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O POPULAR
Saúde
Sete cubanos abandonaram Mais Médicos
Brasília – Subiu para sete o número de cubanos que decidiram abandonar o programa federal Mais Médicos. Desta vez, a deserção foi de um casal. Os profissionais Dorayda Igarza Ayla e Walter Jesus Cotarelo Carbonell haviam sido destacados para trabalhar na cidade de Medicilândia (PA). Na sexta-feira, o Ministério da Saúde foi informado de que ambos estavam há pelo menos 48 horas sem aparecer no trabalho, sem dar justificativas.
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Bronzeamento
Clínica pode ter feito 13 vítimas de queimaduras
Fernando Machado, de Rio Verde
A clínica de estética interditada na segunda-feira, 10, em Jataí por ter causado queimaduras em clientes que passaram por sessões de bronzeamento utilizando um creme de óleo de coco com canela pode ter feito pelo menos 13 vítimas. Em depoimento ontem à Polícia Civil, a dona do estabelecimento citou nominalmente todas as mulheres que, segundo ela, se submeteram ao tratamento entre a última quinta-feira e domingo.
Das 13 pessoas citadas, sete já haviam prestado depoimento ontem mesmo à polícia. A maioria apresentava bolhas e feridas principalmente nas costas e nas pernas. Uma delas afirmou ter passado mal no mesmo dia do bronzeamento e que ficou cinco dias internada. Pelo menos duas clientes da clínica estão em tratamento em Goiânia, uma delas, Monalisa Lombardi, na UTI do Pronto-Socorro para Queimaduras.
O delegado regional André Fernandes informou que todas as vítimas mencionadas pela dona da clínica serão ouvidas e passarão por exame de corpo de delito. A gravidade dos ferimentos ainda será avaliada individualmente, mas segundo Fernandes, independentemente da formalização de queixa das vítimas, a proprietária deverá ser indiciada por lesão corporal grave. “A partir do momento em que, não tendo conhecimento para exercer uma atividade a pessoa mesmo assim a exerce, ela assume o risco de produzir qualquer tipo de resultado.”
A empresária também disse que a clínica funciona no mesmo local há dois anos e afirmou ao delegado que ficou “espantada” com o resultado negativo das sessões. Policiais e fiscais da Vigilância Sanitária cumpriram ontem mandado de busca e apreensão na clínica, que funcionava na casa da proprietária.
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Laboratório
Iquego vai adotar remédio caseiro para sair do vermelho
Empresa se prepara para investir em sua área comercial para elevar as vendas e reverter prejuízos, que no ano passado chegaram a R$ 13 milhões
Lúcia Monteiro
Depois de amargar um prejuízo financeiro de R$ 13 milhões em 2013 e trabalhando bem abaixo de sua capacidade de produção, a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) vai incrementar suas ações comerciais para tentar elevar as vendas e sair do vermelho. O remédio caseiro será adotado pela nova administração do laboratório depois da promessa não cumprida de injeção de R$ 72 milhões em recursos por parte da Cruz Vermelha Brasileira, que assinou um protocolo de intenções com o Estado para assumir a gestão da Iquego, em 2011.
A expectativa era resolver o principal problema da indústria, que é a falta de mercado para seus produtos. A promessa era entregar a Iquego praticamente recuperada para o governo do Estado, mas a Cruz Vermelha passou por mudanças em sua administração e nem chegou a assinar um documento oficial para assumir a gestão do laboratório. Apenas indicou dois executivos do mercado para a indústria, que foram mantidos pelo governo do Estado na época.
SITUAÇÃO
A presidência da Iquego foi assumida por Andrea Vecci no mês passado. Ela admite que a situação atual não é favorável, mas acredita que a solução está dentro da própria indústria. Segundo ela, a Iquego conta com equipamentos muito modernos e medicamentos que só ela produz. “Somos referência em antirretrovirais, que são vendidos para o Ministério da Saúde”, destaca. Além disso, a Iquego é o único laboratório no Brasil que fabrica um antirretroviral líquido pediátrico.
Mas, no ano passado, a indústria produziu apenas 33 milhões de comprimidos, apesar de ter uma capacidade instalada para 600 milhões de unidades. Apesar de ter faturado R$ 29 milhões em 2013, a Iquego amargou um prejuízo de R$ 13 milhões. “Hoje, só trabalhamos com 11% de nossa capacidade instalada total”, ressaltou Andrea.
Segundo ela, a empresa tem uma equipe altamente capacitada, bons registros de medicamentos, equipamentos modernos e uma lista de ações a tomar, principalmente na área comercial. Por isso, o governador Marconi Perillo quer que a Iquego volte a cumprir seu papel social, por isso resolveu intervir mudando a Presidência e a Diretoria Comercial. A Constituição Federal já prevê que os Estados mantenham laboratórios por uma questão social e de segurança nacional.
Andréa Vecci dá o exemplo do coquetel contra Aids produzido pelo laboratório, um medicamento muito caro que precisa ser distribuído à população. Por isso, a intenção é modernizar a administração para inserir a Iquego no mercado nacional, fazendo que ela volte a figurar entre os três principais laboratórios públicos do País. A indústria também quer voltar a desenvolver produtos.
A saída é elevar as vendas. Um dos projetos é firmar um pacto público no Estado para que as prefeituras goianas e a Secretaria Estadual de Saúde, através das Organizações Sociais (OS), comprem medicamentos da Iquego. No ano passado, R$ 22 milhões foram vendidos para o Ministério da Saúde e apenas R$ 350 mil para prefeituras. “As prefeituras ficam muito nas mãos de grandes distribuidoras, o que eleva seus custos”, diz Andrea.
Também faltou empenho comercial para garantir mais vendas de medicamentos do laboratório goiano para o Ministério da Saúde. Essa ampliação deve ser facilitada porque a Iquego também está bem perto de conseguir o Certificado de Boas Práticas, pois já tem um convênio garantido com o governo federal para o repasse de recursos para os investimentos necessários. “A indústria evoluiu, as exigências aumentaram e precisamos fazer adaptações”.
Certificado deve atrair parcerias
A presidente da Iquego, Andrea Vecci, informa que o Certificado de Boas Práticas também ajudará a indústria a aumentar a parceria como setor privado, que tem o interesse de transferir tecnologia em troca de uma maior facilidade de acesso ao mercado público. Segundo ela, uma lei federal possibilita parcerias assim, colocando laboratórios privados a serviço da população, através de custos menores. “O certificado abrirá mais portas”, prevê
Mesmo assim, Andréa afirma que o planejamento estratégico da empresa visará o longo prazo. Ela afirma que o processo de recuperação já começou com a redução do endividamento da indústria, fruto do trabalho do vice-presidente Olier Alves. Com isso, a Iquego conseguiu resgatar as certidões negativas junto às receitas e ao INSS, que permitem que ela esteja apta a tomar financiamentos e negociar com órgãos públicos.
AVANÇOS
Apesar do resultado negativo, Andréa ressalta avanços como o corte de custos e a redução do endividamento. “Vamos entrar com uma administração estratégica de vendas, pois a empresa tem muita viabilidade econômica”, garante.
O portfólio da indústria é pequeno, mas com alto valor agregado. Por isso, as atenções estão voltadas para o planejamento de marketing e comercial. “Se não vende, não produz e não desenvolve novos produtos”, alerta. Se tudo der certo, a ideia é fazer um futuro concurso para contratar mais servidores.
Reajuste
Setor de medicamentos prevê alta de até 5,68% no dia 31
Lígia Formenti –
Medicamentos com preços regulados pelo governo deverão ser reajustados em até 5,68% a partir do dia 31, de acordo com projeções feitas pelo setor. O cálculo é feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira, 12, e por índices de produtividade e concorrência do mercado.
O reajuste oficial, determinado pela Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED), deverá ser divulgado nos próximos dias. O valor, no entanto, dificilmente sofrerá variação dos porcentuais apresentados agora pela indústria.
A CMED determina três faixas de reajustes de preços. Pelos cálculos do setor, classes de medicamentos na faixa intermediária terão aumento de 3,35%. O menor índice autorizado será de 1,02%. Com isso, a média ponderada das três faixas de medicamentos será de 3,53%.
Os valores são menores do que os registrados no ano passado. Em 2013, os reajustes autorizados variaram entre 6,31% e 2,7%, com uma média ponderada de 4,59%. Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2015. As regras para reajuste valem para perto de 24 mil itens. Medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela CMED, sendo que seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.
O cálculo de reajuste de remédios leva em conta uma série de fatores. Como o IPCA acumulado entre março de 2013 e fevereiro de 2014. É observada ainda a competitividade das classes de medicamentos no mercado, avaliada pelo nível de participação de genéricos nas vendas do segmento. Quanto maior a participação de genéricos nas vendas maior o porcentual de reajuste. A composição do índice de reajuste observa também o ganho de produtividade.
O reajuste de preços não é imediato. Para aplicar o aumento, empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à CMED um relatório informando os porcentuais que querem aplicar. O valor fixado pela CMED é o teto. As empresas podem, portanto, fixar preços menores.
O presidente do Sindicato de Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, avalia que os preços autorizados trarão um impacto negativo para o setor. Ele estima que os custos de produção no período avançaram entre 13% e 18%, de acordo com o grau de dependência de importação de insumos da empresa. Diante da pressão, avalia, a política de descontos nas farmácias será menor. "Com o índice autorizado para o reajuste, a tendência é fabricantes aplicarem todo o porcentual autorizado.
O presidente da Interfarma, Antonio Britto, observou que o aumento está sempre abaixo da inflação. Este ano, a média ponderada de aumento será de 3,53% e o IPCA do período foi de 5,68%. Ano passado, o reajuste foi de 4,59% diante de um IPCA de 6,31%. Em 2012, o aumento autorizado foi de 2,8% e o IPCA, 5,85%.
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DIÁRIO DA MANHÃ
HC de Ribeirão Preto é condenado a pagar 20 mil reais pela morte de paciente
Ela contraiu o vírus HIV durante uma transfusão de sangue
RODOLFO CARDOSO
O Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto foi condenado pela morte de uma paciente que contraiu o vírus da aids durante uma transfusão de sangue, em 1987. Marta Ernestina da Silva, que era hemofílica, morreu com 37 anos, um ano após receber o sangue contaminado.
O advogado da família da paciente, Cristovam Joaquim, disse ao jornal Folha de São Paulo que foi feito uma perícia em 2005 comprovando que o hospital não realizou testes para saber se o material estava contaminado. Por isso, no mesmo ano, os familiares de Marta entrou na justiça contra o hospital da (USP) Universidade de São Paulo, mas perdeu em primeira instância – em 2008. Só agora (03/02/2014) o hospital foi condenado a pagar à família, o valor de R$20 mil. Mesmo com a decisão o HC pode recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação