Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/07/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Hospital suspende internação na UTI pelo SUS por falta de verba, em Goiás
• Maior eficácia no tratamento da leucemia
• Os riscos de dormir em horários irregulares
• Decisão Judicial – Rede Globo não vai pagar indenização à médica da capital


PORTAL G1/GOIÁS
Hospital suspende internação na UTI pelo SUS por falta de verba, em Goiás
Unidade disse que dívida está acumulada há 9 meses e chega a R$1,3 mi.


O Hospital São Marcos, onde estão os únicos leitos de UTI de Itumbiara, no sul de Goiás, suspendeu a internação de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por atraso no repasse de dinheiro do governo estadual. Com isso, quem precisa de uma vaga, terá que buscar em outras cidades. A dívida já chega a R$ 1,3 milhões.
A unidade tem convênio com as secretarias Municipal e Estadual de Saúde e com o Ministério da Saúde. Eles deveriam repassar R$ 350 mil para o hospital, mas o pagamento não é feito há nove meses.
O diretor do hospital, Maxwell Fidelis, explica que a maior responsabilidade pelo atraso é da Secretaria Estadual de Saúde, responsável por 75% do convênio. Segundo a unidade, neste mês eles receberam a parcela que deveria ter sido paga em setembro do ano passado.
Dos 13 leitos de UTI, nove são destinados a pacientes de SUS. "Não vamos admitir novos pacientes que estão aqui conosco continuam o tratamento necessário por tempo indeterminado", explicou.
A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde informou que neste mês pagou duas parcelas atrasadas e que o repasse para o hospital deve ser feito pelo município.
O secretário de saúde de Itumbiara, Adriano Martins, disse que vai verificar se o dinheiro foi depositado. A direção do hospital afirmou que, assim que receber o dinheiro, vai retomar o atendimento normalmente.
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O POPULAR
Maior eficácia no tratamento da leucemia

Uma das pesquisas em curso na UFG que pode sentir o impacto do corte de verbas do Proap é sobre resistência a medicamentos para o tratamento de leucemia. O trabalho já demonstrou que é possível oferecer um tratamento mais eficaz a pacientes de determinados grupos genéticos, reduzindo o uso desnecessário ou indiscriminado de remédios. Com isso, os custos também podem ser barateados.
Financiado pela Fapeg e desenvolvido no Laboratório de Genética Molecular e Citogenética da UFG, até aqui o estudo não teve problemas por causa de recursos. A situação pode mudar à medida em que os envolvidos tentarem divulgar a pesquisa em congressos ou publicar os resultados em periódicos pagos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Os riscos de dormir em horários irregulares
Cientistas realizam testes com ratos de laboratório e revelam que dormir em horários e períodos irregulares pode causar problemas de saúde, como câncer de mama

Horários irregulares de trabalho podem ter um impacto na saúde bem mais grave do que pensamos. Segundo cientistas holandeses, testes com ratos de laboratório mostraram que dormir em horários e períodos irregulares pode causar diversos problemas de saúde, incluindo maior probabilidade de mulheres desenvolverem câncer de mama.
Trabalhar durante o dia em uma semana e à noite na semana seguinte. Esses horários irregulares podem ter um impacto em sua saúde bem mais grave do que você pensa, de acordo com um estudo recém-publicado.
De acordo com os cientistas holandeses que conduziram a pesquisa, publicada no site Current Biology, testes com ratos de laboratório mostraram “categoricamente” que dormir em horários e períodos irregulares pode causar diversos problemas de saúde, incluindo uma maior probabilidade de mulheres desenvolverem câncer de mama.
Conforme a BBC, os pesquisadores disseram ainda que são necessários mais estudos, mas que a ligação entre esses dois fatores sugere que mulheres cuja família tem histórico de câncer de mama não deveriam trabalhar em locais em que o horário da jornada é irregular.

PADRÕES
Além da maior probabilidade de se ter câncer, o estudo também concluiu que os ratos com padrões irregulares de sono pesavam até 20% a mais que os outros com padrões regulares, mesmo comendo a mesma quantidade de comida.
Estudos anteriores já haviam indicado um maior risco de doenças como o câncer de mama em profissões com horários irregulares, como comissários de bordo.
Um das explicações seria que uma interferência no ritmo interno – ou no relógio biológico – poderia aumentar o risco de doenças.
No entanto, essa ligação é incerta porque pessoas que trabalham em turnos diferentes, especialmente noturnos, também têm uma maior probabilidade de desenvolver câncer por fatores como classe social, nível de atividade física ou quantidade de vitamina D ingerida.
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JORNAL OPÇÃO
Decisão Judicial
Rede Globo não vai pagar indenização à médica da capital

Por Marcello Dantas

O pagamento de indenização por danos morais pedido por uma médica da capital à Rede Globo, à afiliada em Goiás, a TV Anhanguera, e o também médico Drauzio Varella, apresentador do quadro “É bom pra quê?”, no Fantástico, que vai ao ar aos domingos, foi negado pela Justiça goiana.
A autora, Hilcey Carmen Rodrigues Costa, foi entrevistada pelo programa em abril de 2010 e se sentiu lesada com o debate levantado sobre sua linha de estudo, baseada na medicina natural. Segundo a decisão monocrática divulgada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o desembargador Jeová Sardinha de Moraes ponderou a “inexistência de ofensa pessoal e, apenas, divulgação de utilidade pública na reportagem”.
Na época, a produção do Fantástico solicitou à Secretaria de Saúde do Estado (SES-GO) entrevista com algum paciente que tivesse feito tratamento de câncer no Hospital de Medicina Alternativa de Goiânia (HMA). Hilcey foi a profissional indicada pela direção para prestar as informações e falou sobre os benefícios do açafrão para ajudar no combate de inflamações, inclusive de células cancerígenas. Logo em seguida, o quadro mostrou outros médicos que questionaram a falta de estudos profundos sobre várias ervas utilizadas em vez de fármacos, o que para ela, desqualificou o tratamento fitoterápico e sua imagem.
O programa mostrou pacientes de diferentes regiões do País que procuravam por remédios naturais para o tratamento de inúmeras doenças e profissionais que defendem a fitoterapia. Em paralelo, foram ouvidos médicos e cientistas que alegam não haver resultados comprovados para muitas das plantas empregadas.
A ação do desembargador ainda destacou que “a atividade jornalística deve ser livre para informar a sociedade acerca de fatos cotidianos, especialmente aqueles relativos ao interesse público, em observância ao princípio do estado democrático de direito, à medida que divulga informações essenciais à participação da coletividade”.
O pedido de indenização já havia sido negado em primeira instância pelo juiz Leonardo Aprigio Chaves, da 16ª Vara Cível e Ambiental da Comarca de Goiânia, quando Hilcey foi condenada a pagar R$ 1,5 mil das custas processuais e honorários advocatícios.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação