Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/07/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE

• Ipasgo ficará mais caro para os contribuintes
• Sindicato questiona reajuste do Ipasgo
• Aumento de mensalidade do Ipasgo segue orientações da ANS
• Adolescente perde bebê após não conseguir pré-natal


DIÁRIO DA MANHÃ
Ipasgo ficará mais caro para os contribuintes
HÉLIO LEMES
O instituto de Assistência dos Servidores Público do Estado de Goiás (IPASGO) afirmou nesta quinta-feira (17) que o reajuste anual de mensalidade cobrada aos beneficiários do instituto e dependentes do mesmo foi realizado de acordo com o que foi repassado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
As informações são do Jornal O Hoje, o qual já havia trazido na última terça-feira (15) a informação de que o plano sofreria um reajuste. O aumento no plano será de 9,95% de acordo com a publicação do periódico.
Ainda segundo a matéria publicada no jornal, o Ipasgo afirmou que não está subordinado à ANS. O instituto ainda afirmou na publicação que os valores de reajuste, variam de acordo com os vencimentos de cada trabalhador; já que as cobranças são feitas por percentuais incidentes sobre o salário recebido pelo trabalhador.
Na matéria do periódico uma nota foi divulgada pelo Ipasgo, na qual informa alguns valores e suas variações, uma das variações vistas é para aqueles que são contribuintes de forma individual e que o aumento varia de acordo com a faixa etária do beneficiado.
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O HOJE

Sindicato questiona reajuste do Ipasgo
SindiPúblico promete questionar reajuste referente a plano de saúde do instituto
Adriano Zago e Stanley Schmaltz

Em representação feita ontem ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Goiás (SindiPúblico) questiona o aumento de 9,95% na contribuição referente ao plano de saúde do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo).
Caso o reajuste não seja reavaliado, o SindiPúblico deve pedir a suspensão do aumento junto ao Tribunal de Justiça. “Esse percentual chega a ser superior à inflação no último ano, que foi de 5,53%. O Ipasgo está com uma ótima saúde financeira e não precisava de um aumento como esse. Vamos recorrer”, afirma o presidente do sindicato, Thiago Vilar.
Ele também alega que o reajuste desvaloriza as reposições anuais da data-base dos trabalhadores do Estado. “O reajuste é repassado de forma integral ao servidor, ao contrário da data-base, que é parcelada. Isso prejudica até o poder de compra dele”, defende Vilar. “Vamos procurar outros sindicatos, que representam outras categorias, para juntarem-se a esta reivindicação”, completa.

Reclamações
Revoltado com o aumento , o major aposentado da Polícia Militar Adelino Alves dos Santos, que é segurado do Ipasgo há 31 anos e paga 480 reais pelo plano básico para três pessoas, diz que o serviço do instituto nunca foi bom. “O atendimento sempre foi ruim e vai continuar deixando a desejar mesmo com esse aumento. Mais uma vez, nosso contracheque fica minguado”, desabafa.
Já a servidora pública Islane Alves Sousa afirma que,mesmo tendo o Ipasgo, teve de arcar com a rede privada. “Tive de pagar um tratamento que estou fazendo porque minha médica deixou de atender pelo plano. Fora que, muitas vezes, não consigo marcar com outros médicos porque não tem vaga.”
Em nota, o Ipasgo informou que adota as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS) como parâmetro para fixar as cobranças. O instituto também frisou que os valores de contribuição para servidores públicos, que contribuem na modalidade Grupo Familiar, variam de acordo com os vencimentos, uma vez que a cobrança é calculada por meio de percentuais incidentes sobre os salários.
Assim, o índice é de 6,81% para o plano básico e de 12,48% para a acomodação especial: mesmo sendo por percentual, os valores não podem ultrapassar R$351,20 para o básico e R$ 522,55, para o especial. Já para os contribuintes individuais, os valores variam conforme a faixa etária, sendo o máximo R$ 321,89 (básico) e R$ 483,71 (especial).
O Ipasgo ainda ressalta que o aumento é transformado em benefícios aos usuários. Segundo a nota, nos últimos anos foram feitos diversos investimentos, entre eles estão o reajuste de 42% nos valores pagos aos profissionais credenciados e foram gastos R$17 milhões em tecnologia da informação e R$1 milhão em mutirão de cirurgia de cataratas.
Aumento de mensalidade do Ipasgo segue orientações da ANS
Ipasgo alega que aumento de quase 10% da mensalidade segue parâmetros da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
A gerência de comunicação do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) informou ao O HOJE nesta quinta-feira (17) que o reajuste anual da mensalidade cobrada de usuários titulares e dependentes do Plano de Saúde estadual foi realizado de acordo com orientação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O aumento de 9,95% na cobrança da mensalidade havia sido noticiado pelo jornal na edição desta terça-feira.
Em nota, o Ipasgo informou que, apesar de não estar subordinado à ANS (uma autarquia federal), adota a regulamentação da agência como parâmetro para fixar as cobranças. O instituto também frisou que os valores de contribuição para servidores públicos que contribuem na modalidade Grupo Familiar variam de acordo com os vencimentos de cada trabalhador, uma vez que a cobrança é calculada por meio de percentuais incidentes sobre os salários.
“Assim, o índice é de 6,81 % para o plano básico, e de 12,48% para a acomodação especial: mesmo sendo por percentual, os valores não podem ultrapassar R$ 351,20, para o básico, e R$ 522,55, para o especial”, respondeu a assessoria, em nota enviada ao jornal. “Já para os contribuintes individuais, a contribuição varia conforme a faixa etária, sendo que os valores máximos são de R$ 321,89, para o básico e de R$ 483,71, para o especial”.
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O POPULAR

Saúde pública
Adolescente perde bebê após não conseguir pré-natal
Garota de 15 anos procurou posto de saúde no 6° mês de gravidez; Unidade negou atendimento
Eduardo Pinheiro

A família da adolescente E., de 15 anos, registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na tarde de ontem para apurar suposta negligência do sistema público de saúde de Goiânia. A jovem perdeu o bebê após não conseguir fazer exames pré-natais no Centro de Saúde da Família (CSF), do Setor Criméia Oeste. A Unidade teria exigido certidão de nascimento, mas a garota não tinha o documento.
A menor teria procurado o centro de saúde no dia 28 de abril, ainda no 6º mês de gestação. Na ocasião, foram realizados exames preliminares e vacinação antigripal, além do pedido de encaminhamento para acompanhamento pré-natal. No entanto, a família não conseguiu fazer o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), necessário para o prosseguimento dos exames. “Exigiram documentação, mas a mãe da menina perdeu o registro de nascimento e não deixou que ela refizesse”, diz a auxiliar de limpeza, Rosineide Alves de Souza, tia da menina.
Sem conseguir realizar os exames pré-natais, os familiares de E. entraram em contato com o Conselho Tutelar da Região Norte para solucionar o problema. Orientados pelo conselheiro de que o cartão do SUS poderia ser feito apenas com comprovante de residência, Rosineide e a sobrinha retornaram ao centro de saúde, mas novamente não tiveram sucesso.
Diante do problema, o conselheiro tutelar Valdivino Silveira, que cuida do caso, diz ter procurado a certidão de nascimento da adolescente em cartórios e hospitais, mas também não teve sucesso. Ele ainda procurou o juizado da infância e juventude e o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Só conseguiu o documento na semana passada, através de ofício.
Tarde demais. Na última terça-feira (15), E. deu entrada na Maternidade Dona Iris, na Vila Redenção, com hemorragia e sentindo fortes dores. “Encaminhamos com urgência para o hospital, pois ela estava perdendo muito sangue”, diz a tia. Entretanto, o bebê já estava morto. O diagnóstico do hospital aponta que a criança morreu aos 9 meses, vitimado por sífilis. Ainda ontem garota recebeu alta.
Rosineide cuida de E. desde criança e diz ter notado a gravidez da sobrinha somente no 6º mês, após a barriga aparecer. A garota teria engravidado depois de passar uma temporada na casa da mãe, na região rural de Trindade. Assim que notou a possível gravidez, encaminhou a menina para fazer a ultrassonografia, em uma clínica particular.

Exigência não é comum
Com a gravidez, tia e sobrinha tentaram atendimento no CAIS do Setor Urias Magalhães, bairro onde moram, mas estava em reformas. Procuraram o CSF do Setor Crimeia Leste, que emitiu uma solicitação para realização do pré-natal. O documento informava que o procedimento só seria feito após cadastro no sistema.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informa que não é procedimento normal a exigência de documentação para o atendimento nas unidades de saúde mantidas pela Prefeitura. O órgão informa que pode ter havido um problema de comunicação entre os funcionários e os familiares da jovem e que a atenção primária é garantida para todos, sem necessidade de documentos. Será aberto um processo administrativo para averiguar se os problemas ocorridos são de responsabilidade do município.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação