Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/07/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• S.O.S. Samu: Paulo não vê motivo para afastar secretário
• Planos de saúde terão que pagar exames de Zika a partir de hoje
• Hospital São Nicolau conquista o Selo Platina na Classificação Hospitalar Ahpaceg
• Artigo – Dia do Hospital: é preciso cuidar melhor da saúde das instituições
• Indústria nacional desenvolve genérico de medicamento para prevenção do HIV

O POPULAR

S.O.S. Samu: Paulo não vê motivo para afastar secretário
Prefeito diz que Fernando Machado e a mulher dele não são investigados. Médico Rafael Haddad volta a ser preso em apuração sobre propinas

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, não vê problema no fato de a mulher do secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, ser sócia de uma das empresas investigadas na Operação S.O.S. Samu do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Durante a inauguração do teleférico do Parque Mutirama, ontem, ele frisou que, além de a empresa ficar em outro município (Aparecida de Goiânia), a única pessoa citada na investigação é um funcionário da companhia, o faturista Edison da Conceição Filgueiras Júnior, que presta serviços a vários hospitais.
“Não tenho nenhuma motivação neste momento para questionar a idoneidade do meu secretário”, disse. A empresa da qual a médica Vanessa Gomes Maciel é sócia é a Organização Aparecidense de Terapia Intensiva (Oati). Entre 2012 e 2014, o próprio secretário foi sócio da empresa. Machado transferiu as cotas para o nome da mulher em novembro de 2014, segundo ele, por falta de tempo para acompanhar os negócios, já que tinha assumido a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A participação de Vanessa numa das empresas alvos de mandados de busca e apreensão pela investigação de fraudes em UTIs só veio à tona na semana passada. Questionado, Paulo Garcia declarou que só foi informado disso por Fernando Machado dias atrás. Em entrevista ao programa Fantástico da Rede Globo, o secretário chegou a dizer que nem ele nem a esposa seriam donos de empresas de UTIs. Após ser confrontado com dados levantados pela reportagem, ele corrigiu a informação, reconhecendo que Vanessa de fato é dona de uma empresa.
“Não é fácil conversar com os veículos de comunicação. Vocês sempre, muito apropriadamente, fazem perguntas que, às vezes, são muito complexas e que, em alguns momentos, a gente tem dificuldade para responder. O que o Fernando me disse é que eles conversavam sobre a cidade de Goiânia e ele respondeu dentro daquela conjuntura que não tinha empresa na cidade de Goiânia. A esposa dele é cotista de uma empresa em Aparecida”, afirmou Paulo.
O prefeito acredita, no entanto, que, se o secretário não tivesse se contradito, muitos dos questionamentos não estariam sendo feitos. Machado e a mulher não são considerados investigados diretos da Operação S.O.S. Samu.

Justiça retoma andamento de processo semelhante de 2008

A juíza auxiliar da 8ª Vara Criminal de Goiânia, Patrícia Dias Bretas, decidiu pela retomada do processo resultante de investigação feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) em 2008 e que culminou na descoberta de esquema semelhante ao desvendado pela Operação S.O.S. Samu. O processo estava parado desde 2009 e, no mesmo decreto em que ela decidiu pela prisão preventiva do médico Rafael Haddad no início da semana, ela citou também os demais envolvidos no esquema daquele ano, dando 10 dias de prazo para que eles apresentem defesa constituída.
Haddad voltou a ser preso ontem e está no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A juíza aceitou pedido feito pelo promotor Arnaldo Machado do Prado, da 34ª Promotoria, e expressou na decisão o entendimento de que o médico desprezou a Justiça ao supostamente voltar a cometer o mesmo crime de antes, ou seja, pagamento de propina pelo encaminhamento irregular de pacientes a UTIs.

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Planos de saúde terão que pagar exames de Zika a partir de hoje

A partir desta quarta-feira (6), os planos de saúde terão que cobrir obrigatoriamente três exames de detecção do vírus Zika para públicos específicos. Os procedimentos deverão ser disponibilizados para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo Zika.
A escolha desses grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação. A microcefalia é uma malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos e vir associada, por exemplo, à surdez, a problemas de audição e no coração.
A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se a pessoa teve contato com o Zika em algum momento da vida.
Normalmente, a ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de diagnóstico do vírus Zika, a incorporação dos testes laboratoriais ocorreu de forma extraordinária, segundo a agência reguladora, por se tratar de umaemergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde.
Os planos de saúde tiveram 30 dias para se adequar à nova regra.
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SAÚDE BUSINESS

Hospital São Nicolau conquista o Selo Platina na Classificação Hospitalar Ahpaceg

Associado da Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás) desde o início de 2015, o Hospital São Nicolau, de Catalão (GO), acaba de conquistar o Selo Platina na Classificação Hospitalar Ahpaceg. O Platina é um dos mais altos selos da Classificação Hospitalar Ahpaceg, que foi oficialmente lançada há dois anos e meio e segue reconhecidos padrões internacionais de complexidade, resolutividade e outros valores tangíveis focados na qualidade e na segurança da assistência hospitalar.
Para ser classificado, o hospital passa por uma avaliação de auditores independentes, que verificam o cumprimento de requisitos previstos no Manual de Classificação do Selo de Qualidade Ahpaceg. De acordo com a pontuação obtida, o hospital pode receber o selo Bronze, Prata, Ouro, Platina ou Diamante.
Agora, o Hospital São Nicolau passa a integrar a lista de 14 hospitais associados e um não associado classificados com o Selo Ahpaceg. Essa classificação atesta que os hospitais cumprem requisitos fundamentais para assegurar um atendimento com qualidade e segurança.
Em ofício enviado à diretoria do Hospital São Nicolau, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, parabenizou o associado pela conquista, definida como “um grande mérito, fruto da excelência dos serviços prestados pelo hospital e que vem engrandecer a atuação da Associação em prol da qualidade da saúde em Goiás”.
A Ahpaceg representa 21 hospitais goianos
Goiânia: Hospital Amparo, Hospital do Coração, Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital da Criança, Hospital de Acidentados, Hospital Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Hospital Monte Sinai, Hospital Ortopédico de Goiânia, Hospital Samaritano de Goiânia, Hospital Santa Genoveva, Hospital Santa Helena, Hospital São Francisco de Assis, Instituto de Neurologia de Goiânia, Instituto Ortopédico de Goiânia e Maternidade Ela
Aparecida de Goiânia: Hospital Santa Mônica
Anápolis: Hospital Evangélico Goiano
Catalão: Hospital Nasr Faiad e Hospital São Nicolau
Rio Verde: Hospital Santa Terezinha
Clique aqui e saiba mais sobre a Classificação Hospitalar Ahpaceg
http://www.ahpaceg.com.br/classificacao-acreditacao-da-ahpaceg
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Artigo – Dia do Hospital: é preciso cuidar melhor da saúde das instituições

Neste dia em que é celebrado o Dia do Hospital, gostaria de escrever algo que nos fizesse realmente comemorar. Porém, nosso sistema e seus constantes problemas, não nos dão muita margem para tal. Especificamente no âmbito das instituições, fico triste ao ver dados divulgados pela Associação Nacional de Hospitais Particulares (Anahp), e que revelam que dos R$ 450 bilhões gastos com saúde em 2015, 20% foram desperdiçados, frutos do uso exagerado de recursos, de falhas na prestação de serviço e na formação de preços, e fraudes.
Paralelamente, medicamentos, materiais e insumos hospitalares foram responsáveis por 45% de tudo o que entrou no caixa das instituições privadas de saúde – com grande aumento de custos.  A solução? Gestão profissional e especializada.
Customizar processos, aproveitar ao máximo os espaços, capacitar pessoas e, sempre que possível, terceirizar inteligências para quem é do core business de atividades estratégicas e fundamentais para a instituição, aumenta a eficiência de todas as áreas.
Tendo em consideração os altos custos envolvidos na cadeia de suprimentos e o notório desperdício e desvios envolvidos em seu segmento, a logística hospitalar apoiada em automação e processos especializados, se faz essencial para o devido mapeamento das demandas, rotinas, necessidades e atores envolvidos em cada etapa de suas operações.
O ditado “sabendo usar, não vai faltar” pode aqui ser aperfeiçoado como “sabendo quanto, quando e em quem usar, não vai faltar”. Esperamos que possamos avançar neste conceito e no próximo ano, enfim, celebrar de fato, esta temática.
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O HOJE

Indústria nacional desenvolve genérico de medicamento para prevenção do HIV
Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil registra em média 40 mil novos casos da doença por ano

O Brasil pode ter o primeiro genérico do medicamento norte-americano Truvada, que previne contaminação pelo vírus HIV, causador da aids, e que atualmente é importado pelos brasileiros a um custo elevado. O Ministério da Saúde também importa componentes do Truvada para distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.
O genérico foi desenvolvido pela empresa brasileira Blanver, integrante do grupo de indústrias farmacêuticas que firmaram Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) com o Ministério da Saúde. Segundo as PDPs, a indústria desenvolve a tecnologia de medicamentos e tem prazo de cinco anos para transferir essa tecnologia para a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). No fim desses cinco anos, a Fiocruz domina o processo e passa a fornecer diretamente para o ministério.
Formulação
A Blanver entrará com o pedido de registro do genérico do Truvada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos próximos dias, informou hoje (5) o presidente-executivo (CEO) da empresa, Sérgio Frangioni. No momento, o dossiê sobre o genérico está sendo finalizado.
O remédio é composto por dois princípios ativos (Entricitabina e Tenofovir). Quando tomado diariamente, ele reduz o risco de a pessoa contrair o vírus. Frangioni disse que já foram cumpridas todas as etapas do processo de desenvolvimento da droga, incluindo a formulação, iniciada em 2012, a estabilidade do produto e a fase de bioequivalência, quando o genérico é comparado com o produto de referência e tem sua eficácia comprovada.
Referência
Sérgio Frangioni afirmou que o medicamento referência (Truvada) foi desenvolvido por um laboratório norte-americano e usado inicialmente para compor esquemas antirretrovirais para tratamento de pessoas já infectadas. A partir de 2012, a Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos Estados Unidos para controle de medicamentos, entre outros produtos, liberou a fórmula para uso na prevenção da infecção.
A estratégia é indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e passou a ser estudada pelo Ministério da Saúde brasileiro como uma alternativa a mais para diminuir o número de novos casos.
Frangioni adiantou que o Truvada não tem disponibilidade no mercado nacional e, por isso, é importado atualmente. Esclareceu que a prevenção “é para indivíduo que não foi exposto”. Já o Ministério da Saúde fornece o antirretroviral Tenofovir para pessoas com o vírus. “Hoje, o ministério fornece os medicamentos para tratamento, não para prevenção pré-exposição. Ele só fornece para prevenção pós-exposição”.
Na Europa e Estados Unidos o Truvada custa 400 euros, podendo chegar a US$ 1 mil. A fabricação do genérico no Brasil, com o registro da Anvisa, pode reduzir esse valor para um custo mensal de US$ 100 ou cerca de R$ 350 mensais.
Grupo de risco
Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil registra em média 40 mil novos casos da doença por ano. As principais incidências estão entre homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas injetáveis. “Esse grupo de risco está muito mais exposto à atuação do vírus”, comentou Frangioni. Com o genérico do Truvada, a ideia da Blanver é focar nessas pessoas que compõem o grupo de risco, além de profissionais do sexo, para evitar o crescimento do número de indivíduos que precisarão de tratamento pelo resto da vida.
“É melhor você prevenir pontualmente do que contrair o vírus e ter de tomar remédio pelo resto da vida. Isso se demonstrou bastante eficaz porque, infelizmente, hoje tem muita gente que não faz sexo seguro e imagina que o tratamento resolverá. A pessoa prefere o risco de pegar a doença, sabendo que tem um tratamento, mas não sabe as consequências no longo prazo. A ideia é dar essa ferramenta a mais para os desavisados se conscientizarem”, acrescentou Frangioni.
Prevenção
Parte do medicamento genérico deverá ser distribuída pelo SUS e parte será destinada a pacientes fora do SUS. “Se você conseguir reduzir o número de casos novos, o governo contribuir para isso e a população privada ter acesso ao medicamento, seria uma ação positiva conjunta”, afirmou o executivo da indústria farmacêutica. Sua expectativa é que a Anvisa defina o registro ao genérico em menos de um ano.
O novo medicamento não pretende substituir os métodos de prevenção já estabelecidos, mas se somar aos métodos existentes, como a camisinha masculina e feminina e os testes de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
Por meio da assessoria, o Ministério da Saúde informou que ainda não há pedido de incorporação do medicamento genérico do Truvada no órgão. A Anvisa disse que aguarda a entrada do pedido de autorização da indústria farmacêutica para avaliação.  (Foto: Marcos Santos / USP Imagens)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação