Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/04/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

SAÚDE BUSINESS WEB

Hospitais suspendem atendimento pela Unimed Goiânia

Motivo da paralisação é a falta de um acordo entre a Unimed Goiânia e a Ahpaceg para o reajuste dos valores pagos aos hospitais pela cooperativa
Na próxima terça-feira (02/04) os 15 maiores hospitais goianos vão suspender, por 24 horas, o atendimento aos mais de 300 mil usuários da Unimed Goiânia. A paralisação vai atingir os usuários desta operadora de planos de saúde e também pacientes do intercâmbio (clientes de outras Unimeds que buscam assistência em Goiânia).
Durante o protesto, apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos nos Hospitais Amparo, Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG – Instituto Ortopédico de Goiânia, instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
O motivo da paralisação é a falta de um acordo entre a Unimed Goiânia e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) para o reajuste dos valores pagos aos hospitais pela cooperativa.
“Esses valores estão congelados há quase dois anos e acumulam perdas que podem comprometer o funcionamento dos hospitais e a qualidade do atendimento aos usuários da Unimed Goiânia. Desde junho de 2012, a Ahpaceg vem tentando negociar um reajuste e continua aberta ao diálogo com a cooperativa”, afirmou em comunicado.
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Médicos mobilizam-se no Congresso Nacional nesta terça

Concentração de cerca de 400 médicos em Brasília simboliza o repúdio às ações anunciadas recentemente pelo Governo Federal
Nesta terça-feira (02), cerca de 400 médicos de todo o Brasil se reunirão no Senado Federal para debater algumas das principais questões que envolvem o exercício da Medicina e a qualidade da assistência na saúde. O evento, chamado de Concentração dos Médicos, tem o apoio das entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – e contará com a participação de deputados federais e senadores.
A concentração em Brasília reproduz a insatisfação dos médicos brasileiros que manifestam repúdio às ações anunciadas recentemente pelo Governo Federal. Entre elas, se destacam a eventual entrada de médicos com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação; a demora na criação de uma carreira de Estado para os médicos do SUS; e a possibilidade de o Governo oferecer subsídios e destinar recursos públicos para as operadoras de planos de saúde.
Durante o evento, que acontecerá no Auditório Petrônio Portela a partir das 11h, representantes do Conselho Federal de Medicina e das demais entidades estarão à disposição da imprensa.
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TV ANHANGUERA (clique no link para conferir a reportagem)

Hospitais goianos vão suspender atendimento aos usuários da Unimed por 24h, em Goiânia (JA 2ª Edição – 1º/04/13)
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/hospitais-goianos-vao-suspender-atendimento-aos-usuarios-da-unimed-por-24h-em-goiania/2492603/

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Hospitais goianos vão suspender atendimento pela Unimed por 24h (Bom Dia Goiás – 2/04/13)
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/hospitais-goianos-vao-suspender-atendimento-pela-unimed-por-24h/2493283/
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O POPULAR

Por 24 horas
15 hospitais suspendem atendimento a plano
(Bárbara Daher)
Os usuários da Unimed Goiânia não vão poder contar com o atendimento em 15 hospitais da capital no dia de hoje. A paralisação de 24 horas, comandada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), tem como objetivo reivindicar o reajuste dos valores pagos pelo plano de saúde às unidades hospitalares. Segundo o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, o atendimento de urgência e emergência não será paralisado, e nenhum procedimento eletivo foi marcado para o dia de hoje. Há hoje mais de 300 mil usuários da Unimed Goiânia. Em nota, a Unimed Goiânia preferiu não comentar “a ameaça de paralisação dos hospitais associados da Ahpaceg”. A assessoria firmou que o atendimento está garantido na maioria dos hospitais credenciados, que totalizariam mais de 80 unidades.
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Saúde
Família doa as córneas e os rins
Deire Assis

A família da corretora de imóveis Sulene Batista dos Santos Locatelli Esteves, de 44 anos, que teve morte encefálica no fim de semana em Goiânia após sofrer um acidente vascular cerebral, conseguiu, enfim, fazer a doação de parte dos seus órgãos. Ontem, reportagem do POPULAR mostrou que a cirurgia para captação dos órgãos de Sulene não havia sido realizada em Goiás por falta de uma vaga em unidade de terapia intensiva. Na tarde desta segunda-feira, entretanto, Sulene foi internada na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, onde puderam ser retirados as córneas e os rins antes de ser registrado o óbito da corretora, por volta das 16h30.
Por causa do tempo transcorrido desde que a morte encefálica foi diagnosticada, na sexta-feira da semana passada – desde então começou a sina da família para conseguir proceder a doação dos órgãos de Sulene – outros órgãos, como coração, pulmões, fígado e pâncreas não puderam ser captados. Não há em Goiás equipes credenciadas para este tipo de cirurgia, sendo necessário vir equipes de fora para realizar o procedimento.
Feita a captação das córneas e dos rins, iniciasse-se outra etapa desse processo, que é a localização de um receptor, na fila de espera do transplante, compatível para receber os órgãos, explica o gerente da Central de Transplantes de Goiás, Luciano Leão.
Segundo disse ontem ao POPULAR o marido de Sulene, conseguir, enfim, fazer a captação de pelo menos parte dos órgãos da mulher, como era a vontade da corretora de imóveis, trazia um certo alento para a família em meio à dor pela perda experimentada “Sabemos que o que vivemos tem sido uma situação corriqueira em Goiás. E esperamos que outras famílias não tenham que passar pelo que passamos”, afirmou.
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Autismo
Famílias ainda esperam por efetivação de direitos
Em vigor desde dezembro, Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Autismo ainda está em fase de implementação
Patrícia Drummond

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo – data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no fim de 2007 – vem, neste 2 de abril, com algum alento para cerca de 2 milhões de famílias brasileiras. A novidade em relação aos outros anos é que, em 2013, elas já podem contar com uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – uma nova forma de proteção social prevista em lei, em vigor desde o dia 28 de dezembro.
No ano passado, na mesma data celebrada pela ONU, o psiquiatra de Infância e Adolescência Marcelo Trindade Júnior, especializado no atendimento a pacientes autistas, lamentava, em reportagem publicada pelo POPULAR: “Sob o prisma da saúde pública no país, esse transtorno, infelizmente, não conta com qualquer tipo de política na área dos direitos ou tratamento dessa parcela da população”. Embora em fase de implementação e ainda desconhecida, a Lei 12.764/2012, batizada de Berenice Piana – é comemorada por profissionais da área, por pais e familiares de autistas, por representar um avanço na vida destas pessoas.
“Com certeza, esse dia 2 de Abril tem um sabor diferente por causa dessa lei. Se a questão do autismo, no País, ainda exige muito, a existência, agora, de uma lei, de um reconhecimento oficial por parte do poder público, representa um passo significativo na luta diária de autistas e suas famílias”, considera a psicóloga Aline Flávia Catulio, especializada em atendimento familiar, que integra o quadro de profissionais da Unidade Renascer da Associação Pestalozzi, em Goiânia – responsável pelo atendimento de 80 crianças autistas de até 13 anos.
Direitos e garantias
A Lei Berenice Viana – mãe de um autista, que auxiliou na criação da legislação a partir de uma proposta feita à Comissão de Direitos Humanos do Senado – estabelece os direitos fundamentais da pessoa autista e a equipara à pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Entre outras conquistas, é assegurado o acesso a ações e serviços de saúde para as pessoas autistas, incluindo o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional, a nutrição adequada e a terapia nutricional, os medicamentos e as informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.
A nova lei assegura, ainda, o acesso à educação e ao ensino profissionalizante, à moradia, ao mercado de trabalho e à previdência e assistência social. Para cumprimento destas diretrizes, o poder público poderá firmar contrato de direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado.
“O custo do tratamento é muito alto e as pessoas ainda não estão preparadas para lidar com autistas. Nossa família, mesmo, não teve como arcar com as mensalidades de ótimas instituições de ensino que acolheram muito bem o Leandro”, conta a ex-bancária e ex- professora Marlene Noleto Gomes, referindo-se ao filho do meio, Leandro, de 27 anos, portador do transtorno, diagnosticado em 1989. “No Brasil, é tudo para o Down e nada para o autista. São muitas as dificuldades. Minha esperança é que isso mude”, completa Marlene.

Diagnóstico precoce pode definir qualidade de vida do paciente

Um autista para cada 110 nascidos. O número – calculado sob estatísticas do Center of Deseases Control and Prevention, órgão do governo dos Estados Unidos – é o mais recente aceito pela comunidade científica internacional, e vale, segundo os especialistas, também para o Brasil e para Goiás. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima em 70 milhões o número de autistas no mundo.
O nome oficial do autismo é transtorno do espectro autista. Trata-se de um tipo de disfunção global do desenvolvimento, que afeta a capacidade de comunicação, de socialização e de comportamento, cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de Aids, câncer e diabetes juntos. No Brasil, estima-se que já sejam 2 milhões os autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico. O diagnóstico precoce, inclusive, é um dos únicos consensos entre a comunidade médica em todo o mundo: quanto antes for feito, e o tratamento iniciado, melhor será a qualidade de vida da pessoa com autismo.
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Acidente
Após falha em paraquedas, médico cai em janela de casa
Apesar do susto, oftalmologista passou apenas por cirurgia em um dos pulsos e se recupera em estado regular
Rosana Melo

O oftalmologista Mauro Correia de Albuquerque, de 39 anos, está internado em estado regular na unidade de terapia intensiva do Hospital de Acidentados, em Goiânia, recuperando-se de uma cirurgia em um dos pulsos, ferido no domingo cedo, quando o médico pulou de paraquedas e acabou batendo na janela de uma casa vizinha da Escola de Paraquedismo de Goiânia, na GO-070, região noroeste da capital.
De acordo com o presidente do Clube de Paraquedismo de Goiânia e instrutor de Mauro, Eurípedes Pires, depois de nove horas e meia de curso os alunos aprovados – entre eles, o médico – foram fazer o primeiro salto.
Ele explicou que assim que saiu do avião, o médico abriu o paraquedas e ao invés de segurar em cada mão as duas alças de navegação do paraquedas, segurou com as duas mãos apenas uma das alças.
“O paraquedas começou a girar e acredito que ele entrou em pânico. Quando estava a 2,5 mil pés disse pelo rádio que ele soltasse o paraquedas principal para que o reserva fosse acionado”, comentou.
O pedido foi atendido e o paraquedas reserva foi acionado pelo médico. Mesmo assim, a queda não foi controlada e, ao invés de ir para a região da pista do Aeroclube de Goiânia, foi na direção contrária, passando sobre uma piscina de uma casa e batendo na janela da cozinha de outra.
“Ele se cortou no vidro da janela e foi socorrido por nossa equipe até ao Hospital de Urgências de Goiânia, de onde foi transferido para outro hospital, mas está se recuperando bem”, contou Eurípedes.
Segundo ele, como houve apenas um incidente, a lei da Confederação Brasileira de Paraquedismo define que apenas um relatório seja enviado a Federação Goiana em sete dias. “O dono da casa, que se chama Edmilson, assava carne na hora do incidente e se feriu com estilhaços de vidro, mas não foi nada grave”.
Eurípedes Pires disse que por ter obrigação apenas de relatar o incidente para a federação, não anotou dados do proprietário da casa, nem o endereço correto do imóvel. Segundo ele, a queda aconteceu na parte leste da cabeceira 31 do Aeroclube de Goiânia.
De acordo com o boletim médico do Hospital de Acidentados divulgado na noite de ontem, o oftalmologista Mauro de Albuquerque respira sem a ajuda de aparelhos, está consciente, sem febre, com diurese normal, mas sonolento. O estado geral dele é considerado de gravidade regular.
Familiares do médico preferiram não falar sobre o acidente. Outras pessoas que fizeram o curso com Mauro Albuquerque também não quiseram falar sobre o caso. O caso não foi registrado na Polícia Civil nem na Polícia Militar. A ambulância que socorreu o médico era de um serviço contratado pelo próprio Aeroclube de Goiânia.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coluna Holofote – Atendimento suspenso
Hoje, os 15 maiores hospitais goianos, vão suspender, por 24 horas, atendimento aos mais de 300 mil usuários da Unimed Goiânia. Paralisação vai atingir os usuários desta operadora de planos de saúde e também pacientes do intercâmbio (clientes de outras Unimeds que buscam assistência em Goiânia).
Durante protesto, apenas casos de urgência e emergência serão atendidos.

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Coluna Café da Manhã – Defesa
Profissionais da área médica de todo o Brasil participam hoje em Brasília de um ato público no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal. O motivo: a defesa da profissão médica, de uma saúde pública de qualidade e de mais investimentos no setor.

Caravana – Em Goiás, o Conselho Regional de Medicina de Goiás disponibilizou ônibus para o transporte dos médicos até a capital federal. Quem organiza a caravana é o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho.

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O HOJE
Hospitais suspendem hoje atendimento pela Unimed
Credenciados ao plano de saúde serão atendidos apenas em caso de urgência e emergência em 15 unidades hospitalares de Goiânia
Cejane Pupulin


Aproximadamente 300 usuários do plano de saúde Unimed Goiânia e os pacientes de intercâmbio não recebem atendimento nesta terça-feira (02). Em 15 unidades hospitalares goianas apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos hoje.
Após a divulgação da paralisação muitos usuários já não procuraram os hospitais. Uma das unidades participantes da manifestação é o Hospital Amparo. Normalmente, o estabelecimento atende 200 pacientes credenciados ao plano de saúde, mas na manhã desta terça-feira (02) apenas 20 procuraram o hospital.
Causas
Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) o motivo da paralisação é a falta de um acordo entre a Unimed Goiânia e a Associação para o reajuste dos valores pagos aos hospitais pela cooperativa.
A associação ressalta que os valores estão congelados há quase dois anos e acumulam perdas que podem comprometer o funcionamento dos hospitais e a qualidade do atendimento aos usuários do plano.
A Unimed Goiânia esclarece ainda que, caso haja negativa do atendimento, os beneficiários devem registrar o caso na ouvidoria da cooperativa, no site www.unimedgoiania.com.br ou pelo telefone 3216-8255.

Veja quais hospitais aderiram à paralisação:
Hospital dos Acidentados
Hospital Amparo
Hospital Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital Evangélico de Anápolis
Hospital Infantil de Campinas
Hospital e Maternidade Jardim América
Hospital Monte Sinai
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Helena
Hospital Santa Mônica
Hospital São Francisco
Hospital São Salvador
Hospital São Silvestre
Instituto Ortopédico de Goiânia
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Pacientes passam manhã na fila por consulta no HGG
Dezenas de pessoas enfrentaram hoje a espera comum de começo de mês para conseguir uma vaga
José Abrão

Dezenas de pessoas passaram a manhã toda desta segunda-feira (1º) na fila do Hospital Geral de Goiânia (HGG), no Setor Oeste, para poderem agendar uma consulta. A fila saía do ambulatório e chegava a sair do hospital. Espera considerada comum por aqueles que aguardam por vagas no começo do mês.
Entre essas pessoas, estava Maria Morena, de 40 anos, que ficou furiosa com o tempo que passou na fila. Ela disse que esperou das 7h até às 13h30 para agendar uma consulta, mas não conseguiu.
O hospital admitiu a existência de filas, mas planeja erradicar o problema com a informatização do sistema de agendamento, o que vai permitir que pacientes marquem consultas pelo telefone.
“É muita gente mesmo. Não tem lugar pra sentar. Tem idoso, tem mãe com criança, tem cadeirante. Um absurdo”, declarou Maria. Ela se recupera de uma cirurgia na cabeça feita há 17 dias e chegou a passar mal e desmaiar na fila. “Fui atendida por uma moça, mas não adiantou nada, continuei parada na fila.”
Maria nem estava lá por sua causa, foi consulta para um compadre, que também fez uma cirurgia recentemente, e não pode ir. “Colocaram o nome dele no papel e mandaram ele vir no dia 3, mas não marcaram a consulta”, afirma descontente sobre o resultado da espera. A assessoria afirmou que a consulta foi marcada, mas não foi emitido o comprovante, o que gerou a dúvida da paciente.
“Tem gente lá desde às 5h. Não tem respeito nenhum”. Contatado, o HGG disse que vai conferir a denúncia e ver se algum problema pode ter ocasionado a demora. O hospital vai investigar o caso, pois não é normal o paciente demorar a manhã inteira para conseguir um agendamento, de acordo com a assessoria de comunicação do órgão.
A assessoria também declarou que o tempo médio de espera é de 2 horas e acredita que Maria demorou tanto para ser atendida porque teve que sair da fila quando passou mal. Foi dito também que a estrutura física do HGG realmente é pequena para atender a demanda.
Melhorias
Porém, o hospital admite que há filas, principalmente para marcar consultas com especialistas e que o início do mês é naturalmente mais movimentado e mais procurado para conseguir consultas ao longo do mês.
O hospital também disse que o ambulatório está em reforma e que o sistema está sendo informatizado para que no futuro os pacientes possam marcar as consultas por telefone, poupando tempo e acabando com as filas.
Com a reforma do ambulatório, será construída uma sala de espera para 120 pessoas aguardarem sentadas o agendamento. Além disso, os consultórios receberão salinhas de espera para os pacientes que serão atendidos.
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RÁDIO 730
Associação de hospitais de alta complexidade paralisa atendimento a usuários da Unimed nesta terça

Está prevista para esta terça-feira (2) a paralisação por parte dos 15 maiores hospitais privados de alta complexidade em Goiás do atendimento aos usuários da Unimed por 24 horas. De acordo com a associação que representa as unidades de saúde, o objetivo da decisão é forçar a operadora de plano de saúde à reajustar os valores pagos por consultas e diárias.
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, confirma que não houve acordo sobre os índices de reajuste nos valores pagos pela Unimed. De acordo com a entidade, os valores são os mesmos há dois anos, o que estaria gerando prejuízos aos hospitais, fato que pode comprometer a qualidade do atendimento aos pacientes.
Segundo Helou, a associação pedia 36,8% de reajuste. Durante as negociações a pedida caiu para 16%, mas a Unimed ofereceu apenas 9%.
A Unimed através de nota afirmou que não comentará a ameaça de paralisação. A operadora alega que deixar de atender os pacientes não é uma forma de negociação e, sugere, que quem estiver insatisfeito, que faça o descredenciamento.
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A REDAÇÃO
Hospitais vão suspender o atendimento pela Unimed Goiânia por 24 horas

Adriana Marinelli

Goiânia – Mais de 300 mil usuários da Unimed Goiânia terão o atendimento suspenso, durante 24 horas, nesta terça-feira (2/4), nos 15 maiores hospitais de Goiás.

Conforme foi divulgado, a paralisação vai atingir os usuários desta operadora de planos de saúde e também pacientes do intercâmbio – outras Unimeds que buscam assistência em Goiânia. De acordo com a Ahpaceg, durante as 24 horas de protesto, apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos.

A associação explica que o funcionamento das unidades e a qualidade do atendimento estão comprometidos já que os usuários da Unimed tiveram suas mensalidades reajustadas nos últimos anos, enquanto que os valores pagos aos hospitais permaneceram inalterados.

Segundo o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, o protesto é uma espécie de advertência e a ideia é estabelecer um diálogo com a Unimed Goiânia. “Se não houver um acordo, certamente outras medidas serão adotadas.”
esposta:
Por meio de nota, a Unimed Goiânia afirmou que "não comentará a ameaça de paralisação dos hospitais associados da Ahpaceg." Conforme consta no texto, a cooperativa garante que o  atendimento aos beneficiários está garantido na maioria dos hospitais credenciados, que totalizam mais de 80 unidades de saúde da sua Rede conveniada.

Leia a nota na íntegra:

A Unimed Goiânia não comentará a ameaça de paralisação dos hospitais associados da Ahpaceg marcada para o dia 2 de abril.

O atendimento aos beneficiários está garantido na maioria dos hospitais credenciados, que totalizam mais de 80 unidades de saúde da sua Rede conveniada.  A negociação iniciada em janeiro de 2013 foi concluída e aceita por todas essas unidades, conforme atesta a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG).
A Unimed Goiânia esclarece ainda que no contrato firmado entre a Cooperativa e os hospitais conveniados não existe a alternativa da paralisação como meio de negociação para reajustar valores. O que está previsto em caso de discordância é a desistência do contrato, e até o momento nenhuma unidade ou associação solicitou descredenciamento.
A Cooperativa reitera que os beneficiários não serão prejudicados. Caso haja negativa de atendimento, o fato deve ser registrado em sua Ouvidoria (no site www.unimedgoiania.com.br e/ou 3216-8255) para que todas as medidas necessárias sejam adotadas para que os beneficiários contratantes de planos de saúde comercializados pela Cooperativa não fiquem desassistidos, inclusive as de responsabilidade civil.
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Ministério da Saúde quer diminuir falhas em procedimentos de hospitais

Brasília – O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram nesta segunda-feira (1/4) o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que tem o objetivo de diminuir "eventos adversos" em pacientes internados, como quedas, administrações incorretas de medicamentos e erros em procedimentos cirúrgicos. Em coletiva à imprensa, a pasta divulgou estudo apontando que 7,6% dos paciente internados passam por esses incidentes e 66% deles são evitáveis.
O programa determina a obrigatoriedade da implantação de Núcleos de Segurança do Paciente em todos os hospitais, públicos ou particulares, para aplicar e fiscalizar regras sanitárias e protocolos de atendimento que previnam falhas. Segundo o Ministério da Saúde, os núcleos devem entrar em funcionamento em 120 dias.
O programa prevê ainda o estabelecimento de seis protocolos nacionais de prevenção de falhas no atendimento, que ainda vão passar por consulta pública. Eles vão trazer regras sobre higienização das mãos em hospitais,  cirurgia segura,  prevenção de úlcera por pressão,  identificação de pacientes, prevenção de quedas e prescrição, uso e administração de medicamentos.
“É importante que os conceitos sejam consensos nacionais, até para que a cobrança sobre a responsabilidade  dos profissionais sejam baseadas nesses consensos. [Os protocolos] vão desde coisas bastante simples como a forma e quantas vezes lavar a mão, a forma de identificar um medicamento”, explicou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os hospitais serão obrigados a notificar mensalmente a Anvisa sobre a ocorrência desses eventos adversos. Caso os hospitais não sigam as normas do programa, podem ser punidos até mesmo com a suspensão do alvará de funcionamento.
Para Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, o programa vem reposicionar e reafirmar o que deve ser prática no cotidiano dos hospitais. “ Achar que todo mundo faz é o primeiro passo para errar. Muitas vezes os protocolos falam o óbvio, mas ele vem chamar a atenção para essas coisas do dia a dia que permitem uma troca de medicamento, que permitem que um paciente seja tratado no lugar do outro, que um membro seja operado no lugar do outro” disse Barbano. (Agência Brasil)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação