Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24 A 26/10/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Mutirão médico faz 700 atendimentos em pacientes de doença rara de pele, em Goiás
• Ambulância é flagrada transportando máquina de lavar, em Rio Verde, sudoeste goiano
• Goiás representa imã para investimentos
• Jogador de handebol morre após fratura na perna em Goiânia
• José Eliton participa do lançamento do Hospital de Câncer
• Pílula da discórdia
• Células-tronco para regenerar articulações
• Prefeitos divergem sobre destinação da CPMF

TV ANHANGUERA

Mutirão médico faz 700 atendimentos em pacientes de doença rara de pele, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/mutirao-medico-faz-700-atendimentos-em-pacientes-de-doenca-rara-de-pele-em-goias/4563664/ (26/10/15)
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Ambulância é flagrada transportando máquina de lavar, em Rio Verde, sudoeste goiano
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/ambulancia-e-flagrada-transportando-maquina-de-lavar-em-rio-verde-sudoeste-goiano/4563790/ (26/10/15)

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O POPULAR
Goiás representa imã para investimentos

A capital de Goiás deve completar um século de idade como um dos maiores polos de investimento em saúde do País. “Goiânia já está chamando a atenção do resto do Brasil. Grandes grupos médicos do País estão nos procurando para ramificar suas unidades, já que estamos numa região que tem sofrido menos o impacto econômico.” É o que diz o médico Haikal Helou, presidente do Comitê de Saúde do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Goiânia (Codese), que reúne lideranças empresariais de todas as áreas para organizar e planejar Goiânia com 100 anos.
Presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), o médico Aldair Novato Silva destaca a necessidade de que investir, sobretudo, nas unidades de saúde pública. “Se ficar do jeito que está, vamos caminhar para o caos”, alerta ele, destacando a necessidade de atenção para as maternidades Dona Iris, Nascer Cidadão e Nossa Senhora de Lourdes.
“Precisamos melhorar muito a atenção básica à saúde, principalmente à população de baixa renda”, afirma Aldair. Haikal acredita que haverá mais parcerias público-privadas. (25/10/15)

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Jogador de handebol morre após fratura na perna em Goiânia

Um jogador, de 17 anos, que participava do 5° Campeonato Brasileiro de Handebol na quarta-feira (21), em Trindade, região metropolitana de Goiânia, morreu após sofrer uma fratura na perna durante partida. Segundo o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Matheus Yukio Sato chegou a ser socorrido e foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin).
O estado de saúde do adolescente se agravou e ele foi conduzido ao Hugol, mas morreu de trombose venosa profunda, que é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias. Ainda de acordo com o Hugol, a vítima tinha uma doença hereditária o que facilitou na causa da morte. O Instituto Médico Legal (IML) irá apresentar laudos que comprovem a motivação do caso. (24/10/15)

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DIÁRIO DA MANHÃ

José Eliton participa do lançamento do Hospital de Câncer


Unidade será construída às margens da GO 070 e será referência no tratamento da doença na região.
O governador em exercício, José Eliton, participou na manhã desta sexta-feira (23) da solenidade de lançamento da pedra fundamental para a construção do Hospital de Câncer de Inhumas, às margens da GO 070, no Km 47, entre o município e o povoado de Santa Amália. Durante a cerimônia, ele afirmou que o Governo do Estado dará todo o apoio à obra que terá grande alcance social.
O Hospital de Câncer de Inhumas é uma iniciativa da Associação para o Cuidado de Câncer no Entorno de Goiânia, entidade que é presidida pelo médico Wagner Miranda e que conta com a parceria da Prefeitura de Inhumas e de diferentes instituições da sociedade civil. A partir do lançamento da pedra fundamental, Wagner Miranda irá liderar o processo de arrecadação dos recursos para viabilizar a construção do hospital que deverá ficar pronto em cinco anos. A unidade de tratamento do câncer em Inhumas seguirá o modelo do Hospital do Câncer de Barretos, com atendimento humanizado, qualidade técnica e tratamento gratuito a toda a população.
O prefeito anfitrião prestou homenagens ao governador em exercício e ao médico Wagner Miranda, destacando os relevantes serviços de ambos ao município de Inhumas. Segundo Dioji Ikeda, José Eliton se mostra uma grande liderança política.
Em seu discurso, o governador em exercício afirmou que o entusiasmo de Wagner Miranda "contagia a todos nós que queremos que este estado seja referência em saúde pública e estamos caminhando, sob a liderança do governador Marconi Perillo, a passos largos para termos a melhor estrutura de saúde do Brasil". Lembrou que índices de satisfação no atendimento da rede pública estadual superam a casa dos 90%.
José Eliton disse que o Hospital de Câncer de Inhumas é um empreendimento que, naturalmente, tem objetivos específicos para o atendimento médico, mas que a obra tem um objetivo social gigantesco. Segundo ele, o governador Marconi Perillo pediu para que ele transmitisse ao médico Wagner Miranda a sua confiança e fé no projeto e que o governo do estado será parceiro no empreendimento.
José Eliton destacou, ainda, o apoio do governo para a consolidação do polo agroindustrial de Inhumas. "Estou aguardando o comunicado oficial para que a Companhia de Desenvolvimento Econômico (Codego) esteja aqui para formalizar parceria no sentido de consolidar esse importante vetor para o desenvolvimento do estado", disse. Segundo José Eliton, a duplicação da GO 070 é parte do programa do governo do estado para atrair o desenvolvimento para a região. "Inhumas é uma cidade importante no contexto estadual, é referencial, temos plena consciência disso e estamos envidando todos os esforços para promover o desenvolvimento do município e da região", acentuou. . (24/10/15)

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Pílula da discórdia

Uso da fosfoetanolamina em tratamento contra o câncer divide opiniões
Decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) trouxe à tona uma discussão envolvendo médicos, advogados e pacientes sobre o uso da fosfoetanolamina sintética para o tratamento do câncer. O presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, liberou, no último dia 9, a entrega da substância produzida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP), para os pacientes que solicitaram judicialmente acesso à droga. A substância não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, enquanto ele ainda era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP. Algumas pessoas tiveram acesso às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, que usaram como medicamento contra o câncer. O instituto disse, em nota, que a produção da droga foi um "ato oriundo de decisão pessoal" de Chierice.
Em junho de 2014, a USP reforçou a proibição de produção de qualquer tipo de substância que não tenha registro, caso das fosfoetanolamina sintética. O instituto editou portaria determinando que "tais tipos de substâncias só poderão ser produzidas e distribuídas pelos pesquisadores do IQSC mediante a prévia apresentação das devidas licenças e dos registros expedidos pelos órgãos competentes determinados na legislação [do Ministério da Saúde e da Anvisa]". De acordo com a instituição, desde a edição da medida, não foram apresentados registros ou licenças que permitissem a produção das cápsulas para uso como medicamento.
Judicialização
Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso à fosfoetanolamina sintética. De acordo com a advogada Cárita Almeida, que representa pacientes interessados na droga, mais de 1,5 mil liminares com o pedido de acesso à substância já foram apresentados à Justiça.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) já havia impedido que uma paciente tivesse acesso ao produto. Diante do posicionamento do tribunal, ela apresentou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) que foi analisado pelo ministro Edson Fachin. No dia 8 deste mês, ele suspendeu a determinação do TJSP, liberando o acesso dessa paciente às cápsulas.
Após a decisão do ministro do STF, o presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, estendeu os efeitos da liminar para todas as pessoas que solicitaram o acesso à mesma substância na Justiça. "Conquanto legalidade e saúde sejam ambos princípios igualmente fundamentais, na atual circunstância, o maior risco de perecimento é mesmo o da garantia à saúde. Por essa linha de raciocínio, que deve ter sido também a que conduziu a decisão do STF, é possível a liberação da entrega da substância", decidiu Nalini.
Ele lembrou que "a substância pedida não é medicamento, já que assim não está registrada. Não se trata tampouco de droga regularmente comercializada, mas de um experimento da Universidade de São Paulo". Ele afirmou que não há possível falha do Estado em não disponibilizar a substância aos pacientes, mas acrescentou que não se pode ignorar os relatos de pacientes que apontaram melhora em seu quadro clínico após uso da droga.
Apesar da liberação, o desembargador disse que "caberá à USP e à Fazenda, para garantia da publicidade e regularidade do processo de pesquisa, alertar os interessados da inexistência de registros oficiais de eficácia da substância".
Ontem, em evento na capital paulista, o ministro Fachin disse que a decisão de liberar o acesso à fosfoetalonamina a uma paciente com câncer foi excepcional. "Tratava-se de uma senhora que estava em estado terminal, com alguns dias de vida, e que buscava o fornecimento dessas cápsulas, que já estavam sendo fornecidas como um lenitivo da dor", disse.
A USP informou que os mandados judiciais serão cumpridos, dentro da capacidade da universidade. A instituição alega que não é uma indústria química nem farmacêutica e que "não tem condições de produzir a substância em larga escala, para atender às centenas de liminares judiciais que recebeu nas últimas semanas". A universidade afirmou ainda que a substância fosfoetanolamina está disponível no mercado, produzida por indústrias químicas, e pode ser adquirida em grandes quantidades pelas autoridades públicas. "Não há, pois, nenhuma justificativa para obrigar a USP a produzi-la sem garantia de qualidade", completou.
De acordo com a Anvisa, nenhum processo de registro foi apresentado para que a fosfoetanolamina possa ser considerada um medicamento. "A etapa é fundamental para que a eficácia e segurança do produto possa ser avaliada com base nos critérios científicos aceitos mundialmente". Para a obtenção do registro é preciso apresentar documentos e testes clínicos.
Especialistas
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc), Evanius Wiermann, não há como utilizar a substância nos pacientes sem as devidas análises de segurança e eficácia. "Não é certo sermos coniventes com uma droga que não tem evidência científica", disse, ao comentar a falta de testes em humanos. Segundo ele, é preciso realizar um trabalho de pesquisa que prove se há benefícios. "Aí estaremos no caminho certo."
O chefe da Oncologia Clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Hakaru Tadokoro, também discorda do uso da substância sem que os testes clínicos sejam realizados e considera isso uma irresponsabilidade. "A pessoa que vai tomar essa droga não sabe os efeitos colaterais ou se é tóxica. Eventualmente, a pessoa está tomando a droga que é correta mais essa droga [fosfoetanolamina] e, de repente, isso pode anular o efeito de um medicamento oncológico que é eficaz", disse. Além disso, o oncologista observou que as pessoas estão tomando a substância para todo tipo de câncer. "Isso não existe. Cada tipo de câncer tem sua peculiaridade", acrescentou.
Pacientes terminais
Relatos positivos de usuários nas redes sociais e na imprensa ajudaram a divulgar a droga entre pessoas com câncer.
A advogada Mariana Frutuoso Pádua, que representa alguns dos pacientes que pediram acesso à fosfoetanolamina por meio da Justiça, disse que a droga desenvolvida na USP trouxe a possibilidade de um tratamento alternativo e que já existem usuários beneficiados pelo uso das cápsulas. Para ela, o acesso à substância seria uma garantia à vida, à saúde e à dignidade da pessoa humana.
Em depoimento na Câmara de Vereadores de São Carlos, a paciente Bernardete Cioffi, que tem um câncer incurável, disse que utiliza a medicação somente para melhorar a qualidade de vida. Por meio de redes sociais, ela declarou estar ciente dos possíveis riscos do uso de uma droga não registrada. "A decisão de fazer uso de uma substância experimental e não testada oficialmente em humanos, e também não registrada na Anvisa, foi uma decisão unicamente minha, sem que qualquer outra pessoa possa ser responsabilizada em maior ou menor grau".
De acordo com Bernardete, a decisão de usar a substância sem registro na Anvisa ocorreu por falta de opção de tratamento e de cura para o seu caso. "Luto pela continuidade das pesquisas de maneira científica, séria e verdadeira, para [que] em cinco ou dez anos todas as pessoas possam fazer uso digno da fosfoetanolamina sintética. Até lá, as pessoas que se dispuserem, assim como eu, a se submeter ao processo experimental, que o façam com sensatez e responsabilidade", escreveu em uma rede social.
Para o oncologista Hakaru Tadokoro, a substância até poderá se tornar um medicamento útil, no entanto, a droga não passou por nenhuma das fases necessárias ao seu uso seguro. "Quando pesquisamos uma droga nova, são quatro fases. Na fase pré-clínica, nós vemos, por meio de cultura de células tumorais, se essa droga tem alguma ação. Na fase 1, testamos em alguns tipos de tumores. Na 2, em pacientes em que não há mais o que se fazer, testamos a droga e vemos a dose que é possível. Na 3, comparamos a droga nova com uma droga padrão. E essa droga não passou por nenhuma dessas fases, infelizmente", disse o médico. . (24/10/15)

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Células-tronco para regenerar articulações

Um estudo inédito do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), com sede no Rio de Janeiro, para tratar o desgaste das articulações entre os ossos pode representar, no futuro, o fim do uso das próteses sintéticas tradicionais utilizadas em milhares de pacientes com artrose.
A artrose  é uma doença que ataca as articulações e que resulta, principalmente, no desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, mas que também danifica ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial. Segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose atinge 15 milhões de pessoas no Brasil.
A pesquisa, inteiramente desenvolvida no Sistema Único de Saúde (SUS), é coordenada pelo cirurgião ortopedista Eduardo Branco, que investiga um tipo específico de célula-tronco no líquido sinovial, que reveste as articulações do corpo, como as do joelho, quadril e ombro. O estudo, que ainda está na primeira fase-laboratorial – foi apresentado pela primeira vez no Congresso Mundial de Ortopedia, na China, em setembro.
Branco explicou que estimuladas com células-tronco, as articulações do corpo possam se regenerar sem a necessidade de colocação de próteses sintéticas, como ocorre hoje, convencionalmente.
"Uma característica das células-tronco é que elas são capazes de formar novas células a partir de uma célula inicial. No caso das células do líquido sinovial, o que verificamos em laboratório é que o maior potencial delas é de formar cartilagens", disse.
As experiências em pessoas com artrose poderão ocorrer entre cinco e dez anos. "É um caminho um pouco mais longo até para garantir a segurança do paciente. Um cenário é trabalhar em laboratório, onde consigo manipular essas células em um ambiente totalmente controlado. Quando coloco em um organismo vivo, a resposta é muito mais complexa", ressalta.
O pesquisador esclarece que o envelhecimento da população brasileira, assim como a mundial, é um dos fatores de risco para o maior desenvolvimento de artroses. Cerca de 20% da população brasileira têm mais de 60 anos. "A gente está vivendo mais, está danificando mais esse tecido das articulações e está a mais tempo exposto ao que faz a nossa articulação degenerar. Isso nos preocupa em saúde pública, tanto na questão da qualidade de vida quando na questão do custo para o SUS", concluiu. . (24/10/15)
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AGÊNCIA BRASIL
Prefeitos divergem sobre destinação da CPMF
Entidades municipalistas ainda não chegaram a consenso sobre proposta de divisão dos recursos do novo tributo

Após receber apoio de representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) à proposta de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a presidente Dilma Rousseff ouviu de outras entidades municipalistas que ainda não há consenso sobre a destinação dos recursos.
O governo quer que a CPMF seja utilizada exclusivamente para cobrir o déficit da Previdência Social. Já integrantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que reúne representantes de capitais e de cidades de médio porte, disseram à presidenta que qualquer novo imposto poderá ter o apoio da instituição, desde que os recursos sejam destinados à saúde.
De acordo com o presidente da FNP, Mácio Lacerda, mesmo entre os municípios há divergência em relação à distribuição do dinheiro, caso a medida seja aprovada pelo Congresso Nacional. Ele explica que a proposta da frente de prefeitos é que a alíquota de 0,38%, que será cobrada de operações bancárias, seja dividida entre  a União (0,17%), estados (0,09%) e municípios (0,12%).
"Entendemos que a grande crise no momento nos municípios está se instalando no atendimento de saúde aos cidadãos. Com as dificuldades nas cidades de menor porte, mais e mais pacientes recorrem a cidades de grande porte. E com o corte de Orçamento na Saúde do governo federal, estamos acumulando sucessivos déficits nos fundos de saúde locais", disse Márcio Lacerta, em entrevista a jornalistas após se reunir no fim da tarde de hoje com a presidenta.
"Estamos dispostos a apelar ao Congresso que aprove [a CPMF], desde que venha a resolver a crise que vemos instalada hoje no atendimento à saúde. O governo entende que o conceito mais amplo é a seguridade social, pois a maior preocupação do Ministério da Fazenda é em relação à Previdência. Entendemos que haveria uma sensibilização no Congresso para a aprovação do novo imposto desde que fosse destinado exclusivamente à saúde", defendeu.
Sem definição
Segundo Márcio Lacerda, após as falas de parte dos nove representantes da FNP, Dilma não respondeu se pretende aceitar a proposta de vinculação para a saúde, mas o assunto voltará a ser discutido entre as entidades e o governo na próxima terça-feira (27).
Já para o presidente da Associação Brasileira dos Municípios (ABM), Eduardo Tadeu Pereira, há a possibilidade de os entes federativos chegarem a um acordo que contemple as duas necessidades financeiras. "Apresentamos a demanda da maioria dos municípios de que esse recurso fosse para a saúde e a presidenta insistiu que o problema central do governo federal é com a Previdência. Mas nós chegamos, me parece, a um bom entendimento, de que, se o ente federativo achar que é importante gastar com Previdência ou com saúde, pode gastar. Achamos que isso contempla a necessidade dos municípios".
De acordo com Eduardo Tadeu Pereira, a ABM apoia a proposta de divisão apresentadas pelos governadores, que recebeu também manifestações positivas da CNM, cujos integrantes reuniram-se na última semana com Dilma: a divisão seria de 0,20% para União e o restante dividido igualmente (0,09%) entre estados e municípios. (Agência Brasil) 26/10/15
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação