Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27/03/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes ficam no corredor enquanto hospital é reformado em Araguaína
Dono de laboratório suspeito de fraudar resultados de exames nega irregularidades, em GO
CEI aponta que 43% dos leitos de UTI ficaram vagos no último ano em Goiânia
Fátima Mrué acusa imprensa e vereadores de distorcer dados de ocupação de UTIs
Alertas do corpo em favor do coração
Faixa etária para transplante de medula em casos de doença falciforme é ampliada
Flúor na água está abaixo do recomendado
Em parceria com a UFG, Unimed Goiânia participa da Cerimônia do Jaleco 2018
Artigo – Melhor marketing é fazer

TV ANHANGUERA/TOCANTINS

Pacientes ficam no corredor enquanto hospital é reformado em Araguaína
http://g1.globo.com/to/tocantins/jatv-2edicao/videos/t/araguaina/v/pacientes-ficam-no-corredor-enquanto-hospital-e-reformado-em-araguaina/6582944/

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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Dono de laboratório suspeito de fraudar resultados de exames nega irregularidades, em GO
g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/dono-de-laboratorio-suspeito-de-fraudar-resultados-de-exames-nega-irregularidades-em-go/6611991/
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CEI aponta que 43% dos leitos de UTI ficaram vagos no último ano em Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/cei-aponta-que-43-dos-leitos-de-uti-ficaram-vagos-no-ultimo-ano-em-goiania.ghtml

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JORNAL OPÇÃO

Fátima Mrué acusa imprensa e vereadores de distorcer dados de ocupação de UTIs
Por Larissa Quixabeira

Para a secretária de Saúde de Goiânia, os números que apontam queda na taxa de ocupação em 2017 não foram interpretados da maneira correta

A cada oitiva da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde com a secretária Fátima Mrué, o clima fica mais tenso e a troca de farpas entre a chefe da pasta e os vereadores fica mais evidente.
Nesta segunda-feira (26/3), Mrué respondeu à sua sexta convocação para esclarecer declaração em entrevista recente na qual afirmou não ter conhecimento quanto ao relatório sobre ocupação de leitos de UTI em Goiânia.
“Eu realmente não tenho como saber o teor de um relatório específico, uma vez que a CEI da Saúde já solicitou 84 à SMS”, alfinetou a secretária. “Eu reconheço o relatório, mas naquele momento não sabia a qual se referia. Se não fica claro a qual relatório se refere, eu não tenho como saber”, respondeu aos vereadores.
Depois, Fátima ainda acusou a CEI e a imprensa de tratar os números de forma equivocada, negando uma queda na ocupação de leitos de UTI em Goiânia. “A população precisa ter calma. Não se pode criar alarde. Os dados precisam ser interpretados de forma correta”. disse a secretária.
De fato, numericamente, a ocupação aumentou em números, mas, na comparação com a quantidade de leitos disponíveis, a taxa de ocupação dos mesmos sofreu uma queda ao longo dos anos de 2015, 2016 e 2017, quando a taxa atingiu 41,2%.
O presidente da CEI, vereador Clécio Alves (MDB), se irritou com o posicionamento da secretária. “Não queremos maquiar dados ou alarmar quem quer que seja. Queremos ajudar. A imprensa noticia a situação e as pessoas vivem isso todo dia. Será que todo mundo está errado e só a senhora está correta?”, questionou.
Imbróglio
A polêmica dos leitos de UTI em Goiânia se arrasta desde novembro do ano passado, quando a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) divulgou dados comprovando que Goiânia teria leitos suficientes para zerar a fila de espera.
Na semana passada, a SES publicou nota reafirmando que a secretaria municipal não atualiza os dados junto ao Ministério da Saúde e, portanto, o relatório encaminhado à CEI teria incongruências.
Na sexta-feira (23/3), o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) abriu inquérito para investigar possíveis irregularidades no gerenciamento de leitos de UTIs na capital.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Alertas do corpo em favor do coração

O coração consegue emitir sinais de que não está saudável, e tais sinais podem se manifestar fisicamente, das mais diversas formas. Com mais de 300 mil casos no País, o corpo consegue prenunciar o risco do coração sofrer um infarto

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo todo. Infelizmente, o primeiro sinal que muitas pessoas têm de que seu coração não está em boas condições é quando sofrem um ataque cardíaco. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos. Em 30% dos casos, o ataque cardíaco é fatal.
Embora seja impossível detectar sozinho todos os alertas que indicam que você tem um problema no coração, existem alguns sinais visíveis e externos que podem prever um futuro evento cardíaco. Tenha em mente de que os sintomas a seguir também podem ter causas benignas. Se você estiver preocupado com sua saúde ou em dúvida, deve procurar um médico para obter uma opinião especializada.
SINAIS DE FRANK
Um desses indicadores externos é o aparecimento de pregas diagonais nos lóbulos das orelhas, conhecidas como "sinais de Frank", em homenagem a Sanders Frank, o médico americano que as descreveu pela primeira vez. Mais de 40 estudos científicos demonstraram que há uma associação entre essas pregas na orelha e o risco aumentado de aterosclerose, uma doença em que placas se acumulam dentro das artérias.
Não está claro qual é a causa da associação, mas pode ser que as duas condições tenham uma origem embriológica compartilhada. Mais recentemente, algumas pesquisas notaram que estas pregas também podem ter ligação com doença cerebrovascular, uma condição que afeta os vasos sanguíneos no cérebro.
XANTONAS
Outro indicador externo de problemas cardíacos são os xantomas, saliências gordurosas e amareladas que podem aparecer nos cotovelos, joelhos, nádegas ou pálpebras. São espécies de "tumores benignos", ou seja, inofensivos, mas podem ser um sinal de problemas maiores.
Os xantomas são mais comumente vistos em pessoas com uma doença genética chamada hipercolesterolemia familiar. Indivíduos com essa condição têm níveis excepcionalmente altos de LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado "colesterol ruim". Os níveis deste colesterol são tão altos que se depositam na pele. Infelizmente, esses depósitos de gordura também podem se acumular nas artérias que suprem o coração.
O mecanismo que causa esses depósitos de gordura nos tecidos ocupa um lugar icônico na medicina, pois levou ao desenvolvimento de um dos grupos de drogas que reduzem o colesterol: as estatinas.
HIPOCRATISMO DIGITAL
Um fenômeno conhecido como hipocratismo ou baqueteamento digital também pode ser um sinal de que nem tudo está bem com o seu coração. Nele, as unhas mudam de forma, tornando-se mais grossas e largas, devido à produção de mais tecido. A mudança geralmente é indolor e acontece nas duas mãos. Isso pode ocorrer porque o sangue oxigenado não atinge os dedos adequadamente, de forma que células produzem um "fator" que promove o crescimento para tentar corrigir o problema.
Esse sintoma médico foi descrito pela primeira vez por Hipócrates, no século V aC. É por isso que é às vezes chamado de "dedos hipocráticos".
ARCOS SENIS
Depósitos de gordura nos olhos, chamados de "arcos senis", também podem podem indicar problemas cardíacos. Esses arcos começam na parte superior e inferior da íris, até progredir para formar um anel completo. Não interferem na visão.
Cerca de 45% das pessoas com mais de 40 anos têm esse halo de gordura ao redor da íris, aumentando para cerca de 70% nas pessoas com mais de 60 anos. A presença desse anel gorduroso tem sido associada a alguns dos fatores de risco para doença coronariana.
DENTES E GENGIVAS
O estado da sua saúde bucal também pode ser um bom indicador do estado da sua saúde cardiovascular. A boca é cheia de bactérias, boas e ruins. As bactérias "ruins" podem entrar na corrente sanguínea pela boca e causar inflamação nos vasos sanguíneos, o que por sua vez pode levar a doenças cardiovasculares.
Estudos mostraram que perda dentária e gengivas inflamadas (periodontite) são marcadores de doença cardíaca.
LÁBIOS AZULADOS
Outro indicador de saúde é a cor dos seus lábios. Os lábios geralmente são vermelhos, mas podem assumir uma coloração azulada (cianose) em pessoas com problemas cardíacos, quando o sistema cardiovascular falha em liberar sangue oxigenado para os tecidos.
Naturalmente, as pessoas também podem ficar com os lábios azuis quando estão com muito frio ou em altitude elevada. Nesses casos, a "boca roxa" provavelmente é devida a uma falta temporária de oxigênio, e deve retornar ao normal rapidamente.
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Faixa etária para transplante de medula em casos de doença falciforme é ampliada

Pessoas com mais de 16 anos diagnosticadas com doença falciforme podem, a partir de agora, ser submetidas a um transplante aparentado de medula (quando as células provêm de um doador da família). Até então, apenas pacientes com até 16 anos podiam se candidatar para o procedimento. A decisão de ampliar a faixa etária foi anunciada ontem pelo Ministério da Saúde.
"Agora, a idade não é mais critério de restrição para esse transplante, único método de curar a doença no SUS [Sistema Único de Saúde]", informou a pasta por meio de nota. De acordo com o comunicado, a ampliação da faixa etária foi feita com base em evidências científicas, após reivindicação de especialistas e da sociedade civil.
A doença
A doença falciforme é genética e hereditária. A causa é uma mutação no gene que produz a hemoglobina A, originando uma outra mutante, denominada hemoglobina S. Apesar das particularidades que distinguem as doenças falciformes e de seus variados graus de gravidade, todas têm manifestações clínicas e hematológicas semelhantes e são tratadas da mesma forma.
As pessoas com esse tipo de enfermidade apresentam anemia crônica e episódios frequentes de dor severa. Os pacientes também apresentam vulnerabilidade a infecções, acúmulo de sangue no baço, síndrome torácica aguda e outros tipos de intercorrência.
Teste do Pezinho
A pasta reforçou que a realização do teste do pezinho é considerada fundamental para a identificação precoce e o acompanhamento dos casos, bem como para o planejamento e a organização da rede de atenção integral. O exame deve ser realizado nos postos públicos de saúde na primeira semana de vida do bebê.
Dados do ministério apontam que, em 2015, foram diagnosticados 1.145 novos casos de doença falciforme, por meio do Programa de Triagem Neonatal do SUS.
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Flúor na água está abaixo do recomendado
Dados de Goiás integram pesquisa nacional que mapeia a fluoretação das águas

Um levantamento feito em 20 cidades goianas revela que, apesar do fornecimento de água fluore¬tada cobrir boa parte da popula¬ção desses locais, na maioria delas a concentração de fluoretos está abaixo do recomendado e, por isso, não proporciona o benefício máximo esperado para contribuir para a prevenção da cárie dentá¬ria. Já em alguns municípios, a concentração está acima do re¬comendado, podendo contribuir para a fluorose, que são manchas permanentes nos dentes causa¬das pelo excesso de flúor.
Os dados de Goiás integram os resultados do Projeto Vigifluor, coordenado localmente pela pro¬fessora Maria do Carmo Matias Freire, da Faculdade de Odonto¬logia da Universidade Federal de Goiás (FO/UFG). O Projeto Vigi¬fluor é uma pesquisa científica coordenada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e envolve di¬versas instituições brasileiras. O objetivo foi conhecer a cobertu¬ra e os níveis de fluoreto adicio¬nado às águas de abastecimento público, de 2010 a 2015, nos 614 municípios brasileiros com 50 mil habitantes ou mais.
Em Planaltina de Goiás, se¬gundo a pesquisa, apenas 30% de água tratada é distribuída à população e desta, apenas 5% com água fluoretada. Nos muni-cípios de Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Planaltina e Valparaíso de Goiás foi observado que apre¬sentavam menos de 50% de co¬bertura de água fluoretada. A úni¬ca cidade que 100% da população recebe água com flúor é Catalão. Em Goiânia, 98% das pessoas con¬somem água tratada com flúor.
LEI
A pesquisa surgiu da consta¬tação de que, no Brasil, apesar de a fluoretação da água ser insti¬tuída por lei desde a década de 1950, não se dispunha de infor¬mações fidedignas para avaliar a extensão da cobertura e a vigi¬lância dessa medida em todo o território nacional. Outro dado relativo a Goiás é a inexistência de ações de vigilância da fluo¬retação da água por parte dos municípios pesquisados e pela Secretaria Estadual de Saúde. Essa ação, denominada hetero¬controle, verifica se os teores de flúor adicionados estão corretos, já que o controle feito somente pelas empresas de abastecimen¬to não é considerado suficiente.
“Estes resultados mostram a necessidade de estratégias para avançar na perspectiva da vigi¬lância da fluoretação em Goiás, buscando manter e ampliar esta importante medida de promo¬ção de saúde bucal e garantir que seja aplicada de forma ade¬quada, proporcionando redução do índice de cárie na população, sem riscos para sua saúde”, afir¬ma a professora da UFG. Discus¬sões a esse respeito já foram ini¬ciadas entre a FO e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde e da Ge¬rência de Saúde Bucal.
A adição de fluoretos à água de abastecimento é um método efe¬tivo de prevenção da cárie dentá¬ria, uma doença que causa dor e afeta a qualidade de vida, espe¬cialmente entre a população eco¬nomicamente menos favorecida.
FLÚOR
Estudos realizados pela Or¬ganização Mundial de Saúde (OMS) revelam que, para cada dólar investido em fluoretação, são economizados US$ 50 que seriam destinados ao pagamento de tratamentos dentários e ou¬tras despesas indiretas.
No Brasil, a prática de fluo¬retação das águas de abasteci¬mento público começou em 31 de outubro de 1953, na cidade de Baixo Guandu, no Espírito Santo. Porém, foram nos anos 70 que a fluoretação alcançou um grande progresso, com participação nos programas nacionais e estaduais.
Dentes mais fortes
Segundo o dentista Felipe Fur¬quim, o flúor ajuda a fortalecer o esmalte dentário do processo de desmineralização, ou seja, a perda de minerais, por conta dos alimentos ácidos, como vinagre, suco de laranja, refrigerante, en¬tre outros, que são consumidos no dia a dia. “É uma guerra para manter o dente forte. Os ácidos provenientes das bactérias e dos alimentos removem mineral do dentes e o flúor ajuda a devolver esse mineral para o esmalte”, ex¬plica o profissional.
Para fazer bem aos dentes o flúor precisa ser usado da for¬ma e com a quantidade corre¬tas. Felipe afirma que utilizado em grande quantidade ele pode, sim, causar a chamada fluorose dentária. Esse é um processo que causa má formação do esmalte dental em crianças por excesso de flúor e que ocorre no período de desenvolvimento dos dentes. “Nos casos mais leves, a flurose se apresenta na forma de manchas mais brancas sem brilho no es¬malte do dente. Nos casos mais severos, é uma coloração acasta-nhada e o esmalte fica bem po¬roso e sem resistência tornando¬-se mais frágil”, afirma Furquim.
A cárie caso não seja tratada pode evoluir e atingir o nervo do dente. “Ao atingir o nervo, as bactérias presentes na cavidade bucal podem ganhar a corrente sanguínea e se instalar em vá¬rios tecidos”, explica o dentista. Essa invasão bacteriana pode le¬var a doenças cardíacas, pneu¬monias, e até mesmo oferecer riscos à integridade do tecido nervoso ao alcançar o cérebro.
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A REDAÇÃO

Em parceria com a UFG, Unimed Goiânia participa da Cerimônia do Jaleco 2018

Goiânia – Realizada no início deste mês de março, a homenagem aos 110 calouros do curso de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e seus familiares aconteceu no auditório do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), e teve apoio da Unimed Goiânia.
A ação faz parte do programa de acolhimento ao calouro, um projeto de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FMUFG) que visa receber os novos alunos do curso e envolvê-los, desde a entrada, no mundo universitário e nas atividades da faculdade. Para isso, são organizadas diversas palestras e eventos para deixá-los familiarizados com a rotina da instituição.
Antes da cerimônia, houve um momento destinado às fotos dos calouros vestidos com o emblemático jaleco de médico, que representa o sonho de cada um deles e o orgulho de suas famílias pela conquista de uma vaga em um dos mais concorridos cursos da UFG.
Na abertura da solenidade, Fernando Carneiro, diretor da Faculdade de Medicina, deu as boas-vindas aos estudantes e cumprimentou as famílias presentes, sem se esquecer de mencionar o Dia Internacional da Mulher. "Fiquem orgulhosos da vitória de seus filhos. E cada um de vocês, que se esforçaram para estar aqui hoje, sejam éticos, cultivem as amizades e a família", disse o diretor.
No momento mais esperado, cada calouro subiu ao palco e foi vestido com o jaleco por seus pais. Os jalecos são fruto de uma parceria entre a Comissão de Recepção aos Calouros e a Unimed Goiânia.
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O POPULAR

Artigo – Melhor marketing é fazer

O melhor marketing é a entrega do serviço contratado, alinhado à visão de que combinado não é caro, e de que vale o que está escrito.
Se essas afirmações parecerem óbvias, pense em quantas vezes as pessoas saem de algum estabelecimento comercial insatisfeitas com a qualidade do serviço prestado.
N as crises como a que enfrentamos nos últimos três anos  a relação entre pagamento e serviço torna-se muito mais primária. Serviço bom é aquele que cabe no bolso, no orçamento achatado pela perda de renda, inclusive devido ao desemprego de algum dos familiares que a compõem.
Obviamente, para chegar a valores compatíveis com bolsos quase vazios, as empresas oferecem produtos e serviços mais simples, pois não há como ter prejuízo. Então, a porção encolhe no restaurante, produtos alimentícios e de higiene são vendidos em embalagens menores, reduzem se as opções de acessórios básicos nos veículos, e há menos modelos de roupas e calçados nas lojas.
Na medicina suplementar, contudo, ocorre exatamente o contrário. De dois em dois anos, são incluídos novos exames e tratamentos no rol de procedimentos e eventos em saúde, determinado pela agência reguladora.
Isso aconteceu em 2016, ainda no auge da recessão, na qual quase três milhões de brasileiros deixaram de ter planos de saúde, principalmente pela explosão do desemprego.
Para sobreviver, as operadoras usaram a criatividade, mudaram o modelo de atenção à saúde, renegociaram contratos e foram ainda mais rigorosas na gestão financeira. Agora, respiram um pouco melhor com a expectativa de crescimento econômico este ano e no próximo, ainda com inflação baixa.
O desafio das operadoras de planos de saúde, setor da saúde suplementar, será equilibrar custos e receitas, para cumprir seu papel insubstituível nas vidas de 48 milhões de brasileiros.
Neste ambiente onde os recursos são finitos e as necessidades infinitas, o foco está na entrega do que foi contratado, porque, em saúde, não há a opção de postergar nem a de reduzir a qualidade dos serviços. As demandas se multiplicam e surgem novos tratamentos e novas tecnologias quase que diariamente. Mesmo assim o setor está preparado para fazer frente a este cenário econômico, menos sombrio, mas igualmente desafiador.
Sizenando da Silva Campos Júnior é diretor comercial e de marketing da Central Nacional Unimed
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação