Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/05/13

 

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Dengue
Doença já matou 17 pessoas em Goiás neste ano
Segundo Secretaria de Saúde, manejo clínico errado e falta de cuidado dos pacientes contribuem para índice de óbitos, distribuídos por todo o Estado
Pablo Santos

Mais cinco casos de morte por dengue foram confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) desde o último boletim, divulgado no dia 25 de abril. Segundo a secretaria, o dado mais preocupante é a disseminação dos óbitos pelo interior. Dos 17 casos registrados neste ano, 11 foram registrados fora da região metropolitana de Goiânia (veja quadro).
Para a SES, está havendo uma falta de preparo das secretarias municipais para tratar os doentes e um desleixo por parte dos pacientes. Foi constatado que em 66% dos casos houve manejo clínico inadequado. A secretaria estadual ressalta, no entanto, que este índice era maior no ano passado. A secretaria deve divulgar hoje o número de casos da doença no Estado, mas a expectativa é de que ele ultrapasse os 115 mil, recorde registrado em todo o ano de 2010.
Segundo a SES, não é possível fazer uma comparação em relação ao mesmo período do ano passado, quando apenas duas mortes tinham sido registradas, ambas em Goiânia. Mas quando se compara o quadro deste ano com o total de mortes do ano passado, é possível verificar a “distribuição” das mortes pelo Estado. Em todo ano de 2012 foram registradas 19 mortes, sendo 13 na capital, 3 em Aparecida de Goiânia, 2 em Inhumas e 1 em Americano do Brasil.
Além da questão do manejo clínico, a SES constatou que as vítimas foram pouco ao serviço de saúde, em média duas vezes, sendo que 35% delas tiveram uma única vez nas unidades de atendimento – por já estarem em estado crônico ou por não continuarem o tratamento. Segundo o coordenador de Controle de Dengue e Febre Amarela da SES, Murilo do Carmo Silva, dois motivos podem explicar essa baixa procura. “Posso afirmar que muitas vezes os pacientes pensam que dengue é doença simples, que não mata. Outra coisa é que sabem que o serviço de saúde está lotado e não vão ser atendidos na hora em que procuram.” Ele diz que pacientes devem ter acompanhamento médico até a cura, uma vez que a situação pode se agravar sem que se tenha sintomas desse agravamento.
Outro ponto detectado pela SES é de que em 70% das mortes os pacientes tiveram uma comorbidade, que é a ocorrência de uma segunda doença, como hipertensão arterial, diabete, álcool, tabaco. Em dois casos, os pacientes tinham problemas neurológicos, dificultando o diagnóstico da dengue por não saberem expressar o que sentiam.
Murilo aponta ainda que, diferente do que o anunciado pelo Ministério da Saúde em relação as mortes no País, as vítimas goianas não são idosas, têm faixa etária entre 40 e 50 anos. Das mortes constadas, 10 se deu por dengue hemorrágica e 7 por dengue com complicações. Outros 54 casos ainda aguardam os exames para se confirmar o diagnóstico, além de duas mortes confirmadas de moradores de outros Estados que foram tratados aqui, mas não entram nas estatísticas.
A reportagem tentou ouvir sete secretarias de saúde de cidades do interior que registraram óbitos e o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Cleudes Bernardes da Costa, mas não obteve sucesso.
Em Goiânia, quase 50 mil diagnósticos
(Bárbara Daher)03 de maio de 2013 (sexta-feira)
O número de casos de dengue em Goiânia em 2013 já supera não apenas o total registrado em todo o ano de 2010, até então o pior, com 44.187, como também as expectativas iniciais já pessimistas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para até o fim deste ano: 50 mil casos. Na verdade, foram registrados até terça-feira, dia 30, 49.917. De acordo com a diretora de Epidemiologia da SMS, Juliana Brasiel, ainda não foi feita uma nova previsão para o total de casos em 2013. No entanto, como a tendência é que a epidemia diminua com o fim do período chuvoso e a chegada do inverno, a SMS acredita que poderão ser registrados quase 10 mil casos a mais.
Outro dado preocupante no Boletim Epidemiológico Semanal da SMS: o número de novos casos voltou a crescer na última semana, após um período de queda que começou no final de março. Entre os dias 17 e 23 de abril, correspondentes à semana epidemiológica 16, foram notificados 1.937 novos casos nas unidades de saúde da capital, enquanto na semana 17, (entre 24 e 30 de abril) o número subiu para 2.062 casos – um aumento de 6% em sete dias.
Segundo a Juliana Brasiel este aumento pode ser justificado pelo período de transição entre a epidemia de dengue e a de doenças respiratórias. “Agora, com a chegada do inverno, teremos o surto de gripe, cujos sintomas no início são bastante parecidos com os da dengue e podem confundir o paciente”, explicou.
Juliana informou também que este aumento não pode ser levado em consideração, já que, dos mais de dois mil casos notificados esta semana, apenas 63% tiveram a sorologia positiva confirmando dengue. “No auge da epidemia a positividade da sorologia chega a 90%”, explicou.
Segundo a diretora epidemiológica, a tendência é que a confirmação dos casos da doença comece a diminuir nas próximas quatro semanas.
Além disso, o número de novos casos na semana epidemiológica 17 em 2010, 497, é 314% maior que o número encontrado na mesma semana em 2013, 2.062.
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PORTAL MÉDICO

Superior Tribunal de Justiça proíbe o tratamento com acupuntura por psicólogos

Os profissionais da psicologia não podem utilizar acupuntura como técnica complementar ao tratamento dos pacientes, conforme decisão da 1.ª Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que a prática não está prevista na lei que regulamenta a profissão. O entendimento é inédito e dá aval a um acórdão do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, que já havia proibido psicólogos de exercer a acupuntura, anulando resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em 2002. O ato havia ampliado o campo de atuação dos profissionais da área, ao possibilitar a utilização da acupuntura nos tratamentos.
O julgamento no TRF1 foi resultado de processo aberto pelo Colégio Médico de Acupuntura. Inconformado, o CFP entrou com recurso no STJ. Segundo o ministro relator, Napoleão Nunes Maia Filho, o exercício da acupuntura dependeria de autorização legal expressa, por ser idêntico a procedimento médico invasivo. Para ele, é impossível que os psicólogos estendam o campo de trabalho por meio de resolução administrativa. Na avaliação dos ministros do STJ, somente a alteração na lei pode ampliar a competência profissional regulamentada.
O médico Fernando Genschow, diretor do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura e membro da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Federal de Medicina (CFM), diz que a técnica é ineficaz, caso seja aplicada superficialmente. "A acupuntura demanda manejo e controle clínico dos pacientes. A execução inábil pode perfurar vasos sanguíneos importantes e provocar lesões no sistema nervoso." Segundo ele, cerca de 12 mil médicos do País têm especialização na área.
De acordo com a resolução CFM 1.666, de 2003, a acupuntura é considerada uma especialidade médica. Confira aqui (http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2003/1666_2003.htm) a íntegra do documento.* Com informações da Agência Estado e do STJ

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SAÚDE BUSINESS WEB
Receita de mais de 1.500 operadoras ativas chega a R$ 95 bilhões

Caderno de Informação da Saúde Suplementar, referente ao ano de 2012, já está disponível para consulta

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta  última terça-feira (30/04) a edição de março de 2013 do Caderno de Informação da Saúde Suplementar com informações detalhadas sobre o setor. Os dados apontam um crescimento de 2,06% do número de beneficiários de planos de assistência médica  e uma receita de contraprestações das operadoras de cerca de R$ 95 bilhões, indicando um crescimento de 12,2% em relação a 2011.


Em dezembro de 2012, 47,9 milhões de beneficiários estavam vinculados a planos de assistência médica, cerca de 970 mil a mais que em dezembro de 2011. Por sua vez, havia 18,6 milhões de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos, sendo 1,7 milhão a mais do que no ano anterior. O ano terminou com 1.121 operadoras médico-hospitalares, das quais 963 com beneficiários, e 417 operadoras exclusivamente odontológicas em atividade, sendo 360 delas com beneficiários.
Confira o Caderno de Informação da Saúde Suplementar – edição de março (http://www.ans.gov.br/images/stories/Materiais_para_pesquisa/Perfil_setor/Caderno_informacao_saude_suplementar/2013_mes03_caderno_informacao.pdf)

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação