Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 10/02/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Família busca UTI para homem de 53 anos que sofre de cirrose
Após pedido do MP, juíza manda interditar IML de Luziânia
Goiânia gera 9 toneladas de lixo hospitalar por dia
Editorial – Médicos reprovados
'Maioria dos novos médicos terá dificuldade em diagnósticos básicos'
Fator de Qualidade já vale para as clínicas de Diagnóstico por Imagem


TV ANHANGUERA / GOIÁS
Família busca UTI para homem de 53 anos que sofre de cirrose
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/familia-busca-uti-para-homem-de-53-anos-que-sofre-de-cirrose/5641245/

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Após pedido do MP, juíza manda interditar IML de Luziânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/apos-pedido-do-mp-juiza-manda-interditar-iml-de-luziania/5642264/

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O HOJE
Goiânia gera 9 toneladas de lixo hospitalar por dia
Em média, quatro mil estabelecimentos produzem esse tipo de resíduo em Goiânia

Wilton Morais
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) recolhe diariamente de oito a nove toneladas de Resíduos Sólidos de Saúde em Goiânia (RSSS). Além do trabalho público, realizado em Cais, postos de saúde e todos os órgãos de saúde do município, empresas particulares também produzem esse tipo de material. Conforme uma das oito empresas que fazem esse serviço na Capital, em média, a empresa coleta uma tonelada diária.
Em toda Goiânia, a média é de quatro mil estabelecimentos que produzem resíduos considerados de saúde. São considerados materiais perfuro cortantes e até peças anatômicas. O serviço é contratado pelo hospital ou outro estabelecimento, como farmácia, funerária, clinicas e pet shop. A escolha deve ser bem feita, pois a empresa contratada necessita ser cadastrada juntamente a Comurg, e, além disso, deve estar apta a realizar a coleta, o transporte e a destinação final do material.
Recolhimento
O lixo de saúde pode ser destinado a tratamento. Esse serviço fica a cargo da RSSS, que também deve estar cadastrada juntamente a prefeitura, que permitirá a procedência do ciclo, seguindo as exigências legais e determinadas. A partir dos locais de produção do lixo, a exemplo, o hospital, um funcionário deve ficar com as chaves da lixeira. Quando a coleta chega, esse mesmo funcionário acompanha o serviço, seguindo um padrão já determinado por todas as empresas. Mesmo com o cuidado, alguns riscos ainda são eminentes. Segundo o representante comercial de uma dessas empresas, Gleidson Nascimento, quando o lixo está além do espaço destinado às lixeiras, pontas de agulhas podem perfurar a pessoa que coleta o material.
“Passamos a orientação a todos os funcionários. Existe um treinamento para lidar com esse lixo. E isso deve ser frequente nas empresas”, conta Gleidson. Segundo a Comurg, o lixo de saúde colhido pela prefeitura é encaminhado para tratamento e destinação final, atendendo às normas ambientais.
Valores
Para que esse tipo de lixo seja colhido, cada empresa prestadora do serviço determina os valores cobrados. São levados em conta, distancia da empresa e quantidade de lixo produzido como fatores. Em média, segundo dados fornecidos por algumas empresas, o valor por quilo pode variar entre R$ 2,50 à R$ 4,50. Outra taxa de serviço também é cobrada é pode chegar a R$ 100. “Tudo é levado em conta, o tipo de empresa, a localidade, e até o tipo de caminhão que será necessário para a coleta”, explica Gleidson. Já a Comurg cobra R$ 3,50 por quilo caso o lixo de saúde seja destinado ao Aterro Sanitário de Goiânia.
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O ESTADO ONLINE
Editorial – Médicos reprovados

Não há dúvida de que a população brasileira confia em seus médicos, no entanto, a formação deles está sob desconfiança. Mais da metade dos médicos recém-formados no estado de São Paulo (56,4%) é considerada inapta para o exercício da profissão nos exames de avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), feitos no ano passado. Em comparação a 2015, houve aumento de 8,3 pontos percentuais na taxa de reprovação. Foram avaliados 2.677 novos profissionais ante 2.726, em 2015.
Do total de avaliados no ano passado, 1.511 não conseguiram a margem de acerto mínimo na prova aplicada pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Para serem aprovados, os médicos precisam dar a resposta correta a, no mínimo, 60% das 120 questões. Em 2015, a taxa de reprovação chegou a 48,1% (1.312 candidatos). No ano passado, 1.166 (43,6%) dos avaliados obtiveram a média necessária para aprovação. Em 2015, 1.414 candidatos (51,9%) passaram no teste do conselho. O levantamento do Cremesp mostra que, na comparação entre as escolas públicas e privadas, prevalece um desempenho mais baixo entre os avaliados vindos de cursos particulares. Em 2015, 73,6% dos profissionais oriundos de escolas públicas tinham sido aprovados, taxa que caiu 62,2%, no ano passado. Já o percentual de aprovados entre os egressos de escolas privadas caiu de 41,2% para 33,7%.
De fato, essa piora no desempenho reflete uma situação sistêmica no País, além do fato de que a ausência de um exame obrigatório de avaliação talvez impeça o aperfeiçoamento do curso de medicina. Além do exame obrigatório, é preciso defender o impedimento do exercício legal da profissão até que as lacunas de conhecimento sejam preenchidas. Os médicos são os responsáveis pela saúde de todos nós, e sua formação, sob hipótese  nenhuma, pode ser relaxada, em prol da saúde pública.

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ESTADO DE SÃO PAULO

'Maioria dos novos médicos terá dificuldade em diagnósticos básicos'

Fábio de Castro

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), mais da metade dos médicos recém-formados no Estado de São Paulo em 2016 foram reprovados no exame da instituição. A aprovação, no entanto, não é exigida para o exercício da profissão.
Em entrevista ao Estado, o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, afirma que os médicos reprovados terão dificuldades para fazer diagnósticos e tratamentos para as doenças mais comuns. Ele afirma que o Cremesp luta pela obrigatoriedade da aprovação no exame e explica como a instituição pretende fazer isso sem agravar o problema de escassez de médicos no País.

De acordo com o Cremesp, de 2.677 formados em cursos de Medicina que prestaram o exame no ano passado, 1.511 (56,4%) foram reprovados, por acertar menos de 60% das 120 questões da prova. O problema tem se perpetuado na última década. Leia, a seguir, trechos da entrevista.

O que representa esse alto índice de reprovação nos exames do Cremesp?
Esse resultado significa que mais da metade dos médicos egressos das faculdades de Medicina no Estado de São Paulo terão dificuldades para diagnosticar e tratar as condições clínicas mais comuns na população paulista. O exame do Cremesp tem complexidade de média a baixa e contempla os diagnósticos e terapêuticas atuais sobre as doenças mais encontradas na população.

A população terá que lidar com médicos despreparados?
Alguns desses médicos, se conseguirem entrar em instituições de referência médica, vão suprir parte dessas deficiências, corrigindo-as na residência com um melhor treinamento. A princípio, todos eles podem ter acesso a um programa do Cremesp, feito em parceria com o Hospital Albert Einstein, que oferece educação médica gratuita nos temas em que eles tiveram dificuldades no exame. Mas tudo isso são medidas paliativas.

O que seria o ideal?
O ideal é que as escolas médicas estejam preparadas para formar bem os profissionais de saúde  e médicos – especialmente naquelas condições clínicas e de patologias que são epidemiologicamente mais relevantes. Se isso acontecesse, de 70 a 80 % dos casos seriam resolvidos apenas com uma boa história clínica, um bom exame físico e um conhecimento básico sobre terapêutica. É isso o que esperamos das escolas.

Pode-se dizer que os resultados das escolas privadas puxaram o desempenho geral para baixo?
Não. Se observarmos as 16 melhores colocadas – aquelas em que o total dos alunos tiveram mais de 60% dos acertos -, 10 são públicas e 6 são privadas. As escolas públicas ainda são, na média, melhores que as privadas. Mas ambas tiveram queda de rendimento.

Existe algum interesse, ou alguma iniciativa voltada para tornar o exame do Cremesp obrigatório para o exercício da profissão, como ocorre com o exame dos advogados?
Há bastante tempo se fala em tornar o exame obrigatório para o exercício. Temos nos empenhado em reincidir nessas tentativas. Nosso último contato foi com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), para quem enviamos um anteprojeto de lei. Tivemos uma reunião institucional com o senador, que nos deu boas esperanças. Temos também o apoio formalizado da OAB-SP para que o exame seja obrigatório. Defendemos isso. E também que os egressos não aprovados só recebam o registro após sanarem essas deficiências.
Se a aprovação no exame se tornasse obrigatória imediatamente, mais de 50% dos novos médicos ficariam sem condições de atuar.
Isso não agravaria a escassez de médicos no País?
Além do exame de egressos, que tem sido feito, defendemos exames seriados. Os alunos seriam avaliados por um exame após os dois primeiros anos do curso e teriam um outro exame para avaliar o terceiro e quarto anos. Dessa forma, as escolas teriam maior oportunidade para corrigir as necessidades dos alunos. Mas isso leva um tempo. Tanto que vamos oferecer para escolas esses exames seriados já neste ano. Se isso efetivar uma melhora dos cursos, poderemos estabelecer regras de transição para que a população não fique privada de médicos e, ao mesmo tempo, para que haja um compromisso desses médicos em se requalificarem conforme as suas necessidades.
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COLÉGIO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA
Fator de Qualidade já vale para as clínicas de Diagnóstico por Imagem

Começou a vigorar o Fator de Qualidade para as clínicas de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), conforme previsto na Lei 13.003/2014.
Como entidade colaboradora da ANS, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) disponibiliza o questionário a ser respondido pelas clínicas:
Questionário de Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia (SADT)
Neste ano, os dados serão utilizados para qualificação dos prestadores no programa QUALISS (RN 405/2016).
A ANS ressalta que, para aplicar o Fator de Qualidade* aos valores dos serviços elencados nos contratos, as cláusulas referentes ao reajuste devem prever apenas a livre negociação, sem qualquer outra alternativa e não havendo consenso nos primeiros 90 dias do ano, quando a agência deverá avaliar e divulgar os resultados dos prestadores de serviços que alcançaram os níveis “A” e “B”.
A ANS receberá as informações para o Fator de Qualidade da competência do exercício de 2016 até dia 2 de março de 2017, de acordo com a IN DIDES n.º 63 de 2016.
Para obter mais informações, acesse a Nota Técnica nº 45 no site da Agência.
Adicionalmente, o CBR aproveita a oportunidade para conhecer melhor o perfil das clinicas, com a finalidade de prestar um melhor serviço ao associado da Associação Brasileira das Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI).
*O Fator de Qualidade será aplicado ao reajuste dos contratos da seguinte forma: 105% do IPCA para os estabelecimentos acreditados, ou seja, com certificação de qualidade; 100% para estabelecimentos não acreditados, mas que participem e cumpram critérios estabelecidos nos projetos da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES); e de 85% para unidades que não atenderem a nenhum desses critérios.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação