Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/11/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Mulher com o braço quebrado consegue agendar cirurgia em Goiânia
• Brasileiros não apoiam CPMF, diz pesquisa
• Como a radiologia digital contribui para a sustentabilidade
• Paciente internado com suspeita de Ebola está com malária
• Criança precisa de doação de medula
• Novo tipo de doença cardíaca

 

TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Mulher com o braço quebrado consegue agendar cirurgia em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/mulher-com-o-braco-quebrado-consegue-agendar-cirurgia-em-goiania/4604015/

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O POPULAR

Brasileiros não apoiam CPMF, diz pesquisa

São Paulo – Pesquisa sobre a aprovação da CPMF (Contribuição sobre Movimentação Financeira) mostra que apenas 56% dos entrevistados conhecem o imposto. Dessa parcela, 86% declararam ser contra a volta do tributo, 11% das pessoas o aprovam e 3% não emitiram opinião.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sugeriu um enquete e a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) resolveu encomendar pesquisa junto à empresa Ideia Inteligência. Foram contatadas 20 mil pessoas, entre 7 e 8 de novembro, em 122 cidades brasileiras. A Fiesp, que é contrária à criação e ao aumento de impostos, diz defender interesses do setor produtivo e lançou a campanha “Não Vou Pagar o Pato”, no dia 1º de outubro.
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SAÚDE BUSINESS
Como a radiologia digital contribui para a sustentabilidade

O lixo hospitalar representa cerca de 1% dos resíduos das cidades brasileiras e demanda condições especiais de manuseio pelo alto nível de contaminação. Por conta disso, meio ambiente e a sustentabilidade são grandes preocupações da área de saúde.
A radiologia, um dos grandes produtores de lixo tóxico hospitalar, é responsável por gerar toneladas de resíduos prejudiciais à saúde. O uso de películas onde são impressos raios-x traz um grande perigo ao meio-ambiente devido à prata que existe na composição dos filmes radiográficos. Esse material faz parte do grupo dos metais nobres e quando despejado em aterros sanitários contaminam por centenas de anos o solo e os lençóis-freáticos.
Embora tenha se modificado pouco na sua essência desde o descobrimento, o processamento de imagens na radiologia para fins médicos tem melhorado substancialmente com os avanços tecnológicos. De imagens processadas em placas de vidro, passaram a usar o filme e, nos últimos anos, a captura passou a ser digital, seja por radiografia computadorizada – CR (placas de fósforo onde imagens são digitalizadas) ou por Digital Direto – DR (painel detector digital em que a imagem é formada eletronicamente).
Por não utilizar filme fotográfico, o sistema digital não gera resíduos prejudiciais à natureza e o filme é impresso se solicitado pelo profissional ou paciente. Além de colaborar com o meio ambiente ao propor reduzir substancialmente o número de impressões em filme, a implantação de um sistema de radiologia digital melhora o fluxo de imagens que passam a transitar por computadores.
Sem produtos químicos, com economia de tempo e orientação ao profissional para trabalhos com maior precisão, a sustentabilidade passa a ser fundamentada na biossegurança e no conforto do paciente. Um investimento em um sistema digital também faz sentido financeiro para o gestor somente no longo prazo.
Assim como o correto descarte, também é possível promover a reciclagem desse material. A prata das radiografias inutilizáveis (que não tem mais função de diagnóstico) pode ser recuperada dos filmes, ser vendida para lapidação e transformada em joias. A película de plástico depois da retirada da prata ainda pode ser reciclada.
Crescendo muito a cada dia, os serviços de imagem de radiografia digital contribuem para completar o prontuário e se adequar ao ambiente de PACS. Afinal, há benefícios inegáveis na era digital: eliminação do processo químico traz um impacto financeiro e também ambiental e claro; e a recuperação dos filmes contribui para evitar o retrabalho. O ganho além de maior qualidade e consistência da imagem é claro, a sustentabilidade e colaboração ao meio ambiente.
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O HOJE

Paciente internado com suspeita de Ebola está com malária

O teste de malária feito no paciente brasileiro com suspeita de Ebola deu positivo, segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo. As medidas de isolamento serão mantidas até a conclusão do exame de Ebola, cujo resultado deve sair ainda hoje (12). Há uma possibilidade teórica, ainda que remota, de um paciente ser infectado simultaneamente por Ebola e malária, daí a necessidade de as precauções serem mantidas.
Oriundo da Guiné, o paciente está com quadro de saúde estável e sem apresentar febre desde que chegou ao Rio, no início da madrugada desta quinta-feira. Segundo o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rodrigo Stabeli, o homem, que não teve o nome revelado, apresentou um pequeno quadro de diarreia pela manhã, que pode ter sido causada por nervosismo.
Internado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, na sede da Fiocruz, em Manguinhos, na zona norte do Rio, ele está colaborando com todos os exames e protocolos.
Segundo Stabeli, o paciente chegou sem apetite, mas conseguiu almoçar no início desta tarde. Ele está recebendo soro por ter chegado ao Rio muito desidratado. O paciente toma medicamentos para malária.
"Um paciente com Ebola apresenta muita febre e o seu quadro vai piorando como um paciente que está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O paciente está estável, mas ainda não dá para tirar uma conclusão", explicou Stabeli. "São necessários dois exames negativos, um em 24 horas e outro após 48 horas."
O Ministério da Saúde deve anunciar o resultado do primeiro exame por volta das 20 horas desta quinta-feira, mas o paciente só será liberado após os resultados dos dois testes darem negativo.
A investigação do caso começou nesta quarta-feira, 11, em Belo Horizonte. O paciente, de 46 anos e vindo da Guiné, na África, procurou a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Pampulha na noite de terça-feira com febre alta, dor muscular e dor de cabeça.
Ele chegou ao Brasil em 6 de novembro. Depois de isolado, o paciente foi transferido para o Rio, onde passou por exames para identificar a presença do vírus da doença. A Fiocruz ressaltou que ele não circulou pelas áreas de maior risco de contaminação de Ebola em seu continente. (Foto: Morgana Wingard/ USAID)
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Criança precisa de doação de medula
Mãe da menina faz campanhas na rede social para que mais pessoas possam fazer o cadastro e ajudar a salvar a vida da filha

Kaylane Gonçalves da Silva, de 5 anos, foi diagnosticada com leucemia quando tinha apenas dois anos e meio de idade. Segundo a mãe da criança, Anéia Costa Silva, desde o início os médicos indicaram o transplante, mas como não achou doador compatível, a menina começou o tratamento com quimioterapia.  Contudo, há cerca de um ano e meio a doença voltou mais agressiva e agora as chances de Kaylane continuar viva dependem exclusivamente de uma doação de medula óssea.
Como ainda não foi encontrado alguém compatível para a doação, Anéia criou uma página na rede social Facebook para divulgar e sensibilizar sobre a necessidade da doação. A ideia é atingir o máximo de pessoas para que elas possam fazer o cadastro a fim de aumentar as chances de encontrar o doador de medula óssea para Kaylane.
Como o tratamento de Kaylane exige que ela evite locais públicos e com pessoas estranhas, já que isso aumenta o risco de pegar infecção, a menina não consegue ter uma vida normal. Em seus cinco anos de idade, ela só freqüentou a escola por três meses. Segundo a mãe, a criança tem ficado mais tempo no hospital do que em qualquer outro lugar.
A família também mudou a dinâmica por conta da doença da filha. Anéia é cozinheira, mas teve que parar de trabalhar para ficar ao lado da menina durante as quimioterapias, uma vez que a família da criança mora em Brazabantes, microrregião de Anápolis. A criança faz tratamento no Hospital Araujo Jorge, em Goiânia. Nos dias que precisa ser feito o tratamento a mãe tem que vir para Goiânia. A família da garotinha não possui veículo próprio e para realizar o tratamento ela depende do transporte disponibilizado pela prefeitura.
Ainda de acordo com a mãe, todo o tratamento é custeado pelo Sistema Único de Saúde, no entanto despesas como os remédios e alimentação nos dias de quimioterapia não são cobertas pelo SUS. Kailane tem um irmão de 14 anos, e os pais se dividem para que a mãe possa vir para o hospital em Goiânia e o pai fique com o filho adolescente em Brazabantes.
Cadastro de medula
De acordo com Arione José de Paula, diretor administrativo do Hemocentro, o cadastro de medula pode ser realizado nos Hemocentro do Setor Coimbra em Goiânia e também nos Hemocentros regionais de Rio Verde, Catalão, Jataí, e de Ceres. No Hemocentro é colhido 5 ml de sangue para o teste de compatibilidade (tipagem HLA). Os dados e tipagem HLA serão cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
Além disso, é necessário que a pessoa que pretende doar a medula preencha uma ficha de identificação com dados de contato. “A partir daí ele já é um doador de medula óssea”, afirmou Arione. Ainda segundo ele, é essencial que o doador mantenha atualizado o cadastro (como telefone, endereço etc.) para que, se encontrarem um paciente compatível, o doador possa ser convocado.  Caso isso ocorra, será necessário realizar novos testes sanguíneos para a confirmação da compatibilidade. Se a compatibilidade for confirmada, o doador será avaliado por um médico e decidirá sobre a doação. Segundo Arione, o transplante de medula é feito em São Paulo.
De acordo com o Hemocentro, o Brasil é o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (quase 7 milhões de doadores) e da Alemanha (quase 5 milhões de doadores). Desde a criação do REDOME, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Atualmente existem aproximadamente 120.000 doadores cadastrados no estado de Goiás.
Cadastro de Medula
Local: Hemocentro Setor Coimbra- Avenida Anhanguera nº 5.195
Dia: segunda à sexta
Horário: 7:30h às 18h ( o laboratório não fecha para horário de almoço)
Facebook da campanha: www.facebook.com/doemedulaparakaka
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DIÁRIO DA MANHÃ

Novo tipo de doença cardíaca

Após 30 anos de suspeitas, pesquisadores confirmam novo tipo de doença cardíaca
Há mais de 30 anos que especialistas da existência de uma nova doença cardíaca: uma alteração quase imperceptível na atividade elétrica do coração capaz de levar à morte.
Agora, uma equipe da Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC) concluiu que, na verdade, trata-se de um transtorno que afeta pessoas mais velhas, a síndrome de Bayés, que pode ser detectada por um simples cardiograma.
O médico Manuel Martínez-Selléz, da SEC, via com preocupação como pessoas portadoras dessa síndrome sofriam derrames cerebrais com mais frequência e tinham riscos maiores de demência e morte.
Martínez-Selléz fez um estudo com 80 centenários e 269 septuagenários e demonstrou que trata-se de uma situação de pré-arritmia.
"Agora sabemos que as pessoas que sofrem este bloqueio interauricular têm um batimento adiantado das aurículas. E sabemos que pode levar à arritmia", disse Martínez-Selléz à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
O bloqueio interauricular é um transtorno entre as aurículas do coração, duas cavidades na parte superior do órgão.
"Trata-se de uma doença porque é uma alteração do circuito elétrico do coração, neste caso, do circuito elétrico das aurículas, que associa-se a um risco demonstrado tanto de acidente cerebrovascular como de demência".
As pessoas com esta alteração têm facilidade para formar um coágulo na aurícula esquerda do coração.
Diagnóstico melhor
O fato de ser uma doença abre as portas para melhorar o diagnóstico de doenças cardíacas que surgem com a idade. A síndrome leva o nome do cardiologista Antonio Bayés de Luna.
A Organização das Nações Unidas estima que haverá cerca de 400 milhões de pessoas acima de 80 anos no ano de 2050, o que será um desafio para a área da saúde.
Para a equipe de pesquisadores, o principal aspecto positivo do estudo é melhorar o diagnóstico de idosos com este sintoma.
"Estamos convencidos que os portadores desta alteração se beneficiarão de um tratamento antiarrítmico e anticoagulante que ajudará a prevenir o infarto cerebral e a demência", disse Martínez-Selléz.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação