Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

Vigilância Epidemiológica emite nota técnica sobre a infecção pelo vírus influenza

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia emitiu a Nota Técnica 03/2018 com orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza. O objetivo é definir em toda a rede pública de saúde municipal as diretrizes para o tratamento e medidas de prevenção para a doença.


Apesar da infecção pelo vírus influenza acontecer durante todo o ano, ela é mais frequente no outono e no inverno. É importante salientar que o período de incubação do vírus dura entre um e quatro dias e que indivíduos adultos saudáveis podem transmitir o vírus entre 24 e 48 horas antes do início dos sintomas.


De uma forma geral, o quadro clínico da influenza sazonal tem início inesperado, com sintomas de síndrome gripal (SG), como febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração. O tempo de cura é, em média, de sete dias, embora o mal-estar, a fadiga e a tosse possam durar até por algumas semanas.


A Diretoria de Vigilância Epidemiológica esclarece que os principais sintomas da Síndrome Gripal (SG) são a febre com início súbito acompanhada de tosse, dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia. Para crianças com menos de dois anos de idade, o órgão também considera síndrome gripal casos de febre de início súbito, tosse, coriza e obstrução nasal. E alerta que pacientes que apresentem fatores de risco para complicações devem receber tratamento apropriado.


A recomendação para tratar a SG, além da prescrição dos medicamentos sintomáticos e da hidratação, inclui a administração do fosfato de oseltamivir (Tamiflu R), que deve ser avaliada de acordo com o caso e se há ou não fator de risco.

Biosseguranca

A implementação da precaução padrão é a principal medida de prevenção da transmissão entre pacientes e profissionais de saúde e deve ser adotada por todos os pacientes, independentemente dos fatores de risco ou doença de base. Para isso é importante:


•         Fazer a higienização das mãos antes e após contato com o
paciente;

•         Usar equipamentos de Proteção Individual (EPI) – avental e luvas – ao contato com sangue e secreções;

•         Usar óculos e máscara quando houver risco de respingos;

•         Fazer o descarte adequado de resíduos, de acordo com o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

•         Usar máscara cirúrgica ao entrar no quarto, a menos de 1 metro do paciente será preciso substituí-la a cada contato com o paciente e durante o transporte do mesmo;

•         Higienização das mãos antes e depois de cada contato com o paciente (agua e sabão ou álcool gel);

•         Limitar procedimentos indutores de aerossóis como intubação, sucção, nebulização;

•         Usar dispositivos de sucção fechados, manter o paciente preferencialmente em quarto privativo enquanto durar os sintomas;

Acesse o arquivo anexo e confira a Nota Técnica