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O POPULAR
Coluna Giro – Novela do Huapa
A Secretaria da Saúde anulou o resultado da licitação, cuja vencedora foi a organização social IGH, para terceirizar a gestão do Hospital de Urgências de Aparecida. Atendeu a uma determinação do TCE.
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Secretários de Saúde comemoram índices
As secretarias de Saúde do município e do Estado comemoraram a redução no índice de goianienses que apontam o setor como demanda urgente na capital. Em nota, o secretário estadual Antonio Faleiros destacou que, no detalhamento das respostas espontâneas, não há reclamações sobre unidades de saúde sob responsabilidade do Estado. O secretário municipal Fernando Machado disse que o resultado é motivo de alegria. “Melhoramos o serviço mesmo com a maior epidemia de dengue da história e reduzimos em 80% a letalidade.”
Na nota do Estado, há alfinetada à Prefeitura: “A maioria dos goianienses aprova a gestão inteligente dos hospitais do Estado, cuja rede saiu da chamada mídia negativa. As reclamações dizem respeito a postos de saúde, o que, afinal, não é de responsabilidade do Estado”.
Sobre gestão, a nota da assessoria do governador afirma que a pesquisa reflete “uma percepção crescente positiva do governo e que as ações da administração estão no caminho certo”. “Algumas das mais importantes obras em saúde, segurança, educação e infraestrutura serão entregues nos próximos meses e, então, a avaliação deverá ser ainda melhor”, afirma o governo.
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DIÁRIO DA MANHÃ
47% dos goianos têm sobrepeso
Maior causador de doenças ao redor do mundo, a obesidade chega de repente a Goiânia. Ao menos 13% da população é obesa, aponta pesquisa Vigitel
KARLA CAROLYNE
Em Goiânia, a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostra que 13% da população está obesa e 47% com excesso de peso.
A obesidade é uma crise de saúde global maior do que a fome. Além disso, é a principal causa de incapacidade em todo o mundo. A afirmação é de um relatório publicado recentemente na revista médica britânica The Lancet.
Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, para criar o relatório Global Burden of Disease Report, cerca de 500 pesquisadores de 50 países compararam dados de saúde do período entre 1990 e 2010. A conclusão foi o que eles denominaram de uma grande mudança nas tendências globais de saúde.
De acordo com o documento, mais de 65 milhões de pessoas ou 40% da população brasileira estão com excesso de peso, enquanto 10 milhões são obesos. Dessa forma, problemas de saúde relacionados ao Índice de Massa Corporal (IMC) elevado agora superam os relacionados à fome.
O tratamento depende da situação do paciente, principalmente da análise do Índice de Massa Corporal (IMC), é o método mais simples e difundido para se medir a gordura corporal, calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado da sua altura em metros (IMC=kg/m2), com o seu resultado o médico especialista determina o melhor tipo de tratamento para cada tipo de caso.
Para o tratamento da obesidade temos desde controle por medicamentos, reeducação alimentar associada à prática de esportes e nos casos mais graves a intervenção cirúrgica.
A obesidade não é mais uma questão de estética. O excesso de peso já se tornou um problema mundial e os números assustam autoridades médicas. A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Obesidade calcula que 70 milhões de brasileiros, o equivalente a 40% da população, estão acima do peso – o número mais que dobrou em trinta anos. Segundo o gastrocirurgião Leonardo Porto Sebba, nas últimas três décadas o índice de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes passou de 4% a 14%. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1,6 bilhão de adultos no mundo está com excesso de peso e ao menos 400 milhões desses são obesos.
Leonardo Porto Sebba afirma que a doença, de origem crônica, traz complicações graves, como diabetes, hipertensão, cardiopatias e colesterol alto, além de levar à morte. “Existem casos em que a mudança de hábitos alimentares, com regime ou exercícios, não são capazes de fazer com que o obeso perca peso e aí é necessário passar por uma cirurgia”.
O gastrocirurgião ainda esclarece que a obesidade é o resultado de aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. A pessoa com 45 quilos acima do peso normal já é considerada obesa. A doença está associada a fatores como predisposição genética, excesso de consumo de doces e gorduras, falta de atividade física e problemas glandulares.
As mulheres brasileiras têm mais problemas com o peso. No País, 33% das mulheres e 13% dos homens são considerados gordos. Muitos sofrem com complicações de obesidade mórbida.
Segundo o gastrocirurgião Leonardo Porto Sebba, a videolaparoscopia é uma cirurgia em que o médico opera o paciente através de microinstrumentos e guiado por uma câmera de vídeo. “Entre as principais vantagens do método, estão a diminuição da dor no pós-operatório e redução do tempo de internação. Isso porque o corte é substituído por pequenas incisões” , salienta Leonardo.
Excesso de peso X Desnutrição
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMC) calcula que as mortes no caso de obesidade se sobressaem sobre as taxas de mortalidade causadas pela desnutrição.
Dois bilhões de pessoas sofrem de uma ou mais deficiências de micronutrientes, enquanto 1,4 bilhão tem excesso de peso, das quais 500 milhões são obesas, de acordo com o relatório do Estado da Alimentação e da agricultura (SOFA, em inglês The State of Food and Agriculture) .
A OMS calcula que 35% das mortes dessas crianças estejam associadas à desnutrição. Ao mesmo tempo, 43 milhões de menores de cinco anos são considerados acima do peso ou obesos.
Entre os anos de 2010 e 2012, foram registrados cerca de 870 milhões de pessoas sofrendo de fome crônica. Em 2012, a Assembleia Mundial da Saúde adotou várias metas que devem ser cumpridas pelos países até 2025. Entre elas, estão a redução de 40% do número de crianças menores de cinco anos que sofram de nanismo, assim como a diminuição de 50% dos casos de anemia entre as mulheres em idade reprodutiva.
Tipos de
obesidade
O primeiro tipo de obesidade chama-se obesidade nutricional. Nesse caso, o problema é ocasionado por causa de uma alimentação excessiva com alto consumo de alimentos muito calóricos. Esse tipo de obesidade é causada por uma dieta rica em gorduras e pela falta de alimentos leguminosos.
No caso da obesidade psicológica, as pessoas engordam por passarem por situações de ansiedade, depressão, solidão, estresse, rejeição, conflito emocional, entre outras. Geralmente, nesses casos, a pessoa come demais, de maneira a compensar as dificuldades, perdendo o controlo alimentar. O estresse e a vida corrida tem se tornado um vilão da saúde das pessoas. A falta de tempo para a ingestão de refeições saudáveis, dando lugar às comidas rápidas de grande valor energético e pouco nutricional, os problemas da vida diária, ansiedade são fatores analisados e fundamentalmente tratados. De acordo com a psicóloga da Clínica Especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares Luciana Kotaka, os fatores emocionais estão diretamente ligados à obesidade, ela cita alguns distúrbios alimentares: “Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), também chamada de Binge Eating Disorder, segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria), se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, onde não existe um controle do que se ingere, onde na sequência existe a presença de sentimentos de culpa e autorreprovação muito acentuadas. Binge – palavra de origem inglesa tem dois significados: festa ou ajuntamento social, e farra, usada no contexto de ingestão de álcool de forma pesada, desenfreada e com indulgência excessiva. Na transposição para o campo alimentar, binge eating designa episódio de descontrole no qual ocorre a ingestão pesada, desenfreada e descontrolada de alimentos, seguida por uma “ressaca moral” constituída de sentimentos de culpa e autorreprovação A síndrome alimentar noturna – A primeira descrição da Síndrome Alimentar Noturna (SAN) revelava uma população de obesos que apresentava, especialmente em situações de estresse, redução do apetite pela manhã, hiperfagia noturna e insônia inicial ou dificuldade em reiniciar o sono após despertares noturnos para pequenos lanches. Ainda não há critérios diagnósticos totalmente estabelecidos para SAN, mas sabe-se que é primariamente caracterizada por episódios de exageros alimentares entre o horário do jantar e o início do sono, acompanhado de pelo menos um episódio de ingestão alimentar durante despertares noturnos, sempre com lembrança total ou parcial. Mais de 50% da ingestão calórica diária ocorre após as 19h. O hábito alimentar diurno é considerado dentro dos padrões normais.
As compulsões alimentares podem ser identificadas com a alteração dos seguintes quadros, segundo Luciana, “humor depressivo; preocupação excessiva com o peso e corpo; comer em excesso quando se sente angustiado; dieta restritiva seguida de episódios de compulsão; ter compulsões com alimentos calóricos e com doces; expressar culpa ou vergonha por sua compulsão; utilização de laxantes e vômitos para controle do peso; após as refeições, usar o banheiro para seus vômitos secretos; manter em segredo esses vômitos e as compulsões; planejar as compulsões e as oportunidades para a realização; sensação de perda de controle e desaparecimento após a refeição. Para caracterizar a compulsão, esses episódios deverão ocorrer pelo menos duas vezes na semana por seis meses”.
Ela ainda ressalta que uma forma de identificação é realizada somente pela identificação do paciente que relata em consultório. Na SAN, tais sintomas devem estar presentes por pelo menos três meses e não ocorrer na presença de diagnóstico de BN ou TCAP.
Já a obesidade genética, que atinge cerca de 2 a 4% da população, é caracterizada por distúrbios alimentares ligados ao metabolismo devido à carga genética herdada dos pais. Nesta situação a pessoa deve ser tratada por um médico endocrinologista.
Também existem a obesidade duradoura, que são pessoas que já são obesas desde criança; a obesidade da gestação, que acontece na gravidez e depois no pós-parto; a obesidade por suspensão do desporto, que acontece normalmente em pessoas que praticavam esportes e deixaram de praticar ingerindo as mesmas calorias, a obesidade da puberdade, que acontece na adolescência, principalmente nas meninas, a obesidade causada por drogas como corticoides ou antidepressivos, a obesidade quando se para de fumar, entre outros tipos.
Alimentação e práticas saudáveis
Alimentos industrializados são vilões, dizem nutricionistas
KARLA CAROLYNE
Uma alimentação saudável, rica em vitaminas, fibras, minerais e outros nutrientes, além de prevenir uma série de doenças, ajuda no combate da obesidade. Os nutricionistas advertem quanto ao consumo de alimentos industrializados, devido ás grandes concentrações de sódio (ajuda na retenção de líquido do organismo, causando inchaço e disfunção metabólica, além de estar associado no aumento da pressão arterial), conservantes e gorduras saturadas (que em contato com o metabolismo do corpo não sofre digestão e causa acúmulo no organismo). Esses fatores contribuem para o aumento de peso e acúmulo de gordura no organismo.
A ingestão de alimentos saudáveis contribui para o melhor funcionamento do metabolismo (processos de reações físico-químicas do organismo) associada também à prática de atividade física.
Os especialistas na área recomendam que as refeições devam ser feitas de três em três horas, sempre respeitando os intervalos de tempo, pois o corpo precisa de combustível para trabalhar, seu combustível é o alimento, com a falta dele o metabolismo se torna mais lento para guardar energia, o que ocasiona na armazenagem de energia em forma de gordura. A ingestão de líquidos também melhora o desempenho metabólico, pois como sabemos a água é o principal mediador das reações químicas que ocorrem dentro do nosso organismo.
O sedentarismo potencializa o acúmulo de energia, acarretando o aparecimento de grandes reservas energéticas, as chamadas gorduras localizadas. A associação da prática de atividade física com alimentação saudável ajuda na perda de peso, lembrando que todos os métodos indicados para a perda considerável de peso deve ser assistida por um especialista, para que o paciente não tenha sua saúde prejudicada.
Pirâmide dos alimentos
O consumo e a proporção indicada de determinados alimentos foram dispostos em uma pirâmide alimentar.
A base da pirâmide é composta por alimentos ricos em carboidratos e fibras, tais como pães e massas, cereais, o consumo diário recomendado é de 5 a 9 porções, são fontes energéticas que garantem o bom funcionamento do organismo auxiliam nos processos digestivos e metabólicos.
A segunda camada (de baixo para cima), é composta por alimentos reguladores, tais como frutas e legumes, tem esse nome por serem reguladores do metabolismo, concentrarem vitaminas e sais minerais essenciais para a prevenção de doenças do sistema imunológico, tem recomendação diária de 3 a 5 porções diárias.
A terceira etapa é composta por alimentos chamados de construtores, tem em sua constituição proteínas de origem animal, que garantem a reconstituição de tecidos musculares, temos as carnes, ovos e laticínios, sua recomendação diária é de 2 a 3 porções diárias.
No topo da pirâmide os alimentos que são de uso moderado, ricos em óleos e gorduras, sódio e açúcares. O consumo desse tipo de alimento deve ser o mínimo possível, por serem os principais precursores das doenças relacionadas ao acúmulo de peso.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Governo planeja método de avaliação de médicos estrangeiros
O governo está desenvolvendo um método de avaliação para os médicos estrangeiros que vierem trabalhar no Brasil, disse no sábado (8) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao abrir a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite em Heliópolis, zona sul paulistana. “Estamos desenhando o programa. Desenhando o modelo de avaliação desses médicos, porque nós queremos médicos bem formados, com capacidade de atuar, que conheçam os problemas de saúde do nosso país.”
Segundo Padilha, além do trabalho conjunto com os ministérios da Educação e das Relações Exteriores, o governo está mantendo contato com os países que podem enviar os profissionais de saúde. “Nós mandamos missões para a Espanha, Portugal, o Canadá, a Austrália e a Inglaterra, que já é uma parceira antiga nossa, para desenhar o programa”, acrescentou.
Os médicos estrangeiros vão, de acordo com o ministro, ajudar a suprir uma demanda de 13 mil profissionais para atender as periferias e o interior. Padilha ressaltou, no entanto, que parte dessa carência já foi atendida com o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que incorporou 4 mil profissionais. Com o programa, os médicos recebem uma bolsa mensal de R$ 8 mil para cumprir 32 horas semanais de trabalho nas unidades básicas de Saúde e oito horas semanais de curso de pós-graduação em saúde da família, com duração de um ano.
Esse trabalho de formação de médicos é, segundo o ministro, a prioridade do governo. “O grande foco que o Ministério da Saúde tem em primeiro lugar é investir no médico brasileiro, dar mais oportunidades para o médico brasileiro que queira trabalhar na periferia das grandes cidades e nos municípios do interior”, disse.
Para isso, Padilha disse que pretende abrir escolas de medicina nos locais que atualmente têm carência desses profissionais. “Estamos fechando a proposta de ampliação de vagas de medicina. Uma das questões mais importantes é dar mais oportunidade para o jovem que nasceu e cresceu na periferia, no interior, possa fazer uma faculdade de medicina.”
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação