ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Plano de saúde
16 operadoras em Goiás entre as 100 com mais reclamações
Três empresas que atendem goianos estão entre as dez piores, com base em números de novembro
Janda Nayara
Índice de reclamações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que 16 operadoras de plano de saúde que atendem em Goiás estão no ranking das 100 empresas de grande porte com o maior número de reclamações de beneficiários. O índice tem o objetivo de permitir a atuação das operadoras do ponto de vista do consumidor que, ao julgar não ter tido respeitado seu direito, dirige-se a ANS para solicitar orientação, análise e julgamento de questão. O atendimento é realizado pelo Disque ANS, presencialmente, por correio eletrônico ou correspondência.
A pior colocação entre as empresas com clientes goianos ficou a Golden Cross, que ocupa a 6ª posição nacional, com 1.704 reclamações nos últimos seis meses. O índice de novembro de 2013, que é a média de reclamações dos beneficiários de planos privados de saúde contra uma operadora com registro ativo na ANS nos últimos seis meses e a média do número de beneficiários no mesmo período, foi de 3,10 reclamações para cada 10 mil usuários.
Outras duas empresas que atendem no Estado figura entre as 10 mais reclamadas. A Amico Saúde ocupa a sétima posição, com 2,54 reclamações para cada grupo de 10 mil beneficiários nos últimos seis meses. Na 9ª posição está a Amil Assistência Médica Internacional, com índices de 2,37.
MOTIVOS
Das 102.232 reclamações registradas pela ANS em 2013, a maior parte foi motivada pela negativa de cobertura (72,4%), seguido por questionamentos sobre contratos e regulamentos, 19,9% dos casos, e contestações a respeito de mensalidades e reajustes (6,9%). Analisando o número nacional, a órgão teve um aumento de 31% no registro de insatisfação.
Em novembro, a ANS suspendeu por três meses 150 planos de 41 operadoras pelo descumprimento de prazos e por negativas indevidas de cobertura assistencial. Cinco das empresas citadas pela agência atuavam no Estado.
Na época, a gerente de atendimento do Procon Goiás, Limari Ferreira, afirmou que a suspensão das vendas de planos foi uma ação importante por parte da ANS, por mostrar a importância da reclamação dos usuários.
A reportagem tentou, sem sucesso, contato com as empresas presentes no ranking. (11/01/14)
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Ossos de vidro
Para juíza, não há abrigo capacitado
(Redação com site G1)
A juíza de Infância e Juventude de Goiânia, Maria Socorro de Souza Afonso da Silva, informou ontem que não há abrigo em Goiás com condições de receber o bebê de 1 anos e 4 meses diagnosticado com osteogenese imperfeita, a doença dos ossos de vidro. A mãe do menino quer entregá-lo para adoção, alegando não ter condições de cuidar dele, que sofre fraturas com facilidade. A criança segue internada no Hospital da Criança, onde está desde que nasceu, devido à indefinição em relação ao seu futuro.
De acordo com Maria Socorro, os abrigos não possuem servidores suficientes para cuidar devidamente do menino. “Ele necessita de ter um acompanhamento 24 horas. Nós teríamos que ter pelo menos três pessoas inteiramente à disposição. Nossas entidades de acolhimento já contam com número insuficiente de servidores, não teríamos como tirar três servidores pra ficar exclusivamente por conta dele”, alega. A juíza afirma que, antes de encaminhar o bebê para adoção, vai insistir para que os pais ou familiares próximos, como avós e tios, fiquem com a criança.
O Conselho Tutelar está dando apoio à família e tentando convencê-los para quem fiquem com o menino. O bebê teve todas as fraturas possíveis dentro do útero, inclusive nas costelas, pois a doença se caracteriza pela deficiência de colágeno nos ossos, deixando-os frágeis. Ao nascer, em 2012, ele foi levado direto para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital da Criança. Ele deve receber alta nos próximo dias.
Sabendo das restrições da criança, a mãe diz que é impossível cuidar dele. Ela mora com o marido em Avelinópolis, no interior goiano. Com mais dois filhos, um de 6 anos e outro de 4 meses, ela e o esposo concordaram com a adoção do menino. “Ele precisa de muita atenção”, afirma. (10/01/13)
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Dengue
Número de casos cai 78% em Goiânia
Registros são relativos à comparação entre a primeira semana deste ano com mesmo período de 2013
Janda Nayara
A incidência de casos de dengue em Goiânia na primeira semana de 2014 foi 78% menor do que no mesmo período do ano passado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram 269 casos contra 1.264 notificações feitas na mesma semana de 2013. O diretor do departamento de Zoonoses, Luiz Elias Camargo, no entanto, diz que a situação ainda exige cuidados.
O bairro que mais registrou casos foi o Setor Jardim América (19), o maior da cidade, seguido pelo Jardim Nova Esperança (14) e Vila Finsocial (10). Nenhum óbito foi registrado na primeira semana do ano.
Para Luiz Elias ainda é cedo para fazer qualquer previsão sobre a possibilidade de uma epidemia da doença neste ano. “Em 2013 tínhamos uma epidemia intensificada pelo surgimento do vírus do tipo 4. Mas ele ainda está em expansão e uma parcela da população ainda não entrou em contato. É preciso tomar os mesmos cuidados para eliminar os criadouros”.
O diretor também relembra que a água acumulada deixada pelas recentes chuvas e o calor intenso contribuem para a proliferação do mosquito. (10/01/14)
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Saúde
Fusão faz com que OSs assumam unidades
Malu Longo
Desde o dia 1º de dezembro sob a responsabilidade de organizações sociais, o Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS), antiga Colônia Santa Marta, e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes passam por um amplo diagnóstico para receber o novo modelo de gestão. As duas unidades, por força de decreto do governador Marconi Perillo (PSDB), foram incorporadas respectivamente ao Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e ao Hospital Materno Infantil (HMI). Com a medida, elas passaram a ser geridas pelas mesmas organizações sociais à frente das unidades mães. O governo argumentou que a medida visa ampliar o atendimento diante do crescimento da demanda por serviços de saúde.
O decreto 7.807, de fevereiro do ano passado, transferiu a jurisdição do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (SIATE) do Corpo de Bombeiros/ Secretaria de Segurança Pública (SSP) para a Secretaria Estadual de Saúde(SES) e incorporou o Condomínio Solidariedade ao Hospital de Doenças Tropicais, hoje gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes. A OS, entretanto, ainda não absorveu a unidade porque o processo está sob análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE). De acordo com o superintendente de Gerenciamento das Unidades de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Deusdedith Vaz, a demora é em decorrência da alteração do perfil de atendimento do Condomínio Solidariedade, que será transformado num hospital de retaguarda aos portadores de doenças infecto contagiosas. “Pelo que preconiza o Ministério da Saúde, o Condomínio Solidariedade, uma Casa de Apoio, teria que ser fechado por segregar portadores de HIV. Criamos uma ideia de assistência de saúde. Os 28 leitos serão utilizados para cuidados paliativos e prolongados que vinham sobrecarregando o HDT”.
HDS deve abrigar Hospital do Idoso
Superintendente administrativo e financeiro da Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), OS à frente do Crer, Claudemiro Euzébio Dourado explica que o momento é de conhecer a estrutura do HDS para elaborar propostas à SES. Sabe-se, porém, que uma das ideias já em discussão é a construção de um Hospital do Idoso na área da unidade. “Queremos criar uma condição mais digna de estadia e de atendimento ao idoso e ao paciente de longa permanência”.
Atualmente, o HDS realiza, em média, 150 procedimentos por dia. A maior parte deles relacionados aos 26 sequelados da hanseníase que ainda vivem no interior da unidade e de outros 80 dos arredores. “São pessoas que precisam de curativos, medicamentos, consultas e atividades de arteterapia. Prioritariamente o HDS atende essa clientela”, explica Claudemiro. Os pacientes que ao longo dos anos foram abandonados vão continuar na unidade, porém, segundo Deusdedith Vaz, o serviço de assistência social vem trabalhando para que elas tenham amparo familiar. “Acreditamos que de oito a dez desses pacientes voltarão para seus núcleos familiares”.
O HDS, pelas discussões preliminares, vai passar por uma reforma e preservar o memorial da Colônia Santa Marta. “O Estado tem a preocupação de não descaracterizar a edificação”, explica Claudemiro.(10/01/14)
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Mais Médicos
Ministério pode trazer novos cubanos
Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que uma nova contratação de médicos cubanos, por meio da cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), poderá ser feita nos próximos meses, para atingir a meta de 13 mil profissionais no Mais Médicos assumida pelo governo. “Se necessário, traremos. A avaliação tem sido muito positiva”, disse.
Até o momento, o programa conseguiu recrutar 6,6 mil profissionais, a maioria proveniente da cooperação com a Opas. Padilha afirmou que vai esperar até início de fevereiro para verificar a adesão de profissionais brasileiros e estrangeiros com diploma validado no Brasil à chamada individual para preenchimento das vagas.
Há também a possibilidade de profissionais que concluíram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), um programa que direciona médicos brasileiros para áreas consideradas mais carentes, declararem se aceitam a migração para o Mais Médicos. (10/01/14)
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SUS
Unidades terão lista de médicos
Patrícia Drummond
As unidades da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiânia terão até o início do próximo mês de março para afixarem, nas recepções, placas ou cartazes com os nomes de seus profissionais médicos e seus respectivos horários de atendimento e especialidades, além do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). A determinação é da Lei Municipal número 9386, de 2 de janeiro deste ano, publicada, na última quarta-feira, no Diário Oficial do Município (DOM).
Pelas novas regras – estabelecidas por meio de projeto de lei de autoria da vereadora Célia Valadão (PMDB) aprovado pela Câmara de Goiânia e sancionado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) -, as placas e cartazes deverão ocupar locais de fácil acesso e visualização, além de trazer uma série de outras informações.
Secretário de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Robson Paixão Azevedo avalia a medida como “uma tentativa de colocar a população contra o médico”. “Trata-se de uma lei que faz parte desse projeto dos governos federal e municipal de colocar a categoria em uma situação difícil com a população.” (10/01/14)
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SAÚDE BUSINESS WEB
Dilma nomeia novo ouvidor para a ANS
A presidente da República, Dilma Rousseff, nomeou na sexta-feira (10) um novo ouvidor para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Jorge Magalhães Toledo é servidor público federal de carreira e trabalha na agência desde 2001, onde atuou como auditor interno, gerente-geral de administração e finanças e assessor especial da presidência.
Toledo já ocupava a chefia interina da Ouvidoria da ANS desde outubro de 2013.
Toledo é técnico contábil, bacharel em Direito com mestrado em saúde pública pela ENSP/Fiocruz, possui MBA em regulação de mercados privados de assistência à saúde pela FGV/RJ, com cursos e treinamentos em gestão pública e controle. Participou do programa de treinamento da George Washington University em conjunto com o governo brasileiro, para prevenção e combate à corrupção.* com assessoria de comunicação da ANS (13/01/14)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Medicina no caminho da cura
Embolização como alternativa de tratamento para doenças da próstata aprovada pelo Conselho Federal de Medicina
ANTÉRO SÓTER
Brasileiros diagnosticados com hiperplasia prostática benigna estão com a perspectiva de contar com mais uma alternativa de tratamento. Trata-se da embolização das artérias da próstata, um procedimento minimamente invasivo que não necessita de internação e é feito com anestesia local. Semelhante ao cateterismo, um minúsculo tubo flexível de dois milímetros de diâmetro (cateter) é introduzido na artéria femoral (virilha). O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou parecer (nº 29/2013) que abre essa possibilidade. Este procedimento, desenvolvido, em 2007, na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, há cerca de cinco anos vem sendo aplicado de forma experimental na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Antes da liberação do parecer 29/13, o procedimento foi aprovado, em outubro de 2013, pela Comissão de Reconhecimento de Novos Procedimentos e Terapias em Medicina (CRNPTM), tendo cumprido todas as etapas necessárias, como a justificativa de aplicabilidade clínica, o protocolo de pesquisa clínica e de aprovação das etapas clínicas pelo Comitê de Ética em Pesquisa e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (sistema CEP/Conep). Os resultados consolidados das etapas pré-clínica, clínica e clínica expandida também validaram o estudo. “Ao final foi comprovada a eficácia da embolização das artérias da próstata”, afirma hepatologista Cacilda Pedrosa.
Agora, o CFM deve editar, ainda em 2014, uma resolução sobre o procedimento. Após a autorização, outros centros, além da FMUSP, poderão oferecer a embolização das artérias de próstata, desde que cumpridas as regras previstas na resolução. A conselheira e relatora do parecer sobre a embolização das artérias da próstata, Cacilda Pedrosa (representante de Goiás no CFM) considera o tratamento útil, eficaz e seguro e o aponta como mais uma opção para os pacientes que não podem tomar alguns medicamentos, ou se submeter a uma cirurgia.
De acordo com o parecer, a embolização das artérias da próstata é um procedimento de alto risco e complexidade, sendo que os pacientes devem assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os médicos que farão a embolização deverão ter feito um treinamento avançado específico em centros de excelência devidamente autorizados pelo CFM e credenciado pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular. Hoje, o único centro credenciado é o da FMUSP.
As indicações da embolização devem obedecer àquelas elencadas como opção terapêutica para o tratamento da HPB, não devendo ser considerada como primeira opção para o tratamento da doença até evidência científica em contrário. Para o urologista Alberto Azoubel Antunes, professor associado da Divisão de Urologia da FMUSP e chefe do setor de próstata, o grande atrativo é a simplicidade, além dos efeitos mínimos. “O procedimento também é totalmente seguro”, assegura.
De acordo com ele, o procedimento pode não ser indicado para todos os casos de hiperplasia prostática. “Nos casos mais avançados, o melhor é o tratamento convencional, o que não tira a importância desse tratamento”, enfatiza. “Na minha avaliação, esse procedimento foi o que de mais inovador ocorreu na área de urologia nos últimos dez anos”, avalia.
Desde 2008, quando começou a ser aplicado de forma experimental na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), a técnica já beneficiou mais de 100 pacientes, com índice de satisfação superior a 90%. Além de ser menos invasiva, a embolização não causa os efeitos adversos das cirurgias tradicionais, como a ejaculação a seco e a incontinência urinária, o uso da anestesia é local e a permanência do paciente no hospital é menor do que na cirurgia tradicional. (Com assessoria do CFM) 10/01/14
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação