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PORTAL GOIÁS AGORA
Goiás pode ter novo hospital para tratamento do câncer
Investidores americanos interessados na construção de um hospital referência no tratamento do câncer em Goiás foram recebidos na terça-feira, dia 16, no Palácio Pedro Ludovico, pelo vice-governador José Eliton. O projeto do grupo, que já foi executado com êxito em países como a Índia e os Estados Unidos, busca atender toda a população, independente da condição social, através de parcerias com os governos.
A previsão é de que sejam investidos 150 milhões de dólares na construção e aparelhagem da unidade, que deverá ser construída em Aparecida de Goiânia, em terreno a ser doado pela Prefeitura. O prefeito Maguito Vilella e o secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Paulo Rassi, participaram da reunião, realizada no 10º andar do Palácio, assim como o secretário estadual da Saúde, Antônio Faleiros.
O projeto
Na oportunidade, o médico americano Shalom Kalnicki apresentou os detalhes sobre o projeto a ser executado e falou sobre os objetivos do grupo. Segundo ele, a missão aqui no Brasil é construir um hospital que integre pesquisa na área de oncologia e tratamento de última geração. O projeto prevê a construção de um prédio com cerca de 30 mil m², com espaço para internação, centro de diagnóstico, tratamentos gerais e oncológicos, cirurgias, radioterapia, UTI e pronto atendimento, além do centro de pesquisas.
Questionado pelo vice-governador se o projeto prevê a parceria com universidades para a transferência de conhecimento, Shalom Kalnicki garantiu que cada centro é ligado a uma faculdade local justamente com essa intenção. Segundo ele, o modelo arquitetônico e estrutural seguirá o padrão do Instituto do Câncer de São Paulo. A previsão é de que dois mil pacientes sejam atendidos mensalmente. “O objetivo é transformar o Instituto em um centro de pesquisa de referência internacional na área de oncologia”, afirmou Shalom.
O vice-governador colocou a estrutura do Estado à disposição do grupo para aprofundar a discussão sobre o melhor modelo de parceria a ser firmado entre o Governo do Estado e o grupo, na busca pelo atendimento igualitário do cidadão. “O que nos move é justamente defender o interesse da sociedade”, disse José Eliton, ao designar um grupo de trabalho, liderado pelo secretário Antônio Faleiros, para dar continuidade às conversações.
“O fato é que nós do governo temos uma visão clara de que é preciso avançar nas questões relacionadas à saúde”, afirmou o vice-governador, ao ressaltar que no setor privado, Goiás já tem tradição em algumas áreas da medicina, como a oftalmologia. “Queremos naturalmente avançar ainda mais nos outros campos da medicina”.
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Ipasgo amplia atendimento pediátrico
O Ipasgo informa que desde terça-feira, dia 16, sete médicos pediatras começam a realizar atendimento de emergência pediátrica na Clínica MedLabor. O Igope também está atendendo normalmente. A Fêmina, o Hospital Beneficência Libanesa (antigo Hospital São Jorge) e o Pronto Atendimento InfantiI continuam fazendo consultas e atendimento ambulatorial, além dos consultórios particulares.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ciência busca a imortalidade
Em 2009, três pesquisadores radicados nos Estados Unidos ganharam o Prêmio Nobel de Medicina ao apresentarem um trabalho relevante sobre a causa do envelhecimento das nossas células. Obviamente, vários fatores concorrem para a degeneração celular, mas um dos fatores cruciais foi encontrado por eles – os “ telômeros” dos nossos cromossomos.
Quando a célula se divide para regenerar ou promover o crescimento de um tecido do corpo, as extremidades dos cromossomos representadas exatamente pelos telômeros vão sendo desgastadas sem que haja a reconstituição das partes que são progressivamente destruídas na medida em que as divisões celulares vão ocorrendo. Curiosamente, as células cancerosas que se dividem de forma desordenada conseguem reconstituir o telômero dos seus cromossomos, porque nelas a enzima Telomerase atua na reconstituição dos telômeros que são desgastados a cada divisão celular. Acontece que essas enzimas ativas nas células cancerosas infelizmente, são pouco produzidas nas células normais de um adulto.É essencialmente a enzima telomerase que impede que o tumor cancerígeno seja destruído após determinado crescimento, pois as células continuam sendo produzidas indefinidamente…
Algumas pesquisas com ratos mostraram que os grupos que possuíam mais telomerases nas células viviam 50% mais do que os que possuem menos telomerases.Entretanto, morriam posteriormente de câncer. Depois de algum tempo os pesquisadores conseguiram controlar a difusão das células cancerígenas em ratos viabilizando a pesquisa em seres humanos.
Segundo o geneticista britânico Aubrey de Grey, da Universidade de Cambridge, se for injetado periodicamente células-tronco em nosso corpo, elas passariam a produzir novas células com o potencial total para multiplicações celulares, pois seus telômeros não estariam desgastados, com isso, os tecidos e consequentemente os orgãos seriam constantemente renovados. “Faríamos um transplante periódico, e as células tronco seriam iguais às originais do nosso corpo, só que novas em folhas”, afirma Grey. O organismo permaneceria sempre jovem.
Na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-SP, o pâncreas de alguns voluntários ao tratamento para diabetes mellitus, quando recebeu células-tronco, respondeu sintetizando insulina e eles deixaram de ser dependentes de injeções diárias.A proposta de transplantes de células-tronco de Grey,como se vê, não está longe da realidade.
Atualmente, cientistas de vários países acreditam que daqui 40 a 50 anos não haverá expectativa de vida – para o Aubrey de Gray, geneticista da Universidade de Cambridge teremos um controle pleno sobre o processo de envelhecimento,de tal modo, que as pessoas poderão viver indefinidamente. Tal concepção não é mais considerada “ciência marginal” como antigamente, pois não é apenas especulativa, tanto que, algumas pesquisas nesse campo já foram premiadas com o Nobel.
Outro campo de pesquisa muito promissor é o da nanotecnologia. Muitos cientistas afirmam que para consertarmos qualquer defeito no organismo colocaremos “nano-robôs” dentro do corpo e eles executarão com precisão os reparos necessários. Alguns desses experimentos já foram realizados na Rice University, nos EUA. Os pesquisadores produziram micro cápsulas para conduzirem remédio pela corrente sanguínea até as células cancerígenas evitando que as células saudáveis fossem danificadas.
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa aprova redução dos limites de iodo no sal
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (16/4) resolução que reduz os limites de iodo adicionado no sal de consumo humano. De acordo com a agência reguladora, há indícios de que o consumo excessivo da substância possa aumentar os casos de tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que tem entre seus principais sintomas fadiga crônica, cansaço fácil e ganho de peso.
A norma vigente fixa uma faixa entre 20 miligramas (mg) e 60 mg de iodo para cada quilo de sal. Com a nova resolução, a faixa de adição de iodo no sal permitida fica entre 15 mg e 45 mg. O tema entrou em consulta pública em 2011.
De acordo com a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Rezende, cerca de 93% das marcas avaliadas pela agência cumprem a nova norma. Para José Agenor Álvares da Silva, relator do processo, a medida não vai ter impacto no sistema produtivo. A norma ainda vai ser publicada no Diário Oficial da União e trará o cronograma a ser cumprido pelos fabricantes.
Os limites de adição de iodo no sal recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ficam entre 20 mg e 40 mg para países em que a população consume uma média de 10 gramas de sal por dia. Dados do Ministério da Saúde indicam que o brasileiro consome 9,6 gramas de sal diariamente, mas o consumo total pode chegar a 12 gramas quando levado em consideração alimentos processados e consumidos fora de casa.
De acordo com a Anvisa, o processo de iodação do sal é uma medida adotada em todo o mundo com o objetivo de prevenir distúrbios por deficiência de iodo (DDI), que incluem retardo mental grave e irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e bócio.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação