ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
IML de Goiânia fica sem carros para recolhimento de corpos em casos de morte natural
Jovem é internada com suspeita de meningite em Cais de Goiânia
Congresso de Ligas de Cirurgias Plásticas
Goiás é o terceiro em cirurgias plásticas
Setembro Amarelo alerta para prevenção ao suicídio
Césio 30 anos: o inimigo invisível
Césio sitiou Goiás
Brasil tem 2.465 Caps
Campanha de Multivacinação começa nesta segunda-feira (11/9) em Goiânia
TV ANHANGUERA/GOIÁS
IML de Goiânia fica sem carros para recolhimento de corpos em casos de morte natural
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/iml-de-goiania-fica-sem-carros-para-recolhimento-de-corpos-em-casos-de-morte-natural/6136041/
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Jovem é internada com suspeita de meningite em Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/jovem-e-internada-com-suspeita-de-meningite-em-cais-de-goiania/6138072/
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TV SERRA DOURADA
Congresso de Ligas de Cirurgias Plásticas https://www.youtube.com/watch?v=6MEuPUPDGgQ
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O HOJE
Goiás é o terceiro em cirurgias plásticas
Chamada de Capa: Goiás é o terceiro no ranking de cirurgias plásticas
Cirurgias plásticas cresceram vertiginosamente, em Goiás, nos últimos anos. Apenas atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, o Estado realizou cerca 150 mil cirurgias nos últimos anos. Capital está atrás de São Paulo e Rio de Janeiro em quantidade de plásticas, mas erros médicos preocupam.
Cirurgias plásticas – feitas para corrigir deformações congênitas, reparar sequelas de doença ou apenas com finalidade estética – cresceram vertiginosamente, em Goiás, nos últimos anos. Pelo menos 150 mil cirurgias foram realizadas no Estado, o que representa aproximadamente 10% do total que é feito no País. Na capital, ao menos 149 especialistas estão trabalhando, o faz com que a cidade seja a terceira em número de profissionais no Brasil, atrás do Rio de Janeiro e São Paulo, de acordo com dados de 2014 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
A posição do Estado no número cirurgias registradas põe Goiânia em terceiro lugar no ranking de capitais que mais fazem plástica no País. Mas, de acordo com dados da SBCP, há alguns problemas no pós-operatório, como surgimento de queloides (como se fosse uma cicatriz), abertura de pontos, problemas com drenagem linfática, necrose de pele em plástica de abdome e anemia.
Em 2013, a jornalista Márcia Adriana Veloso da Costa, 39, foi vítima de erro médico durante uma cirurgia plástica, em Goiânia. De lá para cá, ano em que realizou o procedimento, sua vida resume-se a esperar a tão sonhada sentença judicial, mas ela diz que clínica e médico já foram condenados"a arcar com ônus da prova". Ela sentiu-se lesada pelo resultado do procedimento cirúrgico, e entrou com processo na justiça para tentar ser indenizada, conforme prevê o artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor.
"Recentemente, a justiça condenou os dois réus que me operaram – a clínica e o médico", relata ela, cujo processo está na justiça há pelo menos um ano e meio. Segundo Márcia, o médico possui vários processos contra ele correndo na justiça, mas o Conselho Regional de Medicina (Cremego) diz que o profissional está em situação regular .
A reportagem questionou a entidade sobre casos de erros médicos em cirurgia plástica no estado, mas foi informada de que não há "nenhum procedimento registrado que tenha ocorrido neste ano". Já o advogado Gilmar Abreu Morares de Castro crê que cirurgia plástica não dá espaço para falhas médicas.
"A cirurgia plástica de fato tem de ser perfeita, porém, quando falhas acontecem ficam única e exclusivamente na internet, com pessoas reclamando sobre os erros", esclarece o advogado, alertando que procurar as entidades competentes são fundamentais para a resolução dos problemas. "O ideal é procurar o órgão competente, no caso o Conselho Regional de Medicina, e formalizar uma queixa", explica o advogado.
Ano passado
No ano passado, a cirurgiã plástica Camila Jorge Domiciano, 36, teve o direito de exercer a medicina suspenso pelo juiz Nickerson Pires Ferreira, da 2° Vara da Comarca de Inhumas. Ela foi acusada de lesão corporal gravíssima após realizar procedimento de mastopexia – que tem como objetivo reposicionar a aréola e o tecido mamário – da paciente Jaksonia Elias da Costa,43.
Ao todo, segundo o delegado responsável pelo caso, a paciente foi submetida a três cirurgias. Depois da primeira plástica, Jaksonia regressou para a retirada dos pontos. Mas após voltar para casa viu que seus seios estavam ensanguentados e teve de retornar para fazer uma sutura. Dez dias depois, entretanto, os pontos voltaram a abrir, e a paciente teve fortes dores. No derradeiro procedimento foi preciso fazer um enxerto, que não a agradou.
Na época, o Cremego informou que iria cumprir a decisão judicial que determinava a suspensão do registro profissional da médica Camila Jorge Domiciano. Já a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) afirmou que estava acompanhando a sindicância.
Brasil
Nacionalmente, a procura pelo corpo perfeito também aumentou, e com isso houve crescimento no número de pessoas que procuram o procedimento para deixar o corpo perfeito. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2009, foram registradas 629mil cirurgias plásticas em todo país, tornando o Brasil o terceiro País do mundo em número de plásticas registrados ao ano. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do programa jornal O Hoje, sob orientação de Rhudy Chrystian)
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DIÁRIO DO ESTADO
Setembro Amarelo alerta para prevenção ao suicídio
Assunto complexo, o suicídio, que espelha fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais e também culturais, tem sido desvendado, nos últimos quatro anos, pela campanha Setembro Amarelo. Neste ano, como de costume, as atividades de prevenção e sensibilização incluem caminhadas, veiculação de materiais da campanha por figuras públicas que abraçam a causa e a decoração e iluminação de prédios públicos, praças e monumentos com luzes e itens amarelos.
As ações foram iniciadas pela Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (Iasp) e trazidas ao Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), referência no atendimento – inclusive remoto – a pessoas em crise, e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O Setembro Amarelo caminha junto com a campanha Janeiro Branco, que, em um mês em que as pessoas estão mais propensas a renovações, busca vivificar reflexões sobre saúde mental e valorização da vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram, no Brasil, 12 mil suicídios por ano. No mundo, são mais de 800 mil ocorrências, isto é, uma morte por suicídio a cada 40 segundos, conforme o primeiro relatório mundial sobre o tema, divulgado pela OMS, em 20l4.
Em geral, a vontade de acabar com a própria vida é provocada pela falta absoluta de perspectiva e uma enorme sensação de desamparo e angústia. O que não se destaca é que, na maioria dos casos, o radical desejo é gerado por um quadro de transtorno mental tratável, como depressão, transtorno bipolar afetivo, esquizofrenia, quadros psicóticos graves e transtornos de personalidade, como o borderline.
"Somente 3% não têm diagnóstico desses transtornos. Há um alto índice também de histórico de drogas, álcool e outras substâncias", diz a psicóloga Fabíola Rottili Brandão.
Fabíola esclarece ainda que, embora prevaleçam os casos em que preexiste um distúrbio mental, há situações em que o suicídio pode ser um impulso desencadeado por um infortúnio pontual, mas que, ainda assim, a pessoa já tem um processo de desorganização interior. "Em 10% das ocorrências podemos observar essas questões. Pode ser, sim, um caso de súbita desesperança."
Para o psiquiatra Régis Barros, fortalecer-se emocional e mentalmente é como o ser humano resiste às decepções e contrariedades, comuns a todas as pessoas. "Viver não é uma tarefa simples. Viver é fabuloso, mas somos sistematicamente testados, colocados à prova, sofremos com as frustrações do viver. A resiliência é importante para construir uma habilidade social para a vida", diz.
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JORNAL OPÇÃO
Césio 30 anos: o inimigo invisível
Goiás ainda não consegue esquecer o devastador poder do Césio 137, que tornou o Estado o epicentro de uma operação de guerra contra os efeitos da radiação
Yago Sales
Era uma guerra. Não uma guerra comum. Uma guerra não declarada, mas acirrada pela desinformação, pela curiosidade, pelo medo. Uma guerra incontornável. Guerra sem interlocutor. Sem porta-voz. O silêncio era o bunker do inimigo que estremeceria o Palácio das Esmeradas em setembro de 1987.
Mesmo que nem um tiro tenha sido disparado e o sangue não escorresse pelo chão tostado pelo calor de uma cidade neófita, a guerra ecoava pelo mundo. As agências de notícias mandavam seus repórteres, pesquisadores de vários campos do conhecimento e com todos os critérios de pesquisa perscrutaram durante e depois da batalha em Goiânia. É que nesta guerra tinha uma bomba, uma bomba muda. Uma bomba abandonada. Uma bomba de césio. Do seu bunker, silenciosa, a bomba destruía facilmente corpos e identidades. Invadia o sangue e desorientava células. Seu arsenal de guerra, a radiação ionizante, esparramava por corpos a radiodermite. Alterava o número de cargas de um átomo. Ou seja, tostava de dentro para fora. Queimava mesmo, devagar, sem alarde, célula por célula. Não era possível intermediar.
Enquanto isso, as vítimas de seu bombardeio azul ofuscante, tinham diarreias, náuseas e vômitos, dificuldade para urinar e perda do cabelo. A guerra deixaria em poucos dias quatro mortos e uma cidade sitiada pelo estigma e um Estado quase ingovernável. Quase, não fosse a firmeza, a destreza e o equilíbrio do Governador de Goiás, Henrique Santillo e de seu Secretário de Saúde, Antônio Faleiros. Antes, porém, é preciso entender o cenário. Tentar resgar os símbolos de uma batalha, antes de tudo, soturna.
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O embrião do motim de partículas de césio ocorreu quando o inimigo saltou de um aparelho de Raio-x, depois de marretadas de Wagner Motta Pereira e Roberto Santos Alves, dois rapazes desempregados de 18 e 22 anos, respectivamente. Passavam frequentemente perto do prédio desmoronado pela metade, com uma saleta feia, o que sobrara de uma estrutura antes usada para tratamento médico. Roberto chamou Wagner para ir lá em um domingo, dia 13 de setembro de 1987.
Ali, a guerra muda seria eclodida. Entre as avenidas Paranaíba e Tocantins, no Centro de Goiânia, uma briga judicial deixaria o campo minado. No local funcionava o Instituto Goiano de Radiologia (IGR), que conseguiu em 1972 o empréstimo do terreno da Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP). Para tanto, o IGR atenderia pacientes oriundos da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, uma das organizações da Sociedade.
Pelo que consta, o IGR não cumpriu o acordo com a Santa Casa. E, em 1984, vendeu o local para o Instituto de Previdência e Assistência do Estado de Goiás (Ipasgo). O IGR se mudou, mas deixou parte de sua mobília no prédio, quando soube que seria despejado. E, sob a curiosidade dos dois jovens, bem no canto da sala, o inimigo: um aparelho de Raio-X. A cápsula de césio 137, prestes a ser violada, liberando a radiação que contaminaria pelo menos 1,4 mil, pesava 500 quilos.
O impasse, na Justiça, continuava. Em maio daquele ano, quatro meses antes da tragédia, o Ipasgo iniciou a demolição do imóvel, interrompida por uma liminar da Justiça. O capim invadia pelas brechas e em meio aos escombros. Ambiente curioso. A cápsula, contendo o Césio-137, ficou abandonada três anos: de 1985 a 1987. Neste ínterim, nada de a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) fiscalizar aquela bomba. Mas, como alega, a CNEN não teria sido notificado do desuso do aparelho.
Os dois rapazes conseguem, com dificuldades, colocar o cilindro dentro do carrinho de mão e leva-lo para a Rua 57, casa de Roberto. A outra parte, mais pesada, seria levada por Kardec Sebastião dos Santos e um rapaz conhecido apenas como Lucas para o ferro-velho de Ivo Alves Ferreira, pai da menina Leide das Neves, morta aos seis anos pelos efeitos do alto nível de radiação. Ainda naquele dia 13 de setembro, Wagner e Roberto, sentiram o impacto da força que o minúsculo pó de césio lhes causaria. Vomitaram, sentiram-se mal-estar e tiveram enjoo. Mas culpariam qualquer coisa, menos aquele objeto que lhes renderia algum trocado assim que as dores passassem quando vendessem o achado a um ferro-velho.
Os dias seguintes seriam usados como inspiração para livros, documentários e roteiros para o cinema, como o filme “Césio 137 – O Pesadelo de Goiânia”, de 1990, roteirizado e dirigido por Roberto Pires, com um elenco imponente como Nelson Xavier, Joana Fomm, Paulo Betti e Stepan Nercessian. Explodia no coração de Goiânia uma tragédia causada pelo desleixo da CNEN e, sobretudo, médicos que sabiam mais do que uma população de baixa renda atrás de alguma para arrefecer a fome.
Wagner e Roberto, uma dupla que, com seus corpos fortes, teriam de suportar o sobrepeso da culpa – não criminalmente, pois a desinformação lhes inocentaram – mesmo 30 anos depois. Não é difícil ouvir comentários do tipo “aqueles catadores de papel”, mesmo que já se tenha chegado à conclusão de que eles não eram catadores, nem trabalhavam em ferro-velho. Ambos seriam escorraçados com olhos famintos por culpa-los.
Com muito custo, destruíram com uma marreta o cabeçote da cápsula. Ali dentro, um brilho azul aparentemente inocente, depois assassino. Mas eles queriam mesmo era vender aquela coisa. E venderam-na para Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho. O negócio de “Di”, como era conhecido pela família, ficava na Rua 26-A, no Setor Aeroporto. Além do chumbo, ficaria por ali, abandonado num canto do estabelecimento, aquela “marmita”, contendo o césio 137.
Devair não sabia, mas sua família inteira seria demarcada pela radiação. Cada centímetro de seus corpos contaminados a partir do apreço pelo brilho. Em uma entrevista para o documentário “Césio no sangue”, do jornalista sueco Lars Westman, contou: “Desliguei as luzes e vi um foco azul. E fiquei procurando aquele troço. Coloquei perto do cortinado, perto da televisão. No sábado comprei, como de costume, uma cerveja, liguei meu rádio. Por volta do meio-dia comi a feijoada que minha mulher fez e uma feijoada. Comecei a ter vômitos e diarreia. No dia 24 meu cabelo começou a cair. Eu mudava de cor. Olhei pro espelho e vi que estava caindo quando entrei debaixo do choveiro. E perdi o sabor na boca”.
O efeito do Césio era devastador para o organismo humano. Mesmo usado para o tratamento para o câncer em aparelhos de radioterapia, o corpo não suporta alta dosagem. Se o irradiado não morrer – como ocorreram com Maria Gabriela Ferreira, sua sobrinha Leide das Neves Ferreira, de seis anos, Israel Batista dos Santos e Admílson Alves de Souza, os dois funcionários de Devair no ferro-velho – teriam sérios problemas de saúde. Eles sofrem até hoje às privações causadas pela radiação.
O brilho azul reluzia o curioso. O nunca antes visto e, posterior, o nunca mais vivido. O nunca antes perpetrado. O acidente com o Césio é o acaso mais indefinido a que uma cidade jovial, 54 anos, estaria preparada para combater. Reconhecida como uma da cidade promissora, bela por sua Art Decó, calma, própria para se viver. O Estado crescia, com seu agronegócio em destaque nacional. Era líder na exportação de bovino. Os jornais da época se entusiasmavam com o crescimento.
O governador de Goiás, Henrique Santillo, constava como o 3° mais popular do país. Santillo, poucos dias antes de arregaçar as mangas para a batalha contra os efeitos do césio 137, resolvia um impasse político em Goiânia: a permanência de Joaquim Roriz na prefeitura de Goiânia ou o anúncio de um novo interventor. Enquanto isso, o calor na cidade batia recordes. No dia 18 de setembro, a cidade chegava à marca de 41 graus. Crianças de rua brincavam no espalho d´agua na Praça Bandeirante. O equilibrista de Moscou, Peter Heringer, no dia anterior, parara o Centro da cidade para uma performance nunca vista. Cerca de três mil pessoas o assistiram atravessar, num cabo de aço, o Banco do Estado de Goiás (BEG) e o Banco Real. Numa altura de 45 metro, chegou a tocar uma guitarra, como ilustra uma fotografia publicada na edição do jornal Diário da Manhã de 18 de setembro de 1987. Ele dava entrevistas, ofegante, para a rádio.
Os hospitais estavam lotados, sobretudo o Materno Infantil. Crianças desidratadas pelo calor, com vermes – os jornais da época destacavam a falta de cuidado com pés que não calçavam e mãos que pouco eram lavadas antes da refeição por crianças pobres.
Na cidade, contudo, não se falava em outra coisa com tanta animação quanto o Mundial de Motociclismo. Jornalistas estrangeiros passeavam pelas ruas, bebericavam nos bares e cafés. Ou estavam no Aeroporto Santa Genoveva para entrevistar comitivas que chegavam de todos os países. No dia 20 de setembro, às 11h:30min chegava o australiano Wayne Michael Gardner, o grande campeão do Motociclismo. Naquele dia, ocorria na cidade um seminário sobre Aids. A cidade seguia normalmente. Mas, no Centro, no Setor Aeroporto, Setor Norte Ferroviário, Jardim Veneza e Santa Genoveva o invisível contaminava, silenciosamente.
Até hoje não há consenso para o número de pessoas que foram contaminadas. Uma das vítimas, Odesson Alves Ferreira, por exemplo, tio da menina Leide das Neves e, por muito tempo, o presidente da Associação de Vítimas do Césio, era motorista de ônibus à época. Não sabe o número de pessoas que passaram por ele e teriam sido irradiadas. É um assunto demasiado subjetivo: a quantidade de gente que teve contato indireto com algumas gramas da substância. Mesmo que não tivessem tido contato físico, os transtornos tomaram contornos de medo e, pior, preconceito. Goiânia era vítima em sua totalidade. Cada canto da cidade, um relato de desespero.
A guerra, no entanto, estava declarada. Depois de perceber que aquele “troço” adoecera toda a família, Maria Gabriela Ferreira, uma bela mulher, mulher do Devair Ferreira, decidira ir à sede da vigilância sanitária, na Rua 16-A, no Setor Aeroporto. Delataria aquela coisa que brilhava, mas fazia seu marido perder os cabelos e seus funcionários irem para casa mais cedo por causa de enjoos. Foi seu ato heroico (quanto que o Estado iria saber tudo, que uma peça perigosa havia sido violada?) e, como contrapartida de goianienses, teve seu caixão apedrejado, sob o ímpeto do presidente da Câmara dos Vereadores à época, José Nelto (PMDB). Paus, pedras, pedaços de meio fio e cruzes de concreto que iam arrancando de lápides espalhadas pelo Cemitério Parque. Gritos de nojo, ódio, mas é preciso reconhecer, de desconhecimento. A mulher que salvou Goiânia de consequências maiores (seria possível?), enterrada ao lado da sobrinha Leide das Neves, não poderia se defender. Nem velório teve. A menina e a tia morreram dia 23 de outubro.
O sepultamento, dia 26 de outubro, foi acompanhado por cerca de 2 mil pessoas. Poucas eram as homenagens. Sobrou um padre constrangido, uma imprensa penalizada e microfones e câmeras prontificadas para registrar a dor da mãe de Leide, dona Lourdes Ferreira, que nem conseguiu ver, pela última vez, o rosto da filha morta por aquele pó que a menina comeu com um ovo. A guerra estava apenas no início. O inimigo já era conhecido. Agora, seria preciso minar seu poderio.
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Césio sitiou Goiás
Secretário de Saúde na época do acidente radioativo, Antônio Faleiros, relembra fatos do drama que estigmatizou Goiânia aos olhos do restante do Brasil
A grande parte dos gastos era da Secretária de Saúde, só o transporte dos rejeitos que não. O custo da plataforma provisória, com 50 cm de altura, fizemos o cálculo, daria para construir cerca de 300 salas de aula. O governador Santillo não mediu esforços e fez a plataforma. Ele sabia que se fizesse alguma coisa mal-feita poderia ter um vazamento.”
Yago Sales
Antônio Faleiros, secretário de Saúde no Governo Henrique Santillo em 1987, ano em que Goiânia foi palco do maior acidente radioativo em ambiente urbano do mundo, conta ao Jornal Opção, 30 anos depois, os bastidores da batalha travada contra um inimigo primeiramente apaixonante pelo brilho azul, depois invisível. Inimigo que causou pânico pela desinformação, segregação e achincalhamento. Ele teve de, enquanto o olhar do mundo recaía sobre Goiás, ter otimismo. E não foi fácil ter otimismo em meio ao caos que lhe renderia críticas ácidas, como a de que estava tentando esconder a verdade. Faleiros, mais que secretário, era o braço direito do governador Henrique Santillo.
Antônio Faleiros Filho recebeu o Jornal Opção no seu modesto apartamento no Setor Bueno, na segunda-feira, 4. Antes de o gravador ser ligado, o repórter repara o pequeno escritório, com livros em uma prateleira e uma fotografia do ex-secretário. Ele, um dos principais personagens do maior acidente radiológico do mundo, também é um sobrevivente. Não é afirmativo, mas sugere que também poderia ser um radioacidentado. Meses depois daquele setembro, passou a apresentar sinais de hipertensão e hipotireoidismo. Mas foge do assunto. Quer contar os bastidores do embate que travou e no qual não pôde esmorecer.
Eleito em 1986 deputado estadual, Faleiros foi convidado por Henrique Santillo para compor a equipe de governo. “Fui um dos coordenadores de campanha da eleição de 1986 e, quando Santilo escolheu o secretariado, me convidou.”
Empossado no dia 15 de março de 1987, não imaginava que muito além de cuidar da Saúde dos goianienses, teria de cuidar da “sarar” do Estado de Goiás. Não poderia deixar que, como ele gosta de ressaltar, a desinformação perpetrada pelo sensacionalismo da imprensa, afundasse seu Estado.
Naquele ano de 1987, o primeiro grande feito em sua gestão: “Dia 13 de junho, nós criamos o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), que foi o precursor do Sistema Único de Saúde (SUS). Havia assumido tanto a secretaria de saúde quanto a Organização de Saúde do Estado de Goiás (Osego), e a superintendência do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps). Isso foi muito importante meses depois para que houvesse estrutura para encaminhar os pacientes do césio ao Inamps, que hoje é o Hospital de Urgência de Goiânia (HGG), que era órgão federal.”
Faleiros lembra que soube do acidente no dia 29 de setembro. Ele estava em São Paulo e um assessor ligou informando que uma família toda estava passando mal porque havia tomado um refrigerante estragado. “Eu nunca tinha ouvido falar de um refrigerante fazer tão mal assim. Depois soube que as pessoas desta mesma família estavam vendo luzes de noite.” Quando voltou, recebeu a visita de um físico, que o alertou de que poderia ser um acidente radioativo. “Eu comuniquei ao governador Henrique Santillo.” O governador, por sua vez, médico e que havia sido professor de física, ficou em alerta.
“Liguei para o físico nuclear José Júlio Rosental, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para o Instituto Goiano de Radioterapia, que me indicou o Flamarion Barbosa Goulart, o único que tinha um contador Geiger. Naquele dia tinha marcado na agenda uma entrevista com a jornalista Mírian Tomé, da TV Anhanguera, para falarmos de febre amarela. Eu a chamei para me acompanhar. Eu, policiais e Flamarion, estávamos vendo a situação e a Mírian estava entrevistando o Devair [dono do ferro-velho na rua 57], todo contaminado. E tivemos de chamá-la porque ela corria risco”, lembra o ex-secretário.
Mesmo sob o constante risco de contaminação, Santilo percorreu Goiânia, vendo ele mesmo os pontos contaminados, por onde passou a cápsula e fragmentos da substância radioativa. “Dos dez pontos contaminados, oito a nossa equipe detectou, com apenas um aparelho Geiger.”. Quando visitava a casa da família de Dona Lourdes e Ivo Ferreira, Faleiros viu a menina Leide das Neves brincando na rua de terra. “Quando o Flamarion apontou o aparelho Geiger, a menina apresentava altos níveis de contaminação. Lá na 57 havia uma moça grávida. As pessoas sem escolaridade, sem conhecimento, sem informação, não sabiam o que estava acontecendo. Não sabiam o perigo.”
Diante do apego daquelas pessoas ao pouco que haviam conquistado, à casa, aos animais domésticos, carros, Faleiros conta que uma das maiores dificuldades que enfrentou foi tentar convencê-los a deixar tudo e ir para um abrigo. “Eu mesmo falava para as pessoas que tinham que sair imediatamente de suas casas e muitas delas queriam voltar para buscar as coisas. Mas não podia, normalmente até a roupa estava contaminada. A gente não levava na marra, mas tinha uma conversa firme”, lembra ele, que foi a pé com muitas vítimas para o Ginásio Rio Vermelho, a uns dois quilômetros da rua 57, onde famílias ficavam em barracas, para o doloroso processo de descontaminação.
“Aqueles que apresentavam sintomas graves de contaminação levamos ao HDT [Hospital de Doenças Tropicais] e, depois, os encaminhamos para o Inamps, hoje HGG”. Logo depois, quatro delas foram levadas para o Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Para combater este inimigo, teriam de contar com a ajuda de quem conhecia, e muito bem, de radioatividade. “O Júlio Rosen¬tal [da CNEN] veio. Conse¬guimos um QG para eles em um hotel de Goiânia”, lembra.
A partir da chegada de Júlio Rosental, Faleiros ganharia um aliado para desacelerar o pânico que se instalara por todo o país. A comunicação estava comprometida. O noticiário alarmista e equivocado de jornais, revistas, emissoras de TV e rádio, transformavam Goiânia em uma cidade inabitada, destruída, sem chance alguma de se reerguer.
“Fui designado pelo governo para, além de coordenar todo o processo de descontaminação e tratamento das vítimas, mas também ser um interlocutor, para dar entrevistas com explicações. Eu, além de técnico, por se médico, mas também político, tinha de conseguir contornar a crise”, conta. Ele não escondia a preocupação com o que o técnico falava. “A gente não passava informação que alardeasse”, lembra.
Um exemplo: “Todos os pontos de contaminação eram de terra batida, em compensação, eram cercados de placas de concreto. As pessoas queriam saber se era possível, quando chovesse, a enxurrada levar a contaminação ao córrego e contaminar o lençol freático. Se você perguntar para um técnico, ele diria que seria possível, mas a gente falava que não. Os terrenos das casas eram cercados de placa de cimento. Não vazava o césio para além das placas, a terra absorvia”. Não por acaso, estratégias assim eram adotadas por ele e pelo governador, porque muitas vezes informações eram distorcidas e causavam enorme tumulto nos gabinetes com repórteres eufóricos.
“Tivemos credibilidade à época, apesar do exagero de boa parte da imprensa nacional. Conseguimos segurar a maior parte da comoção. Às vezes havia picos de exacerbação, principalmente quando surgiam comentários na televisão”, conta. Faleiros diz que a imprensa goiana foi muito responsável, sabendo respeitar o momento, passando apenas informações verdadeiras. O mesmo não ocorreu com a imprensa de fora. “Lembro-me que a apresentadora Hebe Camargo falou grandes absurdos em um programa com a participação dos jornalistas Rachel Azeredo e Weber Borges. No programa seguinte, chamaram o governador Santillo para ir a Brasília fazer um link ao vivo para, segundo passaram para gente, a Hebe se retratar. Mas foi muito pior. Santillo arrancou o microfone da roupa e deixou a Hebe ao vivo falando sozinha.”
Depois do programa, Rachel e Weber foram demitidos da TV Goiá. Atribuíram a demissão dos profissionais ao governo goiano. Faleiros assume que fez duras críticas à imprensa, sobretudo à Hebe Camargo, mas nega ingerência do governo para demitir jornalistas. Weber nunca mais voltou, mas Rachel continuaria apresentando o programa Goiânia Urgente depois da intervenção da chefe de reportagem da emissora, a jornalista Malu Longo.
Pessoas na fila para medição de radiação após o acidente radioativo
Antônio Faleiros, Secretário de Saúde no Governo Henrique Santillo em 1987, ano em que Goiânia foi palco do maior acidente radioativo em ambiente urbano do mundo, conta ao Jornal Opção, 30 anos depois, os bastidores da batalha travada contra um inimigo primeiramente apaixonante pelo brilho azul, depois invisível. Inimigo que causou pânico pela desinformação, segregação e achincalhamento. Ele teve de, enquanto o olhar do mundo recaía sobre Goiás, ter otimismo. Otimismo em meio à caos lhe renderia críticas ácidas, como a de tentar esconder a verdade. Faleiros, mais que secretário, era o braço direito do general, o governador Henrique Santillo.
“Santillo era muito incisivo. Sem isso, a situação seria muito pior. Por exemplo, era preciso tirar o rejeito radioativo. Falaram em levar para Serra do Cachimbo, no pará, mas o governador de lá caiu em cima da gente, dizendo que não aceitava de jeito nenhum. Um técnico da CNEN, numa posição desesperada, chegou a dizer para nós colocarmos uma lona no chão e os rejeitos em cima. Santillo tinha uma noção de física e não aceitou. Mandou fazer uma estrutura provisória e nunca teve nenhum vazamento. Depois construiu um depósito definitivo. Se tivesse colocado a lona preta — que seria mais barato, inclusive — haveria contaminação do solo, muito maior ainda. Escolhemos o depósito em Abadia e as especulações eram enormes. As pessoas falavam que o netinho dele e o meu filho, que eram bebês e tinham a mesma idade, tinham ido morar longe de Goiânia com a nossa família. Foi preciso a gente se mudar para Abadia para mostrar que não tinha perigo. Ele com o neto dele, eu com meu filho. A imprensa mostrando talvez as pessoas ficassem mais tranquilas. A gente ia para lá aos finais de semana durante o dia.”
“O preconceito era o grande desafio. Nas notícias, os jornalistas falavam que o acidente aconteceu no Setor Aeroporto. Ninguém queria descer no Santa Genoveva. Quanto tinha voo com escala em Goiânia, ninguém queria vir. Eu estava em um hotel de Brasília e passei mal. Tive um cólica renal. Pedi a um médico que estava lá para me indicar um hospital. Ele chamou um taxista e me apresentou: olha, este aqui é o Secretário de Saúde de Goiás, leva ele ao hospital para mim. O taxista olhou para a minha cara e não quis me levar. Fui em outro taxista que estava lá atrás, nem sabia quem eu era e me levou ao médico.”
“Quando os rejeitos foram levados para Abadia, as coisas foram melhorando. Eu estava em uma entrevista no programa Roda Vida, em São Paulo, e o Bordoni, da TV Brasil Central, mostrava, ao vivo, a retirada da cápsula da sede da Vigilância Sanitária. Foi importante, um alívio.”
“Só Depois de muita pressão que o presidente José Sarney, mesmo sendo do mesmo partido do governador, veio a Goiânia. Eu participei da comitiva que visitou os hospitais. Fomos na Rua 57 e depois visitamos os radioacidentados no Hospital Geral de Goiânia. Claro que foi uma visita protocolar, para mostrar que a situação estava controlada. A ideia era que o presidente Sarney ajudasse a tirar aquele estigma. Mas Ele não ajudou em nada, apenas com a CNEN, que era Federal, e o presidente da entidade, Rex Nazaré, veio a Goiânia para comandar pessoalmente os trabalhos. Foi a única ajuda do Sarney”
“O maior drama era identificar os pontos de contaminação. Tinha de provar para eles que estava tudo contaminado e precisavam sair dali. Outro drama foi a incompreensão de pessoas que não queriam que os rejeitos ficassem próximos à residência. Era terrível demais, principalmente para nós como Governo.”
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DIÁRIO DA MANHÃ
Brasil tem 2.465 Caps
Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) – unidades que garantem cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar a pessoas com doenças mentais – estão distribuídos de maneira pouco igualitária no país, apesar de serem fundamentais para garantir o atendimento a problemas crescentes como a depressão e o uso abusivo de álcool e drogas.
Hoje, existem 2.465 Caps no país. No Centro-Oeste, há 146 Caps; no Nordeste, 860; no Norte, 161; no Sudeste, 862 e no Sul, 426. Do total, 424 são especializados no atendimento a problemas com álcool e drogas.
Os Caps fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) que atende pessoas com problemas psiquiátricos e articula serviços e equipamentos variados como os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura, as Unidades de Acolhimento e os leitos de atenção integral em hospitais gerais.
Há outros equipamentos públicos que também precisam ser melhor distribuídos. Enquanto há apenas um Serviço Residencial Terapêutico (SRT) no Amazonas, viabilizando moradia a pessoas em situação de vulnerabilidade que ficaram longos períodos internadas em hospitais psiquiátricos ou de custódia, no Rio de Janeiro há 65.
A vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Ana Pitta, aponta que a cobertura assistencial cresceu até 2011, mas perdeu força nos últimos anos.
Para o Ministério da Saúde, o problema não é só de distribuição, mas de efetivação das ações. Levantamento aponta que, em 2016, 8,5% dos Centros de Atenção Psicossocial não registraram sequer um tipo de atendimento.
"Em 2017, nos últimos três meses, 385 (15,6%) de todos os Caps não registraram qualquer tipo de atendimento, o que deixa nosso monitoramento da eficácia dessa política bastante comprometido", avalia Quirino Cordeiro Junior, coordenador de SaúdeMental, Álcool e Outras Drogas do ministério.
Subnotificação ou até mesmo a falta de prestação de serviços são apontadas como possíveis explicações para a ausência de dados.
As duas possibilidades, avalia Quirino, são "muito ruins" para o sistema público de saúde. "Se a gente não tem dados fidedignos, a gente tem dificuldade de planejar as nossas políticas públicas. Se o serviço não existe, é uma situação pior ainda", avalia.
Além de deixar a população desassistida na prática e não informar o problema aos órgão competentes, o governo "aporta recursos que não estão sendo investidos", alerta o coordenador da política.
De acordo com o ministério, em dez anos, a pasta repassou mais de R$ 185 milhões para financiar serviços que não foram concretizados. O orçamento federal destinado à saúde mental é de R$ 1,3 bilhão por ano.
Diante desse quadro, ele defende a elaboração de diagnósticos mais precisos, com vistas à avaliação dos serviços e ao desenvolvimento de uma política eficaz, inclusive por meio de ações regionais.
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A REDAÇÃO
Campanha de Multivacinação começa nesta segunda-feira (11/9) em Goiânia
Goiânia – Começa nesta segunda-feira (11/9), e vai até o dia 22 de setembro, a Campanha Nacional de Multivacinação em Goiânia. O objetivo é atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes do município. As doses estão disponíveis nos postos da capital de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e aos finais de semana no Centro Municipal de Vacinação, no setor Pedro Ludovico.
"A multivacinação é uma estratégia adotada para atualizar a situação vacinal da população de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade”, destacou o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Robson Azevedo. A estratégia é realizada em um período determinado e em um curto intervalo de tempo.
Durante o período serão oferecidas as vacinas da rotina, a fim de melhorar a cobertura vacinal e otimizar a logística dos serviços de saúde. O dia “D” para divulgação e mobilização nacional será realizado em 16 de setembro.
Com esta estratégia, a intenção é resgatar a população não vacinada ou com esquemas de vacinação incompletos, tanto na infância como na adolescência, para melhorar as coberturas de imunização e manter controladas, eliminadas ou erradicadas as doenças imunopreveníveis na capital. O Calendário Nacional de Vacinação dispõe de 14 vacinas para as crianças e cinco para os adolescentes.
Para a população que deseja vacinar no final de semana, o Centro Municipal de Vacinação, no setor Pedro Ludovico, funciona aos sábados, domingos e feriados. No dia “D”, 70 salas estarão abertas em todas as regiões da capital para atender a população durante todo o sábado. Confira aqui a lista das salas de vacina em Goiânia.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação