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Mais Médicos
Profissionais prontos para atuar
Janda Nayara
Os 57 profissionais com diplomas estrangeiros que irão trabalhar em Goiás pelo programa Mais Médicos encerraram ontem a semana de acolhimento em Goiânia. Desde terça-feira eles conheceram a estrutura dos serviços públicos de saúde na capital através de visitas a unidades e de um curso que abordou temas como o sistema de regulação, a atenção primária, assistência farmacêutica, entre outros.
Em visita realizada na tarde de ontem à Maternidade Dona Iris e ao Centro de Saúde da Família Ville de France, na região Leste, os profissionais, a maioria cubanos, compartilhavam praticamente as mesmas opiniões. “Sabemos que estão nos mostrando as unidades de referência e não esperamos encontrar tudo isso nas cidades para onde iremos, mas estamos preparados para trabalhar em condições adversas, sem estrutura e com população carente”, afirmou a cubana Isaimy Montalvo, de 34 anos, que deve atuar em Aparecida de Goiânia.
Ansioso para conhecer Cristalina, onde passará os próximos três anos atuando na atenção básica, o médico cubano Jorge Luiz Oreilly, de 50, diz que foi bem recebido desde o primeiro momento que desembarcou no País. Quanto questionado sobre a estrutura que espera encontrar na unidade de saúde em que vai atuar, ele diz que o seu serviço e dedicação independem disso. “Atuei na Venezuela, Guatemala, El Salvador e Angola. Tenho 25 anos de experiência e vou dar o meu melhor para melhorar os níveis de saúde deste município. Sei que 90% das doenças podem ser evitadas ou tratadas em um posto de saúde simples e é isso que irei fazer”.
Com a visita dos secretários de saúde dos municípios que os receberão marcada para hoje, os profissionais devem seguir para as cidades, onde começam a atuar na próxima semana.
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AGÊNCIA SAÚDE
Santas Casas têm apoio do governo federal para quitar dívidas e ampliar atendimento
Medidas anunciadas pelo ministro Alexandre Padilha, nesta quinta-feira (31), permitem a renegociação de dívidas tributárias e bancárias dos hospitais filantrópicos, além de incentivo apara ampliar e melhorar o atendimento no SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou nesta quinta-feira (31), em Brasília, um pacote de medidas para fortalecer a atuação dos hospitais filantrópicos e Santas Casas na assistência a pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das medidas é a Lei 12.873, sancionada nesta semana, pela Presidência da República, que cria o programa para renegociação de dívidas das Santas Casas junto à União – PROSUS. Além disso, o Ministério da Saúde aumentou o incentivo pago às santas casas e instituições filantrópicas para garantir o atendimento, que irá gerar impacto financeiro de R$ 1,7 bilhão em 2014 (confira o valor destinado aos estados no fim do texto). Essas ações permitem aumentar em 236 mil o número de cirurgias realizadas por estas institui&cce dil;ões anualmente no SUS.
“Com essas ações, superamos o modelo defasado da tabela SUS e consolidamos o contrato de qualidade entre as entidades filantrópicas, os estados e municípios. As medidas vão permitir o aumento de cirurgias e exames no SUS”, afirmou o ministro. “Isso é um forte estímulo para melhorar o atendimento prestado à população, pois os hospitais deverão priorizar as principais necessidades locais”, completou Alexandre Padilha.
Outra medida anunciada pelo ministro Alexandre Padilha, durante solenidade realizada na sede da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), em Brasília, é o aumento de 80 para 120 meses no prazo para o pagamento de empréstimo obtido junto à Caixa Econômica Federal (CEF) com juros de 1% ao ano. O objetivo é ampliar as opções para sanar dívidas dos hospitais, com mais tempo para a quitação de empréstimos.
Além disso, também foi assinada nesta quinta-feira portaria que estabelece prazo para pagamento dos incentivos financeiros aos estabelecimentos de saúde que prestam serviços de forma complementar ao SUS. Os gestores locais (secretarias de Saúde estadual, municipal e do Distrito Federal) deverão efetuar o pagamento dos incentivos financeiros aos estabelecimentos de saúde, até o 5º dia útil, após o Ministério da Saúde creditar os recursos no Fundo Estadual, Distrito Federal e Municipal de Saúde. Caso esse prazo não seja cumprido, o Ministério da Saúde suspenderá a transferência do valor.
As medidas foram elogiadas pelo coordenador da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na Área de Saúde, deputado federal Antonio Brito (PTB/BA). “Estas medidas anunciadas pelo governo federal permitem às Santas Casas sair da UTI e voltar a respirar sem aparelhos”, disse. Para o presidente da Confederação das Santas Casas e Entidades Filantrópicas, Saulo Levindo Coelho, essa é uma ação “robusta do Ministério da Saúde”. Ele também elogiou a receptividade da equipe do ministério para discutir soluções para melhorar o financiamento das dívidas das entidades.
FILANTRÓPICOS – Os hospitais filantrópicos e Santas Casas são responsáveis por 41% das internações realizadas no SUS. Somente em 2012, foram registradas 4,6 milhões de internações. Além disso, essas entidades representam 37% (129.604) do total de leitos ofertados na rede pública de saúde (348.086).
O ministro Alexandre Padilha informou, ainda, que tramita no Congresso Nacional proposta de emenda à Constituição, que prevê que recursos de emendas parlamentares possam ser aplicados também em ações de custeio das unidades, ou seja, na manutenção das atividades de rotina dos hospitais. Atualmente, recursos de emendas são aplicados na compra de equipamentos, em reformas e ampliação de instalações.
PROSUS – Com a sanção da lei 12.873, o governo federal cria o Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Sem Fins Lucrativos (PROSUS) que possibilitará, a partir de janeiro de 2014, o parcelamento da dívida dos serviços com a União. As dívidas tributárias dessas entidades somam, hoje, cerca de R$ 15 bilhões e poderão ser quitadas em até 15 anos. Todos os 5,6 mil estabelecimentos de saúde que prestam serviços ao SUS poderão aderir ao PROSUS, desde que apresentem um plano de estabilidade financeira e aumentem em 5% a oferta de atendimento na rede pública.
Pelo PROSUS, as entidades terão o acompanhamento do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para manter em dia o pagamento de débitos correntes, evitando, assim, o aumento da sua dívida e quitando gradativamente o valor total.
INCENTIVO – As Santas Casas e entidades filantrópicas terão mais um reforço financeiro para 2014. O Ministério da Saúde elevou de 25% para 50% o incentivo pago aos atendimentos de média e alta complexidade – como exames e cirurgias mais complexas. Essa medida vai gerar impacto financeiro de R$ 1,7 bilhão em 2014. O incentivo busca ampliar o atendimento garantindo uma melhor remuneração aos serviços.
Em um ano, os incentivos pagos aos principais hospitais filantrópicos para o atendimento de usuários do SUS cresceram 185%, chegando a R$ 968,6 milhões em 2012, contra R$ 340 milhões em 2011. São recursos estão vinculados ao cumprimento de metas de atendimento. Também houve aumento de 50% no valor destinado a obras e compra de equipamentos, que passou de R$ 400 milhões, em 2011, para R$ 600 milhões, em 2012.
CERTIFICAÇÃO – Também neste mês, foi sancionada pela Presidência da República, a Lei nº 12.868 que aperfeiçoa o processo de certificação dos hospitais filantrópicos. O Certificado de Entidades Filantrópicas Beneficente de Assistência Social (CEBAS) é concedido pelo Ministério da Saúde desde 2009 às entidades que comprovam 60% de atendimento ambulatorial ou hospitalar ao SUS. Essa certificação isenta os hospitais de pagarem tributos relativos à seguridade social. A MP 620 prorrogou de três para cinco anos a validade da certificação dessas entidades.
Outra novidade é que para obter a renovação do certificado, o Ministério irá considerar a média de atendimentos realizados nos últimos três anos – e não apenas a produção do último ano como era feito anteriormente. Assim, a unidade poderá renovar o certificado desde que alcance a média de 60% nos atendimentos em três anos e um mínimo de 50% ao ano. Atualmente, cerca de 1.000 hospitais filantrópicos possuem CEBAS emitidos pelo Ministério da Saúde. A MP também permite a entidades que atuam na promoção da saúde e prevenção nas Redes de Atenção à Saúde solicitarem o CEBAS.
Unidade da Federação (UF) Projeção (valor mínimo) de incentivo para 2014 (em R$)
AC 1.571.540,57
AL 15.385.079,86
AM 745.607,76
AP 995.404,22
BA 65.416.104,04
CE 48.779.250,32
DF 1.853.009,32
ES 30.534.938,89
GO 24.315.088,08
MA 4.010.802,67
MG 206.657.030,00
MS 18.086.749,93
MT 18.660.423,08
PA 19.933.746,95
PB 6.771.840,99
PE 40.286.036,90
PI 4.106.793,34
PR 103.378.357,50
RJ 58.776.160,12
RN 12.605.897,01
RO 1.128.273,82
RS 211.188.725,20
SC 89.808.264,56
SE 9.161.071,28
SP 396.094.877,90
TO 1.947.502,40
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SAÚDE BUSINESS WEB
Curso de medicina cresce menos do que a média
Em medicina, por exemplo, o incremento de concluintes do curso aumentou só 0,5% de 2011 para 2012. Na prática, isso significa que entraram 100 médicos a mais no mercado em 2012 em relação ao ano anterior
O número de matriculados no ensino superior brasileiro subiu 4,4% de 2011 para 2012. Porém, cursos com mais demanda no país, como medicina, obtiveram um crescimento mais lento do que a média no mesmo período: 2,8%. Os resultados foram divulgados pelo Inep/MEC nesta quarta-feira de acordo com o Censo do Ensino Superior de 2012 -que havia sido divulgado em setembro.
Hoje o país tem 2.416 instituições de ensino superior, sendo 193 universidades. Ao todo, há 7 milhões de brasileiros matriculado em 31.866 cursos superiores de universidades, faculdades e centros universitários.
A quantidade de brasileiros na sala de aula nessa fase da educação é o dobro da registrada em 2002, quando 3,5 milhões estavam matriculados. O problema é que, na maioria dos casos, o crescimento não acompanha a demanda.
Em medicina, por exemplo, o incremento de concluintes do curso aumentou só 0,5% de 2011 para 2012. Na prática, isso significa que entraram 100 médicos a mais no mercado em 2012 em relação ao ano anterior.
Os dados do Censo mostram que o número de ingressantes em engenharia de produção e de construção aumentou quatro vezes em dez anos, passando de 84,7 mil em 2002 para 324 mil ingressantes em 2012.
O Censo mostra que quantidade de concluintes de cursos superiores do setor privado tem crescido mais do que no setor público.
O número de concluintes de universidades privadas aumentou três vezes de 2002 a 2012. Já nas federais, apesar da expansão, o crescimento de concluintes aumentou 56% no mesmo período. Fonte: Com informações da Folha de S. Paulo
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação