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DIÁRIO DA MANHÃ
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Por que o cirurgião-dentista não pode ser considerado médico? Será que os médicos aceitariam? E os dentistas, preferem o quê?
LEANDRO ARANTES
Diferentemente do profissional especializado em oftalmologia, no Brasil o dentista não é considerado médico. Depois de passar quatro anos na universidade para se formar em Odontologia, o perito se torna cirurgião-dentista. Ao se fazer uma análise dessas profissões em seus primórdios, é difícil definir uma divisão concreta entre Medicina e Odontologia, mas na atualidade a segunda tem perdido prestígio em relação à primeira.
Tanto uma quanto a outra surgiram assim que o homem sentiu as primeiras dores, e no início, todos os males do corpo eram tratados como algo sobrenatural, atribuindo a isso concepções demoníacas e espirituais. A área médica na Grécia antiga era representada através de dois nomes, Asclépio, o deus da Medicina, e Hipócrates, que instituiu os primeiros fundamentos da medicina científica, inclusive tratando em seus estudos aspectos relacionados à Odontologia, como cárie dentária, abscessos e outros, podendo afirmar que ambas nasceram em berços comuns.
No Brasil, a Odontologia apareceu de maneira empírica, geralmente exercida por barbeiros que aprenderam a profissão observando outros trabalharem. A primeira legislação referente à Odontologia data de 1629, quando o governo português regularizou a “prática da arte dentária”, instituindo o cirurgião barbeiro como o profissional autorizado a tratar doenças do dente e estipulando multa para quem descumprisse a lei.
O primeiro curso de Odontologia no Brasil surgiu no ano de 1840, tinha a duração de 3 anos e estava vinculado à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1911 o curso foi separado da Faculdade de Medicina, e em 1947 a formação do cirurgião-dentista passou a ser de 4 anos.
Atualmente esta é uma área de atuação bastante complexa, sendo o dentista responsável por tratar males da boca e da face. Com o avanço da profissão, o cirurgião-dentista é responsável por gerenciar e executar cirurgias no sistema mastigador, existindo uma quantidade enorme de especialidades na área.
Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues Filho, a Odontologia deveria ser uma especialização da Medicina, e o cirurgiã- dentista deveria ser considerado médico. “Em muitos países a Odontologia é uma especialidade da medicina, e no nosso entendimento o Brasil deveria passar por essa transformação, pois, assim como o médico, o cirurgião-dentista faz diagnóstico de doenças, faz prescrição terapêutica e tratamentos, então ele se enquadra na caracterização do exercício profissional da Medicina”, afirma.
O médico lembra que o corpo humano não pode ser visto como partes isoladas, e o tratamento de uma região, ou um órgão específico, influencia todo o sistema. “Mesmo tratando da região mastigatória, quando o dentista prescreve um medicamento, como um antibiótico ou um anti-inflamatório, por exemplo, ele está interferindo em todo o funcionamento do organismo”, explica.
O cirurgião-dentista e presidente do Conselho Regional de Odontologia do Estado de Goiás (CRO-GO), Rodrigo Marinho de Oliveira Rezende, conta que a formação inicial do cirurgião-dentista é muito parecida com a Medicina, o estudo da anatomia e fisiologia é bastante semelhante, “mas depois se especifica muito e passa a ser um estudo mais concentrado na parte do aparelho mastigatório”. Para ele, a Odontologia é muito complexa para ser apenas uma especialização da Medicina e afirma que por isso precisa de um estudo separado. “O problema não é ser enquadrado como médico, as pessoas devem ser respeitadas pelo nível de estudo que possuem, não precisamos ser chamados de médicos, precisamos de uma valorização profissional”, destaca.
Rodrigo Marinho alega que a profissão não é respeitada como deveria ser, e o cirurgião-dentista é subvalorizado. “Todos os profissionais da saúde com nível superior deveriam ganhar o mesmo valor, seus salários bases deveriam ser o mesmo”, comenta. Ele alega que, embora algumas áreas da Medicina trabalhem muito com a vida, a Odontologia também atua em uma área muito complexa da saúde humana. “Grande parte dos problemas de saúde começa pela boca, quase tudo está relacionado ao que se come, ao que se bebe, ao que se fuma, e uma infecção dentária pode resultar em problemas maiores como uma septicemia ou endocardite e levar um paciente à morte”, conta.
De acordo com Marinho, a Odontologia do Brasil é considerada uma das melhores do mundo e Goiás possui os mais gabaritados cirurgiões-dentista do País. “Temos ótimos profissionais, Goiânia está muito bem servida, o que estraga é a remuneração que é muito baixa”, reafirma.
O piso salarial do cirurgião-dentista, segundo informações do CRO-GO, é de três salários mínimos acrescido de um bônus de 40%, chegando próximo a R$ 3 mil. De acordo com dados do Cremego, o piso salarial de um médico lotado no município de Goiânia é de R$ 6 mil, somando fixo e adicionais.
Para o presidente do Cremego, Salomão Filho, o piso salarial da classe médica está abaixo do ideal, ele informa que estão batalhando para equiparar o salário dos profissionais ao estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos, em torno de R$ 10,5 mil. Salomão explica que ser médico é ter dedicação 24h por dia, pois, segundo ele, o profissional não está de plantão apenas quando se encontra no hospital, mas deve viver sempre em regime de prontidão para atender alguma emergência. “Não é que uma profissão seja melhor que a outra, mas cada uma tem suas características. Acho que cada profissão tem que ter um plano próprio de cargos e salários”, comenta.
O presidente do CRO-GO, Rodrigo Marinho, alega que o salário de ambos os profissionais da saúde com curso superior deveria ser o mesmo. Ele afirma não ser contra o médico ganhar um bom salário, mas que o salário do cirurgião-dentista também deveria acompanhar esse aumento. “A Prefeitura de Goiânia fez uma distinção entre o plano de carreira do médico e do resto, isso deveria ser revisto. Sou totalmente contra o médico ganhar mais do que o dentista”, desabafa.
A cirurgiã-dentista Fabiane Gioia Arrates também se diz contra a incorporação da Odontologia à classe médica, para ela é preciso apenas que a população passe a entender a importância da profissão para a sociedade. “Falta conscientização da população de que a saúde bucal também faz parte da saúde do corpo, é preciso entender que o ideal é ir ao dentista não apenas quando o dente dói”, explica.
Fabiane comenta que, para se valorizar o cirurgião-dentista como a profissão merece é necessário que todos saibam dos problemas gerados por uma má educação bucal, e entender como o dentista resolve problemas antes mesmo que eles se tornem um risco para a vida da população. “Acho que resolveria muito mais, para uma valorização da classe, investir em educação bucal desde a infância. Quando a população souber realmente da importância do dentista, não vai mais achar caro os procedimentos odontológicos e não mais verá o tratamento como algo não essencial”, pontua.
Outros países
Em alguns países, principalmente na Europa, a Odontologia é uma especialização da Medicina. O profissional se forma médico e se especializa no tratamento dental e todas as suas complexidades. Ao sair da faculdade o profissional é chamado de médico dentista, diferentemente do Brasil que o profissional da Odontologia recebe o nome de cirurgião-dentista.
Portugal é um dos exemplos mais claros disso, lá o médico dentista é responsável por diagnosticar e tratar doenças da boca e todas as estruturas anexas a ela, cuidando também da prevenção, assim como no Brasil. A diferença é que, no país europeu, para se tornar médico dentista o profissional se forma em medicina dentária se inscrevendo, posteriormente, na Ordem dos Médicos Dentistas.
Há ainda outra profissão que trata de problemas semelhantes, são os médicos estomatologistas. Esses profissionais se formam em Medicina, como os demais, e depois fazem uma especialização em Estomatologia. No Brasil é adotado modelo semelhante ao norte-americano, onde a Odontologia é uma formação separada da Medicina.
Planos de Saúde
A desvinculação histórica da Odontologia à classe médica pode ter acarretado prejuízos para a população no que diz respeito à aquisição de planos de saúde. Traçando um paralelo com a Oftalmologia, que é uma especialização da Medicina, nota-se que, ao assinar com um plano de saúde, o paciente tem, coberto pelo plano, procedimentos oftalmológicos, mas não tratamentos odontológicos.
Nos planos de saúde de modo geral é necessário que se faça outro convênio, específico para tratamentos dentários, pagando uma mensalidade a mais, pois ele não vem incluso no plano médico. A população já assimilou isso como algo normal e poucos questionam tal prática, mas provavelmente não seria dessa forma caso a Odontologia fosse, assim como a Oftalmologia, uma especialização da Medicina.
Existem outros procedimentos médicos que, assim como a Odontologia, não são atendidos pelo plano de saúde básico, como a medicina obstetrícia. Mas, isso são tratamentos pontuais que não atinge a população de um modo geral, como a Oftalmologia e a Odontologia.
Segundo o presidente do Cremego, Salomão Filho, alterações desse patamar precisariam ser discutidas com a sociedade e com a classe afetada, os cirurgiões-dentistas, mas “dificilmente uma mudança dessas seria consenso entre todos os profissionais”. O médico defende a ideia da Odontologia como especialidade médica, visto que, segundo ele, o cirurgião-dentista é o médico do aparelho mastigatório. “A população ganharia com isso”, afirma.
Novas técnicas
A Odontologia no Brasil está cada vez mais avançada, muitos consultórios utilizam tecnologias de ponta para realizar os tratamentos dentários, o objetivo é diminuir a dor e conseguir melhores resultados para os pacientes. De acordo com a cirurgiã-dentista Fabiane Arrates, tornou-se um senso comum atribuir a ida ao dentista como algo doloroso, mas “hoje em dia é possível realizar tratamentos causando pouco desconforto ao paciente”, esclarece.
Uma das técnicas utilizadas é a anestesia computadorizada, onde a agulha é muito fina e todo o procedimento é realizado pelo computador, que controla o fluxo de anestésico e atinge o local desejado com mais exatidão. O procedimento é praticamente indolor e a quantidade de anestésico utilizada é exatamente a necessária, diminuindo os riscos do tratamento.
Outro procedimento muito procurado e que vem sendo aperfeiçoado a cada dia é o clareamento dental. Já é possível realizar a intervenção utilizando gel clareador com nanotecnologia para tratamento a laser. No processo são utilizadas partículas microscópicas, nanoparticuladas, que tornam o procedimento mais eficaz e mais rápido.
A ausência de cuidados com a boca fez com que muitas pessoas perdessem os dentes de modo definitivo. Mais do que uma questão de estética, a falta de dentes é um problema social, geralmente atinge as pessoas com uma situação financeira mais desfavorável. Isso atrapalha a vida do cidadão em vários aspectos, prejudicando relacionamentos afetivos e até mesmo a procura por empregos onde a aparência é fator importante.
A Odontologia tem solução para esses casos, realizando implantes dentários. Muitas pessoas estão tendo outra oportunidade de comerem alimentos sólidos, dispensando o uso de dentaduras, que muitas vezes é pouco natural, ou dar um sorriso sem sentir vergonha. “O cirurgião-dentista é um profissional muito importante, pois ele trata do sorriso das pessoas”, afirma Rodrigo Marinho.
Há muitas técnicas para a realização desses implantes, mas um problema comum que percorre quase todas elas é a questão do preço. Geralmente o preço é alto para a maioria da população que necessita desse serviço.
Um novo procedimento criado por dois cirurgiões-dentistas brasileiros tem a missão de baratear esse tratamento, tornando-o disponível para pessoas com situação financeira mais desfavorecida. Batizada com o nome de Pino de Ultra-Barra-Serson, a técnica ganhou reconhecimento internacional e diminuiu os custos com implantes dentários em até 60%, tornando acessível a muitas pessoas. A meta dos criadores desse método é incorporá-lo ao serviço público, tornando-o um procedimento as ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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O POPULAR
Editorial – Obras em andamento
Finalmente, depois de 11 anos de uma promessa de campanha eleitoral, repetida na campanha seguinte, tiveram início as obras de construção do segundo Hospital de Urgências (Hugo) de Goiânia, localizado na Região Noroeste da cidade.
A população espera ser recompensada pela longa espera com a realização ágil das obras, cujo cronograma programado prevê a conclusão em 12 meses.
O Hugo que se encontra em funcionamento há alguns anos está sobrecarregado demais, assistindo também a pacientes de outras cidades e até de outros Estados. O novo hospital tem como principal finalidade aliviar essa intensa demanda e, assim, melhorar a qualidade de atendimento, comprometida pela sobrecarga. A expectativa é de que a construção transcorra sem entraves nem atrasos.
Problemas no andamento de obras têm sido frequentes, o que causa transtornos à população e implica em mais custos do que os inicialmente previstos nos projetos. Reportagem neste jornal mostrou ontem a preocupação de moradores com a pequena movimentação de máquinas e operários em canteiros de obras onde serão implantados viadutos da GO-060, na saída para Trindade, e GO-070, na saída para Inhumas. Embora transtornos durante intervenções sejam inevitáveis, a devida orientação aos que transitam pelo local e informações claras sobre o andamento das obras minimizam os impactos.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Artigo – Não falta só médico !
O que está ocorrendo com os médicos no sistema de saúde é apenas ‘a ponta do iceberg’.
A ‘greve branca’ dos médicos suspendendo atendimento de convênios ecoa em outras classes profissionais:
Vários hospitais públicos, onde não existe a facilidade do ‘turn-over’, são afetados por greves;
Nos hospitais privados a desmotivação dos funcionários fica evidente na qualidade do atendimento.
Milhares de vagas de médicos estão abertas sem profissionais que se interessem em ocupá-las, e isso ecoa em milhares de vagas de profissionais multidisciplinares e administrativos onde os hospitais passaram a disputar os bons candidatos ‘a tapa’.
Fiquei recentemente alguns dias internado e senti na pele (e não de modo figurado) o baixo nível dos profissionais menos especializados e, principalmente, a falta de supervisão dos profissionais mais graduados. Os mais graduados são tão poucos que não têm tempo para supervisionar de perto os demais: isso se chama ‘risco ao paciente’.
A escassez de bons profissionais no segmento da saúde é fato, e não se restringe aos profissionais assistenciais: toda a cadeia de valores está comprometida.
Na área pública o governo erra na saúde da mesma forma que erra em outros segmentos:
Inaugura um serviço de saúde atrás do outro, e não investe no desenvolvimento dos servidores que já estão empregados há muito tempo nos serviços de saúde existentes;
Além do problema visível de que os serviços de saúde antigos vão perdendo em eficiência, nas mãos de servidores que não se atualizam e vão perdendo a motivação gradativamente, existe um círculo vicioso invisível: o mais antigo pouco qualificado treina de forma inadequada o mais novo.
A área privada ‘caiu numa grande cilada’: não consegue adequar seus preços aos crescentes custos, especialmente o da ‘inflação tecnológica’.
Quando iniciei minha carreira trabalhei em uma empresa de previdência e aprendi o que significa atuária, e como se calcula o prêmio de um seguro em função do benefício.
A ‘grande cilada’ é que como os preços dos planos foram calculados para uma massa populacional e custos operacionais muito diferentes da realidade atual, deveriam ser objeto de reanálise e não de reajuste indexado da forma como ocorre. Reajuste linear definido (ou autorizado) da forma como tem sido feito ‘é um crime’: o cálculo atuarial deixa de ser a base, e a saúde passa a ser tratada como ‘commodity’ !
Não é possível definir de forma genérica o impacto de uma alteração no Rol da ANS. Para cada operadora, para cada serviço de saúde, o impacto pode ser diferente. Então como se pode, por exemplo, autorizar um reajuste linear de preço para todos os convênios ?
A cada dia uma nova regulação, um novo material, uma nova técnica … algo novo na medicina traz um custo que não existia antes. Não é questão de reajustar o preço do que estava na planilha de custo, e sim da incorporação de um novo elemento de custo. Mas o sistema teima em reajustar o preço como se reajusta o ‘preço do pãozinho francês’.
Então o sistema força os dois lados de uma relação nada muito amistosa (provedor e prestador do serviço) a cortar custos onde eles conseguem o maior impacto: os salários. E o resultado é o que estamos assistindo:
Ou falta médico, enfermeiro, etc., ou a vaga é preenchida por quem se sujeita, geralmente profissional iniciando carreira, com menos especialização;
O profissional da recepção pensa duas vezes se é melhor trabalhar no hospital ou no hotel;
Os profissionais de tecnologia então nem se fala. Vão para a indústria ao invés de trabalhar em um ambiente de ‘alta pressão 24 x 7’.
Se importar médico é solução para suprir as vagas em serviços de saúde vamos necessitar importar também profissionais de outras formações … e não são poucos !
Vale a pena ouvir o que os próprios profissionais de saúde pedem há muito tempo:
Incentivo para atualização dos que atuam no segmento (treinamento, reciclagem, oportunidade de crescimento), tanto na área privada quanto na pública;
Reformar e reequipar serviços de saúde públicos existentes, além de inaugurar os novos;
Redefinir preços em função dos custos reais, e não em reajustes lineares de preços – e assim poder remunerar e dar condições de trabalho dignas aos profissionais que atuam no segmento.
Enio Salu é formado em Tecnologia (UNESP), com pós-graduação em Administração Hospitalar (USP) e especialização em Epidemiologia Hospitalar (FGV). Foi CIO do Hospital Sírio Libanês e Furukawa, e desde 2005 é CEO da Escepti e atual assessor no InCor (FMUSP). Professor de Gestão de Contratos, Auditoria de Contas Hospitalares e Informática Hospitalar na FIA (FEA-USP). Ex membro do CATI-FGV e da NCMA (National Contract Management Association). Atual associado da FBAH (Federação Brasileira de Administradores Hospitalares), SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde) e ASSESPRO
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O HOJE
Hospitais estaduais receberão selos
O governador Marconi Perillo(PSDB)anunciou que colocará um selo do governo do Estado em todos os hospitais geridos pela administra-
ção estadual, durante a abertura da quarta edição do programa Governo Junto de Você – Governo Itinerante, na manhã de ontem, no Residencial São Leopoldo, região leste da capital.
Ele explicou que o intuito é que a população saiba diferenciar hospitais
estaduais de municipais e federais, sob a justificativa de que as pessoas não sabem essa diferenciação. O objetivo do selo é deixar claro que os hospitais do Estado serão os melhores do País.
“É muito importante distinguir o que é a rede estadual das outras redes. Queremos que nos hospitais do governo, as pessoas tenham atendimento de 1° mundo, como se estivessem num hospital privado, melhor até”, declarou.
Hugo2 O primeiro compromisso do governador na manhã de ontem foi uma visita às obras do Hospital de Urgências de Goiânia da Região Noroeste (Hugo2),que estão em fase de terra planagem e fundação. “Há muitos
anos, eu acalento esse sonho. Também era o sonho de mais de 500 mil moradores que vivem ali e milhares de pessoas que vivem em cidades próximas”, destacou.
Marconi disse que espera entregar o hospital já equipado em março do ano
que vem.Com isso, o chefe do Poder Executivo acredita que o Hugo1eoHospitalde Urgências de Aparecida oferecerão um serviço de saúde
melhor, já que receberão menos pacientes.
O tucano informou que as equipes da Secretaria da Saúde e da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) estão trabalhando para aprimorar o
projeto e corrigir falhas detectadas em outros hospitais de urgência.
Ele informou ainda que os equipamentos serão os mais modernos de atendimento das urgências, traumas e emergências. O hospital contará com uma ala específica para tratamento de queimados, enfermarias e leitos de todas as especialidades.
Localizado no quilômetro quatro da GO-070, na saída para Inhumas, a obra
iniciada em um terreno de mais de 27milmetros quadrados, vai ocupar mais de
137 mil metros quadrados de área construída. Estão previstos investimentos de R$57,3 milhões.(C.D.)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação