ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
SAÚDE BUSINESS WEB
Ministério suspende verba para municípios com irregularidades
Foi bloqueado também o pagamento de agentes comunitários de saúde que apresentaram duplicidade no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
O Ministério da Saúde suspendeu a transferência de dinheiro para 479 municípios beneficiários dos programas Saúde da Família e Saúde Bucal. Foi bloqueado também o pagamento de agentes comunitários de saúde que apresentaram duplicidade no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Os agentes quebraram a regra para cadastramento de profissionais de saúde. Eles são proibidos de acumular mais de dois cargos ou empregos públicos e de se cadastrar em mais de uma equipe do programa. Segundo o ministério, as equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias em uma comunidade; atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, e na manutenção da saúde das comunidades.
Os municípios com irregularidades são: quatro do Acre, oito de Alagoas, cinco do Amazonas, um do Amapá, 75 da Bahia, 40 do Ceará, cinco do Espírito Santo, sete de Goiás, 64 do Maranhão, 62 de Minas Gerais, quatro de Mato Grosso do Sul, 12 de Mato Grosso, 19 do Pará, 22 da Paraíba, 35 de Pernambuco, 13 do Piauí, 20 do Paraná, nove do Rio de Janeiro, 15 do Rio Grande do Norte, um de Rondônia, dois de Roraima, 13 do Rio Grande do Sul, 13 de Santa Catarina, 13 de Sergipe, nove de São Paulo, e oito do Tocantins.
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Operadoras terão de justificar negativas por escrito
As informações sobre as autorizações de procedimentos médicos recusados devem ser enviadas ao usuário por e-mail ou correspondência em 48h
As operadoras de planos de saúde que negarem autorização aos seus beneficiários para a realização de procedimentos médicos deverão fazer a comunicação por escrito, sempre que o beneficiário solicitar. A informação da negativa deverá ser em linguagem clara, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique. A nova norma, que será publicada nesta quarta-feira (6) no Diário Oficial da União, reforça ainda que a cobertura não poderá ser negada em casos de urgência e emergência.
A ação do Ministério da Saúde está voltada à defesa do usuário e da qualidade dos planos de saúde. Cerca de 62 milhões de brasileiros têm cobertura de planos médicos e/ou odontológicos no País. Durante o ano de 2012, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu 75.916 reclamações de consumidores de planos de saúde. Destas, 75,7% (57.509) são referentes a negativas de cobertura.
A resposta por escrito poderá ser dada por correspondência ou por meio eletrônico, conforme escolha do beneficiário do plano, no prazo máximo de 48 horas a partir do pedido. É importante observar que, para obter a negativa por escrito, o beneficiário deverá fazer a solicitação. Ele pode telefonar para a operadora e anotar o número do protocolo em que fez o pedido.
As operadoras sempre foram obrigadas a informar toda e qualquer negativa de cobertura. O que muda é que a partir de agora o usuário poderá solicitar a negativa também por escrito e contará com prazo para o recebimento. “Além de garantir um direito, a medida ajuda a aprimorar o monitoramento das operadoras de planos de saúde. Possibilita inclusive a suspensão de vendas de planos das operadoras que não estejam cumprindo os serviços com os seus usuários”, ressalta o ministro.
ACESSO À INFORMAÇÃO
A medida será publicada pela ANS na Resolução Normativa Nº 319. O objetivo é regulamentar a prestação de informação aos beneficiários, por escrito, acerca da negativa de autorização dos procedimentos solicitados pelo médico assistente. O tema também reflete uma preocupação demonstrada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o assunto.
“É importante que haja esta medida regulatória para garantir o acesso à informação. Houve inclusive uma recomendação do comitê do CNJ”, acrescenta Padilha, que apresentou nesta terça-feira (5) pela manhã a resolução ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ.
Na prática, o que acontece é que as justificativas por escrito das operadoras poderão ser anexadas a eventuais processos com que os usuários ingressem na Justiça. Se a operadora deixar de informar por escrito os motivos da negativa de cobertura previstos em lei, sempre que solicitado pelo beneficiário, pagará multa de R$ 30 mil. A multa por negativa de cobertura indevida é de R$ 80 mil e, em casos de urgência e emergência, R$ 100 mil. A norma entra em vigor em 7 de maio deste ano, 60 dias após a sua publicação no Diário Oficial da União.
“Qualquer reclamação do usuário é importante porque nos move a melhorar o serviço para a população. Para se ter uma ideia, das queixas feitas à ANS, contatamos as operadoras e chegamos a 70% de resolução. São procedimentos reparados voluntariamente”, explica o diretor-presidente da ANS, André Longo.
SUSPENSÃO
Essa nova norma não é medida isolada da ANS em favor do beneficiário de planos de saúde. Ao longo de 2012, por exemplo, foi suspensa temporariamente a venda de 396 planos de 56 operadoras que não atenderam os seus clientes dentro dos prazos máximos previstos para marcação de exames, consultas e cirurgias.
É um resultado da avaliação sobre o acesso e a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras que não se adequaram aos critérios estabelecidos na Resolução Normativa 259 da ANS. A resolução determinou prazos máximos para consultas, exames e cirurgias. O monitoramento começou em dezembro de 2011.
As operadoras que não cumprem os prazos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil para situações de urgência e emergência. Em casos de reincidência, podem sofrer medidas administrativas, como suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos seus planos de saúde e decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com afastamento dos dirigentes.
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar
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O HOJE
Planos de saúde terão que justificar negativa de atendimento por escrito
Operadoras terão que explicar, caso o serviço seja solicitado, por correspondência ou por meio eletrônico
Operadoras de planos de saúde vão ter que justificar por escrito qualquer tipo de negativa de atendimento caso o serviço seja solicitado pelo beneficiário. A resposta, em linguagem clara, deverá ser enviada por correspondência ou por meio eletrônico em até 48 horas. A norma foi anunciada hoje (5) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Ministério da Saúde.
De acordo com a Resolução Normativa nº 319, para obter o documento, o beneficiário deverá fazer a solicitação das informações por telefone, por exemplo, e anotar o número do protocolo. A resposta repassada pela operadora deve incluir a cláusula contratual ou o dispositivo legal que justifique a negativa do atendimento.
O diretor-presidente da ANS, André Longo, lembrou que o órgão tem acompanhado as demandas relacionadas a negativas de atendimento desde 2011. No ano passado, 76% das reclamações recebidas pela agência envolviam a cobertura de planos de saúde. “É uma iniciativa bastante importante para empoderar o cidadão a exercer seus direitos”, disse.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avaliou como importante uma medida regulatória que garanta aos usuários de planos de saúde o direito à informação em tempo hábil. Ele alertou que a regra não vale para situações de urgência e emergência, quando o atendimento oferecido pelas operadoras deve ser imediato e, portanto, não cabe negativa.
“É uma resolução muito importante para o aprimoramento do ciclo de monitoramento que estamos fazendo. O usuário, ao fazer a reclamação, pode qualificar a justificativa dada pelo plano. Isso permite que a ANS possa agir mais rapidamente.”
A pasta informou ainda que as justificativas de atendimento por escrito poderão ser anexadas a eventuais processos com que os usuários ingressem na Justiça. A norma entra em vigor 60 dias após a publicação noDiário Oficial da União, prevista para amanhã (6). A multa para os planos que descumprirem a nova regra é R$ 30 mil. Já a multa prevista por negativa de cobertura indevida varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Atualmente, cerca de 62 milhões de pessoas têm cobertura de planos médicos e/ou odontológicos no país.
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O POPULAR
Pesquisa Serpes
Aumenta reprovação de gestões
Administrações de Paulo Garcia e Marconi Perillo têm avaliação pior do que no último levantamento
Caio Henrique Salgado
A administração do governador Marconi Perillo (PSDB) atingiu a maior reprovação em Goiânia desde setembro, quando ele ainda era alvo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira no Congresso Nacional. Segundo a pesquisa Serpes realizada entre os dias 1º e 2 de março, a avaliação negativa do tucano subiu 5,6 pontos porcentuais em relação ao início do ano e chegou a 36,7%, sendo 15% de ruim e 21,7% de péssimo. Com aumento de 3,9 pontos porcentuais, a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT) foi avaliada como ruim (11,2%) ou péssima (9,2%) por 20,4% dos 401 entrevistados.
Conforme levantamentos anteriores feitos pelo Serpes (veja quadro), a avaliação negativa do governador é a mais alta desde 17 de setembro de 2012, quando ele somou 37,1% de ruim e péssimo. Com queda de 0,5 ponto porcentual em relação a janeiro e variação dentro da margem de erro, a aprovação da administração de Marconi, que sinalizou na segunda-feira o interesse em disputar reeleição no próximo ano, é de 29,1%. Já o petista, também apontado como pré-candidato ao governo, é bem avaliado por 33,4% dos entrevistados – a queda foi de 2,7 pontos porcentuais no mesmo período.
A porcentagem de quem está em cima do muro em relação às duas administrações continua representando os maiores índices. Em relação ao governador, o índice caiu de 32,7% para 31,2%, mas continua o mais elevado. A administração de Paulo Garcia é apontada como regular por 40,4% dos entrevistados, revelando uma ascenção de 1,5 ponto porcentual em relação à última pesquisa. A margem de erro é de 4,89 pontos porcentuais para mais ou para menos.
O levantamento mostra que a maior reprovação de Marconi está entre as mulheres com idade entre 25 e 35 anos e curso superior. Já seus melhores índices foram encontrados entre os homens que têm entre 16 e 24 anos e ensino médio completo.
A situação do prefeito é semelhante à do governador. A pesquisa Serpes revela que Paulo Garcia também tem maior reprovação entre mulheres jovens com curso superior ou ensino fundamental. Os melhores índices do petista foram alcançados entre homens com idade entre 16 e 24 anos e ensino médio.
Presidente
Em uma situação mais confortável que Marconi e Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT) está melhor avaliada agora do que no início do ano. O levantamento recente mostra que a aprovação da petista em Goiânia subiu de 51,7% em janeiro para 56,3%, sendo 13,2% de ótimo e 43,1% de bom.
Com uma variação dentro da margem de erro, a reprovação da presidente aumentou 2,2 pontos porcentuais e agora é de 12,9%. Entre os 401 entrevistados, 5,2% afirmaram que a administração de Dilma é ruim e outros 7,7% disseram que o trabalho dela é péssimo.
A pesquisa também revela que 28,4% dos eleitores consultados disseram que o desempenho de Dilma é regular, registrando uma queda de 3,6 pontos porcentuais em comparação com o último levantamento.
A pesquisa aponta que o pior desempenho do governo federal foi entre mulheres que têm de 25 a 34 anos ou mais de 50 e curso superior.
A maior aprovação da petista também foi encontrada entre as mulheres com curso superior. No entanto, a administração petista é melhor avaliada por aquelas que têm entre 16 e 24 anos.
Saúde preocupa 89,7%
A pesquisa Serpes realizada entre os dias 1º e 2 de março mostra que saúde pública é o tema que mais preocupa os goianienses. Ao responder de forma espontânea ao questionamento a respeito do que é mais urgente e necessário entre tudo o que precisa ser feito ou melhorado em Goiânia, 89,7% dos 401 entrevistados apontaram algum problema relacionado com saúde.
A demanda também foi apontada como a maior no último levantamento, publicado pelo POPULAR no início do ano, quando 76,8% dos entrevistados disseram ser saúde a área que precisa de mais melhorias.
A pesquisa também mostra que 46,85% dos goianienses lançam a segurança pública como prioridade para investimentos e melhorias. Em seguida, com 33%, aparecem os serviços urbanos, que incluem coleta de lixo, limpeza das ruas, melhorias para o trânsito e mais ônibus no transporte coletivo.
Em quarto lugar aparece a educação, com 13,5%. A infraestrutura urbana física foi citada por 11,4% dos entrevistados.
Entre as regiões da capital, saúde foi apontado por todos os entrevistados da Região Oeste, onde se localizam o Bairro Goiá e o Parque Oeste Industrial. O menor índice, de 82,4%, foi encontrado na Região Sul, que inclui os Setores Marista e Nova Suíça.
A maior carência por segurança apareceu na Região Norte de Goiânia (58,6%) e a menor na Região Sul, a mais nobre da cidade.
A falta de serviços urbanos é mais sentida entre os moradores da Região Norte e foi apontada como prioridade pelo menor número de pessoas na Região Leste.
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Cartas dos Leitores
Ipasgo
Com relação à carta do leitor Fernando Prates Melo, veiculada na edição de terça-feira, o Ipasgo esclarece que além das medidas que tem implantado no sentido de melhorar o atendimento ao usuário, que é a razão de o Ipasgo existir, a direção tem se preocupado também com os colaboradores do instituto, tanto que já tem feito vários pleitos ao setores responsáveis pelas políticas de pessoal do governo do Estado.
Estão sendo finalizados os estudos para o pagamento de insalubridade para as funções que a exigem. Também estamos ultimando os preparativos para a implantação da Avaliação de Desempenho Individual por Mérito.
Todas essas medidas fazem parte da política de reconhecimento ao trabalho dos colaboradores. A atual direção tem mantido diálogo constante com a classe, estimulando e sendo parceira de todos neste momento de reivindicação, reconhecendo, inclusive, que este é o momento ideal para a valorização dos colaboradores, que têm contribuído decisivamente para o novo momento que o Ipasgo vive, de recuperação da imagem, de credibilidade e de finanças do instituto.
Francisco Taveira Neto – Presidente do Ipasgo
Cura
Compartilho minha história de superação, coragem e fé, que tive que enfrentar ao descobrir que tinha câncer no intestino grosso. Fui procurar um médico, que afirmou que tinha de ser operada. Fui internada em São Paulo, onde morava na época, janeiro de 2002. A primeira cirurgia foi tranquila, mas dois dias depois peguei uma infecção e voltei para a UTI, onde fiquei por dez dias, incubada e muito mal. Quando acordei, vi que estava usando uma bolsa de colostomia e não quis acreditar. Era um pesadelo horrível.
Fiz mais seis cirurgias seguidas, quimioterapia e radioterapia, sempre com fé e esperança em Deus, que sempre esteve do meu lado, dando-me coragem e força, mostrando-me o caminho da recuperação.
O dia mais feliz da minha vida foi quando meu médico, dr. Almino Ramos Cardoso, me deu a notícia de que eu estava curada. Graças a Deus tenho minha saúde novamente e posso passar esta experiência para as pessoas que estão com câncer e mostrar que a cura existe quando acreditamos em nós mesmos, nos médicos e em Deus.
Jurema Sophia Mendonça – Setor Bueno – Goiânia
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DIÁRIO DA MANHA
Opinião – Hospital Santa Catarina: do medo à surpresa agradável
Sandra Elizabete de Assis Souza
Desde janeiro de 2011, com todos os exames prontos para uma cirurgia de varizes, mas que não dava certo nunca para que acontecesse, e eu tinha necessidade de fazê-la, não tinha como fugir. Primeiro um acidente doméstico com meu companheiro, que o levou a uma cirurgia, acabei adiando para o início de 2012, que também não aconteceu pelo falecimento do meu pai, novembro de 2012, também não deu certo, início de fevereiro de 2013, também não, véspera de carnaval feriado longo, o dr. Érico Rios Pinto, angiologista e cirurgião vascular, que me atende,preferiu adiar para 20 de fevereiro, e eu sou muito supersticiosa , fiz a cirurgia porque confio muito no médico, mas que eu fiquei cabreira fiquei, preocupada mesmo, a situação piorou ainda mais, quando ele me disse, que seria no “Hospital Santa Catarina”, na Rua 5, no Centro de Goiânia, aqui em casa nós temos mania de Hospital Samaritano. Meu plano de Saúde é o Ipasgo, parece que tem um sistema de cotas, não sei como funciona, e nem questionei também. Um dia antes da cirurgia fui ao consultório do dr. Érico para que ele me passasse o horário e todo o preparo para a cirurgia, ele me recomendou que no dia da cirurgia eu fosse ao hospital pela manhã e levasse o pedido de internação para adiantar, lá fui eu, como é muito próximo da minha casa, fui só e de pé, quando cheguei à porta do hospital me deu vontade de dar meia volta e sair correndo, tinha muitas ambulâncias do interior na porta, do hospital, pensei tô ferrada, quando entrei na recepção o que vi foi pior ainda, lotada, só dois atendentes, a mesa pequena e cheia de papéis, falei comigo onde fui cair meu Deus? Entrei em uma fila que se formava na frente da mesa dos atendentes, foi rápido, passei meus documentos pessoais, os exames e o pedido de internação para eles. Fiquei de pé perto da porta, der repente desocupou uma cadeira, mais que depressa me sentei, comecei observar e a conversar com as pessoas que também estavam aguardando, para internação. Após alguns minutos e observando tudo, vi umas placas por vários locais da recepção onde estavam escrito “Proibido qualquer tipo de pagamento pelo paciente do SUS”, achei muito interessante porque de vez em quando ouço falar que tem médicos cobrando por fora atendimento a pacientes dos SUS, é um absurdo, mas sabemos que acontece. Já comecei a mudar meu conceito com relação ao hospital, num instante eu já estava de papo com todas as pessoas que estavam próximas de mim, tinha gente de Petrolina, Jaraguá, Inaciolândia, São Francisco, foi tão bom, que aguardei uma hora e meia e nem percebi, quando vi, a recepção estava vazia, não ouvi nem vi nem uma briga nem uma discussão. Fui embora, para retornar às 13 horas para internar. Mesmo assim eu estava muito apreensiva, e comentei com a minha família, sobre a quantidade de gente e do meu receio, fui ao consultório do dr. Érico para marcar as pernas, e disse a ele o quanto eu estava receosa com relação ao hospital, ele me disse para ficar tranquila, mas… Fui, para o Hospital Santa Catarina, logo que cheguei me passaram um fôlder do hospital com as dicas do uso do apartamento, achei interessante eles não cobram taxa pelo uso da TV e nem do Ar condicionado, por que todos os hospitais que atendem pelo Ipasgo, cobram pelo uso da TV e do Ar, pensei no mínimo deve ser bem ruim, nem tive tempo para pensar mais nada, chamaram o meu nome, e um enfermeiro bem simpático com nome de Ronan, pediu que o acompanhasse, até o apartamento 201, que seria o onde eu iria ficar, lá fomos nós, eu, dna. Lé (minha mãe) Fernanda (minha filha) e Claudivino (meu companheiro), obrigada pela atenção e carinho de vocês, na frente do apartamento tinha algumas poltronas pediram que aguardássemos um pouquinho porque estavam terminando a higienização, quando entramos para o apartamento, ficamos encantados com a limpeza, tudo muito organizado, banheiro muito bom, pensei comigo nós e nossa mania de julgarmos as pessoas e as coisas sem conhecê-las. Logo em seguida já vieram me buscar para o Centro cirúrgico, e eu já estava bem mais tranquila, fiquei conhecendo toda a equipe que iriam auxiliar o dr. Érico, cirurgião vascular, muito competente, meu conterrâneo, um dos ilustres filhos de Mossâmedes, e também sobrinho por adoção, casado com a sobrinha do Claudivino, Selma Arrais, do qual sou paciente, agradeço a ele e ao dr. Frederico Ferro, jovem e dedicado Anestesista, não precisa nem falar sobre seus familiares, sei que me passaram muita tranquilidade, durante a cirurgia, agradeço também a enfermeira e instrumentadora Eliete, as enfermeiras Aline, Andréia e Kátia, ao enfermeiro Marlon. Não posso esquecer-me do cartão de visita do Hospital Sara, Cleibio e Susete, na recepção, pessoal da copa da limpeza, a cada um que na sua função, executando com carinho o que lhe foi confiado tratando tão bem os paciente. Parabéns! E obrigada a toda a equipe do Hospital Santa Catarina. Eu quis escrever este artigo, porque se o atendimento fosse ruim como seu estava esperando, eu iria falar muito mal, mas como foi ao contrário, eu tenho que falar também.
(Sandra Elizabete de Assis Souza, administradora e funcionária pública estadual).
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Opinião – Faculdade de Medicina na cidade de Goiás. Por que não?
José Domingos
Quase na metade do século passado, a cidade de Goiás sofreu uma estagnação seja no aspecto populacional, educacional, econômico, etc, chegando mesmo a uma retração, a se encolher, em face da mudança da capital para Goiania, o que levou décadas para ser superado se é que já o foi.
Não fosse a sua história, o seu peculiar estilo arquitetônico e suas proeminentes figuras ali nascidas que ajudaram e ainda ajudam a escrever os capítulos da história goiana, talvez fosse ela hoje uma cidade sem qualquer diferencial pois, não obstante esse terrível golpe de se ver privada de ser a sede administrativa e politica de um Estado, vemos hoje a ex-capital com uma cultura pujante, forte, bem representada por Di Magalhães, por Auriovanne D'Avilla, por Rafael Bueno Fleury, Lázaro Ferreira e tantos outros; vemos esculturores como o Kó e artesãos das mais variadas tendências dando continuidade à nossa história e, sobretudo, vemos a cidade se patenteando como um polo educacional, uma das suas vocações que refletem e ajuda na sua economia pelo grande afluxo de estudantes que para lá se mudam e passam a integrar o seu cotidiano de forma integral.
E é, nesse aspecto, que já há longos anos destacadas e preocupadas pessoas de sua comunidade buscam o fortalecimento dessa atividade educacional, como a nossa querida, saudosa e inesquecível Brasilete Caiado, um baluarte incansável pela busca da criação de mais escolas, mais faculdades e até mesmo universidade, sonho que aliás com ela tive a honra de compartilhar e ombrear no apagar das luzes do milênio passado, quando nos mobilizamos pela criação de uma universidade federal na ex-capital, o que infelizmente não se deu, mas avanços já houve, e vários, pois hoje ali se acha instalado um campus, sendo que à época era apenas a faculdade de Direito.
Mas como uma sociedade não pode ficar inerte, esperando que lhe caia do céu aquilo de que necessita ou almeja, eis que vemos agora um importante movimento pela criação de uma faculdade de Medicina da universidade federal, a vir se somar aos cursos ali já existentes. Uma reivindicação justa e merecida que espero, encontre eco junto às nossas autoridades federais e que redunde em mais esse reconhecimento da importancia da nossa querida cidade de Goiás e que se traduzirá num resgate da sua representatividade que se viu embaçada pela mudança da capital. Sem falar que a implantação de uma faculdade dessa área ali, irá atender a milhares de novos e futuros doutores de uma ampla região de grande importancia econômica para o nosso Estado, facilitando a vida de muitos estudantes dos municípios circunvizinhos, sendo que alguns deles, dadas a facilidade e distância, sequer teriam que se mudar de onde hoje vivem.
Não será uma luta rápida e nem fácil, entretanto, a boa vontade e o idealismo dos que se dispuseram a essa empreitada com certeza fará a diferença e logo esse objetivo será alcançado. Afinal todas as transformações e conquistas da humanidade sempre logram êxito pela determinação dos seus proponentes e isso, sem dúvida, nunca irá faltar nos idealistas que hoje encabeçam essa árdua, importante e brilhante meta.Faculdade de Medicina em Goiás já!
(José Domingos, jornalista, escritor, poeta e articulista do Diário da Manhã)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação