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DESTAQUES
Após saga por atendimento, idoso morre ao passar por cirurgia em Goiânia
Clínicas expressas atraem pacientes que não têm plano de saúde
Dilma deve encaminhar hoje PEC da CPMF ao Congresso
Navegar é preciso, viver também
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Após saga por atendimento, idoso morre ao passar por cirurgia em Goiânia
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PORTAL G 1
Clínicas expressas atraem pacientes que não têm plano de saúde
Serviço tem como público alvo pessoas que não podem esperar pelo SUS. Modelo de atendimento é uma tendência no mercado de São Paulo
Clínicas médicas expressas têm ganhado espaço no mercado de São Paulo. Esse tipo de serviço tem como público alvo pessoas sem convênio médico e que não podem esperar para serem atendidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A consulta médica numa clínica deste tipo costuma custar entre R$ 80 e R$ 120 e o paciente é atendido na hora.
Os médicos Regina Maura Zetoni e Cristiano de Freitas trabalharam por muito tempo no SUS. Há dois anos, eles resolveram abrir uma clínica de consulta médica popular expressa. A clínica atende a 34 especialidades, incluindo clínica geral, obstetrícia, pediatria, ginecologia e oftalmologia.
A clínica é regulamentada pela Vigilância Sanitária, Bombeiros e Conselho Regional de Medicina. O próximo passo dos empresários agora é partir para franquia. O investidor não precisa ser médico, mas terá que contratar um diretor clínico.
O consultor de empresas Sebastião de Oliveira Campos diz que esse modelo de atendimento é uma tendência no mercado.
Hoje, só 27% da população brasileira têm plano de saúde. Outros 20% usam clinicas e médicos particulares. A maioria, 48% depende doSUS.
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O POPULAR
Dilma deve encaminhar hoje PEC da CPMF ao Congresso
Mesmo com resistências, texto propõe alíquota de 0,2% e duração de quatros anos para tributo
Brasília – A presidente Dilma Rousseff vai encaminhar hoje aos parlamentares a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que recria a antiga CPMF, contribuição que incide sobre a movimentação financeira. Apesar das resistências, o texto vai propor um novo tributo com alíquota de 0,2% e duração de quatro anos, conforme anunciado pela equipe econômica A negociação de Dilma e dos ministros com o Congresso começará imediatamente: o governo precisa urgentemente dos R$ 32 bilhões que a CPMF despejará nos cofres federais ao longo de um ano.
Os dois pontos principais da proposta – a alíquota e a duração – podem mudar no Congresso. O imposto pode ser elevado a 0,38%, repetindo a alíquota que vigorou até dezembro de 2007 quando ela foi extinta pelos parlamentares.
Isso atenderia pedido dos governadores para dividir a receita adicional com os Estados. O pedido já foi feito diretamente à presidente Dilma, mas o governo decidiu enviar uma proposta própria, deixando as alterações nas mãos dos parlamentares. Além disso, deputados e senadores podem modificar a proposta para reduzir o prazo de duração para dois ou três anos, de forma que a CPMF termine até 2018.
Ainda ontem, o governo começou as negociações com as lideranças do Congresso. A presidente sabe que o quadro não será fácil. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na semana passada ser “impossível” votar o retorno da CPMF ainda neste ano.
Além disso, outro pacote tributário pode sair do Palácio do Planalto ao Congresso ainda nesta semana: a reforma do PIS, um tributo que incide sobre o faturamento das empresas. Este será o primeiro passo para a unificação e simplificação do PIS/Cofins, que, juntos, são considerados os impostos mais complexos do Brasil. A legislação de cada um conta mais de mil páginas na Receita Federal.
O último passo para conclusão da medida do PIS era um parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que deve ser concluído hoje. Com isso, caberá ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, decidir o momento certo de encaminhar a proposta ao Congresso.
A simplificação do PIS será “neutra” do ponto de vista fiscal, isto é, sem aumento da carga tributária. A Fazenda deseja simplificar o pagamento do tributo, eliminando o efeito “cascata” e permitindo a criação de crédito tributário para todas as empresas que recolherem o novo PIS. O objetivo é que o novo tributo comece a vigorar em 2016.
Navegar é preciso, viver também
Mais pessoas acima dos 60 anos colhem benefícios do uso de computadores e smartphones
Cristiane Lima
Apesar de terem vivido o período de nascimento e de evolução da internet, muita gente que já passou dos 60 anos de idade tem só agora a oportunidade de saber o que a rede mundial de computadores pode proporcionar. Aliado nos exercícios de memória e até mesmo no combate a doenças como o Alzheimer, o acesso à rede ganha cada vez mais adeptos da terceira idade. Especialistas garantem que nesta discussão os smartphones têm mais a colaborar do que se imagina.
A médica especialista em geriatria e gerontologia Elisa Franco explica que os computadores convencionais também podem ser importantes, assim como consoles para jogos. “São muitos os benefícios. Especialmente quando se fala em smartphone, percebemos que ele pode ser útil para ajudar na lembrança do horário do remédio, de tomar água ou outra necessidade. Também pode ajudar no treinamento cognitivo, com aplicativos que treinam memória e raciocínio lógico, por exemplo.”
Mesmo sem estatísticas nacionais do uso de celulares com internet no Brasil nessa faixa etária, é certo que houve crescimento. “É uma realidade que não tem volta, então a maioria dos idosos se insere nesse meio com naturalidade. Mas também tem os que enfrentam dificuldade, os que têm habilidade… Assim como em qualquer outra situação na vida”, destaca a médica. Ela alerta é importante não deixar que as dificuldades enfrentadas não virem barreiras. “Os filhos e netos podem ajudar.”
Aprendizado
A professora aposentada Ofélia Silva Machado tem 79 anos, quatro filhos, 12 netos e oito bisnetos. Com a casa sempre cheia, não percebia a necessidade de estar na rede. Mas um netinho, de apenas 7 anos, decidiu ensinar a avó a manusear o computador convencional e, depois, o celular com internet. O pequeno José Rodrigues Duarte Sobrinho se mudou para o exterior com os pais. Apesar de ter perdido o professor, Ofélia valoriza o que aprendeu. “A gente conversa com frequência, ele me manda fotos e assim a saudade fica menor.”
Elisa Franco afirma que esse tipo de relacionamento também é importante, não só para o idoso. O ponto negativo nesse universo, na opinião da especialista, é o que ela chama de “solidão acompanhada”. Elisa afirma que as pessoas, independentemente da idade, devem observar o excesso do uso das redes. “É preciso ter tempo para dar e oferecer carinho pessoalmente. Todos precisam disso.”
Especialista diz que perder o medo é o primeiro passo
O primeiro passo para que a internet nos smartphones seja aliada às pessoas que chegaram à terceira idade é perder o medo, diz Frederico Reis Pacheco, professor no MBA em Mídias Digitais do Instituto de Pós-Graduação (Ipog). “Ela precisa de liberdade para arriscar; se possível, ter seu próprio computador ou celular.”
Pacheco orienta que filhos ou netos ajudem com paciência. Outra dica é o uso de aplicativos que facilitam a acessibilidade. Existem os que deixam os ícones maiores, outros que obedecem a comandos de voz e os que enviam localização nos casos de perda. Retirar os ícones que não serão usados também é uma dica. “Eliminar tudo que possa causar confusão ou atrapalhar na hora do clique pode ser bom para quem está começando.”
“Aumentar a sensação de autocompetência pode ter um grande impacto positivo sobre a saúde mental. E esses aplicativos estão disponíveis para auxiliar as mais diversas necessidades, além de serem distrações, no caso das redes sociais”, complementa ele.
Professor de informática da Universidade da Terceira Idade (Unati), da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Fabrício Schlag defende que a internet é uma maneira importante de inclusão e que deve ser bem vista pelas pessoas da família e da sociedade. Na aulas da Unati, o foco é voltado para o uso inicial de computadores, mas logo o interesse e a necessidade de acesso por plataformas móveis surge e o que ele indica é que a família acompanhe e oriente esse uso.
“As mensagens que recebo me ajudam a ter dias melhores”
A dona de casa Vani Batista da Silva não imaginava o quanto um celular com acesso à internet poderia ajudá-la a se livrar da tristeza. Prestes a completar 60 anos, ela, que é separada e tem seus três filhos já casados, se viu em uma solidão que mereceu atenção médica. “Tive depressão, mas hoje esse sentimento é minimizado, em boa parte, com o WhatsApp e com o Facebook. Converso com meus filhos, netos e amigas. As mensagens que recebo em vídeo ou imagem também me ajudam a ter dias melhores.”
Vani usa celular conectado à rede há cerca de um ano e diz se arrepender de não ter se interessado antes pelos smartphones. “Hoje eu busco informações sobre coisas que me interessam. Às vezes procuro receitas e como fazer algumas atividades. Ali a gente encontra de tudo e o tempo até passa mais rápido.” Ela afirma que pretende contratar uma operadora para ter rede WiFi em casa. “Quero aprender a usar mais a cada dia. Estou gostando muito de poder falar com as pessoas, ver coisas diferentes, engraçadas e bonitas na internet.”
Lizânia Souza de Andrade tem 65 anos e também aderiu às redes sociais. “Quando ganhei o aparelho, fiquei com medo de usar, mas minha neta me disse que seria bom, que poderia conversar com minhas irmãs que moram no Espírito Santo.” Desde novembro do ano passado, sua rotina mudou por conta do aparelho conectado à internet. “Eu acordo e a primeira coisa que faço é olhar se alguém me mandou alguma mensagem. Antes de dormir é a mesma coisa. Me faz bem.”
Presidente do Conselho Regional de Psicologia, Wadson Arantes diz que o uso da rede social pela pessoa idosa é uma ferramenta relevante no enfrentamento à solidão. “Mas não se pode perder o contato físico. Tudo tem limites e o exagero pode ser um problema”, pondera.
Mais facilidade
Arantes, que também é coordenador do grupo Senhoras do Cerrado, conta que as integrantes se relacionam no ambiente de ensaios de teatro e, nos outros dias, pelo WhatsApp. “Isso é muito bom.” De acordo com ele, a pessoa idosa pode enfrentar mais resistência ao uso da internet cheap self balancing scooters for sale, mas, se orientada, pode ter a vida facilitada em vários sentidos, além de ter mais contato com as pessoas de quem gosta, seja por foto, vídeo ou áudio. (20/09/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação