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DESTAQUES
• Hugol precisa de doação de sangue
• Mortes aumentam na periferia
• Pais pedem ajuda para tratamento de filho com doença rara
• Editorial – Reflexão sobre a saúde
• Saúde precisa redefinir prioridades
• “Subfinanciamento é a principal ameaça ao SUS”
• “É possível fazer melhor e com menos dinheiro”
O POPULAR
Hugol precisa de doação de sangue
O banco de sangue da unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas e aos sábados das 7 às 12 horas
Com baixo estoque, o banco de sangue do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, pede doação de sangue de todos os tipos. A instituição possui uma completa Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue, dotada de equipamentos modernos. Ela está inserida na Hemorrede Pública de Goiás e tem capacidade para realizar, mensalmente, cerca de três mil transfusões.
A doação de sangue garante o atendimento ágil, seguro e integral ao paciente em situação de urgência e emergência, encaminhado para o Hugol. O banco de sangue da unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas e aos sábados das 7 às 12 horas.
Quem pode doar sangue
Para doar sangue é necessário que a pessoa esteja em boas condições de saúde, ter peso igual ou superior a 50 quilos, ter de 16 a 69 anos de idade. Além disso, o doador deve estar alimentado, tendo ingerido comidas leves.É importante lembrar que a primeira doação deve ser feita antes dos 60 anos de idade. Doadores de 16 a 17 anos devem apresentar autorização dos pais ou responsáveis legais.
Pessoas em tratamento médico e dentário que usam medicamentos, que tenham feito viagens recentemente, entre outros critérios, também serão avaliados na entrevista antes da doação. É importante lembrar que o doador não pode ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação, deve ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas e ter um intervalo mínimo entre as doações de 60 dias, para homens, e de 90 dias, para mulheres.
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Mortes aumentam na periferia
Em Goiás, óbitos em função do câncer de mama crescem a taxa de 2,2% ao ano em uma década
Pedro Nunes
Em pleno mês internacional do combate ao câncer de mama, denominado “outubro rosa”, um estudo inédito revela que as mortes pela doença em Goiás cresceram em média 2,2% ao ano nas áreas carentes, se comparadas com regiões consideradas de maior poder aquisitivo. A constatação é da Sociedade Brasileira de Mastologia e de pesquisadores da Rede Goiana de Mastologia.
Uma pesquisa nacional avaliou as taxas de mortalidade entre 2002 e 2011 em todos os Estados. Os dados foram cruzados com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada local, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostram que, em lugares em quem o IDH é mais baixo, a variação anual da taxa de mortalidade por câncer de mama tende a ser maior.
Entre os Estados, o Maranhão – segundo pior IDH do País – apresentou o dado mais alarmante: avanço de 11,3% nas mortes. Situação semelhante foi observada no Piauí e na Paraíba, com variações anuais de 9,8% e 9,3%.
Em outro extremo, regiões mais ricas conseguiram estabilidade ou até mesmo queda no número de óbitos. São Paulo teve variação negativa média de 1,7% ao ano. Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal, Estados com IDHs altos, também registraram queda. Já Goiás, que ostenta a oitava posição nacional em IDH, apresenta a maior variação porcentual: média de 2,2% ao ano.
A perspectiva é considerada preocupante pela gerente de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado de Saúde, Damiana Aparecida Andrade de Carvalho. Ela lembra que a falta de informação sobre o câncer de mama pode interferir no tratamento. “É alarmante, principalmente no interior, onde o acesso ao diagnóstico é mais difícil. Quando as mulheres descobrem que estão com o tumor, o estágio já está avançado, o que dificulta o tratamento”, comenta. “Por isso é importante que os profissionais de saúde alertem sobre a doença e sobre exames como a mamografia e o exame clínico das mamas, que as próprias mulheres podem fazer apalpando os seios em busca de caroços.”
Concentração
Embora a quantidade de equipamentos para mamografia em Goiás seja considera satisfatória pelo presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) – Regional Goiás, Antônio Eduardo Rezende de Carvalho, a distribuição é desigual: a maioria está nos grandes centros, como na região metropolitana da capital; o interior está desguarnecido.
Essa é uma das razões apontontadas por ele para o crescimento das mortes por câncer de mama nas regiões mais pobres do Estado. “Esse exame de imagem pode salvar vidas. Ele consegue detectar o tumor e, quando é diagnosticado precocemente, a chance de cura é de 20 a 30% maior, mas a cobertura de mamografia em todo o Estado é pequena.”
A falta de informação é outro ponto levantado para o alto índice. “Precisamos de qualidade de vida não apenas na saúde, mas de informação também. É um ciclo. Se diminuir o intervalo entre os primeiros sintomas, o diagnóstico e o início do tratamento, a chance de sobreviver é grande”, ressalta ele.
Presidente da SMB nacional, Ruffo de Freitas acredita que a saída para o País é o acesso ao diagnóstico e aos avanços no tratamento. “Por vezes faltam recursos ao Estado para tratamentos como radioterapia e quimioterapia. Reduzindo o número de casos avançados, recuamos a mortalidade.”
“Fui à capital 30 vezes para tratamento”
A falta de equipamento para exames de mamografia em Goianésia, a 170 quilômetros da Goiânia, obrigou a professora Abadia Aparecida de Miranda, de 50 anos, a procurar ajuda em Goiânia.
Em um exame rotineiro, ela encontrou microcalcificações em um dos seios e, desde então, calcula que tenha ido à capital em pelo menos 30 oportunidades durante o tratamento para eliminar as calcificações que podem evoluir para o câncer de mama.
Assim que foram diagnosticadas, em julho de 2014, os médicos pediram uma biópsia para analisar o grau da doença, classificada de um a cinco. “A minha foi classificação quatro. O detalhe é que essas microcalcificações não são palpáveis e, por isso, é ainda mais perigoso. Apenas o exame que detecta”, conta.
A retirada foi à base de radioterapia com sessões diárias também em Goiânia. “Nessa época minha filha morava em Anápolis e eu fui para lá porque tinha que ir e voltar todo dia”, relata Abadia.
Desgaste
Foram 17 sessões ao todo, além de duas cirurgias e vários exames ao longo recuperação. “Realmente não foi fácil. É um desgaste muito grande, você fica fraca com o tratamento, mas valeu a pena, graças a Deus. Hoje estou bem, tomando a medicação, mas terei que ficar de olho sempre”, afirma.
Abadia precisará se locomover até a capital a cada três meses para o acompanhamento da doença durante os próximos cinco anos.
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Pais pedem ajuda para tratamento de filho com doença rara
Terapia é feita à base de células-tronco na Tailândia e custa R$ 90 mil
Marcos Guilherme, portador de Distrofia Muscular de Duchenne e a mãe Mariana Silva de Moura
Marcos Guilherme, 8 anos, é portador de Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença rara que afeta a musculatura e faz com que os pacientes tenham dificuldades para se movimentar. A família do garoto luta para conseguir um tratamento à base de células-tronco na Tailândia.
A doença é genética e afeta principalmente os meninos. Os primeiros sintomas aparecem assim que a criança começa a andar. Atualmente, o menino que mora com a mãe, Mariana Silva de Moura, em Cristalina, anda com certa dificuldade.
Segundo a Muscular Dystrophy Association, entidade norte-americana especializada em distrofia muscular, não existe cura para a doença e os pacientes precisam de monitoramento para diminuir os danos ao sistema respiratório e cardíaco.
Como o tratamento não é regulamentado no Brasil, a família tenta no exterior. O problema é que eles não tem condições de pagar os R$ 90 mil da terapia.
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Editorial – Reflexão sobre a saúde
Em 19 de setembro último, completaram-se 25 anos da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) que garante acesso integral, universal e igualitário aos brasileiros desde um simples atendimento ambulatorial até cirurgias complexas.
Esse sistema foi um avanço, mas ainda faltam muitas ações para garantir a qualidade do serviço. O sexto fórum do Agenda Goiás, que acontece hoje em Porangatu, visa promover uma reflexão sobre essas ações para ajudar a melhorar a saúde oferecida aos goianos.
A escassez de recursos é um grande problema, mas certamente o país não pode ficar parado nessa questão, sem enfrentar outros gargalos, que com certeza, ajudarão a melhorar o acesso e a qualidade da população a este serviço.
A organização de redes de atenção à saúde, a valorização de técnicos que podem trabalhar com eficiência na promoção da saúde e prevenção da doença, planejamento estratégico para definição de metas e de resultados e, principalmente, estabelecimento de um modelo financiamento adequado e gestão técnica e eficiente do setor são alguns dos temas que estarão hoje em discussão.
A saúde ainda é um grande problema para a população brasileira, conforme já atestaram várias pesquisas. O poder público, em parceria com a sociedade podem pensar juntos o problema para encontrar o melhor caminho para sua solução.
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Saúde precisa redefinir prioridades
Novo modelo deve focar em prevenção e garantia de financiamento, sugerem especialistas
O Brasil precisa investir em prevenção e fazer a transição de um modelo de atenção historicamente pautado para dar respostas às condições agudas para um modelo voltado ao enfrentamento das condições crônicas, eficiente e adequadamente financiado. Essas são propostas de dois especialistas em saúde pública, ambos ex-secretários de Estado da Saúde do Ceará, Jurandi Frutuoso e Antônio Carlile Holanda Lavor, que fazem palestras hoje em Porangatu, no Norte goiano, no sétimo fórum do projeto Agenda Goiás – Participação e Competitividade.
Desde 2009, as doenças crônicas (casos agudos de hipertensão, diabete, obesidade etc.) e as causas externas (acidentes de trânsito, homicídios, afogamentos e suicídios) lideram como causa de morte em Goiás e no Brasil. Mas, observa Jurandi, “do ponto de vista do modelo assistencial, mesmo predominando as doenças crônicas (mais de 70% da carga de doenças), nosso modelo ainda é voltado para atender doenças agudas”.
Segundo Carlile, a promoção da saúde necessita ser aprendida pelos médicos. Porém, diz ele, como o SUS e o mercado não valorizam ações preventivas, os médicos e os cursos de medicina as deixam de lado. “Grande parte das nossas doenças poderiam ser evitadas, como as doenças graves decorrentes da hipertensão, do diabete, das doenças mentais, dos acidentes de trânsito, mas preferimos tratar as suas consequências.”
Secretário-executivo do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Jurandi considera fundamental que as Secretarias Estaduais de Saúde promovam um planejamento estratégico que defina claramente a sua missão e visão de futuro, seus programas estruturantes e quais os resultados esperados para a sociedade, com ênfase na implantação das redes de atenção à saúde (RAS), ordenadas por uma atenção primária eficiente e resolutiva e organizadas de forma regionalizada em todo Estado.
“Creio que o salto de qualidade será dado quando se efetivar a mudança do modelo de atenção à saúde, sustentado por um financiamento adequado e por uma gestão eficiente e qualificada. Precisamos superar a histórica forma de organização do sistema de base hierárquica e piramidal, para um modelo constituído por Redes de Atenção à Saúde, onde a atenção primária em saúde ocupe o centro de comunicação, passando a ser responsável pela ordenação do cuidado”, diz o especialista. Portanto, enfatiza, “dar um salto de qualidade em saúde pressupõe uma articulação cuidadosa entre população a ser atendida, estrutura operacional e modelos de atenção praticados naquele território”.
Reunir sugestões de políticas públicas para os próximos dez anos em áreas fundamentais, como saúde, é a proposta do Agenda Goiás, cuja primeira edição foi em 2005. O projeto é uma realização do POPULAR, com apoio do Governo de Goiás, da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-GO). As ideias e propostas são publicadas em caderno especial, na sequência de cada um dos fóruns, que se estenderão até o próximo mês.
“Subfinanciamento é a principal ameaça ao SUS”
Entrevista / Jurandi Frutuoso
Para Jurandi Frutuoso Silva, secretário-executivo do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), um dos maiores desafios para ter saúde pública de qualidade é garantir recursos, além de mudanças nos modelos institucional e assistencial, com melhor gestão e incorporação tecnológica.
Qual deve ser o enfoque de sua palestra?
Uma análise conjuntural do Sistema Único de Saúde, destacando os avanços e desafios e o momento atual, em que o SUS sofre várias ameaças, onde o subfinanciamento é a principal delas; e a importância do papel da gestão estadual e municipal para a garantia de saúde como direito.
O que falta para o SUS funcionar de forma realmente eficiente?
O SUS tornou-se relevante para o povo brasileiro e firmou-se como uma política pública capaz de efetivar uma extensa rede de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação tendo como base a atenção primária. No entanto alguns desafios não foram superados e precisam ser enfrentados: desafio do modelo institucional; desafio do modelo assistencial; desafio da gestão e da formação da força de trabalho; desafio da ciência e tecnologia, principalmente no que tange a incorporação tecnológica; desafio da participação social e o desafio do financiamento. Todos eles são processos complexos e desafiam a capacidade da gestão.
Como especialista em Gestão de Sistemas Locais de Saúde, quais as suas sugestões para melhorar o atendimento nos municípios, que reclamam de sobrecarga de atribuições sem dispor de verbas suficientes para atender a essa grande demanda?
A melhoria do atendimento, a meu ver, passa necessariamente pelo esforço coletivo para a organização das Redes de Atenção à Saúde. Penso que o SUS de base municipal está esgotado e que a regionalização é o caminho que nos garantirá a integralidade da assistência. Tudo isso, repito, organizado em Redes de Atenção à Saúde, ordenada por uma atenção primária resolutiva, responsável, que coordene todo o cuidado e que tenha como base a Estratégia Saúde da Família. Quanto ao financiamento adequado, os prefeitos têm de exigir uma reforma tributária justa e o desenho de um novo pacto federativo, onde as obrigações sejam definidas de acordo com a capacidade de resposta de cada esfera de governo.
Quais os mais graves problemas da saúde pública no Brasil?
Do ponto de vista epidemiológico, temos uma agenda não concluída de doenças infecciosas, que se soma a uma forte predominância de doenças crônicas e ao crescimento das causas externas (violência interpessoal e trânsito) que sobrecarregam nossos hospitais.
Qual sua opinião sobre a gestão de hospitais públicos por Organizações Sociais?
A viabilização da agenda política dos governos, especialmente no campo social, tem exigido, de forma crescente, a legitimação de novas alternativas jurídico-institucionais para a atuação governamental na oferta de benefícios estatais diretos à população, sobretudo em áreas como educação e saúde. Nesse contexto, entendo que é preciso evoluir para um modelo de administração pública capaz de efetivar os ideais nacionais de bem-estar e desenvolvimento, na forma cristalizada pela Constituição de 1988, tendo como premissa básica a prioridade dos resultados para a sociedade. Portanto, observada as realidades locais e peculiaridades dos serviços, os gestores devem implementar alternativas gerenciais que entenderem mais adequadas. A experiência de Goiás tem se mostrado bem-sucedida, com bons resultados no atendimento à população.
“É possível fazer melhor e com menos dinheiro”
Entrevista / Antônio Carlile Holanda Lavor
Médico dedicado à saúde pública, Antônio Carlile Holanda Lavor critica o desprezo do Brasil pelas próprias experiências, o que na sua opinião levou a retrocessos como o retorno da dengue, e defende a qualificação dos profissionais que atuam em programas preventivos, como Saúde da Família.
O Brasil avançou em alguns indicadores de saúde, mas ainda enfrenta problemas sérios, a exemplo do retorno de endemias que já tinham sido controladas, como a dengue, cuja incidência é alta em Goiás. Por que esse retrocesso?
Desprezamos nossas próprias experiências, como a que eliminou o Aedes, da dengue, de todo o território nacional, há alguns anos. Todo o sistema de controle das endemias foi desorganizado.
Municípios reclamam de sobrecarga de responsabilidades e da impossibilidade ou grande dificuldade em corresponder à demanda necessária em saúde, por falta de recursos. Do ponto de vista do financiamento, quais seriam suas sugestões?
Precisamos valorizar os técnicos que sabem fazer melhor com menos dinheiro. A forma como é tratado o Ministério da Saúde mostra como a ciência é desvalorizada. As obras passam a ser priorizadas, de preferência as mais caras. A promoção da saúde, que pode ser realizada com menos recursos, com o trabalho de profissionais experientes, com melhores resultados para a saúde, é deixada de lado. O hospital terciário mais especializado, para tratar os doentes graves, é muito importante, mas as Unidades Básicas de Saúde e os hospitais regionais secundários poderiam tratar a doença antes dela se agravar, de forma mais econômica.
Uma das maiores queixas nas cidades do interior é sobre a falta de médicos, o que obriga a deslocamentos, muitas vezes longos, para consultas, exames e até mesmo em casos de urgência e emergência. Como os municípios podem atrair e fixar os médicos?
A necessidade de importar médicos para a medicina da família mostra o descaso que tivemos com esta especialidade médica. Algumas especialidades são supervalorizadas, com o médico recebendo acima de R$ 50 mil mensais, enquanto os médicos de família trabalham em estruturas precárias, sem estabilidade funcional, e com salários muito inferiores. Esta especialidade é necessária para os pequenos municípios e pequenas comunidades de municípios maiores, mas os profissionais precisam ser bem preparados na sua especialidade. Sem estarem devidamente especializados, estes médicos resolvem pouco, e desistem de continuar no seu trabalho. Não acredito que a importação resolva este problema.
Em Goiás, o governo estadual adotou o sistema de gestão por Organização Social (OS) a fim de diminuir a burocracia e melhorar o atendimento nos hospitais públicos. Como vê esse tipo de parceria público-privada na saúde?
As OS podem ter um bom desempenho, se os contratos forem bem feitos e bem acompanhados.
É possível um salto de qualidade em saúde pública em curto ou médio prazo?
Muitos países conseguem resultados muito melhores que o Brasil na saúde com os mesmos recursos. Há necessidade de estudo, dedicação para encontrarmos o que será melhor para o SUS e o povo brasileiro. Poderemos ter bons resultados no médio prazo, mas temos de começar agora. Temos municípios brasileiros muito mais eficientes do que outros.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação