Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/10/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

·                  Teto de clínica de exames desaba e deixa 15 feridos em Trindade, Goiás

·                  População lota unidades de saúde por causa do calor em Porangatu, no norte goiano

Ministro do Planejamento defende a retomada da CPMF
Diagnóstico tardio de câncer de mama é maior entre jovens
Artigo – Ressonância e mamografia ajudam na prevenção do câncer de mama

 

TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Teto de clínica de exames desaba e deixa 15 feridos em Trindade, Goiás

http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/teto-de-clinica-de-exames-desaba-e-deixa-15-feridos-em-trindade-goias/4549314/

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População lota unidades de saúde por causa do calor em Porangatu, no norte goiano

http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/populacao-lota-unidades-de-saude-por-causa-do-calor-em-porangatu-no-norte-goiano/4547514/

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O POPULAR

Ministro do Planejamento defende a retomada da CPMF

Embora tenha custo, diz Barbosa, medida é necessária para recuperar a receita do governo

 

São Paulo – O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ontem que a CPMF é uma medida necessária para recuperar as contas do governo e afirmou que ainda não há decisão sobre possível revisão da meta de superávit primário deste ano. “A CPMF é uma medida necessária para recuperar a receita do governo enquanto trabalhamos em reformas mais estruturais, do lado do gasto obrigatório”, disse Barbosa ao participar de evento do Instituto Lula, em São Paulo.

No evento, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também estava presente o presidente do PT, Rui Falcão, que tem feito críticas à condução da atual política econômica, encabeçada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Barbosa reconheceu que a recriação da CPMF, imposto que recai sobre transações financeiras, tem custo, mas que o governo a considera necessária não apenas para ajudar nas contas de 2016, como também até 2019. “(A CPMF) é o plano do governo, nós contamos com isso e estamos trabalhando com o Congresso para a aprovação”, completou.

No fim de semana, a presidente Dilma Rousseff afirmou que foram discutidas estratégias em reunião da Junta Orçamentária para garantir que sejam aprovadas no Congresso Nacional as principais medidas para o equilíbrio fiscal, destacadamente a CPMF.

O governo tem enfrentado obstáculos para ver aprovadas as medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional e tenta reverter a falta de unidade e apoio da base governista. Ao ser questionado sobre a possibilidade de mudar a meta de superávit primário – economia feita para pagamento de juros da dívida pública -, Barbosa disse apenas que ainda não havia decisão.

Em julho, o governo reduziu a meta do setor público consolidado para 2015 a R$ 8,7 bilhões (0,15% do PIB), mas incluiu a possibilidade de abater até R$ 26,4 bilhões, caso frustrem-se as receitas.

Diante do cenário de recessão e baixa arrecadação, segundo fontes do governo informaram à Reuters, o governo deve reconhecer que as contas serão deficitárias. Sobre a retomada do investimento, Barbosa destacou que o governo trabalha para estabilizar a situação macroeconômica e com isso favorecer os investimentos, buscando estabilidade da taxa de câmbio, da inflação e da taxa de juros.

“Uma recuperação sustentada do crescimento exige cenário menos incerto no longo prazo, e isso começa pela estabilização macroeconômica”, disse ele.

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AGÊNCIA ESTADO

 

Diagnóstico tardio de câncer de mama é maior entre jovens

 

É o segundo tumor mais comum entre as mulheres | 19.10.15 – 10:20

 

São Paulo – Embora a incidência de câncer de mama seja maior em mulheres acima dos 50 anos, a mais alta taxa de diagnóstico tardio desse tipo de tumor ocorre em pacientes jovens, até 39 anos, revela levantamento inédito feito pelo A.C. Camargo Cancer Center, um dos maiores centros oncológicos do País.

O Dia Internacional do Combate ao Câncer de Mama é comemorado nesta segunda-feira, 19. Trata-se do segundo tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, depois do de pele. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 57.120 mulheres recebam o diagnóstico da doença neste ano. O A.C.

Camargo acompanhou por cinco anos 5.879 pacientes, entre 2000 e 2010. A pesquisa constatou que 34,8% das mulheres com até 39 anos recebeu o diagnóstico nos níveis mais avançados da doença: estadios 3 e 4. Na faixa etária dos 40 aos 49 anos, a taxa de diagnóstico cai para 24,5%.

O grupo entre 50 e 64 anos tem a menor taxa de detecção tardia: 22,8%. Entre as pacientes com mais de 65, o índice volta a crescer e chega a 27,9%. O estadiamento é a classificação feita pelos médicos para determinar a extensão e a localização do câncer e, no estudo, vai de 1 a 4.

O levantamento mostra ainda que a taxa de sobrevivência em cinco anos das mulheres com câncer em estadios 1 e 2 é de cerca de 90% para qualquer faixa etária. No estadio 3, a taxa varia de 56% a 77%. No grau mais avançado da doença, o estadio 4, a sobrevida em cinco anos pode chegar a 40%.

Justificativa
Segundo especialistas, são dois os principais fatores que explicam uma maior taxa de detecção tardia entre as mais jovens. O primeiro é o caráter geralmente mais agressivo dos tumores nessa população. "Uma mutação genética que causa tumores mais agressivos costuma estar presente com mais frequência nas pacientes mais jovens. Enquanto em mulheres mais velhas o câncer pode demorar de oito a dez anos para chegar a 1 centímetro, nos casos mais agressivos chega a 4 centímetros em poucos meses", afirma Carlos Alberto Ruiz, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

A outra razão é o fato de a população mais jovem não estar dentro da faixa etária em que há recomendação do Ministério da Saúde para a mamografia. Segundo o órgão, apenas mulheres acima de 50 anos devem fazer o exame. Já para a Sociedade Brasileira de Mastologia o acompanhamento deve ser iniciado aos 40 anos.

"A incidência da doença entre as mais jovens é menor e realmente não justifica um rastreamento massivo nessa população. O importante é realizar exames mais precocemente em mulheres com casos de câncer de mama na família", diz José Luiz Barbosa Bevilacqua, diretor do Departamento de Mastologia do A.C. Camargo.

O levantamento da instituição apontou que 12% dos casos de câncer de mama ocorreram em mulheres abaixo dos 40 anos. A engenheira Camila Araújo Fernandez, de 32 anos, descobriu um tumor na mama esquerda, em 2010, em um exame de rotina. "Senti um nódulo acima da mama e fui rápido ao ginecologista para fazer o acompanhamento. Em seis meses, dobrou de tamanho, de 1,5 centímetro para 3 centímetros. Quando fiz a punção, constatou-se que era maligno", conta ela, que não tinha nenhum caso da doença registrado na família. Camila retirou o tumor na época, mas, em 2013, teve uma metástase no pulmão, ovário, fígado, ossos e cérebro.

"Depois disso, venho fazendo vários tratamentos, como quimioterapia, hormonioterapia, e os tumores estão controlados." Afastada do trabalho como engenheira, ela passou a dar palestras para outras jovens com o objetivo de alertar mulheres com ou sem a doença de como detectar e tratar o câncer. "Tenho a impressão de que, pelo fato de ser mais raro ocorrer entre jovens, alguns médicos não dão muita importância para nódulos diagnosticados. Minha irmã, por exemplo, tem 34 anos e um caso na família. E o médico dela disse que não precisa fazer rastreamento por ser jovem."

Alerta
Os especialistas dizem que, independentemente do grau da câncer de mama e da faixa etária em que é descoberta, há altas chances de cura ou de controle do tumor. "Os tratamentos que temos disponíveis hoje são muito bons. O que não pode é deixar de fazer o exame. Quem procura, acha.

E quem acha, cura", diz Carlos Alberto Ruiz, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia. Ele afirma que, para a mulher com histórico familiar, a recomendação é de que se inicie o rastreamento em idade dez anos mais jovem do que a idade na qual a parente descobriu o câncer.

"Se a mãe teve o diagnóstico aos 35 anos, por exemplo, a mulher deve começar o rastreamento aos 25", explica o especialista. Já para mulheres sem casos na família, a recomendação é o acompanhamento anual com ginecologista, exame clínico e atenção ao surgimento de caroços. Na semana do Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama, o A.C. Camargo realiza amanhã, às 17h30, uma palestra gratuita sobre métodos de prevenção e detecção precoce do tumor. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail encontro@accamargo.org.br.

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SAÚDE BUSINESS

Artigo – Ressonância e mamografia ajudam na prevenção do câncer de mama

Por Roberto Ribeiro da Cruz – CEO da Pixeon

O mês de outubro se tornou referência quando o assunto é prevenção de câncer de mama com a campanha mundialmente conhecida como Outubro Rosa. É o momento em que todos os olhos estão voltados para a conscientização e para a importância do diagnóstico precoce. No entanto, esse é um tema que deveria estar mais difundido e presente na vida das pessoas, pois a cura muitas vezes depende totalmente da rapidez em que o paciente é diagnosticado. Hoje, temos muitos recursos tecnológicos que ajudam no reconhecimento incipiente da doença e temos que usá-los ao nosso favor.

A incidência dos casos de câncer, no Brasil, vem aumentando. Enquanto em 2010 a estimativa era de 489 mil novos casos de câncer, nesse ano, a expectativa é que o país chegue com 576 mil novas ocorrências até o final de 2015, segundo dados da pesquisa anual do INCA – o Instituto Nacional do Câncer. O câncer de mama, tema central do Outubro Rosa, é um dos que têm maior número de episódios, com a probabilidade de 57 mil novos casos. Este perde apenas para o de pele (do tipo não melanoma) com aproximadamente 180 mil casos e o de próstata com 69 mil. Os cânceres de cólon e de reto vêm logo na sequência com 33 mil diagnósticos previstos até final de 2015.

Por outro lado, o diagnóstico precoce da doença também tem se mostrado bastante eficiente. Em todo o mundo, são diagnosticados mais de 12 milhões de pessoas anualmente, sendo que 8 milhões não resistem à doença. Por isso, é importante ressaltar a importância dos exames preventivos. Ressonância e mamografia, por exemplo, podem contribuir para diminuir em até 25% os casos de morte em se tratando de câncer de mama, que é um dos responsáveis pelo maior número de mortes de mulheres no mundo. As mulheres acima dos 50 anos que realizam mamografias a cada dois anos podem ser ainda mais beneficiadas com o diagnóstico precoce. Um estudo feito pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) mostra que o exame reduz em 40% o risco de morte devido ao câncer de mama.

A mamografia é um dos recursos essenciais para ajudar as mulheres no diagnóstico da doença ainda em estágio inicial. Mas, para isso, é preciso ter tecnologias de ponta que possam garantir uma melhor qualidade das imagens, além de ferramentas que ajudem na análise, e, assim, entregar laudos médicos mais precisos e rápidos. Uma estrutura hospitalar robusta, ágil e moderna pode auxiliar os pacientes a se tratarem da melhor forma, para que tenham sua qualidade de vida elevada. Nos últimos 40 anos, a expectativa de vida das pessoas com câncer de mama aumentou em países desenvolvidos para 85%, enquanto que, nos países em desenvolvimento, fica entre 50% e 60%, o que mostra como a tecnologia pode agir positivamente no tratamento de doenças oncológicas.

As tecnologias, que possibilitam a entrega de exames em formatos digitais, auxiliam médicos e pacientes, pois garantem que os resultados sejam entregues em qualquer área, setor do hospital ou clínica com muito mais agilidade. As instituições de saúde mais modernas do mundo, inclusive do Brasil, trabalham com sistemas de informação que otimizam o processo de gestão de imagens médicas. Hospitais e clínicas de imagem que investem nesse setor conseguem melhorar o prazo de entrega. Isso impacta diretamente na vida da população, possibilitando ao paciente iniciar os cuidados médicos indicados nos primeiros estágios da doença, além de contribuir para um tratamento mais efetivo e, muitas vezes, de menor duração, resultando também em economia de recursos para as instituições médicas.

Os exames também já foram considerados como uma das melhores práticas para a prevenção, detecção precoce e a cura do câncer de acordo com a Declaração Mundial contra o câncer, da Union for International Cancer Control (UICC), organização focada no combate ao câncer. Segundo a entidade, com exames preventivos, será possível prevenir parte dos 26 milhões de novos casos e a estatística de 17 milhões de mortes por ano até 2030 por causa de doenças oncológicas em geral.

Neste caso, tempo é vida! E a prevenção e um diagnóstico precoce são as chaves para diminuir as estatísticas. Esse processo se torna muito menos oneroso tanto para o paciente – econômico, físico e emocionalmente – quanto para os centros especializados.

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Rosane Rodrigues da Cunha

Assessoria de Comunicação