ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Código Penal
CFM propõe liberação do aborto
Brasília – O senador Pedro Taques (PDT-MT), relator da Comissão Especial que discute a reforma do Código Penal, afirmou ontem que só vai se manifestar “no momento adequado” sobre a proposta do Conselho Federal de Medicina (CFM) de defender a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação. A entidade enviará à comissão relatada por Taques um documento sugerindo que a interrupção da gravidez até o terceiro mês seja permitida, a exemplo do que já ocorre nos casos de risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultante de estupro.
“Vamos levar em conta isso. Vamos ouvir. Eu, como relator, não posso manifestar a minha posição. Nós temos que receber esta sugestão do Conselho Federal de Medicina com todo o respeito, mas quem tem autonomia para decidir a respeito disso são os senadores e deputados”, afirmou. “Eu sempre digo que sou favorável à vida, ao direito de existir, existir com dignidade, o que é previsto no artigo 5º da Constituição”, completou.
Vários temas
O relator lembrou que a comissão de reforma do Código tem “vários temas” para serem tratados e até meados de julho serão realizadas audiências públicas para discutir o assunto. Ele disse que o próprio CFM deve ser ouvido pelo colegiado.
Taques disse que já foram apresentadas na comissão especial emendas contrárias à mudança da interrupção da gravidez prevista em lei.
O senador matogrossense afirmou que, mesmo tendo que passar pela comissão especial, Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário, até o final do ano a Casa deve dar uma palavra final sobre a reforma do Código. A proposta, se aprovada, ainda terá de passar pelo crivo da Câmara dos Deputados.
Parlamentares reagem à sugestão de médicos
Brasília – A defesa feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação provocou uma imediata reação entre parlamentares em Brasília. Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira, o senador Magno Malta (PR/ES) já avisou que vai organizar uma manifestação no Congresso Nacional.
Defensores da descriminalização do aborto, por sua vez, dizem que aproveitarão o documento do CFM para retomar o debate no Congresso. “As mulheres continuam morrendo em consequência do aborto inseguro. Isso tem de mudar”, afirmou o presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Darcísio Perondi (PMDB/RS).
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Dengue
Estado confirma sete mortes
Todos os casos examinados foram confirmados até agora e ainda existem 45 óbitos suspeitos da doença
Vandré Abreu
Em onze semanas deste ano, a dengue em Goiás já fez 7 mortos e outros 45 óbitos são suspeitos. São 4 mulheres e 3 homens que possuíam entre 22 e 48 anos vitimadas pela doença que já soma 75.567 casos em todo o Estado. As mortes confirmadas ocorreram em sete cidades diferentes, de cinco regiões de Goiás, e foram os únicos casos com resultados dos exames já finalizados. Os dados fazem parte do boletim semanal divulgado na tarde de ontem pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Neste mesmo período de 2012, foram 10 óbitos confirmados da doença, contra os 7 deste ano. Em 2011, eram 8 as vítimas por dengue. No entanto a comparação não é exata quanto aos óbitos por não se ter o número de exames realizados na mesma época, nem mesmo de casos suspeitos. Em todo o ano passado, o número de óbitos registrados foi de 49, contra 51 em 2011. Na capital, houve confirmação de 28 óbitos em todo o ano passado e 18 no ano anterior.
Goiânia é uma das sete cidades em que foi confirmado um óbito pela doença. O caso ocorreu no dia 22 de fevereiro, quando uma mulher de 42 anos foi internada com suspeita de dengue no Hospital São Lucas, no Centro, e, no mesmo dia, faleceu. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a mulher chegou ao hospital já em estado gravíssimo, o que teria diminuído suas chances de sobrevivência. Há relatos da família de que ela teria passado dias antes em outro hospital, o que não foi confirmado pela SMS.
Coordenador de Controle de Dengue e Febre Amarela da SES, Murilo do Carmo Silva explica que apenas o óbito de Goiânia é descrito por dengue com complicações, sendo os demais causados por febre hemorrágica de dengue. No entanto, Silva diz que em todos eles o tratamento, a princípio, foi correto, apesar de que há registro de que as vítimas tenham procurado o serviço de saúde pelo menos duas vezes. “Há um caso em que o rapaz foi quatro vezes em uma unidade de saúde e outro de uma senhora que assinou por conta própria a sua alta, porque não queria ficar internada”, conta.
Desta forma, o coordenador explica que as mortes ocorreram porque as vítimas ou procuraram o serviço em estado já avançado ou possuíam doenças complicadoras, como diabetes ou hipertensão. “O que nós temos é que nossas unidades de saúde não conseguem reverter o caso quando o paciente chega em choque. Desde o ano passado, todos que chegaram em estado avançado para ser atendido vieram a óbito”, explica Murilo. O coordenador salienta ainda que 33% dos pacientes que morreram no ano passado procuraram tardiamente o serviço de saúde.
Suspeitos
Os casos suspeitos e que ainda aguardam a finalização dos exames são de 30 municípios. Goiânia possui 14 casos, segundo a SES. No entanto, a SMS registra 15 suspeições, o que elevaria o número de óbitos suspeitos no Estado para 46. O último óbito que ainda será avaliado é de um senhor de 70 anos, ocorrido nesta última semana. Segundo a diretora em Vigilância de Saúde da SMS, Flúvia Amorim, a vítima também chegou à unidade de saúde em estado já avançado da doença.
Casos aumentam 600% em relação a 2012
O boletim semanal da Secretaria Estadual de Saúde (SES) relata a ocorrência de 75.567 casos notificados de dengue apenas neste ano. O número, em comparação com o mesmo período do ano passado, é 682,91% maior. Goiânia segue sendo a cidade com o maior número absoluto de casos notificados, com 36.045. Entretanto, Uirapuru, no Noroeste goiano, é o município com maior incidência, pois já foram registrados 583 casos, na cidade de apenas 2.917 habitantes. Neste ranking, Uirapuru é seguido por Barro Alto e Cachoeira Dourada, sendo Goiânia a 8ª colocada.
Coordenador de Controle de Dengue e Febre Amarela da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Murilo do Carmo Silva explica que há preocupação com as cidades de médio e pequeno porte passam a preocupar com relação ao número de casos notificados, especialmente nas regiões Norte e Entorno do Distrito Federal. “Goiânia ainda é a cidade com maior número de notificações, mas as cidades menores, como Porangatu, passam a preocupar porque há um aumento grande no número de casos.”
Silva afirma ainda que não há uma tendência de queda no número de casos notificados no Estado, diferente do que aponta a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em Goiânia. Para o coordenador, existe a possibilidade de queda até o mês de maio, com o fim das chuvas, mas até agora não houve essa diminuição nas estatísticas. Na capital, a redução ocorreu nas últimas semanas e a SMS alega que o fato se deu com a diminuição do número de focos do mosquito Aedes aegypti.
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Ortodontia
Distúrbios respiratórios são tema de palestra
O ortodontista e ortopedista facial Ivan Tadeu Pinheiro da Silva fará uma será o palestrante de hoje no 7º Congresso Internacional de Odontologia da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial – seção Goiás (Abor-GO). O evento, que é bienal, começou ontem e termina neste sábado, está sendo realizado no Centro de Convenções de Goiânia e comemora os 20 anos da instituição organizadora.
Segundo Ivan, os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRSs), tema da palestra, podem causar outras doenças como hipertensão arterial, disfunções hormonais e até mesmo obesidade.
Os males que mais atacam a população brasileira adulta durante o sono, segundo o ortodontista, são o clássico ronco, a Síndrome de Apneia-Hipopneia Obstrutiva do Sono e a Síndrome de Resistência das Vias Aéreas Superiores.
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Liberada contratação de OS
O Estado de Goiás está liberado para realizar novas seleções de organizações sociais para gerir unidades de saúde. A decisão é do presidente do TJ-GO, desembargador Ney Teles de Paula, que suspendeu a liminar concedida pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Eduardo Pio Mascarenhas, que proibia a celebração de novos contratos. Ney entendeu que a decisão poderia causar grave dano ao interesse público e citou como exemplo o caso do Huapa, em Aparecida de Goiânia, que, segundo o Estado, só poderá reabrir o centro cirúrgico e reformar a UTI “mediante contrato de gestão com OS”. O governo já tem projeto de transferir para OSs a gestão do IML de Goiânia e do CCON.
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Coluna Spot – Alerta
Cerca de 12 mil médicos fazem cirurgia plástica no Brasil sem especialização. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que realiza esta semana, com a regional goiana, a 26ª Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica. Nelson Fernandes, presidente da SBCP Goiás, será o anfitrião de feijoada no encerramento da jornada no Hotel Mercure.
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SAÚDE BUSINESS WEB
ANS vai julgar coletivamente processos contra planos
Novo método vai acelerar análise de processos e aplicação de multas às operadoras. Haverá ainda mutirão com 200 servidores para julgamento dos que estão em tramitação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quinta-feira (21/03) que vai mudar a metodologia de análise de processos de consumidores contra os planos de saúde para acelerar o trâmite das ações. Os processos passarão a ser apreciados coletivamente, a partir de temas e por operadora. Além disso, será feito um mutirão para análise dos processos que estão em andamento. A equipe da Agência trabalhará com reforço de 200 servidores temporários. Portaria autorizando a contratação deles será publicada no Diário Oficial da União na próxima semana.
“Com o julgamento dos processos em bloco, esperamos que a resposta administrativa e judicial sobre a operadora seja mais rápida. Todos os beneficiários de planos de saúde ganham com essa medida, pois as operadoras se obrigam a atender melhor a população e, com isso, prestar um serviço de mais qualidade”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha durante a 74ª Reunião da Câmara de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro.
A nova metodologia de análise de processos está em desenvolvimento por um grupo de trabalho criado pela ANS em janeiro. Agora, ao invés de as reclamações dos usuários sobre planos de saúde serem analisadas uma a uma, elas serão vistas coletivamente e por operadora. As queixas terão peso, conforme sua gravidade, e as multas serão aplicadas a partir do conjunto de reclamações, o que as tornarão mais rigorosas.
Atualmente, 8.791 processos de reclamações de consumidores sobre o atendimento dos planos de saúde estão em tramitação na ANS. Entre os motivos que levaram às queixas estão negativa de cobertura, reajustes de mensalidades e mudança de operadora. A equipe do mutirão atenderá dos mais antigos aos mais recentes. “Embora a multa seja importante para mudar o comportamento da operadora, o que nós queremos, principalmente, é atender o consumidor e que o consumidor resolva o seu problema”, destacou o diretor-presidente da ANS, André Longo.
No Brasil, mais de 48,6 milhões de pessoas têm planos de saúde com cobertura de assistência médica e outros 18,4 milhões, exclusivamente odontológicos.
MEDIAÇÃO DE CONFLITO – As novas ações somam-se a outras adotadas pela ANS para tornar mais rápido o retorno ao consumidor sobre suas queixas. Em 2012, 78% (44,5 mil) das reclamações referentes ao tema negativa de cobertura foram resolvidas por mediação de conflito, sem a necessidade de abertura de processos. Esse é o principal motivo de reclamações. Das 75.916 reclamações de consumidores de planos de saúde recebidas ela ANS em 2012, 75,7% (57.509) são referentes a negativas de cobertura.
Em novembro de 2011, foi criada uma nova forma de análise de processos em segunda instância que possibilitou o julgamento daqueles que possuíam mesmas características em bloco. Com isso, mais que triplicou o número de processos de consumidores finalizados no período de um ano. Em 2012, foram concluídos 2.032 processos sendo que em 2011 foram 572.
SUSPENSÃO – O Ministério da Saúde, por meio da ANS, tem adotado uma série de medidas inéditas para tornar mais rígido o monitoramento das operadoras de planos de saúde com objetivo de melhorar o atendimento do cidadão aos serviços contratados. Ao longo de 2012, por exemplo, foi suspensa temporariamente a venda de 396 planos de 56 operadoras que não atenderam os seus clientes dentro dos prazos máximos previstos para marcação de exames, consultas e cirurgias.
É um resultado da avaliação sobre o acesso e a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras que não se adequaram aos critérios estabelecidos na Resolução Normativa 259 da ANS. A resolução determinou prazos máximos para consultas, exames e cirurgias. O monitoramento começou em dezembro de 2011.
As operadoras que não cumprem os prazos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em casos de reincidência, podem sofrer medidas administrativas, como suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos seus planos de saúde e decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com afastamento dos dirigentes.
Outra medida importante é que, agora, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a justificar, por escrito, em até 48h, o motivo de ter negado autorização para algum procedimento médico, sempre que o usuário solicitar. Cada vez que deixarem de informar a cláusula do contrato ou dispositivo legal que explique a negativa serão penalizados em R$ 30 mil. A medida começa a ser aplicada em 7 de maio.
*Com informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
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Workshop sobre gestão de equipamentos médicos e de infraestrutura será ministrado
O Instituto Francisco Ludovico (IFL), em parceria com a GMP Consultoria, vai promover nesta sexta-feira, 22 de março, um workshop sobre gestão de equipamentos médicos e de infraestrutura hospitalar. O objetivo é orientar profissionais de saúde e administradores sobre como gerenciar o uso de novos equipamentos médicos e a melhorar a infraestrutura das unidades de saúde visando ao bom atendimento aos pacientes
O workshop será ministrado das 13h30 às 17h30 no auditório da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás – Alameda Botafogo, número 101, Centro, em Goiânia (GO). Os palestrantes vão orientar os alunos sobre a implantação de um programa de gerenciamento de equipamentos médicos e infraestrutura, visando a adoção de boas práticas de funcionamento dos serviços e a gestão de tecnologias em saúde. O workshop também vai orientar o público sobre a estruturação do departamento de engenharia clínica nos hospitais e a seleção dos fornecedores de serviços de manutenção, calibração e qualificação de equipamentos.
As palestras serão ministradas pelo engenheiro mecânico, engenheiro da Qualidade, auditor da Qualidade e especialista em inteligência empresarial, César Fonseca Lima, e pelo engenheiro especialista em engenharia clínica, consultor na área de engenharia clínica e gerente de Engenharia Clínica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Ricardo Alcoforado Maranhão Sá.
Voltado para profissionais que atuam na área da saúde (médicos, enfermeiros, administradores, engenheiros, farmacêuticos, biomédicos, odontólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, educadores), gestores de instituição de serviços de manutenção preventiva e corretiva de tecnologia médica e administradores de estabelecimentos de serviços de saúde públicos e privados, o workshop tem vagas limitadas.
O valor da taxa de inscrição é R$ 150,00 para profissionais inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina, Biomedicina, Enfermagem, Engenharia e Farmácia e associados/filiados do Sindhoesg, Aheg, Fehoesg e IFL. Os demais interessados vão pagar R$ 195,00.
Para mais informações e inscrições, entre em contato com o IFL: telefone (62) 3093 4310 ou e-mail iflcursos@iflcursos.com.br
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Faculdades podem ser obrigadas a garantir vagas para residência
Segundo PL, as faculdades deverão assinar convênios com instituições de ensino que disponham de hospitais ou com instituições de saúde públicas ou privadas
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4914/12, que obriga faculdades de medicina a viabilizarem vagas e bolsas de residência médica na proporção de, no mínimo, 50% da oferta de lugares no curso de graduação.
Para isso, conforme a proposta do deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), as faculdades deverão assinar convênios com instituições de ensino que disponham de hospitais ou com instituições de saúde públicas ou privadas interessadas que disponham de infraestrutura adequada.
Como contrapartida, entidades que celebrarem o convênio com faculdades receberão os mesmos benefícios de um hospital de ensino, e todos os incentivos financeiros em vigor para o desenvolvimento do programa.
Treinamento
De acordo com Eleuses Paiva, atualmente, em torno de apenas 50% dos recém-formados em medicina conseguem fazer residência. “Isso é lamentável, haja vista que essa modalidade de ensino torna-se uma necessidade indiscutível para o exercício adequado da profissão”, argumenta.
O deputado lembra que a residência caracteriza-se como treinamento em serviço. “Ela funciona sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, cujos orientadores são médicos de elevada qualificação ética e profissional”, diz.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
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TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)
Sete pessoas morrem por causa de dengue, em Goiás
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/sete-pessoas-morrem-por-causa-de-dengue-em-goias/2474335/
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MP denuncia 17 médicos por fraude e folhas de ponto, em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/mp-denuncia-17-medicos-por-fraude-e-folhas-de-ponto-em-goiania/2474278/
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DIÁRIO DA MANHÃ
Congresso nacional discute ortopedia facial e ortodontia
A Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial – seção Goiás (Abor Goiás) realiza até o dia 23 de março, no Centro de Convenções de Goiânia, a 7ª edição do seu Congresso Internacional de Ortodontia. Com o tema “A ortodontia no contexto multidisciplinar”, o evento, que é promovido a cada dois anos, busca oferecer um espaço para debate e troca de experiências entre profissionais e estudantes de especialização em Ortodontia, bem como das demais áreas da odontologia diante dos novos paradigmas da área e dentro de uma atmosfera de integração profissional e social.
Segundo o presidente do Congresso, professor e ortodontista José Valladares Neto, além de promover o aprimoramento técnico e científico dos profissionais e estudantes das áreas contempladas, o evento visa apresentar novas tecnologias e procedimentos que abranjam desde a prevenção à correção de problemas odontológicos. Neste ano, o evento comemora também os 20 anos de trabalho da Abor-GO e uma das novidades são os cursos sobre novos paradigmas, ortodontia infantil baseado em evidência científica e o simpósio multidisciplinar. São esperados mais de 400 inscritos, dentre especialistas e estudantes de ortodontia e demais áreas da odontologia.
Um dos temas abordados é sobre a integração das áreas, fator chave na prevenção e cura de problemas que podem atingir mais do que a estética do sorriso e a mordida adequada. Nesta sexta-feira, o ortodentista e ortopedista facial Ivan Tadeu Pinheiro da Silva ministra o curso Distrúrbios Respiratórios do Sono x Ortodontia. Segundo o especialista, o problema apresentado na infância vai persistir enquanto a criança se torna um adulto. “Crianças com DRS apresentam dificuldade de aprendizado e, consequentemente, baixo rendimento escolar, além de alterações hormonais, obesidade, depressão, hipertensão arterial e até a diminuição da qualidade e expectativa de vida”, afirma.
Sendo assim, é importante fazer a escolha de um tratamento adequado, ainda mais no Brasil onde existe uma grande pluralidade de nossas origens e peculiaridades no desenvolvimento facial. Essa avaliação é feita pelo ortodontista e professor Leopoldino Capelozza Filho, que estuda os tipos faciais e seu desenvolvimento e os coloca como fator extremamente relevante na correção da mordida. Segundo dados dos Estados Unidos e países europeus, 75% dos casos analisados apresentam problemas relevantes de mordida.
Diante dessa realidade, Capelozza defende que não existe tratamento padrão, uma vez que a dentição é diretamente influenciada pelo desenvolvimento facial. Levando em consideração nossa pluralidade de etnias, o primeiro de um tratamento ideal passa pela determinação do tipo facial de cada paciente. Somente a partir daí é possível saber se a dentição do paciente apresenta de fato algum desvio que careça de correção e determinar a melhor abordagem para o problema. Isso garante não apenas o melhor tratamento ao paciente, mas também um menor emprego de materiais, abreviando custo biológico e tempo de tratamento. “O tratamento adequado aplicado no tempo certo pode evitar a necessidade de intervenções mais drásticas e fazer a diferença para sempre”, finaliza.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação