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DESTAQUES
Servidor público de Goiânia tem dificuldade de conseguir atendimento médico pelo Imas
Gestão do ex-prefeito Rogério Cruz responde sobre dívida do Imas
Conselho Federal de Medicina pede a Anvisa a proibição do PMMA em procedimentos
Hospital Santa Rosa anuncia encerramento das atividades e atribui crise à débitos da Prefeitura de Goiânia
ANS lança ferramenta para mapeamento de profissionais de saúde
ANS manda Golden Cross vender carteiras de planos
ANS emite nota sobre aumento da idade mínima para mamografia
Unimed Ferj: Cooperativa de anestesistas pode interromper atendimento por falta de pagamento
TV ANHANGUERA
Servidor público de Goiânia tem dificuldade de conseguir atendimento médico pelo Imas
https://globoplay.globo.com/v/13283767
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Gestão do ex-prefeito Rogério Cruz responde sobre dívida do Imas
https://globoplay.globo.com/v/13284091
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TV SERRA DOURADA
Conselho Federal de Medicina pede a Anvisa a proibição do PMMA em procedimentos
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JORNAL OPÇÃO
Hospital Santa Rosa anuncia encerramento das atividades e atribui crise à débitos da Prefeitura de Goiânia
O fechamento do hospital representa a perda de 52 leitos hospitalares destinados ao Sistema Único de Saúde, além de 10 leitos de Unidades Terapia Intensiva (UTI)
O Hospital Santa Rosa anunciou o encerramento das atividades após 70 anos de assistência à saúde em Goiânia. Fundado em 1955 pelo Said Rassi, o hospital enfrentava graves dificuldades financeiras, agravadas pelos constantes atrasos de repasses por parte da Prefeitura de Goiânia. Em comunicado á imprensa, a direção do hospital informou que apenas a clínica de diagnóstico será mantida. O fechamento do hospital representa a perda de 52 leitos hospitalares destinados ao Sistema Único de Saúde, além de 10 leitos de Unidades Terapia Intensiva (UTI).
“Trata-se do encerramento de um importante capítulo da história da capital, pois a unidade possui 70 anos de existência, tendo sido fundada em 1955, época em que existiam somente outros três hospitais em Goiânia e uma grande demanda por assistência médica especializada”, diz a nota à imprensa.
Said Rassi, fundador do Hospital Santa Rosa, formou-se em 1953 pela Faculdade Nacional de Medicina, da Universidade do Brasil (RJ). Estagiou em Cirurgia Geral na Santa Casa do Rio de Janeiro em 1954 e, em seguida, retornou para Goiânia. No bairro de Campinas, ao lado de seu pai, iniciou a primeira etapa de construção da unidade de saúde e, gradativamente, foi ampliando sua estrutura e atividades. A conduta do hospital sempre foi pautada por uma política de assistência de qualidade à população carente da região e pelo relacionamento humano e respeitoso com sua equipe.
Após o falecimento de Said Rassi, o Hospital Santa Rosa passou a ser gerido diretamente por seus filhos Elias Rassi, Roberto Helou Rassi, Cristiane Rassi da Cruz e Rosa Rassi. A família, assim como o fundador da unidade, lutou de todas as formas, nos últimos anos, para manter o hospital em funcionamento, pois traz em seu sangue a resiliência do povo árabe, que chegou ao Brasil totalmente desprovido de recursos, mas com a firme determinação de trabalhar arduamente e superar desafios.
O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) lamentou o fechamento do hospital e atribuiu a crise à defasagem dos valores e aos constantes atrasos nos pagamentos pelos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “A insustentabilidade financeira, consequência direta do descaso por parte dos gestores públicos com os prestadores de serviços de saúde, levou à difícil decisão de encerramento das atividades dessa unidade hospitalar, conforme anunciado hoje por seus administradores”.
De acordo com o sindicato, o fechamento do hospital pode não ser um caso isolado. “Nos últimos anos, outras grandes instituições de saúde de Goiás, como o Hospital Santa Genoveva e o Hospital Lúcio Rebelo, também fecharam suas portas, sucumbindo à crise que afeta o setor e a precarização dos serviços de saúde no estado”, diz.
A Secretaria Municipal de Saúde lamentou o encerramento das atividades da unidade de saúde e reconheceu que o Hospital é um dos mais tradicionais da capital. A nota encaminhada pela pasta ainda reitera que cumpre determinação do prefeito Sandro Mabel para que no atual mandato os pagamentos aos prestadores de serviços de saúde sejam realizados em dia, de forma integral, assim que a prefeitura receber os recursos do SUS. e ainda informa que a prioridade é definir um cronograma de pagamento dos débitos acumulados nos últimos quatro anos e renegociar os contratos e convênios firmados com a secretaria.
Nota da Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia lamenta o encerramento das atividades do Hospital Santa Rosa, uma das mais tradicionais unidades de saúde da capital, que realizava atendimentos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), conveniados e particulares.
A SMS reitera que cumpre determinação do prefeito Sandro Mabel para que no atual mandato os pagamentos aos prestadores de serviços de saúde sejam realizados em dia, de forma integral, assim que a prefeitura receber os recursos do SUS.
A prioridade da atual gestão é definir um cronograma de pagamento dos débitos acumulados nos últimos quatro anos, e a renegociar os contratos e convênios firmados com a secretaria, em busca de reequilíbrio financeiro, considerando o estado de calamidade orçamentária e da assistência em saúde do município.
A secretaria lamenta, ainda, a decisão judicial de bloqueio das contas do Fundo Municipal de Saúde, que inviabiliza qualquer novo repasse tanto aos Hospital Santa Rosa quanto aos demais fornecedores do município.
Confira o comunicado do hospital na íntegra:
É com grande pesar que informamos o encerramento das atividades do Hospital Santa Rosa. A despeito de todos os esforços empreendidos para resistir às dificuldades financeiras decorrentes da não quitação de débitos por parte da Prefeitura de Goiânia, as dívidas em aberto nos últimos anos inviabilizaram o funcionamento da unidade de saúde, obrigando sua direção a tomar a difícil decisão de manter somente a clínica de diagnósticos e fechar as portas daquele que é um dos hospitais mais antigos e tradicionais da capital.
Diante dos problemas operacionais gerados pela dívida da Prefeitura de Goiânia, optamos pelo encaminhamento mais responsável e realista, sendo também o mais doloroso. O fechamento do Hospital Santa Rosa não representa apenas 52 leitos a menos para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade, sendo dez deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se do encerramento de um importante capítulo da história da capital, pois a unidade possui 70 anos de existência, tendo sido fundada em 1955, época em que existiam somente outros três hospitais em Goiânia e uma grande demanda por assistência médica especializada.
Said Rassi, fundador do Hospital Santa Rosa, formou-se em 1953 pela Faculdade Nacional de Medicina, da Universidade do Brasil (RJ). Estagiou em Cirurgia Geral na Santa Casa do Rio de Janeiro em 1954 e, em seguida, retornou para Goiânia. No bairro de Campinas, ao lado de seu pai, iniciou a primeira etapa de construção da unidade de saúde e, gradativamente, foi ampliando sua estrutura e atividades. A conduta do hospital sempre foi pautada por uma política de assistência de qualidade à população carente da região e pelo relacionamento humano e respeitoso com sua equipe.
Após o falecimento de Said Rassi, o Hospital Santa Rosa passou a ser gerido diretamente por seus filhos Elias Rassi, Roberto Helou Rassi, Cristiane Rassi da Cruz e Rosa Rassi. A família, assim como o fundador da unidade, lutou de todas as formas, nos últimos anos, para manter o hospital em funcionamento, pois traz em seu sangue a resiliência do povo árabe, que chegou ao Brasil totalmente desprovido de recursos, mas com a firme determinação de trabalhar arduamente e superar desafios.
Infelizmente, os diversos esforços empregados não foram suficientes para suplantar os transtornos decorrentes dos débitos da administração municipal. A decisão agora anunciada foi adiada ao máximo, não somente pelo impacto à saúde pública de Goiânia, mas também pelo impacto social, pois geramos dezenas de postos de trabalho, que provêm a renda das famílias envolvidas. Para se ter uma ideia, há colaboradores que atuam na unidade há décadas e esperavam aposentar-se no hospital.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a confiança de todos os pacientes e familiares que contaram com nossos cuidados e a parceria de fornecedores e prestadores de serviços. Expressamos, principalmente, nossa profunda mais gratidão aos funcionários e ao corpo clínico, que se dedicaram inteiramente à tarefa atender a população com humanidade e excelência. Nosso sonho durou sete décadas, mas a certeza de haver prestado a melhor assistência médica possível aos pacientes de Goiânia permanece, bem como a segurança do dever cumprido com dignidade e honradez.
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AGÊNCIA BRASIL
ANS lança ferramenta para mapeamento de profissionais de saúde
Ferramenta contribuirá para disseminação de dados no setor privado
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou uma ferramenta inédita que permite o mapeamento detalhado da disponibilidade de profissionais e estabelecimentos de saúde voltados para o atendimento de beneficiários de planos de saúde em todo o Brasil.
O painel de Rede e de Vazios Assistenciais na Saúde Suplementar tem entre os principais benefícios, a possibilidade de consulta sobre a disponibilidade de prestadores de serviços, como médicos de diferentes especialidades e cirurgião-dentista, além de estabelecimentos que atendem urgência, internação e realizam procedimentos de alta complexidade, como hemodiálise, quimioterapia e radioterapia. Atualmente, todos os municípios brasileiros possuem beneficiários de planos de saúde.
O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli, disse que o lançamento do painel representa um marco para o setor, contribuirá para a disseminação de dados no setor privado de saúde. “A ferramenta viabilizará avanços no monitoramento de rede assistencial, bem como a promoção de ações regulatórias em prol da garantia de acesso na saúde suplementar”, avaliou.
Desenvolvido a partir de estudos que analisaram as três maiores bases de dados de prestadores de serviços de saúde do país, o novo painel oferece um panorama abrangente, que vai desde a existência de serviços essenciais, como atendimentos de urgência e internações, até vazios assistenciais, ou seja, a falta de profissionais e serviços de saúde em determinadas regiões. O painel servirá, no futuro, como instrumento de pesquisa, análise e comparação com outras bases de dados, representando um ganho para sociedade, Saúde Suplementar, Ministério da Saúde, gestores e acadêmicos.
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PORTAL CORREIO DA MANHÃ
ANS manda Golden Cross vender carteiras de planos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou à Golden Cross a “alienação compulsória” (venda obrigatória) de toda a sua carteira de planos de saúde. A decisão foi tomada na última quarta-feira em reunião da diretoria colegiada da ANS.
Procurada, a Golden Cross confirmou a informação, publicada na tarde de ontem pela coluna no site do Correio da Manhã.
Em nota enviada ao Correio Bastidores, a operadora afirmou que a medida da ANS “não afeta em absoluto” o atendimento dos seus clientes: “As coberturas e o acesso à rede referenciada seguem integralmente mantidos”, ressaltou.
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PORTAL SEGURO GAÚCHO
ANS emite nota sobre aumento da idade mínima para mamografia
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que está realizando a Consulta Pública 144, que tem como objetivo receber contribuições para a alteração da Resolução Normativa 506, de 30 de março de 2022, que trata do Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde, especificamente, no que diz respeito à Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica – OncoRede.
Na proposta de norma ora em discussão, para fins de certificação, é sugerido como um dos critérios de pontuação a realização de rastreamento populacional do câncer de mama bienalmente com mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, conforme métrica utilizada pelo Instituto Nacional do Câncer/Ministério da Saúde, que preconiza que o rastreio do câncer deve ser direcionado às mulheres na faixa etária e periodicidade em que há evidência conclusiva sobre redução da mortalidade por câncer de mama e que o balanço entre benefícios e possíveis danos à saúde dessa prática seja mais favorável. Dessa forma, o rastreamento do câncer de mama deve ser realizado bienalmente com mamografia, em mulheres de 50 a 69 anos (INCA, 2021).
É preciso esclarecer, então:
1 – Que a consulta púbica 144 propõe como um dos critérios a serem avaliados para fins de certificação de boas práticas em oncologia a realização de rastreamento populacional do câncer de mama, por meio de contato proativo realizado pelas operadoras de planos de saúde com suas beneficiárias em idades entre 50 e 69 anos, conforme metodologia de estudo utilizada pelo Inca, instituto que é referência no país no tratamento de câncer. Atualmente, há 18,9 milhões de mulheres com plano de saúde nessa faixa etária;
2 – Que a proposta não tem relação e não altera a cobertura assistencial garantida pelo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS, que dá direito ao exame do câncer de mama com mamografia bilateral para mulheres de qualquer idade, conforme indicação médica, e com mamografia digital para mulheres de 40 a 69 anos.
Sendo assim, a certificação oncológica tem como objetivo melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes oncológicos. As operadoras certificadas oferecerão um serviço diferenciado, incluindo o rastreamento de mamografias em suas carteiras para identificar precocemente o câncer, ajudando a salvar vidas de mulheres. Vale ressaltar ainda que o processo de certificação é voluntário, ou seja, não é obrigatório. Para se certificar, a operadora deverá cumprir os requisitos do Manual de Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica e ser avaliada por uma entidade acreditadora de saúde, escolhida entre as homologadas pela ANS.
Feito o esclarecimento, a ANS destaca que a Consulta Pública 144 segue em andamento e os interessados no tema podem enviar contribuições por meio do formulário da Consulta Pública nº 144, disponível no portal da ANS, até a próxima sexta-feira, 24/01/2025.
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O GLOBO
Unimed Ferj: Cooperativa de anestesistas pode interromper atendimento por falta de pagamento
Sem receber da operadora desde agosto, entidade já denunciou a situação à ANS e ao Cremerj
Os clientes daFerj vivem uma maré de tormenta. A nova onda que ameaça a tranquilidade dos consumidores é a possibilidade de suspensão do atendimento pelos mais de 1.600 profissionais da Cooperativa dos Anestesistas do Estado do Rio de Janeiro (Coopanest Rio). Sem receber da federação desde agosto, a cooperativa já fez denúncia à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e emitiu duas notificações extrajudiciais à Ferj.
– Coopanest Rio está em tratativas com aFerj para resolver uma inadimplência de meses, e nossos cooperados estão cientes de todas as ações tomadas até aqui. Principalmente em respeito aos pacientes e beneficiários, ainda não interrompemos o recebimento de guias de cobrança de honorários médicos de nossos cooperados referentes aos atendimentos, o que infelizmente poderá ocorrer em um futuro próximo, caso aFerj não cumpra com os seus compromissos, como o pagamento integral da dívida, adequação aos padrões normativos devidos, e maior transparência em suas glosas aplicadas – diz Andrea Cristina Moraes, presidente da Coopanest Rio.
Andrea não fala sobre o valor da dívida, diz que é uma “questão sensível”, que não deve comentar. A presidente da Coopanest Rio afirma, no entanto, que aFerj disse que iria regularizar os pagamentos, mas ainda não o fez.
– Por parte daFerj, há reconhecimento da dívida e manifestação de intenção de resolução dos problemas, entretanto, ainda não fez o pagamento dos valores devidos. Estamos em tratativa com a presidência daFerj, que nos prometeu regularizar toda situação em breve.
AFerj informa que com a transferência da integralidade da carteira daRio, em abril de 2024, assumiu a dívida de R$ 11 milhões da operadora tinha com a Coopanest Rio. A federação afirma que esse montante já foi negociado e que as prestações seguem em dia. A federação admite que há um valor restante, mas não informa de quanto seria a dívida. AFerj afirma que enviará, ainda nesta quinta-feira, dia 23, “um cronograma de pagamento, conforme alinhado com a cooperativa dos anestesistas em reunião realizada esta semana”.
AFerj vive uma sucessão de crises. No início deste mês, a Rede D’Or informou que deixará de atender aos usuários daFerj, a partir de 18 de fevereiro, por questões administrativas. Os hospitais ligados à Associação dos Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (Aherj) ameaçam fazer o mesmo por inadimplência da cooperativa, que estimam em, ao menos, R$ 400 milhões. AFerj nega que seja esse montante e afirma que o pagamento “nunca esteve tão em dia”.
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Assessoria de Comunicação