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DESTAQUES
• Paciente consegue realizar cirurgia no joelho após espera de um mês, em Goiás
• Presidente demite Chioro por telefone
• Em conversa fria, Dilma demite ministro da Saúde pelo telefone
• CPMF é plano A, B, C e D, afirma Nelson Barbosa
• Sem choro
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Paciente consegue realizar cirurgia no joelho após espera de um mês, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/paciente-consegue-realizar-cirurgia-no-joelho-apos-espera-de-um-mes-em-goias/4503630/
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O HOJE
Presidente demite Chioro por telefone
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido nesta terça-feira, por telefone, pela presidente Dilma Rousseff. A conversa, que ocorreu pela manhã, foi telegráfica. A presidente apenas informou ao ministro que precisava do cargo.
Em entrevista dada ao jornal O Estado de S.Paulo na segunda, Chioro havia afirmado que, qualquer pessoa que ficar à frente da pasta enfrentará, no próximo ano, uma situação difícil caso a proposta de Orçamento seja aprovada no Congresso da maneira que foi enviada. De acordo com ele, os recursos reservados para a área de média e alta complexidade pagam as despesas somente até setembro. O cargo de Chioro deverá ser ocupado por um integrante do PMDB. A mudança é um arranjo para o governo obter maior apoio no Congresso.
Menos de 12 horas depois de desembarcar em Brasília, Dilma já teve um primeiro encontro com seu vice, Michel Temer, na manhã desta terça-feira. Os dois tiveram uma rápida reunião no Palácio do Planalto para conversar sobre a reforma ministerial.
Para superar o impasse com o PMDB, a presidente sinalizou que estaria disposta a dar sete ministérios à sigla. Até agora, ela trabalhava com o número de seis pastas. Assim, ficaria mais fácil atender à demanda dos deputados peemedebistas, que exigem comandar dois ministérios, além da bancada do partido no Senado e do grupo do vice.
No encontro, Dilma garantiu a Temer que quer prestigiar todas as alas do PMDB na reforma e disse que foi aconselhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros aliados a ampliar o espaço da legenda no governo.
Segundo auxiliares de Temer, ele saiu convencido de que a presidente está disposta a resolver o problema com o PMDB e a contemplar todo o partido na reforma ministerial.
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O POPULAR
Em conversa fria, Dilma demite ministro da Saúde pelo telefone
Na semana passada, o ministro já havia reunido sua equipe de secretários para falar de sua saída do cargo
A presidente Dilma Rousseff demitiu por telefone nesta terça-feira (29) o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Em uma conversa fria, ela afirmou ao petista que ele fica no cargo até quinta (1°), data em que deve ser anunciada a nova configuração da Esplanada dos Ministérios.
Segundo relatos, a petista ficou irritada com declarações recentes do ministro à imprensa e com a suspeita de que ele estaria trabalhando para se manter no cargo junto a médicos sanitaristas e profissionais do ramo da saúde.
Na semana passada, o ministro já havia reunido sua equipe de secretários para falar de sua saída do cargo.
O encontro foi realizado no mesmo dia em que o Palácio do Planalto informou ao ministro que seu posto seria oferecido ao PMDB na reforma administrativa.
Na época, Chioro chegou a se queixar de que se sentia "rifado" pelo governo federal.
O nome mais cotado para assumir a Saúde é do deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI). O parlamentar é formado em medicina e especializado em psiquiatria.
Chioro não é o primeiro ministro dos governos petistas demitido por telefone. Em 2004, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou da mesma forma o então ministro da Educação, Cristovam Buarque, que passava férias em Portugal.
Chateado, Cristovam avaliou como uma "desconsideração" ter sido demitido pelo telefone.
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CPMF é plano A, B, C e D, afirma Nelson Barbosa
Segundo ministro, o momento é de criar bases para a recuperação da economia a partir de 2016
Brasília – Em audiência na Comissão Mista de Orçamento, o ministro Nelson Barbosa disse ontem que o governo pretende encaminhar ao Congresso até o final do ano novas propostas de ajuste às regras da Previdência, mas que, no curto prazo, conta com a CPMF para equilibrar as contas do INSS. “Mantemos a proposta (da CPMF) como plano A, B, C e D”, disse o ministro.
Questionado pelos parlamentares sobre o porquê de o governo ter encaminhado ao Congresso uma proposta para o Orçamento de 2016 com previsão de deficit e só depois ter apresentado medidas adicionais de corte de despesas e aumento de receitas, incluindo a CPMF, o ministro disse que em um primeiro momento não havia consenso em torno de detalhes da proposta do tributo.
O projeto orçamentário deficitário, segundo ele, era coerente com o cenário vigente no momento, mas as propostas de ajuste encaminhadas pelo governo podem reverter o quadro. “Ninguém está confortável com o deficit, ninguém está confortável em ter sua nota de crédito rebaixada, estamos trabalhando um dia sim e o outro também.”
O ministro acrescentou que dificilmente haverá consenso em torno da questão previdenciária no fórum criado pelo governo para discutir o assunto, mas que é preciso avançar nessa agenda, ainda que mudanças nas regras não tenham impacto significativo no curto prazo. Barbosa disse ter a expectativa de que a economia começará a se recuperar a partir de 2016, e que a preocupação no momento é criar as bases para isso.
“Os desafios que nós temos pela frente são grandes, mas são superáveis.” Sobre a votação no Congresso, prevista para hoje, de vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos aprovados pelos parlamentares que geram elevação de gastos, Barbosa disse esperar que eles sejam mantidos. “Nesse momento é muito importante que a gente aprove medidas na direção certa.”
Soluções fáceis
Ainda ontem, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o maior risco para o País é a busca por “soluções fáceis” através de mudanças pontuais. Para Levy, o ajuste fiscal traria a queda dos juros e permitiria ao empresariado planejar a longo prazo.
“A gente tem dificuldades, incertezas, mas acho que o maior risco que talvez a gente tenha seja a procura de soluções fáceis, é achar que a mudança de uma peça aqui e acolá vai resolver tudo, quando há problemas que são objetivos”, afirmou o ministro em evento organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
“Primeiro a gente tem de acertar o fiscal, que é a maior fonte de incertezas para todos. Se não sei o que vai acontecer nos impostos, daqui a dez anos, eu vou ter mais dificuldade de querer investir.” De acordo com o ministro, sem o ajuste a taxa de juros não vai cair e a inflação não será controlada.
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Sem choro
O secretário Leonardo Vilela (Saúde) lamenta a demissão (por telefone) de Arthur Chioro do Ministério da Saúde: "Os nomes apresentados pelo PMDB para sucedê-lo não são os melhores".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação