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DESTAQUES
Associação alerta sobre escassez de insulina regular e de ação prolongada no Brasil
Falta de insulina regular e de ação prolongada no mercado brasileiro causa alerta à saúde de Goiânia
Em meio à crise, Ipasgo Saúde lança atendimento 24 horas
Novas diretrizes definem contribuição da ressonância magnética e da tomografia cardíacas para a prática clínica
RÁDIO CBN
Falta de insulina regular e de ação prolongada no mercado brasileiro causa alerta à saúde de Goiânia
Com uma demanda média de 100 unidades de insulina de ação prolongada e de 100 unidades de insulina regular, por trimestre, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás convive com a ameaça de ter a assistência aos pacientes comprometida pela falta do produto, que é utilizado para o tratamento de pacientes diabéticos.
Segundo a coordenadora da central de negócios da Ahpaceg, Ana Valéria Miranda, desde o ano passado, a rede hospitalar privada vem enfrentando dificuldades com a falta do produto no mercado brasileiro. Ana destaca ainda que situação se agravou neste mês e pode piorar ainda mais.
Até o momento, não há previsão concreta para a normalização dos estoques, mas Ana Valéria explica que a Ahpaceg tem estado em contato constante com fornecedores e distribuidores para buscar alternativas.
Esta semana, a Ahpaceg enviou um ofício à ministra da Saúde, Nísia Trindade, e à diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ressaltando a necessidade urgente de uma solução para o problema de desabastecimento.
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JORNAL OPÇÃO
Associação alerta sobre escassez de insulina regular e de ação prolongada no Brasil
Caso o abastecimento não seja regularizado, o atendimento aos pacientes pode ser comprometido
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) emitiu posicionamento alertando a população e as autoridades sobre a escassez de insulina regular e de insulina de ação prolongada no mercado brasileiro. Caso o abastecimento não seja regularizado, o atendimento aos pacientes pode ser comprometido.
A Ahpaceg informa que a demanda média trimestral dos hospitais vinculados ao grupo é de 100 unidades da insulina de ação prolongada e de 100 unidades de insulina regular. A oferta se mostrava irregular desde meados de 2024 e a situação se intensificou neste mês.
“Estamos em contato constante com fornecedores e distribuidores para buscar alternativas que minimizem os transtornos causados e trabalhamos para regularizar o fornecimento o mais breve possível. No entanto, até o momento, não há previsão concreta para a normalização dos estoques”, é posto no ofício enviado pela Ahpaceg ao Ministério da Saúde (MS) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Conselho Federal de Medicina (CFM) já havia feito alerta sobre a irregularidade da oferta da insulina, ainda em novembro de 2024. Apesar da mobilização, o abastecimento não foi regularizado. A provável causa para a situação está na suspensão temporária e global de insulinas produzidas pela indústria Novo Nordisk, fornecedora do mercado brasileiro.
Ao Jornal Opção, a coordenadora da Central de Compras da Ahpaceg, Ana Valéria Miranda, explicou que a falta da insulina se estende há mais de dois anos. “A falta da insulina já vem acontecendo há mais de dois anos. Então temos a dificuldade de encontrar o insumo no mercado. Recebemos cartas de fabricantes que reiteram compromisso com a normalização e às vezes precisamos ir a drogarias comprar para não faltar dentro dos hospitais”, relata.
“Às vezes o paciente consegue insulina no SUS. O Ministério da Saúde conseguiu um lote para a rede pública, mas a rede particular ainda tem dificuldade para conseguir o insumo. Consumimos, em média, 100 frascos de insulina regular e 100 de duração prolongada nos hospitais, e está em falta”, afirma.
De acordo com a farmacêutica, a associação notifica o Ministério da Saúde para buscar providências. “Enviamos uma carta para a ministra pedindo a liberação extraordinária para que possamos importar o medicamento de uma outra indústria. Conseguimos achar a insulina na Turquia, mas as regras sanitárias do Brasil são muito rígidas. Agora essa liberação depende da Anvisa”, disse.
“O processo de importação é muito burocrático. Não podemos importar produtos que não tem registro no Brasil, então é necessária essa liberação especial. Hoje dependemos do Ministério da Saúde e da Anvisa para conseguir esse insumo. A empresa que produz insulina no Brasil suspendeu a produção e afetou a distribuição”, completou.
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A REDAÇÃO
Em meio à crise, Ipasgo Saúde lança atendimento 24 horas
Em meio a crise desencadeada por uma queda de braço entre médicos credenciados e o Ipasgo Saúde, a entidade anunciou nesta quarta-feira (19/2) a disponibilização de pronto atendimento online, 24 horas por dia e sete dias por semana, em clínica médica, pediatria e psicologia. Além disso, consultas eletivas com 31 especialidades estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. A novidade expande o acesso à saúde para beneficiários de todas as localidades, inclusive os que residem em outros Estados e fora do Brasil, e vem depois da entidade ter ampliado sua telemedicina.
A nova telemedicina acrescenta 200 profissionais à rede de atendimento do Ipasgo Saúde, composta por quase cinco mil prestadores, pessoas físicas e jurídicas. O objetivo, segundo o Instituto, é dar mais agilidade e praticidade em atendimentos de urgência e expandir geograficamente a capacidade de assistência aos quase de 600 mil beneficiários.
“A telemedicina já era um serviço oferecido pelo Ipasgo Saúde, mas percebemos a necessidade de aprimorá-lo, tornando o atendimento mais ágil e acessível. Agora, nossos beneficiários podem ser atendidos de onde estiverem, a qualquer hora, um passo fundamental para modernizar nossas operações e garantir um atendimento de excelência, alinhado às melhores práticas da saúde suplementar”, avalia o presidente do Ipasgo Saúde, Vinícius Luz.
Luz lembra que o serviço conecta médicos e pacientes para consultas, diagnósticos, monitoramento e tratamento, sem a necessidade de estarem fisicamente presentes no mesmo local.
As especialidades disponíveis na nova telemedicina do Ipasgo Saúde também incluem: alergia e imunologia; cardiologia; coloproctologia; dermatologia; endocrinologia e metabologia; endocrinologia pediátrica; gastroenterologia; geriatria; ginecologia e obstetrícia; infectologia; nefrologia adulto; nefrologia pediátrica; neurocirurgia; neurologia; neurologia pediátrica; nutrologia; oftalmologia; oncologia clínica; ortopedia e traumatologia; otorrinolaringologia; pneumologia; pneumologia pediátrica; psiquiatria; psiquiatria pediátrica; reumatologia e urologia; fonoaudiologia e nutricionista.
De acordo com Vinícius Luz, essa mudança tem impacto positivo direto na vida dos beneficiários que residem fora da capital. “A telemedicina elimina barreiras geográficas e garante que o atendimento chegue a quem realmente precisa, independentemente da localização. Antes, beneficiários precisavam se deslocar até cidades maiores para consultas médicas especializadas. Agora, com apenas alguns cliques, é possível agendar e realizar consultas sem sair de casa”, diz. Dados do Ipasgo Saúde indicam que aproximadamente 54% dos beneficiários moram em cidades do interior de Goiás. O serviço também alcança os que estão em outras localidades, como Distrito Federal e Tocantins, e, até mesmo, fora do país.
Atendimento
Para acessar o novo serviço, os beneficiários do Ipasgo Saúde devem acessar o site da instituição, clicar no banner ou ingressar no Portal do Usuário, e escolher entre pronto atendimento 24 horas (clínica médica, pediatria e psicologia – a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive em finais de semana e feriados); ou em consulta especializada (31 especialidades), com assistência de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, o que permite aos beneficiários escolher datas e horários que melhor se ajustem às necessidades pessoais, tornando o processo de atendimento mais ágil e flexível.
A nova plataforma é simples, intuitiva, com um ambiente seguro e sigiloso para a realização dos atendimentos, respeitando as normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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MEDICINA S/A
Novas diretrizes definem contribuição da ressonância magnética e da tomografia cardíacas para a prática clínica
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em conjunto com o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), lançou a Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular 2024, uma das poucas diretrizes brasileiras feitas por duas sociedades em conjunto. Essa atualização é um marco no uso de métodos de imagem no diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, responsável por 28% das mortes no Brasil entre 2010 e 2019.
A nova diretriz reflete as evidências científicas mais recentes, consolidando o papel das imagens como ferramentas indispensáveis no manejo clínico, em especial o desempenho da angiotomografia, que passou a ser o exame de primeira escolha para o diagnóstico não invasivo (sem cateterismo) de pacientes sintomáticos de risco baixo a intermediário ou de pacientes assintomáticos de risco muito alto.
As diretrizes também destacam como a tomografia pode contribuir no sentido de esclarecer dúvidas resultantes de outros exames não invasivos, bem como para avaliar pacientes submetidos a cirurgia cardíaca ou implante de stents. “Nos casos de avaliação de artérias coronárias por tomografia, a diretriz mostrou que o exame é o que apresenta a melhor relação custo-benefício nesses pacientes”, conta o cardiologista Ibraim Masciarelli Francisco Pinto, consultor médico do Grupo Fleury e colaborador do novo documento.
No que diz respeito à personalização de tratamento, a ressonância magnética é recomendada como padrão-ouro na avaliação de viabilidade miocárdica e no diagnóstico de cardiomiopatias, cuja causa não seja descoberta por outros exames, como a eco cardiografia. Em algumas condições, como a amiloidose, ela passou a ser indicada também para o acompanhamento do tratamento, enquanto para cardiopatias estruturais o documento elege a tomografia para o planejamento de procedimentos menos invasivos, como implantes de válvula aórtica. “Com esses recursos recomendados na diretriz conseguimos determinar com maior precisão quais intervenções oferecem o melhor prognóstico para os pacientes”, considera Masciarelli.
Além de otimizar a conduta médica, as recomendações têm o potencial de reduzir custos ao evitar exames desnecessários e promover diagnósticos mais rápidos e precisos. E, ainda, a diretriz sugere formas mais efetivas de realizar exames usando o mínimo de radiação – no caso da tomografia – e de contraste, tanto no caso da tomografia como no da ressonância. O documento recomenda também que algumas das aplicações anteriormente feitas apenas pela ressonância, como as pesquisas de cicatrizes no músculo do coração e a de irrigação cardíaca, possam ser feitas até pela tomografia, o que pode agilizar o diagnóstico dos pacientes.
Para o cardiologista, esses exames estão redefinindo o cuidado cardiovascular, permitindo diagnósticos mais confiáveis com menos riscos aos clientes. “O planejamento de procedimentos é fundamental. Por exemplo, a tomografia, seja para o tratamento da valva aórtica como da valva mitral e até da tricúspide, passou a ser um exame essencial para definir se o paciente deve ser tratado por meio da cirurgia convencional ou por meio de cateter e para planejar o tratamento, economizando recursos e reduzindo o tempo de internação” explica o especialista.
A diretriz também contou com a expertise dos consultores médicos radiologistas do Grupo Fleury Andrei Skromov Albuquerque, Gilberto Szarf e Paulo Savoia Dias da Silva, que contribuíram para garantir que o documento traduzisse os melhores padrões internacionais de cuidado.
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Assessoria de Comunicação