Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13 A 15/05/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Servidores da Saúde entram em greve em Aparecida de Goiânia
 

Servidores da Saúde em Aparecida iniciam greve hoje
 

Hospital oferece medicina integrativa para os usuários do SUS
 

Gravidez na adolescência tem queda de 17% no Brasil
 

Excesso de tutela estatal prejudica gestante, diz relator da reforma trabalhista
 

Implante de mama é associado a câncer


 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Servidores da Saúde entram em greve em Aparecida de Goiânia
 

http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/servidores-da-saude-entram-em-greve-em-aparecida-de-goiania/5869339/

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O HOJE
 

Servidores da Saúde em Aparecida iniciam greve hoje
 

Previsão é que metade dos serviços de urgência e emergência fique paralisado

Wilton Morais
 

Os servidores públicos, da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, iniciaram hoje o ato de greve. A reivindicação é por melhores condições de trabalho e cumprimento do plano de carreira estabelecido por lei.
 

A previsão é que 50% dos serviços de urgência e emergência fique parados. A partir das 8 horas de hoje, a categoria se reunirá em frente ao Cais Nova Era. Esse será o ponto de concentração dos servidores.
 

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, a greve só foi deflagrada, após várias tentativas de negociação com a Prefeitura. Conforme a sindicalista, os trabalhadores esperam pelos direitos a mais de três anos e os prejuízos chegam a quase R$ 2.400 por mês.
 

Além disso, a categoria pede que seja realizado um concurso público no município, para reduzir a sobrecarga do atendimento.
 

Precário
 

Na terça-feira (9), a reportagem do O Hoje esteve no Cais Nova Era. A espera por atendimento ultrapassava mais de sete horas seguidas. Apenas um pediatra e dois clínicos eram responsáveis por todo atendimento médico, conforme os próprios funcionários da unidade.
 

Segundo relato de uma funcionário da unidade, além da falta de efetivo médico, medicamentos e utensílios como esparadrapos, abocath, seringas e outros itens de uso na unidade estão em falta.
 

Mesmo assim, a presidente do sindicato, ressaltou que o principal problema é a falta de profissionais. “A nova gestão começou a corrigir o déficit de medicamentos e equipamentos. Falta na equipe, mais valorização e quantitativo”, disse ao Hoje na semana passada.
 

A previsão era que na quarta-feira (10), a Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com o prefeito e o sindicato realizassem uma reunião, para dar procedimento às negociações. Apesar disso, não houve informações de nenhum dos lados sobre resultadas e nem se houve a reunião. 
 

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Hospital oferece medicina integrativa para os usuários do SUS

Equipe multiprofissional conta com Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo entre outros para realizar os atendimentos

A partir deste ano o SUS passa a oferecer em todo o país 19 práticas integrativas complementares, entre elas a fitoterapia, ayurveda, quiropraxia, entre outras mais tradicionais, como acupuntura e homeopatia. Em Goiás, o Centro de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic), o antigo Hospital de Medicina Alternativa, oferece este tipo de atendimento desde 1987. É ali que a recepcionista Vera Lúcia da Silva buscou tratamento para uma grave crise de hérnia de disco em 2012 e hoje, bem melhor, faz uma sessão semanal de fisioterapia e quiropraxia para manter a coluna lombar livre de dores.
 

Vera buscou ajuda quando a unidade se chamava Hospital de Medicina Alternativa e agora se chama Cremic.
 

Ailton Bezerra de Oliveira, diretor geral do centro, explica que a mudança de nome define melhor o perfil da unidade. "O atendimento é ambulatorial e não realizamos internações, como ocorre em um hospital", esclarece o administrador. "O nome pode ter mudado, mas continua sendo bem atendida", garante Vera.
 

O Cremic herdou do HMA a farmácia homeopática e o horto medicinal, usados no tratamento complementar de pacientes portadores de doenças crônicas, infecciosas e dermatológicas. O Cremic oferece, na área médica, as especialidades de Homeopatia e Acupuntura e Fitoterapia como método terapêutico, a Fitoterapia. Na área complementar, o centro oferece a Ayurveda (prática indiana) e as práticas chinesas Reike, Auriculoterapia, Ventosa Terapia e Moxabustão. Em média, o Ambulatório atende 200 pacientes por dia.
 

Oliveira informa que o acesso ao Cremic é feito por meio do Complexo Regulador Municipal de Goiânia, que faz encaminhamentos de todo o Estado. O paciente marca uma consulta médica em um Cais (Goiânia) ou Unidade Básica de Saúde (interior) e pede o encaminhamento para o Cremic, quando é feito agendamento para uma outra consulta na unidade.
 

A equipe multiprofissional conta com Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Assistente Social, Farmacêutico, Terapeuta Ocupacional, Psicólogo, Nutricionista, Técnicos de Enfermagem e Engenheiro Agrônomo.
 

De filho para mãe A dona de casa Selma Luciana de Lima, de 44 anos, moradora do Setor Pedro Ludovico, frequenta o Cremic há 23 anos, quando se chamava ainda Hospital Medicina Alternativa. Ela chegou ao HMA em busca de tratamento para os problemas de bronquite, asma e alergia do filho, então com seis meses de idade. "Ele fez o tratamento durante 20 anos e, graças aos medicamentos oferecidos aqui, ele hoje é um rapaz forte e saudável", conta Selma.
 

Em 2016, Selma retorna ao Cremic, mas desta vez em busca de tratamento para si.
 

Com sintomas de depressão, alergia e artrose na coluna, a dona de casa iniciou uma terapia com sessões de acupuntura.
 

"Os resultados são bem satisfatórios. Depois da cura do meu filho, chegou a minha vez de usufruir os tratamentos oferecidos pelo centro", afirma Selma. "Eu indico o Cremic para os meus conhecidos".
 

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Gravidez na adolescência tem queda de 17% no Brasil

As crianças nascidas de mães adolescentes representaram 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país em 2015
 

A gravidez na adolescência registrou queda de 17% no Brasil, segundo dados preliminares do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) divulgados pelo Ministério da Saúde. Em números absolutos, a redução foi de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015.
 

Segundo o ministério, a queda no número de adolescentes grávidas está relacionada a vários fatores como expansão do programa Saúde da Família, que aproxima os adolescentes dos profissionais de saúde, mais acesso a métodos contraceptivos e ao programa Saúde na Escola que oferece informação de educação em saúde.
 

As crianças nascidas de mães adolescentes representaram 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país em 2015.
 

A região com mais filhos de mães adolescentes é a Nordeste (180.072 – 32%), seguida da Região Sudeste (179.213 – 32%). A Região Norte vem em terceiro lugar com 81.427 (14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguidada Região Sul (62.475 – 11%) e da Centro- Oeste (43.342 – 8%).
 

O ministério explicou, em nota, que hoje 66% dos casos de gravidez em adolescentes são indesejados e que, para reduzir esses casos, investe em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo. Uma das iniciativas é a distribuição da Caderneta de Saúde de Adolescentes (CSA), em versões masculina e feminina e linguagem acessível, com orientações sobre o atendimento integral dos jovens.
 

Para prevenção da gravidez, o governo distribui ainda a pílula combinada, de anticoncepção de emergência, minipílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino.
 

Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a oferta de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre em todas as maternidades brasileiras, o que inclui as adolescentes dentro do público a ser beneficiado.
 

O método é uma alternativa a mais para a adolescente que já teve uma gravidez precoce, pois ele dura 10 anos, tem longa duração e não precisa ser administrado diariamente.
 

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O POPULAR

Excesso de tutela estatal prejudica gestante, diz relator da reforma trabalhista

Em entrevista, o parlamentar disse que, em vez de proteger a gestante e o nascituro, a legislação atual cria mais dificuldades para a mulher ingressar e permanecer no mercado de trabalho

O relator da proposta de reforma trabalhista aprovada na Câmara dos Deputados, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), defendeu as alterações no texto no que se refere à possibilidade de mulheres grávidas exercerem atividades insalubres, caso seus "médicos de confiança" não recomendem o afastamento.
 

Em entrevista à Agência Brasil, o parlamentar disse que, em vez de proteger a gestante e o nascituro, a legislação atual cria mais dificuldades para a mulher ingressar e permanecer no mercado de trabalho. O Artigo 394-A da CLT, foi sancionado há um ano e prevê o afastamento da gestante ou lactante de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres.
 

Agência Brasil – Quais motivos levaram o senhor a propor as mudanças no Artigo 394-A da CLT um ano após ter entrado em vigor, uma vez que o projeto original do Poder Executivo não mexia na atual regra do trabalho de gestantes e lactantes em ambientes insalubres?
 

Rogério Marinho – A provocação feita por outros deputados por meio de emendas. Ficou claro que essa normativa em vez de proteger a gestante e o nascituro criou mais dificuldades para a mulher ingressar e permanecer no mercado de trabalho. A norma em vigor mostrou-se muito mais prejudicial do que benéfica. É claro que proteger a gestação e o nascituro é um imperativo que não pode ser jamais esquecido pelo legislador, no entanto, nesse caso específico, o excesso de tutela estatal mostrou-se prejudicial à mulher. É importante destacar que o projeto foi amplamente discutido, inclusive com a bancada feminina na Câmara, que nos endereçou documento em apoio à inclusão do artigo e reconhecendo o processo democrático de discussão que propiciou o texto final.
 

Agência Brasil – Como garantir a integridade do feto em um ambiente classificado como de baixa periculosidade desde que a trabalhadora esteja devidamente protegida pelo uso de equipamentos de segurança individual, como, por exemplo, locais com elevado nível de ruído?
 

Marinho – A partir do momento em que se garante a segurança da gestante, está sendo garantida a segurança do nascituro. A utilização de equipamentos de proteção individual é exemplo claro dessa proteção.
 

Agência Brasil – O texto substitutivo aprovado pela Câmara estabelece que o atestado de saúde recomendando o afastamento da gestante ou lactante deverá ser emitido por "médico de confiança da mulher". A expressão, abrangente, não deixa claro qual especialista deve emitir a recomendação. O que os parlamentares entendem por médico de confiança em se tratando de um tema tão complexo?
 

Marinho – A questão da emissão de atestado médico está ligada às normas que regem a atividade médica, especialmente, as normas éticas que são de competência do Conselho Federal de Medicina. Médico de confiança da mulher é aquele em quem a mulher confia, o especialista no qual ela tem segurança em ser atendida.
 

Agência Brasil – Considerando a dificuldade de acesso a médicos do trabalho – inclusive por micro e pequenos empregadores -, é possível imaginar que grávidas e lactantes recorrerão a seus ginecologistas e obstetras quando julgarem necessário se afastar da atividade laboral. Como esses profissionais poderão ter segurança para afirmar se um determinado ambiente de trabalho é ou não insalubre sem conhecer o local e, em muitos casos, sem conhecer a fundo as normas trabalhistas?
 

Marinho – O Ministério do Trabalho possui normativas claras a respeito do enquadramento nos graus de insalubridade. O médico conhecerá a realidade e o quadro clínico da mulher e, com base nisso, poderá determinar se ela está apta ou não ao trabalho de acordo com a sua condição.
 

Agência Brasil – Entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) afirmam que, durante o trâmite do projeto de lei na Câmara, não foram consultadas sobre os eventuais impactos das mudanças propostas para a saúde do trabalhador. Uma consulta ao site da Comissão Especial indica que apenas o presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo foi convidado a participar de uma única audiência da comissão. Faltou à comissão ouvir a classe médica?
 

Marinho – O que está proposto no projeto segue as mesmas regras e normas já existentes para os casos de necessidade de afastamento por motivos de risco à gravidez, portanto, o projeto não é inovador, apenas explicita a norma em relação à empregada gestante no ambiente insalubre.
 

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O GLOBO
 


 

Implante de mama é associado a câncer
 


 


 

Médicos americanos alertam para uma rara forma de câncer que afeta mulheres que colocaram implantes mamários. Chamado linfoma anaplásico de células grandes associado a implantes mamários, ele atingiu um pequeno percentual das mais de dez milhões de mulheres no mundo que já receberam esse tipo de prótese, segundo reportagem publicada ontem no jornal “The New York Times”.
 


 

Uma delas, Raylene Hollrah, de 43 anos, fez uma mastectomia há dez anos para tratar um câncer de mama. A mulher removeu as mamas e passou por quimioterapia e cirurgia reconstrutora, na qual recebeu próteses de silicone. Porém, em 2013, Raylene descobriu que sofria de câncer mais uma vez. Não o de mama. Mas uma forma rara que atacou seu sistema imunológico e foi, de acordo com os médicos, causado pelos implantes.
 


 

Segundo médicos, quase todos os casos são associados a implantes com algum tipo de rugosidade na superfície. Essas rugosidades poderiam causar inflamações que, por sua vez, levariam ao câncer. Se detectada precocemente, essa forma de linfoma tem cura.
 


 

A Administração de Remédios e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) registrou os primeiros casos de uma ligação entre as próteses e a doença em 2011. E recomendou que advertências fossem acrescentadas na embalagem desses produtos. Porém, nenhum tipo de prótese foi retirada do mercado. A FDA recomenda apenas às mulheres que sigam as orientações de seus médicos no monitoramento dos implantes. De acordo com o “New York Times”, muitos médicos jamais ouviram falar da doença.
 


 

Um estudo da FDA em março deste ano relacionou nove mortes aos implantes mamários. A agência americana informa ter recebido 359 notificações desse tipo de linfoma em todo o mundo. No entanto, o número real de casos é desconhecido porque o sistema da FDA é baseado em notificações voluntárias de médicos e pacientes. Por isso, se espera que o número de casos venha a crescer à medida que mais médicos e mulheres tomem conhecimento da existência da doença, que pode estar sendo erroneamente diagnosticada.
 


 

Os implantes mamários se tornaram muito comuns. Nos EUA, a maioria das mulheres que os colocam o faz por motivos estéticos. Só cem mil das 400 mil mulheres que colocam próteses mamárias a cada ano nos EUA precisam de reconstrução mamária após um câncer.
 


 

As demais desejam aumentar o tamanho dos seios, segundo a Sociedade Americana de Cirurgia de Plástica. Nos EUA, essas mulheres encontram mais dificuldades para que as seguradoras de saúde paguem a remoção das próteses.
 


 

De acordo com a Rede Nacional do Câncer dos EUA, uma aliança de centros de tratamento da doença, a orientação para tratar este tipo de linfoma é primeiro remover as próteses e todo o tecido mamário à volta delas.
 

REMOÇÃO É NECESSÁRIA
 

Os números são incertos, mas médicos estimam que, em média, a doença se desenvolva oito anos após a implantação das próteses. Uma em cada 30 mil mulheres com próteses mamárias poderiam contrair essa forma de linfoma nos EUA e na Europa, informou o “New York Times”. Para o resto do mundo não há estimativa.
 

Os sintomas incluem inchaço doloroso e acúmulo de fluidos em volta da prótese. Podem ocorrer caroços nos seios e nas axilas. Para fazer o diagnóstico, os médicos precisam extrair fluidos dos seios e testá-los para uma substância chamada CD30, indicadora de linfoma. Cerca de 85% dos casos são tratados com a remoção da prótese e o prognóstico quase sempre é bom.
 

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Rosane Rodrigues da Cunha
 

Assessoria de Comunicação