Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17 A 19/10/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes com HIV têm dificuldade para conseguir atendimento em Goiânia
• Brasileiros ficam sem plano de saúde
• 40 minutos de espera por socorro
• Demanda faz Hugol operar com apenas 40% de sua capacidade
• USP enviará suposta droga pelo correio, se houver liminar
• Golpistas miram familiares de pacientes
• Goiânia é a terceira cidade com menor índice de obesidade
• Hospital das clínicas receberá R$ 2,3 mi


TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Pacientes com HIV têm dificuldade para conseguir atendimento em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/goiania/v/pacientes-com-hiv-tem-dificuldade-para-conseguir-atendimento-em-goiania/4544196/ (16/10/15)
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DIÁRIO DA MANHÃ

Brasileiros ficam sem plano de saúde

A crise econômica afetou a SAÚDE, e quase meio milhão de brasileiros deixou de contar com a proteção de planos de assistência médica nos primeiros sete meses deste ano. Dados da AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS) mostram que o universo de 50,69 milhões de usuários registrado em janeiro foi encolhendo mês a mês e chegou em julho a 50,19 milhões. A queda inverte a curva de crescimento do setor nos últimos anos e acompanha o aumento do desemprego, sobretudo no mercado formal. Das 492 mil pessoas que ficaram sem plano ou seguro-SAÚDE, a grande maioria tinha plano empresarial, aquele pago pelas companhias para seus funcionários.
O movimento é percebido pelas operadoras, que consideram, porém, se tratar mais de uma desaceleração.
– O mercado de SAÚDE suplementar tem registrado um avanço mais lento da base de beneficiários. Claro que uma das razões é o menor volume de contratação de planos empresariais, resultado da redução da atividade econômica. Mas a preocupação com a SAÚDE faz com que as famílias mantenham os planos e seguros de SAÚDE mesmo após episódios de desemprego ou queda de remuneração – pondera Marcio Coriolano, presidente da FENASAÚDE, entidade que representa 24 seguradoras de SAÚDE.
FALTAM PLANOS INDIVIDUAIS
Mas, mesmo quando um trabalhador que ficou desempregado ou se aposentou faz um esforço para pagar um plano por conta própria, ele encontra obstáculo: contratar um plano individual é missão quase impossível. Hoje, menos de 20% dos segurados contam com essa modalidade (veja o infográfico com os tipos de PLANO DE SAÚDE).
– A oferta de planos individuais é quase inexistente, e o que existe é monopolizado por poucas empresas, que cobram caro pelo serviço – avalia Joana Cruz, advogada especialista em SAÚDE do Instituto Brasileiro de Defesa do CONSUMIDOR (Idec).
Uma pesquisa realizada pelo Idec nas 27 capitais, no fim do primeiro semestre deste ano, identificou que em cinco delas (Belo Horizonte, Salvador, Macapá, São Luís e Vitória) o CONSUMIDOR não tem qualquer opção de plano individual com cobertura completa (ambulatorial, hospitalar e obstetrícia). Em outras 11 capitais (Rio Branco, Maceió, Manaus, Salvador, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Belém, Boa Vista, Porto Alegre e Florianópolis), somente uma operadora – a Unimed – oferecia o serviço.
– O agravante é que, quando o CONSUMIDOR encontra essa opção, pesa demais no bolso. A mensalidade inicial média de um plano com abrangência nacional para um usuário na faixa dos 30 anos compromete 40% de sua renda média. Diante disso, ou a pessoa opta por pagar, ou usa particular quando precisa ou vai parar no SUS (Sistema Único de SAÚDE) – complementa Joana.
No Rio, a oferta também é escassa. Levantamento feito pelo GLOBO na última quinta-feira com as dez operadoras com o maior número de beneficiários da cidade – 70% dos clientes da capital – mostra que apenas três vendem planos individuais (Unimed-Rio, Assim e Grupo Cemeru). Para uma mulher de 45 anos, as mensalidades variaram entre R$ 454,29 e R$ 721,48. AMIL, BRADESCO SAÚDE, GOLDEN CROSS, Sul América Seguros, Memorial SAÚDE e Central Nacional Unimed não trabalham com a modalidade. As repórteres não conseguiram contato com a Notre Dame INTERMÉDICA, que está entre as dez maiores.
Ricardo Kimaid: esforço para manter contrato – Agência O Globo / Ana Branco
Foi por causa dessa dificuldade que o microempresário Ricardo Bahouth Kimaid se esforçou para manter o seguro-SAÚDE da Sul América na categoria empresarial, que paga há cerca de dez anos. O contrato cobria três pessoas – ele, um dependente e uma funcionária. O problema é que, após a aposentadoria da empregada, ele ficou com apenas duas pessoas no plano, número insuficiente para caracterizar a modalidade empresarial. Kimaid descobriu, então, que a operadora não vendia planos individuais.
– Se, após pagar por quase dez anos o PLANO DE SAÚDE como empresa, ela for diluída, eu fico descoberto, pois não há plano individual. Essa é mais uma das covardias que cometem com o cidadão, refém da inoperância e indiferença de nossos governantes. Isso porque, nos planos individuais, os aumentos giram em torno da inflação do período, já nos coletivos, o reajuste, que é livre, tem ficado muito maior, em torno dos 17% – reclama.
A SulAmérica informou que, por estratégia, não vende planos individuais desde 2004.
Segundo a advogada especialista na área de SAÚDE Renata Vilhena, para as operadoras não é vantajoso trabalhar com planos individuais porque, ao contrário do que acontece nas modalidades coletivas, o reajuste é regulado pela ANS, que determina o percentual máximo de aumento. Este ano, foi de 13,55%, o maior da última década. Além disso, por ser um produto caro, em geral, quem paga os planos individuais são idosos ou pessoas com doenças crônicas, que usam muito os serviços, ou seja, custam caro para as operadoras.
– O mercado suspendeu a venda de planos individuais para driblar a proteção legal e poder cobrar uma mensalidade maior. Além disso, manter a venda dessa modalidade de plano leva as operadoras a incorporarem em sua carteira grupos de risco, como pessoas idosas, que estão amparadas pelo rigor do limite dos reajustes e que usariam mais os serviços – diz a advogada.
OPERADORAS CONTRA TETO
O setor de SAÚDE suplementar não esconde o descontentamento com a regulação. Para Coriolano, o controle de preços é um entrave que desestimula a venda de planos individuais.
– A política de reajustes desconsidera a evolução dos custos médicos, que crescem a índices superiores aos aumentos autorizados pelo regulador. A atuação da regulação deveria estimular a livre concorrência e o bom funcionamento dos livres mercados – disse Coriolano, ressaltando que os recursos dos planos de SAÚDE são finitos e obtidos unicamente por meio do pagamento de mensalidades por cidadãos e empresas.
Pedro Ramos, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE), reforça a crítica da FENASAÚDE e acrescenta que o controle dos reajustes provoca desequilíbrio econômico-financeiro insustentável às empresas.

A extinção da Unimed Paulistana e a crise na Unimed-Rio, empresas fortes no mercado de planos individuais, reforçam o ponto de vista de Ramos. A COOPERATIVA médica carioca, que está sob direção fiscal da ANS, encerrou 2014 com um prejuízo de R$ 198 milhões. Uma parte, R$ 108 milhões, foi coberta pelo Fundo de Reserva. Os R$ 90 milhões restantes devem ser pagos pelos médicos cooperados, mas a decisão precisa ser aprovada em assembleia marcada para o próximo dia 26.
Segundo a COOPERATIVA, os resultados deste ano estão dentro da previsão e orçamento traçados, que estimavam um ano ainda de dificuldades. O plano previa várias medidas de redução de custos, cujos efeitos demorariam um certo período para aparecer. A Unimed Brasil, que representa as COOPERATIVA do sistema, afirma não haver qualquer evidência "de que os desafios enfrentados por operadoras de grande porte estejam relacionados à oferta de planos individuais". Hoje, 40% dos clientes Unimed têm essa modalidade de plano.

PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
Na visão de Ligia Bahia, professora do Instituto de Estudos de SAÚDE Coletiva da UFRJ, é um escândalo não ter plano individual:

– As empresas não fazem SAÚDE. Dizem que têm margem de ganho pequeno, de 2%, mas são 2% de R$ 150 bilhões. Tanto que elas não querem mudar o sistema, qualquer proposta que a gente faz não é aceita. A maioria desses milhares de brasileiros que saíram dos planos de SAÚDE este ano é terceirizado das empreiteiras. Não tinham PLANO DE SAÚDE, passaram a ter, perderam de novo junto com o emprego e agora não têm dinheiro para pagar por conta própria. E mesmo os que têm dinheiro não encontram planos individuais para comprar. Terão que optar por um plano por adesão, que é um falso coletivo. São mais caros e têm menos garantias. Isso é um escândalo. As empresas deveriam ser obrigadas a oferecer planos individuais e a preços razoáveis. Quanto à ANS, tenho cada vez mais clareza de que nossa reguladora é muito fraca.
Já a advogada Renata Vilhena observa que as famílias costumam cortar o PLANO DE SAÚDE por último de seus orçamentos:
– Apesar dos altos índices de demissões de trabalhadores com carteira assinada, o que indica a perda de benefícios como o PLANO DESAÚDE, eu acredito que, por parte das famílias, é a última despesa a ser cortada no orçamento familiar. O CONSUMIDOR pode ser demitido, ter o plano da empresa cortado, mas fará o possível e o impossível para contratar outro plano. A possibilidade de só ter o SUS para ser atendido assusta. Principalmente a classe média. Mas, justamente para poder cobrar uma mensalidade maior, fugindo da rigidez dos planos individuais, poucas empresas ofertam essa modalidade. Só é possível melhorar o acesso do cidadão à SAÚDE suplementar mediante atuação transparente da AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, que deve ser administrada por pessoas isentas e não que tenham participado da diretoria de operadoras do setor.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/meio-milhao-de-brasileiros-fica-sem-plano-de-saude-17807807#ixzz3p0FkbI69  (19/10/15)
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O POPULAR

40 minutos de espera por socorro

Quarenta minutos depois da motocicleta Biz ser colhida por um New Fiesta no cruzamento da Rua Tomás Edison com a Rua 1114, no Setor Serrinha, a saladeira Elaiene da Costa Cunha, de 31 anos, foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) com fraturas nos dois punhos e na face, além de um corte no pé esquerdo.
A administradora Carolina Queiroz, de 25, condutora do New Fiesta disse que descia a Rua 1114, quando parou na esquina da Rua Tomás Edison. “Não vi a motocicleta. Acelerei e já bati na moto em baixa velocidade”, contou.
Segundo ela, a moto conduzida por Elaiene ainda bateu na traseira de uma Tucson. A mulher caiu no asfalto quente e ficou deitada por quarenta minutos até a chegada do Samu. Na hora, fazia 39 graus em Goiânia. As pessoas que presenciaram o acidente colocaram um papelão sob a vítima e fizeram uma barreira para proteger a saladeira do sol.
A comerciante Simone Caldas, que ficou no local do acidente por meia hora, disse que ficou chocada com a demora no atendimento da vítima. “Ela está muito machucada, com dor, chorando e gritando aqui e a gente sem poder fazer absolutamente nada”.
O técnico de enfermagem do Samu, Diogo Mieto, disse que no domingo a demanda estava bem alta e que na base do Samu no Jardim Goiás, responsável pelo atendimento no Setor Serrinha, tinha uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e uma unidade básica, que era a usada pela equipe dele. Já era a quinta ocorrência que o grupo atendia, sendo duas paradas cardiorrespiratórias. Entre uma ocorrência e outra atendida, a equipe teve dois minutos na base para ir ao banheiro. (19/10/15)
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Demanda faz Hugol operar com apenas 40% de sua capacidade
O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage Siqueira (Hugol) opera atualmente com apenas 40% de sua capacidade e não há mais previsão no governo de quando vai atingir os 100%. Motivo: a demanda está bem abaixo do esperado inicialmente. A menor procura também tem sido registrada em outros hospitais de urgências da rede estadual, como o Hugo. “A inauguração do Hugol neste ano desafogou a nossa rede de urgências”, diz o secretário Leonardo Vilela (Saúde).
No Hugol a única área que opera com 100% de sua capacidade é a de queimaduras. Isto porque o hospital tem atendido pacientes também de outros Estados. Apesar disso, o governo investe na expansão de alguns hospitais. Em dezembro serão inaugurados mais 60 leitos no Condomínio Solidariedade, especializado no atendimento a portadores do HIV, e mais 40 leitos no HDT. O Hospital Crer também passa por sua quarta expansão. (18/10/15)
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USP enviará suposta droga pelo correio, se houver liminar
Substância foi desenvolvida por um professor da instituição, mas ainda não foi testada em humanos
São Paulo – O Instituto de Química da USP em São Carlos (IQSC) divulgou um comunicado que orienta pacientes a não irem à instituição em buscar da fosfoetanolamina – substância que supostamente trata vários tipos de câncer-, e afirma que enviará a droga por correio mediante liminar judicial.
O suposto medicamento foi desenvolvido por um professor da instituição, mas ainda não foi testado em humanos -passou apenas por estudos iniciais em células e em animais.
No comunicado, a USP reitera que “não dispõe de dados sobre a eficácia da fosfoetanolamina” e também “não dispõe de médico para orientar e prescrever a utilização da referida substância”.
Uma espécie de cartilha com perguntas e respostas informa que a droga não irá acompanhada de bula nem de informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais.
“O IQSC será notificado da liminar através do oficial de justiça e encaminhará a substância via sedex/AR no endereço constante na petição inicial. O serviço do correio será cobrado do destinatário”, diz o tópico sobre a entrega das cápsulas.
A universidade vinha sendo procurada por centenas de pacientes nos últimos dias, depois que, no dia 9, o presidente do TJ-SP, desembargador José Renato Nalini, reconsiderou a suspensão de entrega da substância, tendo como base uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). 18/10/15
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Golpistas miram familiares de pacientes

Paulo Nunes Gonçalves
Dois parentes de pacientes internados no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), que pediram para não ser identificados, foram vítimas, na última quinta-feira, de golpes aplicados por telefone. Os golpistas se passaram por diretores do hospital e pediram a cada um o depósito de R$ 1,5 mil para custear cirurgias vitais para os pacientes.
Uma das vítimas reside em Carmo do Rio Verde. O filho, de 27 anos, está há 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital com infecção pulmonar e traumatismo craniano por conta de um acidente. De acordo com o pai, o golpista ligou em seu celular e se identificou como diretor do hospital. Ele relatou de forma detalhada os procedimentos pelos quais seu filho tinha passado e, por fim, assegurou que o rapaz teria de passar por uma cirurgia urgente, com necessidade, inclusive, de transfusão de sangue.
O golpista disse ainda que a cirurgia poderia ser feita através do SUS, mas demoraria pelo menos oito dias e o estado do paciente requeria uma intervenção imediatamente. Em seguida, forneceu o número de uma conta bancária para o depósito da quantia.
Esperança
“Fiz uma cotização entre amigos e parentes para juntar o dinheiro”, conta o pai, que, após fazer o depósito, foi falar com a direção do hospital. “Aí que descobri que se tratava de um golpe.” Ele tem esperança de que a polícia consiga prender o ladrão e recuperar o dinheiro.

Hospital apura caso

Diretor administrativo do Huana, Wiliam Galvão afirmou ontem que já abriu auditoria interna para apurar possível envolvimento de funcionário no caso. Ele recomendou às equipes médicas maior cuidado com dados de pacientes.
O delegado Hélio Rodrigues, do 2º Distrito Policial de Anápolis, adianta que o caso deve ser apurado pela polícia de Rondonópolis (MT), de onde partiram as ligações telefônicas e onde está a agência bancária usada nos golpes. “Coletaremos o máximo de informações aqui em Anápolis e passaremos para a delegacia da cidade mato-grossense através de uma Carta Precatória.”
Rodrigues acha difícil a recuperação do dinheiro e considera a possibilidade de alguém de dentro do hospital fazer parte do esquema, devido às informações detalhadas que foram usadas para convencer a vítima. (17/10/15)
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O HOJE

Goiânia é a terceira cidade com menor índice de obesidade

Levantamento do Ministério da Saúde aponta redução no número de obesos na capital
Enquanto a média brasileira de obesos é de 17,9%, Goiânia têm o 3º menor índice de obesidade do país, com 15%. É o que revela levantamento do Ministério da Saúde por meio da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que avaliou o período de 2006 a 2014.
A capital goiana fica atrás apenas de Florianópolis (SC), com 14,3%, e São Luís (MA) com 14,6%. O sedentarismo na cidade também caiu no período, passando de 14,8% para 13,9%, em contramão ao percentual dos municípios do interior de Goiás. Dados coletados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram um aumento de pessoas obesas no Estado, chegando a atingir até 50% da população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e registrada no Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional em 2013, sobretudo adultos e idosos.
De acordo com a gerente de Doenças e Agravos Crônicos Não-Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Adacy Macedo, a explicação é que a capital oferece mais opções nos últimos anos de fugir do sedentarismo. "Um diferencial são os parques que cm instrumentos facilitam e motivam as pessoas a praticar atividade física", diz. "Além disso, em alguns parques a secretaria disponibiliza professores de educação física para auxilio", acrescenta.
Mudanças
Entre os fatores que otimizaram essa diferença, segundo Adacy, foi a redução do consumo de refrigerante dos goianienses, principalmente entre as mulheres e a crescente procura na prática de exercícios, segundo os dados divulgados pelo Vigitel. "O consumo de refrigerante caiu de 30,1% para 26,9%. É um avanço", afirma. "Já em relação ao índice de pessoas que praticam atividade física mais que dobrou, foi de 15,9% para 39, 9%", aponta. "É uma mudança de costume fundamental na conscientização da necessidade de promoção de saúde e prevenção de doenças crônicas em Goiânia e todo Estado", reforça.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Nutricional da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Secretaria da Saúde(SES), Maria Janaína Cavalcante Nunes, para evitar a obesidade é fundamental rever o modo de vida. "Quem é obeso está mais propenso a diabetes, a problemas locomotores e altas taxas de colesterol. Essas são as doenças mais simples e evidentes, mas até mesmo o câncer está associado ao excesso de peso", alerta. "O primeiro passo é fazer o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC)e, em seguida, procurar uma unidade de saúde para tratar o problema", orienta. O cálculo é feito pela divisão do peso, medido em quilogramas (Kg) e pela altura ao quadrado, medida em metros. 18/10/15
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Hospital das clínicas receberá R$ 2,3 mi

O Ministério da Saúde publicou portaria ontem autorizando o repasse de R$ 2.3 milhões para o Hospital das Clínicas de Goiás, em Goiânia. O recurso faz parte das ações do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação.
A portaria beneficia 49 hospitais universitários localizados em 35 municípios de 23 estados e prevê o repasse de R$ 87 milhões disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Os valores são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital.
Os recursos deverão ser pagos em parcela única e irão reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.
Com o incentivo, os hospitais universitários poderão realizar reformas, adquirir materiais médico-hospitalares, entre outras ações, conforme a necessidade e planejamento da instituição. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o país. Somente neste ano foram repassados mais de R$ 111 milhões.
Além dos recursos do REHUF para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde já repassou, somente em 2015, R$ 1,1 bilhão de incentivo para estes estabelecimentos, que são vinculados ás instituições de ensino superior do Ministério da Educação. (17/10/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação