Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/04/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

PORTAL MÉDICO

Médicos e parlamentares fazem mobilização no Senado

Cerca de 500 médicos de todo o país e parlamentares participaram nesta terça-feira (2) de mobilização no Senado Federal em favor da saúde pública e dignidade na Medicina. Durante o encontro, que contou com o apoio das três entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – deputados federais, senadores, médicos e estudantes de medicina cobraram do Governo soluções para os problemas da saúde pública brasileira. Para os manifestantes, a saída da atual crise depende do aumento do financiamento do setor e da valorização dos profissionais.
A concentração dos médicos em Brasília catalisou a insatisfação da classe, que repudia as ações anunciadas, recentemente, pelo Governo Federal. Entre elas, se destacam a possível entrada de médicos com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação; a falta de uma carreira de Estado para os médicos do SUS; e a possibilidade de o Governo oferecer subsídios e destinar recursos públicos para as operadoras de planos de saúde.
“Os médicos pedem dignidade para si e para seus pacientes. Viemos aqui em defesa de causas legítimas da sociedade e também dos profissionais que vivenciam diariamente as dificuldades que existem na saúde pública do Brasil”, afirmou o presidente em exercício do CFM, Carlos Vital, no início da concentração no auditório Petrônio Portela, no Senado.
Para Aloísio Tibiriçá, coordenador da Comissão Nacional Pró-SUS e 2º vice-presidente do CFM, o encontro foi um marco na história do movimento médico, pois fez ecoar no Congresso Nacional uma das grandes preocupações das entidades nacionais: “A responsabilidade pelas mazelas da saúde não pode ser transferida aos médicos, mas à falta de financiamento do setor e ausência de uma política de estado na assistência em saúde, capaz de distribuir e valorizar os profissionais da área”.
Força política – Durante o ato, vários parlamentares discursaram em favor da causa médica e firmaram compromisso de lutar, no Congresso Nacional, pela aprovação de matérias que favoreçam a Medicina e a saúde. Uma das propostas é a Emenda à Constituição (PEC) 454/09, que cria a carreira de médico nos serviços públicos federal, estadual e municipal e estabelece, com características semelhantes às de juízes e promotores. O tema está em tramitação e no momento aguarda um parecer de uma comissão especial criada na Câmara.
Para o senador Paulo Davim (PV/RN) e o deputado Eleuses Paiva (PSD/SP), que se empenharam para a realização do ato, os médicos – como categoria – tem força política para aprovarem demandas de interesse no Congresso. Eles acreditam, por exemplo, que a classe pode auxiliar a Comissão Especial da Câmara destinada a discutir o financiamento da saúde pública. Atualmente a Comissão debate três Projetos de Lei Complementar – 123/12, 124/12 e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que deve ser entregue à Câmara pelo Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, o “Saúde+10”.

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TV ANHANGUERA (clique no link para conferir a reportagem)
 

Pacientes da Unimed reclamam de falta de atendimento em hospitais de Goiânia (JA 2ª Edição)
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/pacientes-da-unimed-reclamam-de-falta-de-atendimento-em-hospitais-de-goiania/2494609/

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Usuários de plano de saúde estão sem atendimento em alguns hospitais de Goiânia (JA 1ª Edição)
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/usuarios-de-plano-de-saude-estao-sem-atendimento-em-alguns-hospitais-de-goiania/2493769/
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O POPULAR
UTI neonatal
Maternidade abre 25 leitos
Unidades entram em funcionamento dez meses após reabertura do Hospital e Maternidade Dona Iris
Deire Assis

Dez meses após ser reaberto, o Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) colocou em funcionamento, ontem, 25 leitos para atendimento neonatal, 10 deles Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (Uti) e 15 Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin). A abertura destes leitos é uma esperança para a crônica crise de falta de vagas de UTI neonatal em Goiás que, entretanto, carece de ainda mais investimento para dar conta da enorme demanda diária. Só ontem de manhã, no momento em que a nova estrutura era entregue em solenidade no HMDI, 15 crianças em estado grave aguardavam transferência no Hospital Materno Infantil, em Goiânia.
O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, disse que ainda ontem os leitos já começariam a receber crianças com necessidade de cuidados neste tipo de estrutura. Os bebês seriam encaminhados para a maternidade de dois em dois, afirmou o secretário. “A estimativa é de que em uma semana todos estes leitos estejam ocupados”, disse. Machado informou que já havia plantonista responsável pelos leitos entregues à comunidade.
Machado acredita que a abertura dos 25 novos leitos resolva o problema da falta de vagas em UTI neonatal existente hoje. “Temos, historicamente, uma demanda reprimida histórica de 15, 20 crianças. Esta demanda, a partir de agora, deve ser redistribuída aqui para a maternidade”, ressaltou. Das unidades entregues ontem, dez são para atendimento de casos mais graves, as Utin, e quinze para situações em que é necessário um cuidado maior, porém sem necessidade de um suporte tão avançado – casos das Ucins.
Conforme o secretário, o investimento maior da Saúde, de agora em diante, será no aprimoramento do pré-natal na rede do Sistema Único de Saúde. Há investimentos da ordem de R$ 500 mil por mês em projetos que venham a estimular a realização de um pré-natal adequado, o que diminui consideravelmente os casos de necessidade de internação em UTI após o nascimento do bebê.
Com maior investimento em pré-natal de qualidade, o objetivo é aumentar a quantidade de partos normais, reduzindo assim a necessidade de internação da criança em leito de UTI. “Se não houve um estímulo ao parto normal, em dois anos teremos necessidade de abrirmos mais leitos de terapia intensiva”, frisou.
No HMDI, foram realizados, desde sua reabertura, em junho do ano passado, 739 partos. Desse total, 56% dos nascimentos ocorreram por parto normal. A Organização Mundial de Saúde recomenda no mínimo 85%. No Brasil, a média é de 50% .
 

No Materno Infantil, 15 crianças na fila por UTI
 

O Hospital Materno Infantil, principal porta de entrada para pacientes com gravidez de alto risco no Estado de Goiás, tinha ontem de manhã 15 crianças à espera de vagas de Unidade de Terapia Intensiva – sete delas esperando por UTI neonatal e oito aguardando UTI pediátrica.
Em março deste ano, chegou a 34 o número de recém-nascidos à espera de leitos em unidades hospitalares de Goiânia.
Conforme dados da Central de Regulação do Município de Goiânia, trabalha-se, em média, com 8 a 9 pendências quanto à transferência de recém-nascidos para UTI neonatal, ao passo que são autorizados os encaminhamentos de 4 a 5 pacientes, em média, por dia. O ideal é que estes pacientes não aguardem mais que 24 horas pela transferência, porém há casos de esperas que ultrapassam três dias.
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PORTAL G1
Hospitais interrompem atendimento a pacientes da Unimed em Goiás

Serviço foi interrompido nas unidades de alta complexidade, nesta terça (2).
Falta de acordo em reajuste é o motivo da paralisação de 24 horas

Uma paralisação dos principais hospitais de alta complexidade de Goiás deixa sem atendimento os usuários da Unimed, nesta terça-feira (2). O protesto, que começou à 0h e deve durar até a meia-noite, ocorre pela falta de acordo em relação ao reajuste dos valores pagos pela cooperativa à unidades de saúde. A medida, organizada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), atinge cerca de 300 pacientes.
De acordo com a Ahpaceg, 15 unidades deixaram de realizar cirurgias e consultas eletivas. Apenas os atendimentos de urgência e emergências seriam prestados. No entanto, a reportagem constatou que, em Goiânia, o Hospital de Ortopedia e o Samaritano atenderam normalmente os pacientes.
O presidente da entidade, Haikal Helou afirmou que o valor pago pela cooperativa está congelado há dois anos e que isso pode comprometer o funcionamento dos hospitais e a qualidade do atendimento. O órgão pede um reajuste de 16%, mas a Unimed aceita pagar somente 9%. O presidente disse que está aberto a negociações.
O pecuarista Ademar Rezende foi um dos que não conseguiram atendimento. Mesmo após uma longa viagem, ele não conseguiu marcar a consulta que precisava. "Sai de Vila Rica (MT) a 1200 km. Pago R$ 750 por mês há 30 anos e nunca atrasei um dia sequer. Chego aqui para fazer uma consulta não tem médico para me atender. Eu acho isso um absurdo", reclama.
Em um hospital de Goiânia, cerca de 20 procedimentos entre consultas e cirurgias eletivas deixaram de ser feitos. A diretora da unidade, Rose Brandão, disse que a suspensão é necessária.
"Isto está diretamente ligada à remuneração. Precisamos ser vistos como hospitais que querem dar segurança aos seus pacientes. Da forma como está isso é impossível", afirma Rose.
A dona de casa Jaci Campos preferiu não tentar marcar consulta e resolveu procurar diretamente o atendimento de urgência da unidade. "Acho complicado porque você tem plano e os médicos não podem te atender. Como é que faz?". Apesar das reclamações, a mãe dela recebeu socorro.
A Unimed se pronunciou por meio de nota e disse que não vai comentar a ameaça de paralisação. A cooperativa alega que houve uma negociação no início do ano e que todas as unidades aceitaram as propostas. A Unimed garante ainda que todos os usuários serão atendidos.
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JORNAL OPÇÃO

 

Hospitais particulares da capital paralisam atendimentos pela Unimed Goiânia
Apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos nesta terça-feira (2/4). Paralisação ocorre por falta de acordo com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás
Marcello Dantas

Desde as 00h desta terça-feira (2/4) os cerca de 300 mil usuários do plano de saúde da Unimed Goiânia não podem contar com atendimento eletivo nos maiores hospitais da capital. A paralisação reúne 15 hospitais particulares e deve durar 24 horas. Com isso, somente os casos de emergência e urgência serão atendidos. As unidades hospitalares que aderiram ao protesto fazem parte da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
A falta de um acordo entre a Ahpaceg e a Unimed para que ocorresse um reajuste dos valores de diárias e taxas pagos aos hospitais é o motivo do protesto. A suspensão de atendimentos, como as internações e cirurgias eletivas, foi o caminho encontrado pela associação para alertar os usuários do plano.
De acordo com a Ahpaceg, “a aceitação da proposta de reajuste das diárias e taxas feitas pela cooperativa aos hospitais colocaria em risco a qualidade do atendimento prestado”, além de prejudicar as atividades destes estabelecimentos.
O presidente da associação, Haikal Helou, alerta que os valores das diárias e taxas hospitalares pagas pela Unimed aos hospitais associados à Ahpaceg estão há quase dois anos sem reajuste. E o problema se arrasta desde julho do ano passado, quando as negociações foram iniciadas. Ele afirma ainda entender as dificuldades alegadas pela Unimed e lembra que o porcentual inicialmente reivindicado foi reduzido.
Alegando que a entidade sempre esteve aberta ao diálogo, Helou disse nunca ter ocorrido acordo. “Estamos reivindicando o direito de continuarmos prestando aos usuários deste plano de saúde um serviço de qualidade e um atendimento seguro”, argumenta. Para ele, a paralisação da entidade “quer mostrar que a situação não está boa e pode se agravar”.
Em janeiro deste ano as negociações chegaram a um impasse quando a cooperativa propôs aos hospitais associados um reajuste de 16,42%, condicionado a adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos. Nela, os preços teriam uma redução média de 13% e exclusão de alguns itens da tabela anterior.
A Ahpaceg recusou a justificando que, além da nova tabela trazer perdas e inviabilizar o uso de alguns medicamentos, por uma determinação judicial anterior e ainda vigente, a Unimed Goiânia é obrigada a remunerar os hospitais associados de acordo com valores já estabelecidos. Com a recusa, a Unimed Goiânia reduziu o reajuste oferecido para 9,17%.
O Opção Online entrou em contato com a assessoria da Unimed, que garantiu a normalidade dos atendimentos dos usuários e contabilizou a reclamação de apenas uma pessoa. Ao todo, a Unimed tem convênio com 115 hospitais, 235 clínicas e 50 laboratórios.
O Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG) também participa da greve e registrou atendimentos normais dos clientes do plano. Lá, são atendidos mais de 20 planos diferentes. Já o Hospital da Criança confirmou que apenas as consultas eletivas estavam sendo atendidas e que houve tumulto após as 9h da manhã. “Normalmente aqui tem tumulto, mas hoje foi anormal”, informou uma recepcionista da área de emergência. Ainda de acordo com a assessoria da Unimed, o Hospital Samaritano atendeu normalmente nesta terça.
Também participam da paralisação os Hospitais Amparo, Anis Rassi, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e instituições associadas da Ahpaceg em Aparecida de Goiânia e Anápolis.
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Inaugaradas 25 UTIs neonatal na Maternidade Dona Iris

Paulo Garcia ressaltou durante a solenidade que o objetivo é oferecer pré-natal adequado para evitar que recém-nascidos necessitem das UTIs
Mônica Carvalho

O prefeito Paulo Garcia (PT) inaugurou no Hospital da Mulher e Maternidade Dona Iris (HMMDI) 25 Unidades de Terapia Intensiva para recém-nascidos (UTI neonatal). A partir desta terça-feira (2/4), serão disponibilizadas dez Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin) e 15 Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin), sendo que cinco delas serão voltadas ao método canguru – em que a mãe e a família participam ativamente do processo de recuperação da criança. Também foram inaugurados o laboratório e a cozinha da unidade de saúde, que vai oferecer seis refeições diárias às pacientes.
O prefeito destacou a importância do trabalho realizado no HMMDI à população não só do Município, assim como do Estado, já que, segundo ele, a maiorias das pacientes que realizam tratamento na unidade são de cidades vizinhas. Paulo Garcia ressaltou  também que o objetivo é oferecer pré-natal adequado para evitar que recém-nascidos necessitem das UTIs. “Nós sabemos que à medida que o pré-natal é feito de forma adequada, a redução de crianças que necessitam deste serviço é drástica.”
Na ocasião, o petista anunciou que em breve será iniciada a construção da segunda unidade do HMMDI, no Setor Vera Cruz, Região Oeste de Goiânia. Em Maio serão entregues três unidades de saúde: Centro de Assistência Psicossocial nos Bairros Liberdade e Jardim Novo Mundo e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Jardim Itaipu, que vai atender a demanda do Cais do Setor Novo Horizonte, que será reformado.
Paulo Garcia se emocionou ao dizer para Anna Paula Araújo, filha da deputada federal Íris Araújo (PMDB) com o ex-prefeito e governador, Iris Rezende, que os representou na solenidade, que não vai mudar o nome do Hospital. “Não vamos mudar o nome dessa unidade de saúde porque tanto seu pai quanto sua mãe merecem reconhecimento. A homenagem é justa e adequada e vamos lutar para que ela permaneça”, completou.
A afirmação do prefeito refere-se à recomendação feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) à Secretaria de Saúde de Goiânia, em dezembro de 2012 , para alterar o nome da maternidade devido ao artigo 37 da Constituição Federal estabelecer como princípio da administração pública a impessoalidade, a moralidade e a legalidade, tendo ressaltado que o nome da maternidade faz referência a uma pessoa com histórico politico relevante na capital – Íris de Araújo. Pela legislação em vigor (Lei Federal n° 4.717/65), é proibida a atribuição de nome de pessoa viva a bem público.
Estiveram presentes na solenidade, além do prefeito e sua esposa, Tereza Beiler, o diretor técnico da instituição, José Renato Rezende; o secretário de Saúde de Goiânia, Fernando Machado; o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil; a vereadora Célia Valadão (PMDB); o deputado Mauro Rubem (PT); o secretário de Habitação, deputado Wagner Siqueira (PMDB), e funcionários da unidade de saúde.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação