Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/05/13

 

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DIÁRIO DA MANHÃ

Seis mil médicos cubanos virão trabalhar no interior

LISANDRA PARAGUASSU
O governo brasileiro se prepara para importar 6 mil médicos cubanos para trabalhar no interior do Brasil. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 06, pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, depois de um encontro com o chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez. 'Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos um grande valor estratégico', informou o ministro.
A vinda dos médicos cubanos começou a ser negociada em janeiro de 2012, quando a presidente Dilma Rousseff visitou Havana pela primeira vez. A intenção do governo brasileiro é levar os cubanos para trabalhar em cidades do interior do Brasil onde hoje não há atendimento e onde os médicos do País não querem trabalhar.
O Brasil, no entanto, terá que encontrar uma solução para a autorização de trabalho para esses médicos. Hoje, médicos formados no exterior precisam fazer uma prova de revalidação do diploma, o Revalida, em que menos de 10% dos que tentaram nos dois últimos anos foram aprovados. 'Ainda estamos finalizando os entendimentos para que eles possam desempenhar sua atividade profissional no Brasil, no sentido de atendimento a regiões particularmente carentes do País', explicou Patriota.

O POPULAR

Saúde
Ministério da Saúde quer acolher 6 mil médicos cubanos

Brasília – O Brasil discute a entrada de 6 mil médicos cubanos no País para trabalhar em regiões onde hoje há carência desses profissionais, segundo o ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores. “Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos, em vista do deficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e a qual atribuímos valor estratégico.”
Esse foi um dos temas tratados por Patriota e pelo chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez. Segundo dados mais recentes do Conselho Federal de Medicina (CFM), o País tem um total de 388.015 médicos em atividade. Os médicos cubanos, portanto, representariam 1,54% do total de profissionais na ativa. “O Brasil está examinando a possibilidade de acolher um número por meio de conversas que envolvem a Organização Pan-Americana da Saúde e pensamos em algo em torno de 6 mil”, disse Patriota.
O Ministério da Saúde argumenta que há carência de médicos: enquanto no Brasil a proporção é de 1,8 médico para 1 mil habitantes, em países vizinhos como Argentina (3,2) e Venezuela (1,9) o índice é mais alto. Em Cuba, há 6 médicos para cada grupo de mil habitantes. Para o governo, há um deficit de 160 mil médicos no País, o que só será resolvido em 2035 se mantido o atual ritmo de formação de médicos.
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Saúde
Ala cirúrgica do HC volta a funcionar
Reforma prevista para oito meses durou cerca de um ano e desativou 60 dos 72 leitos
Malu Longo07 de maio de 2013 (terça-feira)

Voltará a funcionar amanhã a nova ala cirúrgica do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Uma reforma prevista inicialmente para oito meses consumiu um ano de trabalho, desativando no período 60 de seus 72 leitos. A direção da unidade explica que além dos imprevistos inerentes a uma intervenção num edifício com mais de 50 anos, no meio da obra houve uma solicitação para adequação da ala para transplantes hepáticos, o que deverá ocorrer de maneira gradativa. Apesar da boa notícia, o HC enfrenta déficit de pessoal, atingindo duramente o atendimento de milhares de pessoas. Em 2012, aproximadamente 11 mil pessoas passaram pelos leitos do hospital-escola da UFG.
Diretor da unidade, José Garcia afirma que os 60 leitos, num universo de 316, que ficaram sem receber pacientes durante um ano impactaram no atendimento, mas a análise precisa ser aprofundada. “Nos mais de 50 anos de funcionamento do hospital a ala cirúrgica nunca sofreu uma reforma tão ampla. As instalações estavam precárias, com risco de infecção, precisavam de melhoria. Não tem jeito de trocar motor com avião voando”. O médico explica ainda que com a reforma e adequações necessárias, o HC começa a se preparar para fazer transplantes de fígado, procedimento inexistente em Goiânia. “É preciso planejamento porque se trata de cirurgia complexa”, ressalta José Garcia.
Déficit de pessoal
O maior drama do HC, entretanto, está na falta de profissionais para atender uma demanda diária estimada em 4 mil pessoas. Em 2012, foram realizadas, em média, 27 cirurgias por dia em diferentes especialidades, tanto eletivas quanto emergenciais oriundas do pronto-socorro. “Sofremos o efeito colateral da exigência do fim dos comissionados. A saúde não pode ser colocada na vala comum do serviço público, ela precisa ser vista de forma diferente porque os problemas são muito complexos”, desabafa José Garcia. Ele estima um déficit de pelo menos 150 profissionais para atender serviços com necessidade de expansão como endoscopia, reabilitação, fisioterapia, entre outros. Sem contar os serviços de vigilância, limpeza, lavanderia e recepção, que são terceirizados, 600 funcionários mantêm o HC em atividade.
Há mais de dez anos a Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cede 190 profissionais para o HC para possibilitar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Do ano passado para cá, 43 deles não tiveram os contratos renovados e não foram substituídos.
Diretora de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde da SMS, Katia Martins Soares explica que os contratos dos profissionais de saúde lotados no HC não podem ser renovados em razão do concurso público em vigência, onde constam vagas para essas categorias. “Os processos de convocação estão em andamento e um decreto de nomeação de concursados está previsto para ser publicado nesta semana. Por esse decreto vão tomar posse os novos profissionais da SMS que atuarão no HC”, garante. Deverão ser nomeados 16 técnicos em enfermagem, 8 enfermeiros,1 psicólogo, 1 fonoaudiólogo, 2 fisioterapeutas e 3 assistentes sociais. O diretor do HC teme que a solução não seja tão rápida.
Titular da SMS, Fernando Machado informou que fará o possível para amenizar os prejuízos no atendimento do HC em virtude da perda de profissionais. Conforme o secretário, a SMS continua com vagas abertas para profissionais médicos. No caso de médicos, contratos diretos – sem concurso público – são autorizados pelo Tribunal de Contas dos Municípios, o que não ocorre com os demais profissionais da saúde.
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PORTAL MÉDICO (CFM)
CFM faz críticas severas a importação de médicos sem revalidação do diploma
CFM faz críticas severas a importação de médicos sem revalidação do diploma

O Conselho Federal de Medicina (CFM) considerou eleitoreira, irresponsável e despeitosa a proposta anunciada nesta segunda-feira (6) pelo Governo Federal de trazer 6.000 médicos cubanos para trabalharem no Brasil. Em nota, a entidade condenou veementemente a entrada de médicos estrangeiros ou de brasileiros que obtiveram diplomas em cursos no exterior e que não tiveram sua respectiva revalidação como solução para a cobertura assistencial nas áreas de difícil provimento.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:

NOTA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONTRA A ENTRADA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS
O Conselho Federal de Medicina (CFM) condena veemente qualquer iniciativa que proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação. Medidas neste sentido ferem a lei, configuram uma pseudoassistência com maiores riscos para a população e, por isso, além de temporárias, são temerárias por se caracterizarem como programas políticos-eleitorais.
O CFM e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) envidarão todos os esforços possíveis e necessários, inclusive as medidas jurídicas cabíveis, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana. Este princípio passa a ser desrespeitado pela irreverência do Poder Executivo ao pretender ofertar à parcela maior e mais carente da população brasileira assistência à saúde sem segurança e qualificação.
Se a Constituição Federal não estipulou cidadãos de segunda categoria, então, o país não pode permitir que tais segmentos sejam atendidos por pessoas cuja formação profissional suscita dúvidas, com respeito a sua qualidade técnica e ética.
Ao contrário do que asseguram os defensores desta proposta, estudos indicam que os médicos estrangeiros tendem a migrar para os grandes centros a médio e longo prazos. No entendimento do CFM, a criação de uma carreira de Estado para o médico do SUS – com ênfase na atenção primária (com a previsão de infraestrutura e de condições de trabalho adequadas) – asseguraria a presença de médicos e um efetivo atendimento nas áreas distantes e nas periferias dos grandes centros.
Além disso, para o SUS se manter público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a toda a população, o Estado Brasileiro não deve se furtar da responsabilidade de destinar-lhe mais recursos (um mínimo de 10% da receita bruta da União), buscando o aperfeiçoamento de seus serviços, dotando-os de infraestrutura e recursos humanos valorizados, para atender de forma eficaz e com equidade a população.
Conclamamos o Poder Legislativo; o Poder Judiciário; o Ministério Público; as entidades médicas; as universidades; a imprensa; e todos os movimentos da sociedade civil organizada a se posicionarem contra esta agressão à Nação e em benefício de um sistema público de saúde de qualificado.
Não podemos admitir que interesses específicos e eleitorais coloquem em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e que pertence a 190 milhões de brasileiros. O que precisamos é de médicos bem formados, bem preparados, bem avaliados e com estímulo para o trabalho. Tratar a população de maneira desigual é sinal de desconsideração e de desrespeito para com seus direitos de cidadania.

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TV ANHNGUERA (clique no título para acessar a matéria)

Menina baleada ao defender o pai tem morte cerebral e família não quer desligar aparelhos
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/menina-baleada-ao-defender-o-pai-tem-morte-cerebral-e-familia-nao-quer-desligar-aparelhos/2558462/
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS

Juiz determina que Ipasgo forneça tratamento gratuito a paciente com câncer

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, determinou que o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) inclua a doméstica Mary Lucy Cruvinel Ferreira Freitas, diagnosticada com neoplasia de adrenal, no Programa de Apoio Social (PAS) do plano de saúde.
A doméstica alega que, por conta da doença, foi submetida a tratamento oncológico quimioterápico, com custo muito superior às suas condições financeiras. Em função da quantidade de procedimentos, procurou o Ipasgo para ser incluída no PAS, mas teve seu pedido negado. Ela impetrou, então, mandado de segurança com pedido de liminar para conseguir o benefício.

O Ipasgo alegou que a paciente não teria o direito ao tratamento gratuito por não ser a titular do plano, que está no nome de seu filho. O juiz, no entanto, se manifestou no sentido de que “Mary Lucy contribui para o Ipasgo como qualquer outro segurado, de sorte que, lhe negar o benefício, seria uma afronta ao princípio constitucional da isonomia”, portanto, “também deve ser estendida a isenção de coparticição no pagamento de despesas hospitalares”.

O perigo da demora no tratamento, devido a gravidade de sua doença, também foi avaliado pelo magistrado, que lhe concedeu o direito de receber gratuitamente todo o tratamento prescrito por seus médicos, por meio do PAS, além de não precisar pagar as mensalidades do plano. (Texto: Jovana Colombo – estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação