Infantil, onde lhe foi realizada uma ultrassonografia. A imagem obtida foi inconclusiva e o exame precisou ser repetido, desta vez, na empresa ré, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De posse dos resultados, o médico requerido interpretou que a autora passava por um aborto inconclusivo, e, assim, realizou curetagem e procedeu com a alta hospitalar. Contudo, a paciente voltou a sentir dores e retornou ao hospital, mas o mesmo profissional não lhe solicitou mais nenhum exame.
Com o agravamento do quadro, a mulher se dirigiu ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde foi constatado que ela estava com grave infecção e que o feto ainda estava em sua trompa uterina, uma vez que se tratava de gravidez ectópica – situações em que o óvulo é fertilizado fora do útero e pode ocorrer quando há laqueadura, como no caso da autora.
LIVROS
A perícia médica reconheceu que houve erro de diagnóstico e, inclusive, atribuiu ao sistema de atendimento do SUS, "que leva aos médicos a ter menos critério com o paciente do que quando realizado na forma particular". A magistrada, por sua vez, ponderou que "ninguém é obrigado a atender pelo SUS, mas, se assim resolve, deve dedicar ao paciente toda atenção e cuidado, independentemente do valor da remuneração".
Dessa forma, a juíza Rozana Fernandes Camapum observou que o médico requerido deveria analisar histórico da paciente, confrontá-lo com o que descrevem livros para o caso, repetir o exame em caso de dúvidas para, somente, realizar o ato em caso de certeza.
…………………………………………….
Remédio inédito contra veneno de abelha

Soro antiapílico é testado em dez pacientes que tiveram múltiplas picadas de abelha.
Tecnologia de produção poderá ser exportada para outras nações

O Instituto Vital Brazil (IVB), vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, está desenvolvendo um medicamento inédito contra veneno de abelhas, em parceria com o Centro de Estudos e Venenos de Animais Peçonhentos da Universidade Estadual Paulista de Botucatu (Cevap/Unesp), cuja tecnologia de produção e o próprio soro poderão ser exportados para outras nações. Países asiáticos já têm manifestado interesse nesse sentido, disse ontem (1º) à Agência Brasil o médico veterinário Luís Eduardo Cunha, assessor da diretoria científica do IVB e doutorando em medicina tropical pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Há um ano, o soro antiapílico vem sendo testado em dez pacientes que tiveram múltiplas picadas de abelha. Os resultados foram muito bons, disse Cunha. "Nesta fase de testes, a gente vê segurança. Nesses dez pacientes em que foi aplicado o soro, correu tudo bem, na medida do esperado."
No mês de julho, o Instituto solicita à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a extensão, por mais um ano, da atual fase de testes, chamados estudos clínicos, com o objetivo de testar o soro em mais 10 pacientes, antes que o medicamento seja registrado e possa ser disponibilizado para todo o país.
"Até julho do ano que vem, a gente tem que totalizar 20 pacientes, que é o número que estabelecemos para esse estudo. Como a gente não pode inocular o veneno nas pessoas e depois o soro para testar, e tem que esperar acontecer os casos, isso dificulta um pouco o processo. A gente necessita que os casos aconteçam naturalmente e que sejam perto de onde a gente tem soro", indicou o assessor da diretoria científica do IVB.
Registro
As duas unidades de pesquisa clínica credenciadas e autorizadas pela Anvisa para fazer esse teste estão nas cidades de Botucatu (SP) e Tubarão (SC). Em julho de 2018, alcançando o total de até 20 pacientes, o IVB fechará o relatório de segurança, que será enviado à Anvisa, para que possa liberar o registro. O Instituto passará então a produzir o medicamento para fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, que vai disponibilizar para o Brasil inteiro. A expectativa é que o medicamento possa ser liberado para consumo no segundo semestre de 2019.
Para participar dos estudos clínicos, as pessoas têm que ter entre 18 e 60 anos, não estar grávidas, no caso de mulheres, e ter sofrido acima de cinco picadas de abelha. "O paciente tem que concordar em participar do estudo. É uma participação voluntária. Mesmo ele acidentado ou tendo algum risco de envenenamento, ele tem que optar ou, caso ele esteja inconsciente, um parente junto com o médico pode autorizar o uso do soro. Mas a gente prefere que ele mesmo autorize", destacou Luís Eduardo Cunha.
O tratamento consiste na utilização de duas a dez ampolas de soro, dependendo da carga de veneno que as pessoas acidentadas receberam. Duas ampolas são suficientes para combater 200 picadas de abelha.
Acidentes
Os últimos dados disponíveis no Ministério da Saúde, embora ainda provisórios, segundo observou Cunha, mostram que em 2014 ocorreram 14.062 casos de picadas de abelha no Brasil; em 2015, o número recuou para 13.708 registros, caindo ainda mais em 2016 (11.991 casos). Nos últimos três anos, a incidência por 100 mil habitantes revela sete óbitos por veneno de abelha em 2014, 12 em 2015 e 25 em 2016. A média é 30 mortes por ano para 10 mil a 12 mil acidentes, disse o assessor do IVB. A maior prevalência é entre crianças e idosos. Cunha salientou que, proporcionalmente, o resultado é muito parecido ao que acontece com os casos de mortes com picadas de serpentes, em que são registrados atualmente 110 óbitos para cerca de 30 mil envenenamentos.
Luís Eduardo Cunha apontou que a quantidade de acidentes pode estar relacionada ao aumento da atividade apícola no país, nos últimos anos, sobretudo a partir das décadas de 1950 e 1960, quando foram introduzidas no Brasil abelhas europeias e africanas, venenosas, uma vez que as abelhas nacionais não têm veneno de importância médica. A importação desses insetos objetivou melhorar o desempenho da produção de mel no mercado interno. Houve também uma aproximação da população com apicultores, além do crescimento do volume de notificações de acidentes de picadas de abelhas, que é muito maior hoje do que antigamente, "porque as pessoas sabem que podem ter alguma ajuda a mais em termos de tratamento", lembrou.
Cunha recordou ainda que o Brasil tem uma tradição na produção de soros contra venenos de animais há cerca de 120 anos. O IVB, por exemplo, completará 100 anos em 2019. Além disso, essa é uma atividade do governo, manifestou. "O governo banca essa pesquisa e distribui para o Brasil inteiro". A produção de soros é destinada a venenos de aranhas, escorpiões, serpentes e abelhas. "É um programa admirado no mundo inteiro. Não tem semelhança em nenhum lugar do mundo", explicou.
O IVB é um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros, um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos, e produtor de medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde.
……………………………………….
O POPULAR

Congressos de Saúde Militar são destaques em Goiás

Durante os dias 22, 23 e 24 de junho, Goiânia foi palco para discussões sobre a saúde do Policial Militar e Bombeiro Militar do Brasil. Ocorreram no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), concomitantemente, os XXI Congresso da Associação Brasileira de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares. XIV Congresso da Academia Nacional de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares do Brasil e IV Encontro de Saúde Mental.
De acordo com o presidente dos congressos, Tenente Coronel Médico Waldemar Naves do Amaral, a programação científica teve como alicerce a ciência verdadeira e cristalina. "Ela aparece aí para que as pessoas aprendam o básico e o avançado, traga notícias futuristas da ciência de forma que esses conhecimentos possam ser aplicados no dia-a-dia da atividade em saúde, nesse caso, militar. Gostaria ainda de agradecer a comissão organizadora por todo empenho e dedicação na estruturação dos eventos, nas pessoas da Tenente Coronel Sandra Maria Fonseca Diniz (primeira mulher a ocupar cadeira desta Academia) e. especialmente, a Tenente Coronel Helen de Melo Gervásio (que também entrou para a referida Academia, ocupando a cadeira n° 53)'', detalha o médico.
Durante a cerimônia oficial de abertura, houve a presença de autoridades da Polícia Militar do Estado de Goiás, Bombeiros Militares e gestores da saúde tais como: Governador Marconi Ferreira Perillo Júnior, Deputado Federal João Campos, Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Goiás – Coronel Divino Alves de Oliveira, Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás – Coronel Carlos Helbingen Júnior, presidente do Cremego – Leonardo Mariano Reis, vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) – Lincoln Lopes Ferreira, presidente da Academia Nacional de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares do Brasil – Coronel Bombeiro Militar Rômulo Capello Teixeira dentre outras. A palestra de abertura foi "Política Brasileira e Mundial – Atualidades (Direita Volver)", proferida pelo jornalista e colunista político Alexandre Garcia.
No último dia do evento, a Academia Nacional de Saúde recebeu membros de todo Brasil, e de Goiás um dos novos imortais foi o Tenente Coronel Médico Waldemar Naves do Amaral. Como mais de 30 anos dedicados à medicina e ao crescimento da ciência em âmbito mundial, Waldemar Naves do Amaral é autor de mais de 30 livros, sendo ainda presidente da Federação Internacional de Ultrassonografia da América Latina (Fisusal), presidente da Associação Brasileira de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares, presidente da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS), membro da Academia Goiana de Medicina, diretor da Associação Médica de Goiás, diretor acadêmico da Faculdade da Polícia Militar, diretor acadêmico do Hospital e Maternidade Dona Iris e professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.
………………………………

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação