Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 31/12/15 A 04/01/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Quadro de saúde de vítimas de acidente no Litoral tem melhorado
• Carta do Leitor – Atenção à saúde
• Tecnologia e saúde
• Criança morre por complicações de dengue
• Dengue | Cobertura obrigatória para exames de detecção
• Artigo – Restrição de consultas
• Avô denuncia que neta nasceu morta por erro médico
• Sancionada lei que prevê plástica no SUS para mulher vítima de violência

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Quadro de saúde de vítimas de acidente no Litoral tem melhorado
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/quadro-de-saude-de-vitimas-de-acidente-no-litoral-tem-melhorado/4714261/ (04/01/15)

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O POPULAR

Carta do Leitor – Atenção à saúde

Faço de per saltum a indagação, se estamos satisfeitos com a assistência que os governos de qualquer das esferas da federação nos oferecem, quando o assunto diz respeito às nossas enfermidades, seja qual for. Um mal-estar, uma febre repentina, uma dor em qualquer parte do corpo etc. etc. A julgar pelo que ouvimos e vemos pela televisão, nos hospitais públicos, nos CAIS ou qualquer unidade pública que presta assistência à saúde, a resposta é: "Não estamos satisfeitos".
Até mesmo aqueles que, tendo recursos e possam pagar por uma consulta a médico particular, sentem-se mal ao verem pela televisão a espera por atendimento quase interminável por parte de pessoas carentes. Tratamento na sua acepção mais justa é certo que ali não se têm. Se levarmos em consideração que a saúde é concebida como direito de todos e dever do Estado, que a deve garantir mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença, não estamos tendo atendimento na sua plenitude.
Esta carta a esse prestigioso jornal estava no nascedouro de minhas indagações, quando me deparei com a providencial abordagem exposta com rara percepção e inteligência pelo médico José Abel Ximenes no POPULAR, dia 29. O ilustre médico chama a atenção para um modelo de atenção integral à saúde dirigido à prevenção de doenças, no diagnóstico precoce de enfermidades, na promoção do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas. O médico aqui citado foi direto ao ponto; o problema é o risco, o germe, conforme alude o artigo 196 da Constituição Federal.

Adão Fernandes de Carvalho – Setor Oeste – Goiânia (04/01/16)
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Tecnologia e saúde

Os surtos de dengue e o aumento dos casos de zika vírus em Goiás e no País vêm preocupando não só as autoridades – que têm montado uma força-tarefa no combate ao Aedes aegypti -, mas principalmente a população. No intuito de prevenir e colaborar no tratamento de doenças, o médico goiano Pedro Paulo Corrales Faria, 28 anos, criou um aliado teconlógico, o Appdemia, um aplicativo que prevê ou identifica em tempo real as epidemias de qualquer tipo de enfermidade. A paixão por inovações tecnológicas fez com que outro aplicativo, o Dropper, criado por Pedro Paulo em parceria com o programador Yelken Gonzales, fosse contemplado no final de 2015 com o prêmio de melhor aplicativo no 21º Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, em Brasília. A ferramenta detecta problemas de vazamento de água, enchentes e água parada com risco de dengue. Formado em Medicina pela USP, atualmente Pedro Paulo mora em São Caetano do Sul, São Paulo, onde montou uma clínica médica popular que atende a população mais carente. Confira.

Como surgiu a ideia de criar os aplicativos?
Sempre fui um grande apaixonado por tecnologia. Atendendo a população no meu consultório, fui percebendo algumas necessidades dos pacientes que poderiam ser resolvidas através da integração saúde e tecnologia, daí veio a ideia de criar aplicativos. Na criação, sempre foco no design e na facilidade de uso de cada aplicativo, pois acredito que, quanto mais fácil e bonito ele for, maior a chance de as pessoas aderirem e utilizá-lo.

Como o aplicativo pode ajudar na prevenção e no tratamento das doenças?
O Appdemia é um dos aplicativos que criei focando nesses dois aspectos. Com design simples, foi feito para qualquer pessoa conseguir usar, mesmo quem não gosta de tecnologia. O aplicativo consiste em duas partes. Na primeira, relacionada à prevenção, o usuário consegue reportar doenças no mapa do local onde ele está, fornecendo informações precisas para as autoridades sanitárias de um foco geográfico de alguma patologia. Com essa informação, as autoridades podem intervir antes dela se espalhar. A segunda parte tem caráter informativo, em que a pessoa pode aprender especificamente a respeito de alguma doença ou a respeito dos seus sintomas, como por exemplo a zika, com esse esclarecimento, a pessoa poderá procurar o médico de sua confiança para fazer o tratamento.

Com a popularização dos Smartphones, como a tecnologia vem sendo utilizada pela área médica como aliada da saúde?
Hoje, com a evolução dos smartphones, existem infinitas possibilidades para integração de tecnologia e saúde. Cada vez mais estão surgindo novas tecnologias, as mais recentes são os sensores corporais chamados de wearbles, capazes de monitorar muitos dos sinais vitais das pessoas. Com essas informações integradas a aplicativos, consegue-se acompanhar melhor a própria saúde, com cuidados específicos e personalizados para cada usuário. O número de aplicativos informativos só vem aumentando.

Como as autoridades sanitárias tomam conhecimento das informações compartilhadas nos aplicativos?
O Appdemia é um aplicativo gratuito e público. Não apenas as autoridades sanitárias, como também qualquer pessoa, tem acesso a todas as informações coletadas. Todas as informações são georreferenciadas, ou seja, estão contidas em um mapa para fácil visualização. No próprio aplicativo, na tela principal, o usuário tem acesso ao mapa com os pontos vermelhos correspondentes às doenças em cada região. Quanto mais pessoas utilizarem o aplicativo, mais informações teremos e mais verdadeira será essa informação.

O desperdício de água é um problema em todo o Brasil. A popularização do aplicativo Dropper pode ajudar a mudar essa situação?
A ideia do aplicativo veio justamente para conscientizar e educar a população quanto ao consumo racional desse recurso tão importante para a vida. Pelo aplicativo, o usuário consegue reportar no mapa locais com falta de água, enchentes ou vazamentos de água. Todas as informações são em tempo real para as autoridades conseguirem resolver o problema de forma rápida e eficiente, diminuindo muito o desperdício de água, além de colocar a população como voz ativa nesse processo. (04/01/15)
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Criança morre por complicações de dengue

Paciente passou dois dias na UTI, mas não resistiu

Uma criança de dois anos morreu no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), na capital, na  noite deste sábado (2), vítima de complicações da dengue.
De acordo com o HDT, a criança deu entrada no hospital, na tarde de quinta-feira (31), em estado grave e foi encaminhado para a  Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A criança não resistiu e morreu por volta das 21h.
Segundo o HDT, casos graves de dengue podem ser atendidos por qualquer unidade de saúde que possua serviço de urgência e emergência e cuidados intensivos (UTI), incluindo a rede conveniada ao SUS. (04/01/16)
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Dengue | Cobertura obrigatória para exames de detecção
A partir deste sábado (2), operadoras de planos de saúde em todo o país serão obrigadas a oferecer cobertura para o teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya. Além dos dois exames laboratoriais, outros procedimentos foram adicionados ao rol pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As informações são da Agência Brasil.
A entidade destacou que o diagnóstico do vírus zika, recém-chegado ao Brasil e também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode ser presumido pela exclusão da dengue e da febre chikungunya e pelo acompanhamento dos sintomas clínicos da doença.
A ANS está alinhada ao Ministério da Saúde nas ações para prevenção e combate ao Aedes aegypti. No nosso site (http://www.ans.gov.br/), a população pode obter maiores informações sobre a prevenção dessas doenças , informou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisbôa.
O rol de procedimentos da ANS consiste em uma lista de cobertura obrigatória por planos de saúde, baseada em doenças classificadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O índice é revisado a cada dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
A lista completa de novos tratamentos que devem ser cobertos pelas operadoras está disponível no site da ANS(http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/tabela_procedimento_novos_rol_2015.pdf) 02/01/16
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Artigo – Restrição de consultas

Recentemente a direção do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) editou uma portaria limitando o número de atendimento/mês aos médicos prestadores de serviço ao plano. Segundo seus responsáveis, a medida tem por objetivo coibir o uso indevido de consultas médicas, seja por usuários que buscam descomedidamente os serviços de saúde, seja por prestadores que, irresponsavelmente, apresentam serviços cuja prestação é facilmente questionável, atuando assim, como medida de contenção de despesas.
Sem dúvida alguma não podemos concordar com o uso inadequado, seja pelo usuário ou pelo prestador de serviço, e para isso medidas administrativas precisam ser tomadas de maneira preventiva e punitiva, se for o caso. Contudo, restringir o acesso dos usuários aos seus médicos onde o único parâmetro de controle é o número de atendimentos em um determinado período, sabidamente não é caminho a ser utilizado para atingir tais objetivos e, se usado, é a pior das escolhas, pois penaliza o usuário em suas necessidades (e faz parte delas a relação de confiança que ele construiu ou pretende construir com seu médico) bem como os bons profissionais que atuam utilizando da qualidade, da ética e da lisura como ferramentas para conquistar a confiança de seus pacientes.
Transformar o erro em regra é no mínimo uma forma de agressão à dignidade dos profissionais médicos e também aos usuários do plano e é uma atitude que deve ser execrada de nossa sociedade onde temos perdido o hábito de exaltar valores e princípios.
Esperamos compromisso e responsabilidade dos gestores do Ipasgo de forma a prevenir com decência o mal uso e puni-lo quando averiguado no limite do alcance do infrator.
Que eles sejam capazes de compreender que ocupam seus cargos com a finalidade de propiciar o melhor acesso de seus usuários aos profissionais e serviços de saúde conforme suas necessidades, razão da existência do plano.
Administrar com probidade e transparência para que usuários e prestadores de serviços sintam-se honrados em fazer parte dessa coletividade. O tempo é um dos nossos melhores amigos e a oportunidade nossa grande companheira.
O momento é oportuno para que os gestores do instituto revejam suas ações, suspendendo tais portarias e, se realmente pretendem combater com responsabilidade eventuais desvios de uso que chamem as representações dos usuários e prestadores e construam conjuntamente as medidas que atenderão essas necessidade e respeitarão a dignidade de todos os envolvidos.
O momento é oportuno!
Eduardo Santana, médico, é ex-presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego). 02/01/16
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PORTAL G1
Avô denuncia que neta nasceu morta por erro médico
Mãe teria sido levada para o hospital no dia 31, mas cesariana foi feita na tarde do dia 1º de janeiro

Um bebê nasceu morto na sexta-feira (1º), no Hospital Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A família denuncia que houve demora demora para realizar o parto.
A mãe, uma adolescente de 16 anos, estourou a bolsa ao sair do banho e foi levada ao hospital pelo pai, o motorista Leone Pereira Nunes, de 42 anos. De acordo com ele, o médico disse que não tinha dilatação e internou a adolescente. Durante a madrugada, ela teria sentido dor, sem receber ajuda médica.
Conforme o motorista, sua filha passou por uma ultrassonografia na manhã de sexta-feira. Os médicos teriam dito que estava tudo bem, mas realizaram uma cesariana de emergência durante a tarde. Leone diz que a explicação do hospital para a morte foi de que o bebê defecou dentro da barriga.
Uma enfermeira do lugar contou que o administrador do hospital marcou uma reunião com a família da adolescente na segunda-feira (4).  O avô da bebê registrou uma ocorrência no 4º Distrito Policial. A mãe da criança continua internada, mas o hospital não informou seu estado de saúde. 02/01/16

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AGÊNCIA BRASIL

Sancionada lei que prevê plástica no SUS para mulher vítima de violência

Foi publicada hoje (31) no Diário Oficial da União a Lei 13.239, que dispõe sobre a oferta e realização, no Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por violência contra a mulher.
O texto já havia passado pelo Senado e foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados em novembro deste ano, quando seguiu para sanção presidencial.
De acordo com a lei, hospitais e os centros de saúde pública, ao receberem vítimas de violência, deverão informá-las da possibilidade de acesso gratuito à cirurgia plástica para reparação das lesões ou sequelas de agressão comprovada.
Ainda segundo o texto, a mulher vítima de violência grave que necessitar de cirurgia deverá procurar uma unidade de saúde que realize esse tipo de procedimento portando o registro oficial de ocorrência da agressão.
A lei prevê também que o profissional de medicina que indicar a necessidade da cirurgia deverá fazê-lo por meio de diagnóstico formal, encaminhando-o ao responsável pela unidade de saúde respectiva, para autorização.
Ao final, o texto prevê ainda a possibilidade de punição aos gestores que não cumprirem com a obrigação de informar as mulheres vitimadas sobre seus direitos. 02/01/16

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação