Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/05/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Avaliação de escolas médicas
Curso de educação continuada para Enfermagem
Brasil ainda precisa de doadoras de leite materno
Orçamento para saúde no Brasil fica abaixo da média mundial, diz OMS
ANS disponibiliza Plano de Dados Abertos
Denominações Comuns Brasileiras – Lista oficial de fármacos inclui Cannabis


PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE
Avaliação de escolas médicas
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, que já anunciou a implantação no Estado de exames para a avaliação de recém-formados em medicina, vai participar nesta quarta-feira, 17 de maio, em São Paulo (SP), de um workshop sobre a qualificação de escolas médicas, que será ministrado pelo National Board of Medical Examiners (NBME), instituição reconhecida nos Estados Unidos e Canadá e que tem mais de cem anos de experiência no campo da educação médica e no desenvolvimento e análise psicométrica de testes.
O workshop faz parte do 1º Encontro sobre Qualificação Médica de São Paulo, promovido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em parceria com o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) e o NBME. Durante o encontro, o Cremesp também vai apresentar a Avaliação Periódica do Ensino Médico (Apem), totalmente gratuita e optativa aos alunos e às escolas médicas interessadas e que deverá ser disponibilizada às faculdades de São Paulo no segundo semestre deste ano. O objetivo da Apem é contribuir para melhorar a qualidade do ensino médico.
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Curso de educação continuada para Enfermagem
Ahpaceg divulga inscrições para a segunda turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, que será ministrado em junho
Por Rosane Cunha, de Goiânia/GO
Com o objetivo de divulgar as ações de educação continuada oferecidas pela Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás), principalmente o programa de capacitação em enfermagem lançado no ano passado para a realização de cursos de aperfeiçoamento de profissionais da área, a enfermeira e professora doutora Maria Madalena Del Duqui Lemes vem visitando os hospitais associados. Coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, ela já esteve nos Hospitais Samaritano de Goiânia, Santa Mônica, Maternidade Ela e Hospital do Coração Anis Rassi.
Nesta terça-feira, 16, a coordenadora visitou o Hospital São Francisco de Assis, Hospital da Criança e o Instituto de Neurologia de Goiânia. Ela explica que a segunda turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, que será ministrada nos dias 9 e 10 de junho, tem despertado grande interesse entre os associados.
O curso é aberto a enfermeiros dos hospitais associados e não associados. Ele será ministrado no dia 9 de junho, das 14 às 19 horas, e no dia 10 de junho, das 8 às 18 horas, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) – Rua 38, 645, Setor Marista.
O curso terá 15 horas de duração e faz parte de um programa de educação continuada na área de enfermagem iniciado pela Ahpaceg em 2016. O primeiro curso ministrado teve a parceria do Hospital Israelita Albert Einstein e era voltado para enfermeiros gestores do corpo de enfermagem dos hospitais associados. Em março passado, a Coordenação de Educação Continuada da Ahpaceg ministrou a primeira turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, também para profissionais dos hospitais associados.
Além da abertura de vagas para profissionais de outros hospitais, a novidade desta segunda turma é que os alunos aprovados receberão o Selo Ahpaceg de Enfermagem, acreditação conferida a enfermeiros capacitados em cursos promovidos pela Associação e que visam o aperfeiçoamento e a atualização dos profissionais da área.
Inscrições – Os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3088 5800. A taxa de inscrição é de 100 reais.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Brasil ainda precisa de doadoras de leite materno

Campanha "Doe Leite Materno de 2017", em parceria com a rede de bancos de leite, visa conscientizar da necessidade do País ter uma distribuição de substância que atenda todas as mulheres e crianças
O Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo, com 221 unidades e 186 postos de coleta, segundo o Ministério da Saúde. Apesar da estrutura e das mobilizações, o número de doações ainda é baixo, e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir aproximadamente 60% da demanda para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais do país.
Para ampliar a conscientização sobre a importância da doação de leite humano e incentivar a prática entre as mães que amamentam, o ministério lançou hoje (16) a campanha Doe Leite Materno de 2017, em parceria com a rede de bancos de leite.
"Nada é mais presente do que o senso de solidariedade de uma mãe que amamenta seu bebê. Se as mães não realizam a doação como a gente precisa, em verdade, é porque nós estamos sendo muito ineficazes no processo de comunicação com essas mães, sequer para apresentar o real significado da necessidade de doação", disse o coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprígio.
Mortalidade infantil
A amamentação é o principal fator de redução da mortalidade infantil, pois diminui a ocorrência de diarreias e infecções, principais causas de morte em recém-nascidos. Estima-se que o aleitamento materno reduza em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos por causas preveníveis.
Com a filha Helena, Gisele discursa durante o lançamento da campanha Doe Leite Materno José Cruz/Agência Brasil Gisele Bortoline, de 33 anos, teve pré-eclampsia grave quando estava grávida de Helena, hoje com 1 ano e 3 meses. A menina nasceu prematura, com apenas 740 gramas, ficou internada por quatro meses na UTI neonatal e recebia leite materno por uma sonda.
Gisele conta que ordenhava o leite para a filha, mas que, com o tempo, não conseguiu retirar o suficiente e precisou do apoio do banco de leite. "As mães que doaram leite ajudaram a recuperar a Helena em uma fase tão crucial da vida. Isso foi fundamental", disse.
"Se o leite humano já é tão importante para os bebês bem nascidos, o que dirá para essas crianças. O leite humano se apresenta como um fator de sobrevivência, sem nenhum exagero", disse João Aprígio. "Para essas crianças, muito mais que um alimento, eles precisam de um fármaco, de um alimento funcional capaz de suprir aquilo que os produtos industrializados jamais supririam", explicou.
No Brasil, nascem aproximadamente 3 milhões de bebês por ano, e 14% deles são prematuros ou têm baixo peso (menos que 2,5 quilos). "Ao trabalhar com essas crianças não estou preocupado apenas em recuperá-las mais prontamente para tirar da fase aguda, estou construindo um sujeito para vida toda", disse Aprígio, explicando que o aleitamento materno também diminui a chances de doenças crônicas não transmissíveis.
Desenvolvida há 32 anos, a estratégia de bancos de leite beneficiou, entre 2009 e 2016, mais de 1,8 milhão de recém-nascidos e teve apoio de 1,3 milhão de doadoras.
O Brasil tem acordos de cooperação e exporta técnicas de baixo custo utilizadas na implantação de bancos de leite em 24 países. Segundo o Ministério da Saúde, em 2001, a Organização Mundial da Saúde reconheceu a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano como uma das ações que mais contribuíram para a redução da mortalidade infantil no mundo na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 70,5%.
A doação de leite humano também representa uma economia de R$ 180 milhões com a diminuição da necessidade de compra de fórmulas artificiais nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Referência brasiliense
Brasília é a única cidade no mundo que tem autossuficiência em leite humano, por isso foi a escolhida para o lançamento da campanha Doe Leite Materno deste ano. "É o melhor exemplo que temos e nossa política é dar visibilidade às boas práticas para que isso possa se multiplicar dentre outros agentes públicos", disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A amamentação é o principal fator de redução da mortalidade infantilValter Campanato/Arquivo/Agência Brasil Para a coordenadora dos bancos de leite do Distrito Federal, Miriam Santos, primeiro é preciso conscientizar as mães de que o leite que ela tira não vai faltar para o seu bebê. Pelo contrário, quanto mais a mãe estimular a produção do leite, mais ela o terá.
"Segundo, que qualquer quantidade é suficiente. Uma mãe que consegue encher um único pote acha que ele não vai fazer diferença, mas faz e muita. Um pote (300 ml) pode alimentar até 10 crianças", explicou. Este ano, o slogan da campanha é exatamente este: "Um pouquinho do que você doa é tudo para quem precisa".
Entre as ações que fizeram do Distrito Federal referência em doação de leite humano, estão a comunicação, a atuação do setor de saúde e o sistema de coleta em parceria com o Corpo de Bombeiros. São 15 bancos de leite no DF, sendo 10 da rede estadual, dois da rede federal e três privados.
Nos quatro primeiros meses deste ano, 3.643 crianças receberam leite materno em UTIs neonatais no DF. "Temos corrido atrás para melhorar a coleta", disse Miriam. A meta, segundo ela, é chegar a 1,5 mil litros de leite por mês.
Em Brasília, para doar, a mãe pode ligar para o número 160, opção 4, e fazer o cadastro, ou entrar no site amamentabrasilia.saude.df.gov.br. A página tem orientações e vídeos explicativos sobre como fazer a coleta.
Como doar
Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano, basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. Quem estiver amamentado e quiser doar pode procurar o banco de leite humano mais próximo ou ligar para o Disque Saúde, no número 136.
Não existe quantidade mínima para fazer a doação, ou seja, a mulher não precisa se preocupar em encher o pote para fazer a entrega. Todo leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança.
Antes da coleta, a doadora deve fazer uma higiene pessoal, cobrir os cabelos com lenço ou touca, usar pano ou máscara sobre o nariz e a boca, lavar bem as mãos e os braços, até o cotovelo, com bastante água e sabão. As doadoras devem lavar as mamas apenas com água e, em seguida, secá-las com toalha limpa. O leite deve ser coletado em local limpo e tranquilo. O leite humano extraído para doação pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias. Nesse período, deverá ser transportado ao banco de leite humano mais próximo.
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ESTADO DE SÃO PAULO

Orçamento para saúde no Brasil fica abaixo da média mundial, diz OMS

Jamil Chade

O Brasil destina à saúde menos do que a média mundial e mais da metade dos gastos acaba sendo paga pelo paciente. Dados publicados nesta quarta-feira, 17, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, em 2014, 6,8% do orçamento público do governo federal eram destinados ao setor, taxa que caiu desde 2010. No mundo, a média é de cerca de 11,7%.

O levantamento da OMS com governos de todo o mundo aponta que, ao longo dos anos, o volume de dinheiro destinado à saúde no Brasil aumentou. Ele era de apenas 4,1% do total dos gastos públicos em 2000. Em 2010, essa taxa subiu para 9,9%. Mas acabou sendo reduzida para 8,2% em 2011 e 7% em 2013. A taxa atingiu 6,8% em 2014, o último ano disponível pela contabilidade da OMS.

Hoje, a taxa é ainda inferior à média do que se gasta na África, com 9,9% dos orçamentos nacionais para a saúde. Nas Américas, a taxa é ainda de 13,6%, contra 13,2% na Europa.

Em alguns casos, a proporção destinada para a saúde em alguns países chega a ser três vezes o índice brasileiro. Nos Estados Unidos, 21,3% do orçamento nacional vai para a saúde, contra 22% na Suíça, 23% na Nova Zelândia e 20% no Japão. Em alguns países em desenvolvimento, o índice também é elevado. No Uruguai, ele chega a 20%, contra 23% na Costa Rica ou 24% na Nicarágua.

Em uma comparação ao Produto Interno Bruto (PIB), a taxa no Brasil também é inferior à média internacional. No restante do mundo, cerca de 9,9% do PIB se refere à gastos na Saúde. No Brasil, a taxa está em 8,3%. No mundo, US$ 7 trilhões são gastos em saúde por todos os governos e cidadãos.

Bolso. Os dados também revelam que, apesar de certos avanços, mais da metade dos gastos de um paciente com a saúde sai de suas próprias economias, seja pelo pagamento de planos privados ou arcando com consultas e operações. No total, 53,9% dos gastos com a saúde no Brasil vêm da renda dos cidadãos. Em 2000, essa taxa chegava a quase 60%. Mas a média mundial é de 39%.

Descontando planos de saúde, a OMS também destaca que 25% do custo com o setor no Brasil sai dos bolsos dos pacientes. Ainda que a taxa também seja considerada como alta, ela é inferior aos 36% registrados há dez anos.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda não atinge as taxas médias mundiais, de 18% do gasto com a saúde saindo do bolso do cidadão. “A pergunta que tem de ser feita é se os cidadãos estão recebendo os serviços que precisam ter sem passar por dificuldades financeiras”, afirmou a analista da OMS Gretchen Stevens, sem citar quais países.
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PORTAL ANS

ANS disponibiliza Plano de Dados Abertos

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou em seu portal na internet o Plano de Dados Abertos (PDA), documento que orienta as ações estratégicas e operacionais relacionadas à Política de Dados Abertos do Governo Federal no âmbito da reguladora. O objetivo da medida é expandir a disseminação de informações para a sociedade e melhorar a qualidade dos dados publicados, permitindo maior amparo à tomada de decisão pelos gestores públicos e garantindo melhores ferramentas de controle social.

A divulgação dos dados em formato aberto pode gerar diversos efeitos positivos para a sociedade, entre eles dar mais transparência sobre a ação governamental, estimular o acompanhamento das políticas públicas, promover o intercâmbio de informações entre os órgãos e esferas de governo, dar mais suporte à tomada de decisão e avaliação pelo cidadão e fomentar a inovação e a pesquisa.

Segundo o cronograma estabelecido pela ANS, o primeiro conjunto de dados abertos estruturado na página específica para este fim será disponibilizado até agosto. A conclusão das atividades – com a publicação do relatório final e início do novo plano – deve ocorrer até maio de 2019.

A instituição do PDA atende às determinações da Lei de Acesso à Informação (12.527/2011) e do Decreto nº 8.777/2016 e vai ao encontro do Mapa Estratégico da ANS, que estabelece entre os seus objetivos o de promover a disseminação de conhecimento setorial e a integração de informação.
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PORTAL ANVISA

Denominações Comuns Brasileiras – Lista oficial de fármacos inclui Cannabis

A Anvisa atualizou a lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) com a inclusão de 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica. 

A atualização da lista é uma rotina da Agência, mas a alteração chamou a atenção desta vez pela inclusão da Cannabis Sativa L., a maconha.

A inclusão, no entanto, não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.

Como funciona a lista?
A lista (DCB) define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.

Mas já não existe medicamento com Cannabis registrado no país?
O medicamento registrado no Brasil é o Mevatyl ®, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda.

Com a publicação, significa que a Cannabis foi reconhecida como planta medicinal?
Não. Para que isso aconteça seria necessário que um empresa apresentasse um pedido para registro de um medicamento feito com a planta em si e isso ainda não aconteceu. O registro do medicamento não analisa apenas as substâncias utilizadas, mas todo o processo de extração, síntese e produção do produto. É isso que vai garantir que o produto gere os efeitos desejados de tratamento.

DCB é diferente de Farmacopeia?
Sim. A DCB é apenas a lista de nomes oficiais. A Farmacopeia é um compêndio de monografias que detalham a forma de fabricação de um medicamento e seus padrões de qualidade para que possam ser registrados no Brasil.

A DCB foi atualizada pela resolução RDC 156/2015.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação