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DESTAQUES
Convênios investem em segunda opinião médica
Meditação e Reiki passam a integrar procedimentos do SUS; outras terapias também foram contempladas
Ressarcimento ao SUS: ANS cumpre recomendações do TCU
VALOR ECONÔMICO
Convênios investem em segunda opinião médica
Diante do crescente custo do convênio médico, seguradoras de saúde e companhias com um número alto de funcionários têm usado a segunda opinião médica como mecanismo para reduzir despesas médicas. O que motiva as fontes pagadoras a apostarem nessa ferramenta é que muitos procedimentos de alta complexidade, como cirurgias, são considerados desnecessários após a avaliação de um segundo ou terceiro profissional. Estima-se que o custo do plano de saúde caia cerca de 10% após um ano de adoção da prática segunda opinião.
No Brasil, a iniciativa mais conhecida é a parceria da Bradesco Saúde que encaminha seus usuários com indicação de cirurgia de coluna para uma segunda avaliação com médicos do Hospital Albert Einstein. Dos casos avaliados, em pelo menos metade não foi preciso fazer a operação. O modelo lançado em 2011 virou "case" e ganhou adesão de outras seguradoras.
Em 2014, foi a vez da espanhola Advance Medical desembarcar no Brasil. A empresa é especializada em segunda opinião médica, tem 35 milhões de clientes no mundo e o faturamento previsto neste ano deve ficar na casa dos ?400 milhões neste ano.
No Brasil, são 150 mil clientes e a meta é atingir 1 milhão até 2020. Os clientes da Advance são funcionários de grandes companhias como Renault, Suzano, Google e Hospital Sírio -Libanês que já usam os serviços da Advance no país. Uma das estratégias de expansão no mercado local é estreitar o relacionamento com as multinacionais que já oferecem o serviço de segunda opinião aos seus colaboradores.
O crescimento também pode vir de outras parcerias como, por exemplo, da operadora britânica Bupa que oferece serviço de segunda opinião para expatriados que têm seu plano de saúde internacional. No mês passado, a Bupa comprou a operadora brasileira Care Plus e informou que pretende também oferecer o seguro internacional no Brasil.
"Nosso diferencial é que não somos contratados pelas seguradoras e, sim, pelas companhias que oferecem o nosso serviço de segunda opinião como um benefício para seus colaboradores", disse o presidente da Advance Medical, Caio Soares, que durante dez anos foi diretor médico da Omint, operadora premium de plano de saúde. O valor dos contratos entre a Advance e as companhias é fixo, independente, do procedimento adotado ter sido o mais ou menos oneroso. No Brasil, cada funcionário custa cerca de R$ 2,50 e nos Estados Unidos, equivale a US$ 1, por mês.
Mas o modelo de negócio de segunda opinião enfrenta um desafio: a resistência dos médicos. "No Brasil, muitas vezes, o médico ainda não está preparado para ser questionado seja por outro profissional ou pelo paciente. Nos EUA, é comum, a pessoa chegar ao consultório com uma série de questionamentos", disse Bráulio Luna, médico e conselheiro do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Não à toa, muitos dos médicos consultados pela Advance são estrangeiros. "Buscamos os melhores profissionais no mundo todo. Isso é possível porque temos uma ampla rede de médicos parceiros. Mais de 15 mil médicos já foram consultados e realizados 1 milhão de aconselhamentos [segunda opinião], disse.
A fim de evitar uma "saia justa" entre os médicos – que normalmente não gostam de ter sua conduta questionada – a Advance envia apenas o laudo, sem os nomes dos profissionais e pacientes envolvidos, para a segunda avaliação. Essa metodologia de trabalho é adotada no mundo pela Advance.
Um exemplo desse tipo de conflito é a própria parceria da Bradesco Saúde e Einstein, que é questionada por parte da comunidade médica. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu processo, ainda e curso, para investigar denúncias de que uma cirurgia de coluna só é autorizada pela Bradesco Saúde sob a condição de o paciente ser submetido a uma segunda avaliação com médicos do Einstein. "Há um processo em análise deste caso. A segunda opinião é um direito do paciente, o que não é aceitável é uma seguradora só autorizar o procedimento se o paciente for submetido à segunda opinião da equipe do Einstein", diz Luna, do Cremesp.
Segundo fontes do setor, alguns médicos reclamam da parceria entre Bradesco Saúde e Eisntein porque consideram que seus pacientes estão sendo "roubados", uma vez que a seguradora cobre o tratamento alternativo com o médico do Einstein. "O paciente tende a preferir o Einstein que é uma grife, hospital de excelência, mas o papel do segundo médico precisa se limitar à avaliação", disse Luna.
Procurados pela reportagem, a Bradesco Saúde informou que está em período de silêncio e o Albert Einstein não tinha porta-voz disponível.
O consultor especializado em saúde, Paulo Hirai, observa que um dos maiores benefícios da segunda opinião é que aos poucos essa ferramenta tem inibido os maus profissionais, que costumam indicar procedimentos desnecessários. Se o paciente tem acesso a uma segunda opinião, este profissional costuma recuar, diz Hirai.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Meditação e Reiki passam a integrar procedimentos do SUS; outras terapias também foram contempladas
Musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático e quiropraxia também fo
A meditação é uma técnica milenar, muito utilizada e difundida no mundo inteiro como uma prática que traz bem estar ao corpo e a mente. Nos últimos tempos ela e outras terapias tem ganhado força como forma de tratamento complementar.
Agora a tendência é que se popularize ainda mais. Isso porque o Brasil incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) algumas práticas integrativas como a meditação, a arteterapia e o Reiki. Agora eles fazem parte dos procedimentos oferecidos gratuitamente pelo SUS.
Musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático e quiropraxia também foram incluídos na portaria do Ministério da Saúde e passam a fazer parte da Tabela de Procedimentos do SUS na categoria de "ações de promoção e prevenção em saúde".
Outras práticas integrativas já eram oferecidas pelo SUS, como práticas corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal, e continuam disponíveis.
A novidade foi publicada nesta sexta-feira (13) no Diário Oficial da União.
A reportagem sintetizou alguns conceitos a respeito dos novos tratamentos. Se você ainda não os conhece, pesquise mais a respeito antes de tentar realizar um deles e consulte profissionais habilitados.
Arteterapia
Essa terapia faz uso da arte como parte do processo terapêutico.
Meditação
Consiste em práticas de reflexão, ponderação e concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de paciente.
Musicoterapia
Utiliza elementos da música empregadas no tratamento de problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos.
Tratamento naturopático
É uma especialidade da Medicina Tradicional que tem como objetivo repor o estado de saúde por meio de produtos, técnicas e métodos naturais.
Tratamento osteopático
É uma terapia que utiliza várias técnicas terapêuticas manuais como a manipulação do sistema musculoesquelético (ossos, músculos e, articulações) para ajudar no tratamento de doenças, sem o uso de remédios ou cirurgias.
Tratamento quiroprático
É uma terapia que lida com o diagnostico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral.
Reiki
é um sistema natural que por meio da imposição das mãos harmoniza e repõe a energia que mantém ou recupera a saúde.
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PORTAL ANS
Ressarcimento ao SUS: ANS cumpre recomendações do TCU
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou as medidas implementadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para aprimorar o processo de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) em cumprimento às recomendações da auditoria realizada pelo órgão. O monitoramento do TCU avaliou a sistemática adotada pela ANS para cobrar das operadoras de planos de saúde os valores relativos a atendimentos efetuados por beneficiários de planos de saúde na rede pública.
Dentre as medidas cumpridas estão o processamento das Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade (APACs), a inscrição das operadoras inadimplentes no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) e dos valores devidos na dívida ativa e o cronograma de processamento dos Avisos de Beneficiários Identificados (ABIs).
Para colocar em prática as recomendações, a ANS melhorou processos internos de trabalho e mecanismos que permitem realizar o ressarcimento. Entre as mudanças importantes estão a implementação do protocolo eletrônico de ressarcimento ao SUS (Persus), que proporciona maior agilidade e efetividade na análise dos procedimentos e no envio da cobrança; a melhor identificação dos beneficiários e a padronização das informações enviadas pelas operadoras, medidas que resultaram em aumento do número de notificações e nos valores cobrados; e a modificação da legislação para a incidência de juros de mora desde o início do procedimento de ressarcimento, o que vem ocasionando a diminuição de impugnações e recursos protelatórios.
O ressarcimento ao SUS é devido em razão dos atendimentos realizados na rede pública de saúde aos beneficiários de planos de saúde, desde que esses serviços estejam também previstos nos contratos. Trata-se de um importante instrumento regulatório, uma vez que compreende as atividades de controle do mercado setorial e de proteção dos consumidores de planos de saúde, impedindo a prática de condutas abusivas pelas operadoras.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação