ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Artigo – Cara de Pau
Muito tem sido dito nas redes sociais a respeito da “importação” alegadamente pretendida de médicos estrangeiros, pelo governo federal, ao País. A maioria das pessoas tem se mostrado veementemente contra, o que é bastante saudável pra saúde da saúde do País, embora alguns de forma apaixonadamente nacionalista, a ponto de desviar a atenção para a margem, longe do centro, do que realmente importa.
E o que realmente importa? Não tanto que se tenha aventado a possibilidade de dispensar os médicos do exame para revalidar o diploma. Menos ainda a nacionalidade deles. Que sejam suecos formados em Harvard, ou japoneses na Sorbonne. Que passem todos, sem exceção, no exame para revalidação. Que a medicina de seu país seja a melhor do mundo. Que falem espanhol, russo, inglês. Que sejam “doutores hauses”. Tudo isso é marginal e desvia o foco do mais importante: a ousadia do governo brasileiro de botar a culpa nos médicos daqui pela distribuição desigual. Tem de ser muito cara de pau pra ter coragem de fazer isso. Porque é dele mesmo a culpa.
Quem quer ir pra cidades pequenas? Quem quer ficar bem longe de uma cidade grande e com recursos de educação (e saúde!) pros filhos? Claro, sempre há os “outliers”, idealistas ou empreendedores, que se arriscam. A maioria, porém, prefere orbitar em cidades grandes. É por isso que elas são grandes. Até demais, diga-se, pois no Brasil não se faz a menor questão de planejamento, de estímulo à interiorização. Estradas péssimas, aeroportos (quando tem) piores ainda, prefeitos que compram ambulâncias pra mandar aonde? Pras cidades grandes, inchadas, desplanejadas.
Fixar pessoas que fizeram curso superior (portanto viveram em cidade grande) em cidades pequenas é tão difícil, que juízes e promotores, mesmo com salários maravilhosos, local adequado de trabalho, férias de dois meses, auxílio moradia e segurança no “emprego”, pois são indemissíveis, são promovidos para cidades maiores à medida que ascendem na carreira. Veja bem: promovidos é o termo. E eu nunca vi ninguém xingá-los de egoístas e antipatriotas.
Médicos até vão para lugares ermos. Mas a maioria volta pras cidades grandes. Eventualmente atraídos por uma prefeitura que resolve oferecer um salário razoável, disposição essa que dura, na melhor das hipóteses, até o final do mandato. Quando não terminam em salário atrasado já no terceiro mês de contratação. Ou sem condições mínimas de trabalhar, o que os coloca como alvo ideal de processo e manchete de jornal, com potencial de acabar com sua vida e dos pacientes. Não há concurso, plano de carreira com salário digno (nem precisa ser maravilhoso), estrutura física e pessoal multiprofissional (por sua vez com salário digno também etc).
Se o governo fosse um médico, é como se desistisse de tratar um doente porque o remédio não funcionou, e trocasse de doente. Que é o que acontecerá, num futuro nem tão distante, com os estrangeiros. Virão todos pra cidade grande, pois no Brasil não se planeja, trata-se gangrena com band-aid.
Flávio Paranhos é médico
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Violência
Vigilante é morto à luz do dia no Setor Bela Vista
Polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, já que a arma da vítima foi levada pelo assaltante. Homem foi visto fugindo em Citröen C3
Malu Longo
O vigilante Advon Alves de Passos, de 46 anos, foi morto no início da tarde de ontem em frente à Clínica de Cardiologia e Radiologia Encore, na Rua S-6, no Setor Bela Vista, em Goiânia. Funcionário da Tecnoguarda, empresa do Grupo Tecnoseg, ele prestava serviço no local há mais de três anos e ontem foi surpreendido por um homem armado que o abordou para roubar seu revólver. Depois de desferir vários tiros, o homem ainda não identificado desapareceu da região segurando o revólver do trabalhador. O vigilante, que usava colete à prova de balas, morreu com um tiro na nuca.
O assassinato, às 13 horas, foi filmado pelas câmeras de monitoramento da clínica e teve testemunhas. Funcionários do estabelecimento contaram que viram quando um homem moreno, de estatura baixa, usando calça jeans e camiseta em tom cinza saiu de trás de um muro dizendo para Advon Alves “perdeu, perdeu, entregue a sua arma”. O homem teria rendido o vigilante por trás colocando o revólver em sua nuca. Ao ser surpreendido, Advon tentou levar a mão na cintura e os dois entraram em luta corporal, mas o criminoso efetuou o disparo fatal. Mais tiros foram desferidos contra o vigilante e um deles atingiu a vidraça da parte administrativa da clínica. Uma funcionária foi levada às pressas para o Hospital Lúcio Rebelo, em frente à clínica, com suspeita de danos no tímpano. As investigações ficarão a cargo da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), já que a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio.
Crime relacionado
Segundo informações da Polícia Civil, o autor do disparo fugiu em um carro, modelo Citroën C3, que era dirigido por outro homem. Eles também investigam se os dois homens possuem relações com uma tentativa de roubo de arma de outro vigilante, ocorrido na manhã de ontem na fábrica da Pepsico, na BR-153, em Aparecida de Goiânia. As imagens da fábrica também serão solicitadas.
O crime assustou os funcionários da clínica, operários de uma construção civil em frente e moradores da região. “Eu ouvi dois tiros, mas o barulho foi tão alto que achei que estava caindo um andaime. Corri até a janela e vi um homem correndo, subindo a rua, com a arma na mão”, disse uma mulher que preferiu não se identificar. “Estão roubando muitos carros por aqui, pensei que era isso.” A delegada Flávia Santos Andrade e uma equipe de agentes da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) recolheram as cenas filmadas pelas câmeras de monitoramento da clínica e de vários prédios da região.
Um colega de empresa de Advon, que também presta serviço na Encore, contou que o vigilante tinha comentado que há poucos dias um homem tinha seguido ele até o Terminal Isidória, onde pegaria o ônibus de volta para casa.
O corpo de Advon sobre uma poça de sangue ficou exposto cerca de duas horas, até a chegada da Polícia Técnico-Científica. O vigilante era uma pessoa muito querida pelos funcionários da Encore, que providenciaram um lençol para cobri-lo, mas a equipe da Polícia Militar (PM) que registrava a ocorrência disse que não poderia fazê-lo para não comprometer a cena do crime. Dezenas de pessoas, entre elas crianças e idosos, pararam no local para entender o que tinha acontecido. Alguns colegas de Advon não escondiam as lágrimas. O vigilante, que morava em Senador Canedo com a família, vinha enfrentando problemas de saúde com uma das filhas, portadora de diabetes juvenil.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Redes cooperativas podem ser a saída das Santas Casas
Implantação e integração de sistemas de informação são apontados como facilitadores do processo de união das Santas Casas, já que organizam as métricas e indicadores das entidades
Congresso anual da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo), realizado entre os dias 7 e 10 de maio, indica que a cooperação entre hospitais públicos, particulares e filantrópicos pode ser o caminho para a melhoria da gestão no seto. De acordo com o médico e diretor executivo do Hospital da Criança de Brasília, Renilson Rehem de Souza, o isolamento das Santas Casas foi durante muitos anos a sua principal característica de atuação; “mas unidas elas podem tornar processos operacionais e assistenciais muito mais fáceis”, diz.
A implantação e integração de sistemas de informação são apontadas como facilitadoras desse processo, já que organizam as métricas e indicadores das entidades. Segundo o Superintendente da Santa Casa de Misericórdia de Garça (São Paulo), João Luiz de Castro, a otimização entre as redes vai muito além do operacional. “Isso pode ser assistencial também, se eu tenho um hospital muito bom em pediatria, por exemplo, mas que não tem muita demanda, e um outro na cidade vizinha com excesso de crianças na fila de espera, porque não unir forças?”.
E ele ainda complementa: “Para que possamos ter noção de onde estão as nossas deficiências e de onde estão aqueles que podem nos ajudar a saná-las precisamos criar essa rede, precisamos nos unir e saber que não somos concorrentes, e sim parceiros”.
Para a Wareline, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas de informação para o setor, esse passo é essencial para o avanço e a melhoria da gestão hospitalar. “Sabemos que a tecnologia é uma grande aliada para o reestabelecimento das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, por isso buscamos desenvolver softwares de fácil utilização e de baixo custo”, afirmou o gerente de marketing da Wareline, Paula Usier.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Doenças cardiovasculares: Jovens também vulneráveis
http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130514&p=6
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Provar álcool antes de 12 anos aumenta risco de abuso
João tinha 11 anos quando experimentou vinho oferecido pelos pais, em 2008. Aos 15, foi a vez do primeiro pileque, causado pelo consumo excessivo de vodca com energético numa festa com amigos. 'Agora, quando chego meio bêbado em casa minha mãe sabe que eu bebi, mas finge que não sabe', diz o jovem de 16 anos, aluno do 2.º ano do ensino médio de um colégio tradicional de São Paulo. Hoje, ele diz que consome frequentemente álcool com os colegas. A primeira experiência do estudante com vinho pode explicar e até justificar o seu hábito de consumo atual. É o que revela uma pesquisa inédita da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) feita com base em entrevistas realizadas com 17 mil adolescentes do ensino médio de 789 escolas públicas e privadas de todo o País.
O estudo, feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, constatou que um simples gole ou experimentação de qualquer bebida alcoólica feita por crianças menores de 12 anos aumenta em 60% as chances delas, quando adolescentes, consumirem álcool abusivamente. 'O contato que a criança tem com bebidas na infância pode não gerar apenas um adolescente que ocasionalmente fica de porre. Ela pode acabar adquirindo o padrão abusivo de consumo de álcool', afirma Zila Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.
A pesquisa também constatou que, dentre os estudantes que afirmaram ter consumido algum tipo de bebida alcoólica na vida (82% dos entrevistados), 11% experimentaram antes dos 12 anos. Para a nutricionista Camila Leonel, o consumo precoce tem um impacto claro na saúde do jovem. 'O álcool causa modificações neuroquímicas, com prejuízos na memória, aprendizado e controle dos impulsos. O sistema nervoso dos menores ainda está em desenvolvimento', afirma.
E para evitar o contato inicial com a bebida não basta apenas que os pais proíbam o acesso ao álcool, segundo Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Drogas (Abead). 'Se os pais têm o hábito de beber todos os dias para relaxar, por exemplo, não adianta conversar muito sobre como beber de forma responsável', diz ela.
Ilana critica a 'enorme' quantidade de bebidas que há dentro dos lares de muitos brasileiros. 'Os pais têm de ter cuidado com os bares que ficam dentro das próprias casas, para que as crianças não tenham acesso a eles', diz.
Na casa da empresária Cláudia Silva, que tem uma filha menor de idade, não há esse risco. 'Aqui em casa é zero álcool. Nada disso de dar só um golinho para experimentar', diz a mãe.
Propaganda. Mesmo com o controle dos pais, há outros fatores que podem influenciar a entrada precoce do álcool na vida dos menores. 'A propaganda de cerveja na televisão, mesmo não sendo direcionada à criança, influencia o consumo. Ela acaba se associando com atividades esportivas, coisas que o adolescente gosta', afirma Edgard Rebouças, coordenador do Observatório da Mídia, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e conselheiro do Instituto Alana.
Segundo a Ambev, uma das maiores empresas de bebidas do mundo, o consumo de bebidas por menores é algo que a marca quer evitar. 'Esse lucro não nos interessa. Fazemos de tudo para que essa relação do menor com a bebida não aconteça', diz Ricardo Rolim, diretor de relações socioambientais da Ambev. Ele cita programas da empresa, como o Jovem Responsa, que, em parceria com 21 ONGs de todo o País, já levou orientações de consumo consciente a mais de 57 mil jovens direta e indiretamente.
Para Betânia Gomes, que pesquisou o tema na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), faltam políticas públicas mais efetivas sobre a questão. 'Precisamos de mais iniciativas oficiais de promoção e campanhas educativas para que esses meninos e meninas não comecem a beber tão cedo', diz a pesquisadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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OMS afirma que o novo coronavírus é contagioso
RYADH EXNALTO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte que o novo coronavírus, que matou 18 pessoas desde o início do surto, pode ser transmitido entre seres humanos por contato prolongado. O anúncio surge depois que as autoridades francesas comunicaram que um companheiro de quarto contraiu o vírus.
Este novo vírus está ativo desde 2012, não tem origem conhecida, embora os primeiros casos surgiram no Oriente Médio. O que se sabe é que ele desenvolve "pneumonia grave como em muitas das pessoas afetadas, e em outros é como um resfriado leve" explica a OMS. A maioria das pessoas infectadas até agora têm sido homens mais velhos, que geralmente já possuem outras doenças.
"A preocupação é que o vírus pode se espalhar entre as pessoas , como está sendo afirmado em diferentes países ", declara um especialista. Desse modo que se faça uma ação urgente para aumentar a consciência pública e os níveis de vigilância da infecção. O caso mais marcante é a de um centro de saúde na Arábia Saudita, onde 15 pacientes foram infectados, oito morreram.
O homem infectado compartilhou um quarto de hospital em Valenciennes por quatro dias, de 27 a 29 de abril, com um paciente do qual não se sabia que tinha o coronavírus. O homem, que está na UTI foi uma das 124 pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente. As autoridades abriram uma investigação que descobriu dois casos suspeitos: a de um parente do paciente, que foi isolado em sua casa e não desenvolveu a doença, e infectados, internados na Unidade de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Lille.
O Ministério dos Assuntos Sociais e da Saúde explicou que continua sua investigação epidemiológica para identificar as pessoas que tenham estado em contacto com este novo caso de infecção com o novo coronavírus. Ele deixou claro que as autoridades francesas estão monitorando a situação com muito cuidado e vão comunicar ao público as novas informações sobre casos de coronavírus.
Embora esse coronavírus seja novo, há um outro motivo de preocupação, é um microorganismo da mesma família do que causou o surto de SARS há 10 anos, o que resultou em mais de 800 mortes, diz a OMS. Não é o mesmo, mas neste caso, pesa na memória dos especialistas.
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A REDAÇÃO
Segurança de clínica é assassinado após reagir a assalto em Goiânia
Adriana Marinelli
Goiânia – O segurança de uma clínica de cardiologia morreu, no início da tarde desta segunda-feira (13/5), após reagir a um assalto no Setor Bela Vista, em Goiânia. O crime aconteceu na Rua S-3 e vitimou Adevon Alves dos Passos, de 45 anos. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a vítima teria reagido logo após o autor do crime anunciar o assalto.
"Houve troca de tiros e a vítima acabou sendo baleada na região da cabeça. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e dos Bombeiros estiveram no local, mas a vítima acabou morrendo antes do socorro médico chegar", conta o cabo Flávio Cavalcante, da PM.
Após balear o segurança, o autor teria pegado a arma da vítima e fugido em um veículo preto. Até às 15h30 o autor não havia sido identificado. "Mas vamos continuar as buscas para prendê-lo ainda nesta tarde", garante o militar.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação