ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
TV ANHANGUERA
Saiba quais cuidados devem ser tomados antes de se submeter a uma cirurgia plástica
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/saiba-quais-cuidados-devem-ser-tomados-antes-de-se-submeter-a-uma-cirurgia-plastica/3134282/ (08/02/14)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Peso da saúde na economia
No ano passado, o setor contribui com 10,2% do PIB nacional
http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20140210&p=15 (10/02/14)
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Eles se recusam a dizer adeus
Reportagem conta o drama de pacientes que enfrentam doença rara
http://www.dm.com.br/jornal/#!/mini?e=20140210 (10/02/14)
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Razão à médica cubana
Procurador concluirá em inquérito que todos os cubanos do Mais Médicos devem receber R$ 10 mil. Caixeta informa que documentos apresentando esclarecem muitas informações que o MPT não tinha
O procurador Sebastião Caixeta, do Ministério Público do Trabalho (MPT), afirmou ao jornal O Globo, na quinta-feira, que a médica cubana Ramona Rodríguez tem razão nas suas reivindicações e que ela, e os mais de cinco mil cubanos do programa Mais Médicos, deveriam receber integralmente os R$ 10 mil, e não parte disso. Caixeta disse que, com a revelação do contrato de Ramona, fica claro que está estabelecida uma relação de trabalho dos médicos do programa – de todas as nacionalidades – com o governo brasileiro. O procurador afirmou ainda que o contrato trouxe à tona que não se trata de uma bolsa para um curso de pós-graduação e especialização, mas sim de um vínculo laboral, de trabalho mesmo.
Para Sebastião Caixeta o documento apresentado por Ramona esclarece muitas informações que o MPT não conseguiu, até agora, extrair do governo, que alegou cláusulas confidenciais para não apresentar os contratos com a Organização Panamericana da Saúde (Opas). O Ministério Público irá concluir um inquérito nos próximos dias e apontará que, além da relação entre os médicos do programa e o governo ser de trabalho – com todos os direitos que advêm desse tipo de relação – que os cubanos têm que receber integralmente seu salário, inclusive os retroativos. O procurador é quem cuida desse tema desde o ano passado.
“Estamos concluindo que há, de fato, problemas no programa Mais Médicos. Há um desvirtuamento na relação de trabalho dos profissionais. Todos foram recrutados para o que seria um curso de pós-graduação e especialização nas modalidades ensino, pesquisa e extensão. E não é isso que nós vimos. Há uma relação de trabalho e o que eles recebem é salário e não uma bolsa”, disse Caixeta ao jornal O Globo.
Sobre os cubanos, o procurador afirmou que já era sabido que os cubanos receberiam menos, mas que os valores estavam em outros patamares e variava entre 25% a 40%.
“Era o que o governo nos informou, mas tentamos obter documentos que disciplinassem isso, mas sem sucesso”, disse.
O procurador falou que o caso de Ramona esclareceu toda a situação.
“Mesmo recebendo entre 25% a 40% já seria uma distorção, uma discriminação que não é aceita pelo ordenamento jurídico nacional. E nem pela Constituição e tratados internacionais. O contrato que veio à tona com a Ramona expôs a situação com mais clareza. Efetivamente o tratamento que os cubanos estão recebendo viola o Código de Práticas para Recrutamento Internacional de Profissionais de Saúde, que é da OMS (Organização Mundial da Saúde). Um documento que o governo invocou quando lhe interessou. O tratamento igualitário deixou de ser aplicado.”
O procurador afirmou que, antes de ingressar com uma ação contra a União, o MPT cobrará do governo brasileiro que altere esses dois pontos, que trate a relação como de trabalho, com todos os médicos do programa – incluídos os brasileiros – e que paguem integralmente os salários aos cubanos.
“O que a Ramona trouxe à tona corrobora com a conclusão que apontávamos. No contrato que ela apresentou fica claro que se trata de relação de trabalho e não de uma bolsa de pesquisa. Evidente que o propósito do programa é muito salutar, de levar saúde à toda população. Mas é preciso respeitar as regras e normas constitucionais.”
Segundo a reportagem do O Globo, Caixeta se reúne com Ramona na próxima segunda-feira. (08/02/14)
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SAÚDE BUSINESS WEB
Artigo – Vamos ranquear os hospitais brasileiros?
A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) de Portugal, que é a equivalente à Fiocruz brasileira, acaba de lançar um ranking dos hospitais públicos portugueses. Em grupo de discussão em rede social, médicos e enfermeiros portugueses reclamam que o resultado não condiz com a realidade e que tudo só está servindo para propaganda do governo, para uso demagógico dos dados pelo Ministério da Saúde português.
Sempre fui simpático à avaliação transparente de indicadores de qualidade e segurança assistenciais e que até mesmo gerassem este tipo de comparação. Mas, de fato, há uma complexidade magnífica nisto. E muitas consequências difíceis de antecipar.
Não conheço in loco o sistema de saúde português. Mas a impressão, acompanhando o grupo de discussão deles, é de um sistema em grave crise. O presidente do Partido Social Democrata, Pedro Passos Coelho, também atual primeiro-ministro de Portugal, segundo informações que correm no fórum, está dizendo que o ranking de hospitais mostra que há melhores unidades de saúde devido às reformas do Governo. “Quem ouve a oposição a falar fica com a ideia de que o SNS foi destruído, de que não temos saúde e estamos à beira do caos. O ranking mostra que muitas instituições são de excelência”, teria dito Passos Coelho.
Há uma semelhança com o que está acontecendo no Brasil: será que os trabalhadores da linha de frente estão fantasiando realidade? E deveriam ser tratados como “oposição”???
As semelhanças não param por aqui. Recentemente, nossa ENSP (leia-se Fiocruz, que é vinculada ao Ministério da Saúde brasileiro) posicionou-se em assunto relacionado à saúde pública de maneira que parecia estar a serviço direto do nosso Ministro da Saúde (leia aqui).
Na discussão envolvendo o sistema nacional de notificação de eventos adversos brasileiro (saiba mais lendo aqui – agosto/2013 e aqui), passados 6 meses, seguimos sem nenhuma resposta de como pretendem garantir proteção das informações e pessoas. Questiono lideranças hospitalares diversas e o que mais ouço é que estão pouco preocupados, pois irão notificar o que não lhes desperta insegurança. Ou seja, o sistema nacional de notificação de eventos adversos brasileiro é um natimorto!
Mas ainda assim, a partir de conversa com pessoa que conhece os bastidores, fica claro que nosso governo pretende usar das informações (de todo NOTIVISA, na verdade) para um ranking parecido com o português. Robert Wachter, expert em qualidade e segurança, é bastante enfático ao apontar limitações do método (leia aqui). Será um natimorto [no sentido de que deste jeito não irá melhorar segurança do paciente] que ainda servirá como canal de propaganda oficial do governo brasileiro?
Alfredo Guarischi, membro da recém lançada Câmara Técnica de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina, irá estimular neste outro grupo a discussão de qual deve ser a postura dos médicos frente à solicitação de envio de informações delicadas para uma central na qual poucos de nós confiamos. O mesmo Alfredo que há anos vinha estimulando um sistema destes. Este é o lado mais triste da história! Um bom sistema de notificação, consagrado na aviação, pode se tornar um grande problema.
Para acreditarmos em “Cultura Justa”, será preciso outra atmosfera. Tudo indica que nenhum dos dois países está preparado. Casualmente, meses atrás, material de minha autoria foi avaliado por pessoas ligadas à ENSP portuguesa. Um capítulo onde discuto erros associado aos cuidados em saúde, no qual descrevi casos reais em que participei diretamente, e o resultado não foi o esperado. Denunciaram “negligência” – minha inclusive. Fossem as situações que descrevi exemplos de “erros do mal”, teríamos que mandar prender eu e 90% dos médicos brasileiros. Aprendi que mesmo entre quem discute o tema segurança do paciente, nos dois países, não distinguimos bem os defeitos de processos, as falhas predominantemente sistêmicas, das situações que envolvem as “maças podres” e as violações, os mal profissionais. Como ainda não superamos sequer esta etapa, é mais do que compreensível que se escondam os erros… e que agora se escondam as notificações.
Meus amigos portugueses, quem, profissionais da linha de frente ou governo, em nossos país, está mais incapaz de distinguir entre a experiência subjetiva e a realidade externa?
Guilherme Brauner Barcellos: É médico formado pela UFRGS e especialista em Clínica Médica e Medicina Intensiva. Foi pioneiro em promover o modelo de Medicina Hospitalar no Brasil, organizando os primeiros eventos que apresentaram o médico hospitalista nacionalmente. Como consultor ou formador de opinião, colaborou na implantação e aprimoramento de alguns programas brasileiros de MH. Foi o primeiro médico que não trabalha nos EUA a se tornar Fellow in Hospital Medicine/Society of Hospital Medicine e colaborou para a divulgação do modelo em outros países da América do Sul, Chile e Argentina, através de rede colaborativa multinacional independente (PASHA), idealizada por Barcellos e James S. Newman, hospitalista da Mayo Clinic. Atualmente é coordenador do capítulo brasileiro da Society of Hospital Medicine, um dos coordenadores da International Hospitalists Section/SHM e revisor do Journal of Hospital Medicine. Médico intensivista e do programa de Gestão da Qualidade e da Informação em Saúde – Qualis do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
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O POPULAR
Cirurgiões cardíacos
Nove deixam plano de saúde
Grupo se descredenciou da Unimed Goiânia após reclamações quanto à remuneração paga aos profissionais
Janda Nayara
Insatisfeitos com a remuneração praticada pela Unimed Goiânia, médicos associados à Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás (Copaccardio) pediram o descredenciamento em massa da operadora, o que pode gerar maior tempo de espera de pacientes que precisem consultar um especialista na área.
Segundo o advogado da cooperativa, Marcelo Terto, a categoria tem buscado negociações junto à operadora desde o início de 2013, mas que a única proposta apresentada não satisfez a categoria.
“O que eles recebem hoje não condiz com o mercado ou com a responsabilidade divulgada como missão da operadora, que é a de zelar pelo interesse do profissional. Estes cirurgiões recebem menos ao realizar o procedimento pela Unimed do que pelo SUS”, comentou.
Terto afirma que a carta com o aviso de descredenciamento foi protocolada no início de janeiro. “O único retorno da Unimed, que veio na última semana foi o de que os pedidos seriam aceitos”.
Ele garante que mais de 10 cirurgiões cardiovasculares assinaram a carta de descredenciamento ou pediram o afastamento e que restarão apenas três ou quatro cirurgiões para atender os usuários do plano. “O que torna a situação ainda mais sensível é que não restou nenhum especialista no atendimento às crianças cardiopatas. Os quatro médicos que realizam a cirurgia pediátrica no Estado estão na lista de desligados”.
OUTRO LADO
O diretor médico da Unimed Goiânia, Adriano Auad, confronta as afirmações e diz que recebeu o documento de descredenciamento com apenas nove assinaturas. “Temos pelo menos oito médicos para realizar os procedimentos e o usuário não será prejudicado”. Quanto a cardiopediatria, Auad diz que que já entrou em contato com a Unimed de São Paulo e caso seja necessário, o atendimento será direcionado para a outra regional.
ANS alerta para prazo de espera
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que determina prazos máximos para que os beneficiários de planos de saúde sejam atendidos e, que independente do número de profissionais, cabe ao plano garantir o atendimento dentro do prazo.
Caso isso não ocorra, a operadora estará cometendo infração passível de punição, que pode chegar multas de 80 a 100 mil reais. Ainda segundo a ANS, os usuários “devem ter acesso a toda assistência que contrataram”.
A agência reguladora afirma que informação sobre os descredenciamentos deve ser atualizada pelas operadoras, em tempo real, em seus portais corporativos na internet e que queixas podem ser feitas pelo Disque ANS (0800 701 9656) ou pelo site da agência www.ans.gov.br. (08/02/14)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação