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DESTAQUES
• 'Sonho' de ver filha com doença rara andar faz mãe criar campanha na web, em Goiás
• Oferta de leitos pelo Sus foi reduzida em 50%
• Aumento dos custos na saúde: Quem é o culpado?
• Risco para crianças e adolescentes
TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no título/link para acessar a matéria)
'Sonho' de ver filha com doença rara andar faz mãe criar campanha na web, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/sonho-de-ver-filha-com-doenca-rara-andar-faz-mae-criar-campanha-na-web-em-goias/4628185/
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RÁDIO DIFUSORA (clique no título/link para acessar a matéria)
Oferta de leitos pelo Sus foi reduzida em 50%
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O POPULAR
Risco para crianças e adolescentes
Acidentes com bikes aumentam e são segunda maior causa de atendimentos no Hugo
Pedro Nunes
Esse ano Paulo Ricardo Martins Nogueira, de 12 anos, sofreu o seu segundo acidente. Na primeira vez um motoqueiro o atropelou enquanto ele passeava de bicicleta com o pai, Cleomar Nogueira, em uma rua próxima de casa. Por sorte não sofreu nenhum ferimento grave, apenas algumas escoriações. No segundo, porém, o impacto foi mais forte.
Ele pedalava na porta de casa quando caiu com o rosto no chão. Sofreu ferimentos, queimaduras e quebrou vários dentes. Neste dia havia esquecido o capacete. “Foi realmente um descuido e ele quase perdeu a vida por isso. O detalhe é que ele adora o esporte e sempre usa capacete. Se ele estivesse protegido, provavelmente não sofreria nada. Passou muito tempo com dificuldade de se alimentar, teve que fazer alguns implantes, mas se recuperou rapidamente e já está competindo de novo. Chegou a ficar em 5º lugar no Campeonato Brasileiro de BMX”, relatou o pai, sobre o trauma superado pelo menino.
O pequeno Paulo, no entanto, não é o único a sofrer acidentes. Neste ano 109 crianças se acidentaram com bicicletas e foram levadas ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Este é o segundo tipo de emergência mais frequente entre os mais jovens, perdendo apenas para os atropelamentos. Os dados foram registrados até outubro e os números já superam os do ano anterior nesse mesmo período.
Segurança
Muitas crianças ainda esquecem de utilizar os equipamentos de proteção, o que pode resultar em incidentes ainda mais graves. “Geralmente essas crianças começam a ir para a escola de bicicleta e nem sempre se lembram do capacete, por exemplo. Como são muito jovens, elas ainda não têm a noção real do perigo”, ressaltou o gerente de Educação de Trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT), Horácio Ferreira. “Além disso, a criança e a bicicleta são pequenas e entram muito facilmente no campo cego do motorista. Como o transporte é lento, elas demoram a sair deste campo cego aumentando ainda mais os riscos”, complementou Horácio.
Ciclistas ressaltam falta de conscientização entre motoristas
Ciclistas ouvidos pelo POPULAR aprovam a iniciativa da Prefeitura de Goiânia, mesmo que embrionária, de investir em ciclorrotas como alternativas de lazer e transporte na capital. “Antigamente víamos os carros, pedestres e ônibus. Os ciclistas eram esquecidos. A inclusão tem sido mais trabalhada. Muitos acham que a bicicleta é apenas para passeio. E não é. O Código de Trânsito Brasileiro deixa clara a condição da bicicleta como um veículo”, diz Eduardo da Costa Silva, integrante do grupo Pedal Goiano.
Os mesmos ciclistas destacam, no entanto, que falta conscientização aos motoristas. “Continua muito perigoso. Para as crianças, então, ainda mais, já que o ciclista fica muito exposto. Falta a conscientização dos motoristas; agora é que alguns estão se atentando para os ciclistas. A maioria não respeita”, ressalta Marly Pereira Maria, colaboradora do GO Ciclo.
O gerente de educação de trânsito da SMT, Horácio Ferreira, informa que o órgão tem realizado um projeto junto a crianças para alertar sobre os riscos do trânsito. “A SMT vai com frequência nas escolas e leva palestras que ensinam as crianças a se portar no trânsito, mostrando onde ela deve andar de bicicleta”, conta.
Recomendações
Uma das questões enfatizadas é sobre o uso correto da bicicleta durante o lazer. “Quando a criança está brincando, ela perde a noção do perigo. Usa a bicicleta como um brinquedo. Assim ela tem um sentimento de liberdade e acredita que pode fazer tudo na rua. Aconselhamos que elas brinquem em um espaço adequado e sempre acompanhadas de uma pessoa mais velha, para que essa pessoa adulta possa observar os riscos e dar o alerta”, lembra Ferreira.
Outro conselho é para que os pequenos evitem trafegar no período noturno. “É algo que potencializa as chances de acidente com vítima. A criança tem o costume de andar sem camisa, de bermuda e sem proteção. Dificulta muito a visibilidade do motorista. Tanto que nós recomendamos que neste horário as pessoas utilizem roupas e capacetes claros”, reitera.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Aumento dos custos na saúde: Quem é o culpado?
Em um recente artigo no Health Affairs, Jeff Goldsmith apresenta duas diferentes abordagens discutidas nos Estados Unidos atualmente, mas que tem uma lógica para qualquer sistema de saúde: a responsabilidade pelo aumento crescente dos custos na saúde vem do lado da demanda (paciente) ou do lado do fornecedor (médicos)?
A primeira abordagem o autor chama de “narrativa conservadora”, onde muitos jogam para o paciente, ou para o lado da demanda, a responsabilidade pelo aumento dos custos do sistema de saúde. Os defensores desta abordagem colocam principalmente os fatores de comportamento do paciente (obesidade, falta de cuidado com sua saúde, fumo, atividade física, etc), como responsáveis por isso. E como os pacientes pagam por sua saúde uma pequena parte, há um efeito conhecido como risco moral (isto é, um tipo de falha de mercado em que a existência de um seguro contra um determinado risco aumenta a probabilidade de ocorrência do evento que origina esse risco). O problema desta narrativa está em ignorar os fatores sociais, os quais são os maiores determinantes da saúde de uma população, segundo diversos estudos.
Por outro lado, há uma abordagem que o autor chama de “narrativa progressista”, onde a responsabilidade do aumento de custos é jogada para os fornecedores de serviço, onde os médicos se encaixam. Neste caso, o grande fator a ser considerado como determinante está no modelo de remuneração dos serviços prestados, onde o aumento do custo é direcionado pelos prestadores que buscam aumentar suas rendas através da prestação de serviços que são desnecessários. Muitos autores falam que os médicos têm uma meta de ganho em função de suas necessidades e, em virtude disso, utilizam do modelo de remuneração vigente para atingir estas metas, autogerando demandas ou solicitando serviços adicionais em que sejam beneficiados. Muitos autores acreditam que se utilizando de incentivos adequados este tipo de comportamento modifica. Assim, modelos como Pagamento por Performance, ou pagamentos baseado em valor, estão sendo o alvo das reformas em muitos países para resolver esta questão.
A tendência em buscar culpados é natural do ser humano. O problema é imaginar que a elevação de custos está relacionada à apenas um lado da balança (demanda ou fornecedor). Isto é um grande equívoco, assim como separar o custo da qualidade. O custo é uma das dimensões fundamentais da qualidade. Vamos então usar a palavra “valor”. Da mesma forma, a percepção de valor por parte de quem usa um serviço de saúde está relacionada ao benefício (qualidade de vida relacionada à saúde e a satisfação), mas também ao esforço (acesso e preço). Portanto, um conceito com este nível de abrangência não tem apenas um responsável por sua falta.
O problema é muito maior e é sistêmico. E problemas sistêmicos somente são resolvidos com ações sistêmicas. Indiscutivelmente, tanto do lado da demanda como do lado do fornecedor devem haver ações integradas e estruturantes, um se responsabilizando pela sua saúde e o outro se responsabilizando pela entrega de um serviço de qualidade, centrado no lado que a demanda. Além disso, não podemos esquecer dos fatores sociais e ambientais que influenciam a saúde. No recente livro da Miriam Leitão (A História do Futuro) ela nos traz questões importantes com relação à saúde, pois foi assessorada pelo André Medici em boa parte deste capítulo. Ela deixa claro que a saúde da população não é de responsabilidade apenas do Ministério da Saúde, são ações longitudinais que estão na responsabilidade em outras áreas, como saneamento, segurança, educação, dentre tantas outras. Enquanto tratarmos a saúde como algo isolado e buscando culpados não solucionaremos estes problemas.
Independente disso, as ações devem ser iniciadas por algum lugar. Eu defendo veementemente o início pelo lado do fornecedor, reformulando o seu modelo de remuneração vigente. Esta, na minha opinião, deveria ser a ação prioritária, obviamente com diversas ações paralelas, tais como: aumentando o nível de responsabilidade do paciente pela sua saúde, através de prêmios e uso de co-participações; ações mais agressivas com relação a geração de demandas desnecessárias com ganhos secundários; repensar e reformular a lógica da atenção, buscando uma visão horizontal do paciente priorizando a atenção básica; dentre tantas outras. Independente destas ações, o fundamental agora é termos a clareza de que para qualquer ação que se faça, a necessidade de medir é fundamental. Não se pode melhorar aquilo que não se mede, e o pior, não é possível nem sequer ter a noção de qual ação tomar se não tivermos condições de gerar dados para construir indicadores que nos apontem isso.
Em suma, nosso problema ainda está em resolver coisas muito mais básicas, como gerar dados adequados em nossos sistemas de informação… Mas o importante é começar. Só se consegue melhorar a qualidade de um indicador se começar a medí-lo.
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Anahp lança cartilha para engajar paciente no tratamento médico
A partir de agora, as instituições hospitalares de todo o Brasil passam a contar com a Cartilha de Segurança do Paciente, documento produzido pela Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), com o objetivo de auxiliar as instituições de saúde a orientar seus pacientes em relação ao processo de cuidado.
A publicação foi lançada oficialmente durante o 3º Conahp (Congresso Nacional de Hospitais Privados), realizado em São Paulo entre os dias 11 e 13 de novembro, e conta com diferentes orientações para fortalecer o compromisso dos hospitais com relação à qualidade e segurança.
Com o intuito de auxiliar os pacientes, seus familiares e até mesmo os colaboradores da área, a cartilha tem a proposta de lançar um novo olhar sobre as rotinas hospitalares para que o paciente esteja atento e possa participar de maneira mais efetiva dos cuidados com a sua saúde. A participação do paciente pode mudar o sistema de saúde e o papel da equipe assistencial. A empatia e a escuta ativa entre assistido e corpo clínico é uns dos passos importantes para buscar melhorias. “Para conquistarmos isso, temos que fornecer orientações para população para que ela esteja atenta e possa cobrar”, afirma o Presidente do Conselho da Anahp, Francisco Balestrin.
Com proposta lúdica e de fácil compreensão, o material reúne diferentes elementos capazes de contribuir para que o paciente conheça melhor a rotina de atendimento dos hospitais – como, a identificação do paciente, o que fazer quando se agenda uma cirurgia, a necessidade de higienização das mãos, como proceder ao visitar pacientes internados, como se prevenir ou agir após quedas, como administrar seguramente os medicamentos, além dos direitos e deveres do paciente, entre outros passos básicos de cuidados que promovem a segurança e melhoram o resultado do tratamento.
O material será disponibilizado no site da Anahp e os hospitais poderão adaptá-lo conforme as regras e normas internas de cada instituição, e devem ser distribuídas para a população.
Sobre a Anahp
Criada em 2001, a Anahp conta hoje com 80 associados entre hospitais e empresas especializadas em Home Care e representa instituições reconhecidas pela certificação de qualidade e segurança no atendimento hospitalar. No último ano, os 68 hospitais associados da Anahp na época, obtiveram uma receita da ordem de R$ 20,7 bilhões, o que representa 19% das despesas assistenciais na saúde suplementar.
A Anahp tem função estratégica no desdobramento de temas fundamentais para a sustentabilidade do sistema, além de promover ações que transcendem os interesses das instituições associadas, a fim de contribuir para a reflexão sobre o papel da saúde privada no Brasil.
Para conhecer a Cartilha de Segurança ao Paciente, entre no site ou pelo aplicativo, disponível para IOS e Android.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação