ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Mulher diz sofrer preconceito após contrair H1N1, em Goiânia
Idosa morre após tomar vacina contra H1N1, em Goiânia
Vigilância Sanitária suspende postos de vacinação contra H1N1 de clínica particular em GO
Prefeitura atrasa repasses e Instituto de Neurologia ameaça interromper cirurgias pelo SUS
Procura por vacinas é elevada, mas clima está mais tranquilo
Morte não tem ligação com vacina
Grávida de siameses é internada no HMI
O que é verdade e boato nos alertas sobre epidemia de gripe
Plenária Temática do Cremego vai debater o “Papel e a Atuação das Entidades Médicas”
CNS têm vitória no Supremo em prol do setor
Ator global revela tratamento de saúde polêmico no ´Encontro´
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Mulher diz sofrer preconceito após contrair H1N1, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mulher-diz-sofrer-preconceito-apos-contrair-h1n1-em-goiania/6674370/
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Idosa morre após tomar vacina contra H1N1, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idosa-morre-apos-tomar-vacina-contra-h1n1-em-goiania/6674352/
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Vigilância Sanitária suspende postos de vacinação contra H1N1 de clínica particular em GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/vigilancia-sanitaria-suspende-postos-de-vacinacao-contra-h1n1-de-clinica-particular-em-go/6673469/
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JORNAL OPÇÃO
Prefeitura atrasa repasses e Instituto de Neurologia ameaça interromper cirurgias pelo SUS
Por Larissa Quixabeira
Hospital é referência nacional no tratamento de epilepsia via intervenção cirúrgica e chega a fazer até 200 procedimentos por ano
O Instituto de Neurologia de Goiânia (ING) pode interromper a realização de tratamento cirúrgico de epilepsia por falta de repasses por parte da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Goiânia.
O hospital é o único que realiza a técnica em Goiás e recebe também pacientes de toda a região Centro-Oeste, além do Norte e Nordeste. O tratamento para epilepsia via procedimento cirúrgico é classificado como cirurgia eletiva e recebe verba específica do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) do Ministério da Saúde para sua realização.
“Chegamos a fazer 200 procedimentos por ano e pelo menos 90% deles é pelo SUS. Nosso hospital é referência não apenas para Goiás, mas para o Brasil todo nessa área”, ressalta o coordenador do programa e diretor administrativo do hospital, Dr. Francisco Arruda.
Ele explica que o problema para o recebimento da verba é local porque mesmo o dinheiro oriundo do governo federal passa pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“O faturamento para a realização do serviço pelo SUS é feito de duas maneiras. A fatura paga com recurso oriundo do orçamento da SMS e a complementação paga pelo Ministério da Saúde, mas que também chega via secretaria municipal. Essa complementação já não é paga há quase dois anos e a dívida já é de quase R$ 1 milhão”, explicou ao Jornal Opção.
“Já entramos em contato com o Ministério da Saúde e eles nos mostraram que, da parte deles, o repasse está em dia. O problema é local”, afirmou. Ainda de acordo com Arruda, o hospital entrou em contato por mais de uma vez com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), e com a secretária de Saúde, Fátima Mrué, que prometeram dar uma solução ao problema, mas nada apresentaram de concreto.
O Jornal Opção também entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas não obteve resposta.
Diante do problema, o diretor do hospital afirma que não restou outra opção a não ser a suspensão de novas cirurgias. “Os pacientes que já estão em tratamento, iremos atendê-los até o final porque queremos honrar o compromisso que fizemos com essas pessoas. Mas, a partir de agora, o agendamento de novos procedimentos estão suspensos até que haja uma solução”, disse.
O médico lamenta porque fora do eixo Sul-Sudeste, o ING é o único que faz a cirurgia. “São cirurgias eletivas, então não existe urgência. Mas se deixarmos passar meses sem o procedimento, o paciente acumula riscos de consequências graves da epilepsia e até de morte”, disse.
Além disso, o hospital lamenta ter que interromper o atendimento ao SUS. “Nosso serviço que oferecemos é de qualidade internacional, nossos equipamentos são de ponta e nossa intenção nunca foi interromper o convênio. Queremos abrir diálogo para encontrar uma solução e manter o programa de tratamento para epilepsia”, arrematou.
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O POPULAR
Procura por vacinas é elevada, mas clima está mais tranquilo
INFLUENZA Reportagem encontrou postos de vacinação com filas mais ágeis durante a tarde de ontem. Morte suspeita foi registrada pela manhã em Aeronópolis
Goiânia teve mais um dia de filas em busca de vacinas contra a influenza A/ H1N1. Apesar da grande procura, a demora para a aplicação das doses tem diminuído. No Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) do setor Pedro Ludovico, o tempo de espera era de cerca de 30 minutos na tarde de ontem e o Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Jardim Novo Mundo teve o segundo dia com pouco movimento. Na semana passada, a espera chegou a 7 horas em clínica particular do Shopping Bouganville e houve tumulto no primeiro dia de vacinação do Cais Guanabara, na última segunda-feira.
A aposentada Iraci Crispim de Souza, de 51 anos, conseguiu se imunizar ontem no Ciams do Pedro Ludovico depois de duas tentativas frustradas. Na semana passada ela teve que voltar para casa porque as senhas haviam se esgotado. Já na terça-feira chegou a ficar na fila por 30 minutos, mas a demora e ameaça de chuva a fez desistir. "Na terceira eu consegui!", diz animada depois de ter esperado cerca de 40 minutos na fila, que tinha cerca de 50 metros.
O pastor evangélico Roberto Flávio Silveira, de 77, também demonstrava bom humor mesmo depois de ter esperado cerca de meia hora para tomar a vacina no Ciams do Pedro Ludovico. Ele conta ter decidido se imunizar depois de ler notícia sobre a confirmação das 13 mortes por H1N1 no Estado. "A doença pode atingir todo mundo."
A previsão é que 1,6 milhão de pessoas sejam imunizadas em Goiás até o dia 1º de junho, último dia da campanha de vacinação do Ministério da Saúde. O Estado recebeu uma remessa de 300 mil novas doses esta semana e deve receber mais 279 mil no próximo dia 24.
Apesar da melhora no andamento das filas pela vacina, pessoas ainda temem a doença, já que o tempo para a produção de anticorpos contra a influenza é de 15 dias. O técnico de radiologia Deivid Diniz, de 23, estava usando máscara enquanto esperava na fila do Ciams do Pedro Ludovico na tarde de ontem. Ele explica que o hospital onde trabalha teve três casos de I UNI confirmados.
"Uso máscara quando tem muita gente e no trabalho. Antes eu não usava tanta luva, agora uso mais", conta. Além dele, todos os outros quatro membros de sua família estão adeptos da máscara. Ela é indicada para pessoas que estão doentes e devem ser trocadas a cada 30 minutos.
A partir de hoje, o Cais Nova Era, em Aparecida, deve começar a vacinar idosos, trabalhadores de saúde e portadores de doenças crônicas. A unidade estava imunizando apenas gestantes e crianças. Já o Cais Novo Mundo, em Goiânia, deverá incluir gestantes, crianças e mulheres pós-parto na próxima segunda.
MORTE SUSPEITA
Uma mulher morreu com suspeita de H1N1 na manhã de ontem em Aeronópolis, a 292 km da capital. Felismina Silva Veras, de 65 anos, estava internada desde o domingo e apresentou sintomas como febre e falta de ar. Material biológico foi coletado para confirmar se a morte foi mesmo causada pelo vírus.
A paciente era moradora de Goiânia e estava de férias em uma área turística próximo a Aeronópolis quando passou mal. Ela ficou internada no Hospital Municipal Ariston Eugênio da Silva e aguardava uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Filha de Felismina, Ana Maria Silva Veras da Costa conta que a mãe foi bem atendida, mas lamenta a falta de UTI. "Desde que chegou na unidade passou a receber os medicamentos indicados, recebeu toda a atenção. Mas acredito que se tivesse ido para uma UTI ela poderia ter resistido, mas não houve tempo", diz.
"Uso máscara quando tem muita gente e no trabalho. Antes eu não usava tanta luva, agora uso mais"
técnico de radiologia Deivid Diniz, de 23 anos, que se vacinou ontem
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Morte não tem ligação com vacina
A aposentada Maria da Conceição Macedo Silva, de 69 anos, morreu logo após tomar uma vacina contra a Influenza A/H1N1 no Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante de Goiânia (CMV), que fica ao lado do Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Ela teve uma parada cardíaca, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Não existe relação entre a morte da idosa e a dose de vacina.
O filho dela, o engenheiro civil Elson Macedo, conta que a mulher já sofria de problemas cardiovasculares, era hipertensa e nunca apresentou sintomas relacionados a vacina, visto que tomava o medicamento todo ano. Maria da Conceição chegou ao Centro de Vacinação por volta das 6 horas, com os dois filhos e o marido. Elson detalha que passaram cerca de duas horas na fila esperando pela dose.
O presidente da regional goiana da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai-GO), Daniel Strozzi, explica que não há a menor possibilidade de que a vacina tenha provocado a morte da idosa.
Segundo ele, reações adversas graves a vacinas são raríssimas e as chances de que levem a morte são próximas de zero. "Na maior parte das vezes, as reações vacinais são tardias e são localizadas, como vermelhidão e endurecimento na região onde a dose foi aplicada", afirma. Esses sintomas podem aparecer entre 15% a 20% da população e desaparecem em até 48 horas. Febre, mal-estar e dor muscular podem acometer entre 1% a 2% da população e são mais comuns na primeira vez em que a pessoa toma a vacina.
Por no ta, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que é prematuro relacionar o óbito de Maria da Conceição à aplicação da vacina contra a gripe. Segundo a pasta, as causas serão investigadas pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) da Capital e a suspeita é que o motivo da morte seja infarto agudo do miocárdio.
A SMS esclareceu também que a bula do imunobiológico não apresenta nenhuma relação das doses com morte súbita e ressaltou que as vacinas "são seguras e bem toleradas". "Já foram administradas mais de 100 mil doses desde o início da campanha e nenhuma notificação de evento adverso pós-vacinação grave foi notificado", diz o texto.
Servidor é demitido por furto
O servidor da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia que foi flagrado com 1.050 doses de vacina contra a influenza A/H1N1 furtadas foi demitido ontem. Ele e um outro homem foram presos pela Polícia Militar (PM) na noite de terça-feira Ambos vendiam doses desviadas da rede pública O suspeito era enfermeiro credenciado contratado em agosto de 2017 e estava há 20 dias no setor de imunização da SMS. Por nota, a pasta diz que desconhece a maneira como o furto aconteceu e que aguarda a apuração do caso, que será investigado pelo 12 DP.
As 1.050 doses apreendidas já foram devolvidas para a rede pública Também foram apreendidos 24 cartões de vacinação e 151 seringas.
De acordo com a PM, os suspeitos já haviam vendido 150 doses, cada uma por 80 reais. As prisões foram possíveis por conta de uma denúncia de venda ilegal de vacina O material furtado foi encontrado no Conjunto Guadalajara, em Goiânia
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Grávida de siameses é internada no HMI
Uma mulher de 28 anos, grávida de gêmeos siameses, foi internada no Hospital Materno Infantil, em Goiânia. Exames preliminares mostram que os bebês estão unidos pelo crânio e pelo tórax e podem ter um único coração. Moradora de Gurupi (TO), ela será atendida pela equipe do médico Zacharias Calil, referência em casos semelhantes. "É um caso grave e complexo", explicou o médico.
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DIÁRIO DA MANHÃ
O que é verdade e boato nos alertas sobre epidemia de gripe
Infectologista explica que H1N1 é o mesmo que deflagrou pandemia de 2009, batizada naqueles dias de gripe suína. Lançamento da campanha nacional de vacinação ocorrerá dia 23
"Não dá pra morrer de H1N1 no século 21." Assim Katia Martinez desabafou no Facebook no dia 10 de abril, dois dias depois da morte da irmã dela, Nadia Trost, e seis dias depois do falecimento de Ribamar Henrich Trost, marido de Nadia. O casal estava internado no Hospital Unimed de Rio Claro, cidade a 175 km de São Paulo, com problemas respiratórios graves.
Exatamente no dia 10, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro soltava nota com o laudo do Instituto Adolfo Lutz sobre as amostras do casal: positivo para H1N1, vírus da gripe. A família não quis dar detalhes do ocorrido pessoalmente.
"Ninguém quer falar porque estamos vivendo um luto imensurável, chocante e trágico", disse Katia à BBC, por mensagem.
O recolhimento é compreensível. Não apenas pelo abalo em função da perda repentina dos parentes, e por uma doença vista habitualmente como corriqueira, mas também pela superexposição do caso nas redes sociais. À foto de Ribamar e Nadia, tranquilos e abraçados no que parece uma comemoração recente, se juntaram áudios e comentários por escrito alertando ora para uma epidemia de H3N2, ora para variantes como H2N3, HN1N3 e gripe australiana, acrescidos da afirmação de que a vacina seria uma "arma química para exterminar os idosos".
O lançamento da campanha nacional de vacinação contra a gripe, aliás, será no dia 23 de abril. Mas o Estado de Goiás, que confirmou 13 mortes por influenza até agora, se antecipou. No dia 13, sexta-feira, já aplicava as primeiras doses na população. O Estado de São Paulo, por enquanto, tem o maior número de óbitos na Federação: 14.
Até o dia 7 de abril, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram registrados 286 casos de gripe em todo o país, com 41 mortes.
"No Brasil, circulam no momento apenas os vírus H1N1 e H3N2", afirma Nancy Bellei, professora afiliada da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e consultora em influenza para o Ministério da Saúde, referindo-se aos tipos de influenza A.
Sinônimo de gripe, a palavra "influenza" tem sido usada de forma geral no Brasil para se referir aos tipos A e B, que estão relacionados a epidemias. O tipo C é aquele mais comum, que causa apenas infecções respiratórias brandas.
O primeiro estaria mais ativo em Goiás, Bahia e Rio de Janeiro, enquanto o segundo se espraia pelo Estado de São Paulo – o que não significa que um não invada a área do outro. A infectologista explica que o H1N1 é o mesmo que deflagrou a pandemia de 2009, chamada à época de gripe suína. Já o H3N2 seria semelhante ao que atingiu o Hemisfério Norte na última temporada, infectando mais de 30 mil pessoas.
"Mas a vacina brasileira vai ser diferente da do Hemisfério Norte", diz Bellei. "A nossa cepa de H3N2 é outra, por isso temos a expectativa de que a imunização será mais eficaz."
Na vacina distribuída pela campanha também constará a cepa do vírus B Yamagata, que imuniza contra influenza B. Já em clínicas particulares, o produto será quadrivalente, contendo também o B Victoria.
Em relação à diferença entre a imunização na rede pública e privada, o infectologista Matias C. Salomão afirma que a vacinação na rede pública já cobre a maior parte dos casos, e que o gasto extra para distribuir gratuitamente a dose quadrivalente não compensaria pela proteção.
E o H2N3 e o HN1N3?
"Isso é bobagem, não tem esses vírus", enfatiza Bellei, ressaltando que eles sequer existem. "O pessoal deve ter se confundido ou então distribuiu essa notícia de má-fé."
Nomenclatura do vírus
Os nomes das gripes têm lá seu código, como explica Salomão. Os vírus da influenza A, por exemplo, são classificados conforme suas glicoproteínas de superfície, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N).
Os números que se seguem às letras correspondem ao tipo de glicoproteína correspondente. Em textos científicos, não raro se veem nomes de influenza expandidos. A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09 significaria Vírus tipo A, descrito em Michigan, da linhagem 45, descrito em 2015, subtipo H1N1, que circulou na pandemia 2009. B Yamagata e B Victoria, portanto, indicam em quais cidades os dois vírus foram descritos.
São conhecidos 18 subtipos de H e 11 subtipos de N.
"Os subtipos H1, H2 e H3 costumam ser transmitidos entre humanos", diz Salomão.
Já H5, H6, H7 e H9 são esporádicos e, por esse motivo, mais perigosos.
"O fato de grande parte da população não ter sido exposta a um tipo de vírus anteriormente aumenta a chance de ocorrer uma pandemia", alerta o infectologista.
Além disso, existem as mutações, bem mais constantes nos A que nos B. O tipo B também só afetaria humanos e focas, enquanto o A passeia entre circula e mamíferos. O H7N7 engripa cavalos, por exemplo. O H13N2, baleias. O H1N1, patos, porcos… e humanos.
"Tomar a vacina quadrivalente, que inclui o B Victoria, aumenta a cobertura, mas de forma geral os vírus B não costumam dar tanta complicação quanto os A", acrescenta Salomão.
A quem se queixa de adoecer logo depois de tomar a vacina, o médico lembra que, no inverno, existe a concomitância de outros vírus respiratórios, como o sincicial e o rinovírus, não presentes na vacina disponível e que podem infectar um recém-imunizado.
Para se prevenir de forma mais ampla, recomenda-se lavar as mãos com frequência ou higienizá-las com álcool em gel, cobrir o nariz com um tecido ao espirrar ou tossir, evitar o contato com pessoas gripadas, limpar maçanetas, bancadas, utensílios de cozinha e brinquedos com água e sabão. Crianças com menos de 5 anos, idosos, grávidas e pessoas com imunidade baixa também devem evitar aglomerações.
As manifestações sintomáticas da H1N1 e da H3N2 não diferem muito, segundo os infectologistas. Coriza, tosse, dor muscular (mialgia), dor de garganta e febre costumam estar presentes. E tanto uma quanto outra podem levar à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que ocorre quando uma infecção bacteriana acomete as vias aéreas inferiores, causando pneumonia. De todos os casos de gripe, somente os de SRAG são notificados à vigilância epidemiológica.
Salomão afirma que a pneumonia causada pelo H3N2 afetaria mais crianças e idosos, enquanto a do H1N1 prevalece em outros grupos de risco, como gestantes e obesos. Em ambas, o diagnóstico tardio pode ser fatal.
A morte dos dois rio-clarenses se junta às de mais 39 pessoas que teriam sucumbido à influenza no Brasil desde o começo do ano. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 16 desses casos decorriam do vírus H1N1. Dessas 41 pessoas, 31 apresentavam pelo menos um fator de risco para complicação, como pneumopatias e cardiopatias, e cerca de 30% do total fez uso de medicamento antiviral (Tamiflu) por volta do quarto dia. No entanto, o Ministério recomenda que ele seja ministrado nas primeiras 48 horas após o diagnóstico da SRAG.
"Depois desse período, a eficácia do Oseltamivir ou Tamiflu cai", diz Salomão.
A faixa etária dos pacientes gira em torno dos 57 anos, idade de Ribamar Henrich Trost. Nadia, a esposa, tinha 54.
Os principais sintomas da doença são falta de ar, chiado no peito, tontura, tosse com catarro amarelado e/ou febre que não cessa. Se a febre, ainda que baixa, persistir por mais de sete dias, com dores musculares, coriza e tosse, é recomendável que se procure o pronto socorro.
"O fato de ficar indignado com mortes por gripe procede no Brasil porque a nossa cultura em influenza é muito recente", afirma Bellei. "Só começamos a pensar e falar em gripe depois da pandemia de 2009."
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CNS
CNS têm vitória no Supremo em prol do setor
Decisão do ministro Ricardo Lewandowski, beneficia todo setor produtivo.
A Confederação Nacional de Saúde (CNS) obteve importante vitória com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que cassou a parte da Súmula 228 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que estipula o salário básico do trabalhador como base de cálculo do adicional de insalubridade. A decisão se deu na Reclamação (RCL) 6275, ajuizada pela Unimed Ribeirão Preto Cooperativa de Trabalho Médico, e exclui definitivamente parte do verbete, suspenso desde 2008 por liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes.
De acordo com o Departamento Jurídico da CNS, o entendimento defendido na ação era de que a Súmula 228 afrontava a Súmula Vinculante do STF nº 04, tendo em vista que alterava a base de cálculo do adicional de insalubridade e fixava critérios, qual seja, o salário base. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
Para a CNS a aplicação da Súmula 228 do TST, da maneira como se encontrava, impondo interpretações diversas da regrada pelo STF acerca da base de cálculo do adicional de insalubridade trazia graves consequências à saúde financeira de um setor que recebe pelos serviços ambulatoriais e hospitalares valores irrisórios que, nem de longe, são capazes de cobrir os custos do atendimento à saúde da população.
Cabe destacar que o STF deferiu a liminar pleiteada pela CNS em 30 de julho de 2008 tendo o TST publicado a Resolução nº 185 de 14/09/2012, informando que referida Súmula estava com sua eficácia suspensa por decisão liminar proferida pelo STF.
Em abril de 2008, o STF editou a Súmula Vinculante (SV) 4, segundo a qual o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Em julho, o TST alterou a redação da sua Súmula 228 para definir que, a partir da edição da SV 4 do STF, o adicional de insalubridade seria calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
Na RCL 6275, ajuizada logo em seguida, a Unimed sustentava que o TST, ao alterar a sua jurisprudência, teria violado a SV 4, que não fixou o salário básico como base de cálculo do adicional de insalubridade nem declarou inconstitucional o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho, que prevê o cálculo do adicional sobre o salário mínimo da região. Ainda conforme a cooperativa, o adicional de insalubridade não é uma vantagem, mas uma compensação.
Para o presidente da CNS, Tércio Kasten, essa vitória no STF pela CNS e outras entidades da saúde, é a uma conquista importante na defesa dos interesses empresariais da saúde, que beneficiará também, todos os demais segmentos econômicos “ A CNS está atenta as necessidades empresariais dos segmentos por nós representados, essa importante vitória é o resultado de um trabalho sério que vêm sendo desenvolvido na CNS de muitos anos e que temos dado continuidade no exercício da presidência da nossa entidade. A intenção é continuar identificando situações como essa, que afetam o equilíbrio econômico dos segmentos da saúde, para o ingresso de ações administrativas e judicias em prol do nosso segmento”.
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CREMEGO
Plenária Temática do Cremego vai debater o “Papel e a Atuação das Entidades Médicas”
Na próxima quinta-feira, 26 de abril, o Cremego vai promover uma Plenária Temática sobre o“Papel e a Atuação das Entidades Médicas”. O evento é aberto a toda a classe médica. Confira e participe:
Data: 26|04 (quinta-feira)
Horário: 20 horas
Local: Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (entrada de eventos)
Assunto: Plenária temática vai debater o papel e a atuação do Cremego, Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Academia Goiana de Medicina, Associação Médica de Goiás, Unimed Goiânia e Sicoob/Unicred na defesa da ética, do desenvolvimento e do exercício da medicina.
Participe!
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MÍDIA NEWS
Ator global revela tratamento de saúde polêmico no ´Encontro´
Questionado por Fátima Bernardes, Carlos Bonow contou que pratica um método não reconhecido pela medicina tradicional
O papo sobre sáude masculina no Encontro da última terça (17) foi marcado por uma cena curiosa. Quando a Fátima Bernardes perguntou se o ator Carlos Bonow também é do time que evita ir ao médico, ele fez uma revelação inusitada.
"Eu não me cuido tanto pela alopatia, eu me cuido mais pela medicina alternativa", disse o ator, encabulado. Na sequência, ele disse que pratica há oito anos uma técnica chamada de auto-hemoterapia. "Eu sou o cara da prevenção. Por exemplo, eu uso essa técnica há oito anos, e tem oito anos que eu nem espirro."
Nesse método, o sangue do paciente é tirado das veias e injetado diretamente no músculo. Os praticantes relatam melhora geral na saúde e menos propensão a doenças. "É como um carro, se você coloca uma gasolina não boa, o carro não vai andar bem", completou Bonow.
Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) não reconhece a auto-hemoterapia. De acordo com o órgão, não há comprovação científica de que a técnica funcione e, por isso, existem riscos à saúde. A opinião é compartilhada pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).
Fátima então pediu que o médico Fernando Gomes Pinto explicasse um pouco mais do assunto. "Independente da técnica, só o fato de você prestar atenção nesse aspecto da sua vida e procurar alguém, ou mesmo ter essa conversa interna, você aciona uma coisa que a gente chama nos trabalhos científicos de efeito placebo", disse, explicando-se em seguida.
"Não estou falando que isso é efeito placebo, porque não conheço os dados. Mas tenho o exemplo vivo de uma pessoa que faz isso há oito anos e tem resultados muito positivos e isso equivale a 30% de melhora em qualquer tipo de tratamento. É muita coisa", completou. "Se a gente puxar isso pra dentro da nossa vida, você tá alinhando sua mente para te oferecer uma saúde muito melhor."
"É isso, se você acreditar que alguma coisa vai te fazer bem, vai", reagiu Bonow.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação