ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Diabéticos reclamam de falta de equipamentos para medir taxa de insulina em Itumbiara, GO
Pacientes lutam para conseguir vaga de cirurgia na rede pública de saúde
Movimento corta remédio de pacientes
Ministério escolhe posto de saúde em Trindade como referência do Mais Médicos
Medicamentos falsificados podem representar 15% do mercado
Nomofobia: Quando o vício em celular se torna uma doença
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Diabéticos reclamam de falta de equipamentos para medir taxa de insulina em Itumbiara, GO
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/diabeticos-reclamam-de-falta-de-equipamentos-para-medir-taxa-de-insulina-em-itumbiara-go/4364879/ (03/08/15)
………………………………..
Pacientes lutam para conseguir vaga de cirurgia na rede pública de saúde
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-lutam-para-conseguir-vaga-de-cirurgia-na-rede-publica-de-saude/4363761/(01/08/15)
……………………
O POPULAR
Movimento corta remédio de pacientes
Brasília – Primeiro, ele tirou o anticoagulante da mãe. Depois, o diurético do pai e, por fim, o antidiabético da prima. “A família pensou que eu estivesse maluco”, conta o clínico-geral e médico de família Marco Aurélio Melo, 42, professor em duas universidades em Goiás. Ele adota a mesma atitude com seus pacientes na atenção básica de saúde, onde atua há 18 anos. “No início, eles estranham. Depois agradecem porque se sentem melhor sem os efeitos colaterais de remédios desnecessários.”
Marco não está sozinho. É crescente o movimento da chamada “desprescrição” entre os médicos de família e comunidade, especialidade que reúne 5 mil no País. Trata-se de um processo de reduzir ou suspender medicamentos. Eles se apoiam na ideia de que muitos medicamentos fazem mais mal do que bem quando prescritos sem necessidade ou usados por tempo prolongado. O assunto foi discutido no Congresso Brasileiro de Medicina e Comunidade, que ocorreu em Natal (RN).
Exemplos de medicamentos frequentemente desprescritos são o ácido acetilsalicílico (AAS), que tem função de anticoagulante, o omeprazol e seu similares, usados para combater a azia e a doença do refluxo, e a metformina, indicada a pacientes diabéticos e pré-diabéticos.
Retirada só com avaliação
Gustavo Gusso, médico de família e professor da USP, explica que, para adotar a desprescrição, o profissional precisa estar bem atualizado e, antes de tudo, estabelecer um vínculo com o paciente. “Isso não ocorre na primeira consulta. Os efeitos positivos e negativos da medicação precisam ser bem avaliados.”
A prática de desprescrição pode ser saudável, desde que o médico tenha um controle rigoroso de como vai se comportar o paciente após a retirada da medicação, na avaliação de entidades médicas. “O risco de se retirar um medicamento sem um controle eficiente é o agravamento da condição clínica do paciente”, alerta Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina. Consultar o médico que prescreveu o medicamento também é recomendado pelas entidades. (02/08/15)
……………………………..
JORNAL OPÇÃO
Ministério escolhe posto de saúde em Trindade como referência do Mais Médicos
Governo federal levou equipe para reportagem na unidade do Jardim Primavera, que se tornou exemplo a ser seguido pelo programa na Região Centro-Oeste
Fábio PH
Especial para o Jornal Opção
Com o intuito de diminuir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do País, áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), o programa Mais Médicos foi lançado em julho de 2013, pelo governo federal. Em serviço para o Ministério da Saúde, na terça-feira, 21, o repórter cinematográfico Rodolfo Vilela fez uma matéria na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Primavera, escolhido pela pasta como unidade referência do programa na Região Centro-Oeste.
Foram entrevistados o diretor de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Trindade, Leonardo Izidorio, a coordenadora da UBS Primavera, enfermeira Renata Barcelos, o médico Adriano Raiter e vários pacientes. Declarando o empenho do município em relação a ampliação, reforma das unidades, aparelhamento, abastecimento de insumos e medicamentos — e fundamentalmente oferecendo padronização completa da equipe técnica de apoio em todas as 25 UBS — Leonardo elogiou a pontualidade e dedicação ao consultório dos profissionais que atuam pelo Mais Médicos, cumprindo o objetivo principal, suprindo o grande problema da falta de médicos que existia na cidade. “Temos 30 equipes qualificadas na atenção básica e indo além disso, como é o caso desta unidade aqui no Primavera, que oportuniza atendimentos especializados nas áreas de gastroenterologia, hanseníase, ortopedia, ginecologia, entre outras”, declarou.
Renata Barcelos citou as atividades extras realizadas pela UBS Primavera, a exemplo de trabalhos com grupos de idosos e gestantes e as visitas domiciliares para pacientes com dificuldades de locomoção. “Os profissionais do Mais Médicos foram aprovados pela comunidade pela forma humanizada, muito próxima dos pacientes”, pontuou.
Formado na Espanha, o gaúcho clínico-geral Adriano Raiter ressaltou que atua na medicina por ideologia social, que fez mais de 9 mil atendimentos em dois anos de atividade no Mais Médicos e que o Brasil avançou em saúde pública com o programa. “Particularmente foi a chance que tive de retornar ao meu País e, além da minha formação acadêmica, o governo federal trabalha na qualificação do nosso atendimento, focando muito no formato humanitário, imprescindível nesta atuação”, concluiu.
Elogiando e concordando com as declarações de atendimento prestativo, também falou para o Ministério da Saúde o paciente Nilo Dias, de 71 anos, residente no Setor Sul. (02/08/15)
…………………………..
SAÚDE BUSINESS
Medicamentos falsificados podem representar 15% do mercado
O mercado informal de medicamentos, que sobrevive se esquivando dos órgãos reguladores, está se tornando cada vez mais atraente com preços bem abaixo da média. É possível comprar remédios por menos da metade do valor cobrado em farmácias. Mas esses descontos são possíveis porque os remédios são falsificados ou roubados.
Cerca de 15% do mercado é composto por medicamentos falsificados, segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), mas existem especialistas que apontam percentuais ainda mais altos. Devido ao caráter informal dessas vendas, não há como estabelecer um número com precisão. Já o varejo farmacêutico formal comercializa mais de 134 bilhões de doses por ano, segundo a IMS Health.
Enquanto os preços baixos tornam o mercado informal atraente, a população fica exposta a riscos potencialmente fatais. Um medicamento falsificado pode ter diversos tipos de alterações. A quantidade das substâncias pode estar alterada em cada dose, a própria dose pode estar em desacordo com a bula e, na pior das hipóteses, a alteração afeta o princípio ativo do medicamento.
O princípio ativo é a substância mais importante do medicamento, pois ele que irá exercer a função terapêutica. Quando um remédio é falso, o princípio ativo pode estar comprometido, com a dosagem ou mesmo a identificação irregular. Em alguns casos, sequer existe algum princípio ativo no produto falso.
“Isso compromete o tratamento do paciente e, dependendo da doença que ele está combatendo, pode colocar sua vida em risco”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
Não são raros os casos em que o médico prescreve o tratamento, o paciente segue as orientações corretamente, mas não acontece o efeito esperado. E uma longa investigação médica acaba sendo realizada até ser descoberto que o paciente, sem saber, estava consumindo um medicamento falsificado.
“Até os medicamentos originais podem ser prejudicados com isso, quando são reportadas reações adversas que, na realidade, foram causadas por produtos falsos”, explica Britto.
Mesmo quando o mercado informal comercializa medicamentos autênticos, existe o risco dele estar com sua eficácia comprometida por ter sido guardado e manuseado de forma inadequada. Atualmente, os medicamentos estão entre as cargas mais roubadas do país.
Como evitar o risco?
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faz uma série de recomendações para combater o mercado informal de medicamentos e reduzir o risco da população adquirir remédios falsos:
• Nunca compre medicamentos em feiras ou de camelôs;
• Só compre remédios em farmácias e drogarias e dê preferência àquelas que já forem conhecidas;
• Exija nota fiscal dos medicamentos comprados;
• Se o medicamento deixar de fazer efeito, procure o seu médico;
• Verifique a embalagem do medicamento e veja se consta a data de validade, se o nome do medicamento pode ser lido facilmente e se há rasgos, rasuras ou alguma informação aparentemente apagada;
• Veja também se existe o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde;
• Soros e xaropes devem estar com o lacre;
• A bula deve ser original, nunca xerox.
Alerta-se também para o risco das compras online. Em muitos países, essa é uma forma do mercado informal dar vazão aos medicamentos falsificados. Portanto, esteja atento a sites de procedência desconhecida, especialmente quando eles oferecem medicamentos por preços abaixo da média de mercado.
Sobre a Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 55 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).
……………………………….
DIÁRIO DA MANHÃ
Nomofobia: Quando o vício em celular se torna uma doença
A nomofobia é o nome dado à sensação de medo ou agonia que um indivíduo tem de se sentir incomunicável por estar sem o aparelho celular ou computador. Seu nome vem do inglês “no more phone phobia”, que significa “medo de ficar sem telefone”. Essa fobia vem se tornando cada vez mais frequente no mundo atual devido a necessidade de velocidade de que adquirimos com o passar dos anos. Enquanto nossos ancestrais esperavam meses para receber extensas cartas vindas de outros continentes, hoje não conseguimos ficar quietos por nossas simples mensagens não chegarem ao outro lado do mundo em menos de um minuto.
Um grande difusor da nomofobia nos dias de hoje são os famosos smartphones. Esses pequenos aparelhos, que podem caber na palma de nossas mãos, vêm conquistando o mundo e prendendo cada vez mais pessoas em suas telas e incentivando não só a nomofobia como também o Transtorno de Dependência a Internet (TDI).
A estudante de Direito Ana Laura Dias, 18, diz que só consegue largar o celular no período em que está dormindo. Ela está com o celular ao seu lado enquanto dorme, trabalha, e não o larga nem mesmo quando está comendo: “Até na hora de comer, estou com ele na mão. Só quando estou digitando algo no computador para o escritório ou quando estou conversando com clientes é que deixo ele no bolso. Não fica longe de mim não”.
Ana Laura admitiu que o curto período de tempo que passa sem o celular a deixa chateada e que ela tem de manter a mente bastante ocupada para não sentir falta do aparelho. A estudante disse se sentir solitária e nervosa. “Chego a ficar triste”, explica. Ana Laura até mesmo comprou uma capa impermeável para não se afastar do celular nem mesmo na hora de tomar banho e disse ter perdido noites de sono respondendo mensagens pelo aparelho.
Segundo a psicóloga Ana Carolina, a nomofobia é bastante comum em pessoas ansiosas, ligadas à tecnologia e que tenham dificuldade em se comunicar: “Aqueles que não conseguem se enturmar muito bem em uma roda de conversa, puxar assunto e estabelecer novas amizades, se sai muito bem nesse ambiente virtual, uma vez que essa dificuldade não aparece nesse ambiente”.
A psicóloga, no entanto, afirma que todos somos um pouco nomofóbicos, pois a versatilidade que os smartphones proporcionam instiga as pessoas a permanecerem conectados a eles. Ana Carolina diz que estar conectado a tudo e a todos fascina os usuários dos smartphones. E ainda compara: “É como darmos um brinquedo encantador a uma criança e depois tirarmos dela. É lógico que ela vai sentir falta! E é o que acontece com a gente”.
CONTROLE
A nomofobia, segundo Ana Carolina, fica fora de controle quando as pessoas perdem a barreira do presencial com o virtual. Por exemplo, quando o usuário começa a dar mais atenção para as conversas que está tendo via WhatsApp do que para as pessoas a sua frente, trazendo prejuízos para a vida pessoal e social da pessoa. A psicóloga também conta que para prevenir seria necessário tomar cuidado com a frequência que usuário do celular permanece conectado no aparelho, “Perceba a relação com seu smartphone, você dá mais importância às redes sociais ou a pessoa que está a sua frente? Saiu com amigos? Deixe o celular de lado um pouco, aproveite o momento que esta ali para ser vivido. Em momentos de lazer e descanso, se policie quanto ao uso destes aparelhos”, aconselha. Ana Carolina ainda cita a genialidade da evolução tecnológica e da conveniência que os smartphones trazem para facilitar a vida das pessoas, porém relembra que todo progresso também traz consequências negativas e que são essas que devem ser evitadas.
Para se tratar a nomofobia, é necessária a colaboração do usuário para que junto com o profissional para determinarem se a quantidade de tempo gasto no celular é saudável e, caso não seja, mostrar ao paciente sua dependência e guia-lo para que compreenda o exagero assim como estabelecer limites de uso para que o aparelho “deixe de ser parte do corpo da pessoa” e volte a sua condição original de aparelho eletrônico.
Pesquisa mostra que 35% dos brasileiros mexem no celular a cada dez minutos
Uma pesquisa feita pela revista Time e pela Qualcomm, com cinco mil participantes, mostrou um resultado surpreendente ao indicar que 79% dos entrevistados se sentem mal quando não estão com o celular por perto. A pesquisa também indicou que no Brasil 58% dos entrevistados admitiu verificar o celular a cada 30 minutos enquanto 35% verifica o aparelho de dez em dez minutos.
A Phd Anna Lúcia Spear King, pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez da nomofobia seu tema de doutorado no ano de 2012. Seus estudos indicaram 34% dos entrevistados afirmaram ficar ansiosos sem aparelho, e que 54% disseram ter “pavor” de passar mal no meio da rua e não portar o aparelho.
Exagero
No ano passado, um instalador de ar-condicionado reagiu a um assalto, em Vitória, capital de Espírito Santo, e tirou uma selfie, acompanhado do assaltante. Em testemunho o rapaz afirmou que estava andando pela rua quando foi abordado pelo homem, que estava em cima de uma bicicleta, que o mandou entregar o celular. Após negar duas vezes a condição imposta, o jovem empurrou a bicicleta do homem, que ao tentar correr caiu na calçada, o imobilizou com uma chave de braço e tirou a foto enquanto a polícia chegava ao local.
Selfie no México
Óscar Otero Aguilar, um jovem mexicano de 21 anos, morreu no meio do ano passado quando tentou fazer uma selfie para postar na rede social Facebook. O rapaz tentou fazer uma foto em que apontava uma das armas que possuía para sua cabeça, porém Óscar estava embriagado e acidentalmente puxou o gatilho da arma invés de tirar a foto. Segundo a revista “Excelsior” quando os policiais chegaram ao local chamaram de imediato os paramédicos que confirmaram a morte imediata do rapaz. (03/08/15)
……………………………….
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação