Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/02/16


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes que precisam de atendimento reclamam de espera na Santa Casa, em Goiânia
• Santa Casa pede socorro ao Estado e a prefeitura
• OMS declara situação de emergência internacional

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes que precisam de atendimento reclamam de espera na Santa Casa, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-que-precisam-de-atendimento-reclamam-de-espera-na-santa-casa-em-goiania/4779883/

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O HOJE
Santa Casa pede socorro ao Estado e a prefeitura

Superintendência administrativa da instituição aguarda posição sobre complementação de consultas que pode diminuir filas no hospital
DEIVID SOUZA

Diante dos problemas provocados pelo "subfinanciamento" do Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo crescimento na demanda, a superintendência da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia busca alternativas de recursos junto à Prefeitura e a Secretaria de Estado da Saúde(SES). Segundo o superintendente administrativo da instituição, Aderrone Vieira Mendes, R$ 5 milhões fariam grande diferença no atendimento às consultas.
A ideia é complementar o valor repassado pelo SUS por consulta, hoje em R$ 10. Ele sustenta que com o acréscimo, teria poder de barganha junto aos médicos e teria condições de reduzir as filas e os transtornos como aconteceu ontem (leia mais abaixo).
"Nós trabalhamos juntos, tanto com o Município como principalmente como Estado, para verificar se existe a possibilidade de nós criarmos uma necessidade diferenciada de assistência, onde a gente não fique na dependência exclusivamente dos 10 reais do SUS", explica.
A organização do SUS não responsabiliza o Estado pelo atendimento às consultas médicas como às da Santa Casa. No entanto, segundo Aderrone, já existe uma parceria semelhante no funcionamento dos leitos de UTI com o Estado.
Pacientes continuam atrás de atendimento
Parte dos usuários que procurou a Santa Casa ontem voltou para casa sem atendimento.
Embora a unidade tenha enviado um comunicado à imprensa na sexta-feira, que O Hoje publicou, avisando que não haveria disponibilidade de consultas para as especialidades: cardiologia, urologia e risco cirúrgico. Mesmo assim, muitas pessoas se dirigiram até o local.
Na porta do estabelecimento também havia cartazes informando o não atendimento. Assim que as portas foram abertas, no início da manhã, o funcionário que controla a entrada e saída teve dificuldade devido ao tamanho da fila que só acabou no meio da manhã.
O aposentado, José Moreira dos Santos, 71, esperava a hora de voltar para Aurilândia, que fica a 130 quilômetros de Goiânia, na Região Central do Estado. Com o resultado de uma biópsia da próstata para entregar, ele contou ao O Hoje que tenta retorno com o urologista desde setembro do ano passado. "A cirurgia já está até liberada, mas até agora não consegui a consulta. Falaram para eu ligar depois do Carnaval", relatou.
Cerca de 15 mil pessoas foram prejudicadas
A dona de casa, Ana Pereira Xavier, 53, contou que chegou às 1h da madrugada para garantir a consulta com um reumatologista e deu certo. "Eu fui atendida e ficou marcado para abril", comemorava.
A administração da Santa Casa explicou que a não oferta das consultas para as especialidades descritas acima foi motivada pelo acúmulo de demanda provocado pelas paralisações de dezembro e janeiro, quando funcionários entraram em greve por não ter recebido salários. Cerca de 15 mil pessoas foram prejudicadas.
A Prefeitura de Goiânia atrasou o repasse nas duas ocasiões.
"Nós já prevemos que em março o hospital em si, não a população, terá dificuldade financeira.
Por que não consegui cumprir minhas metas de janeiro, porque eu não recebi da Prefeitura. E aí em março eles vão me imputar uma multa. Então nós vamos buscar medidas legais para representar a Prefeitura porque ela está impingindo a nós um risco que não é nosso", afirmou Mendes. Atualmente, os repasses estão em dia.
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OMS declara situação de emergência internacional

Aumento de casos de infecção provocado pelo vírus Zika leva entidade e pedir uma investigação sobre casos de microcefalia
  
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem  situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika identificados em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.
A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra, convocado pela entidade na última sexta-feira (29) para tratar do assunto.
Durante coletiva de imprensa, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, destacou que ainda é necessário comprovar cientificamente a ligação entre infecções pelo vírus Zika em gestantes e casos de microcefalia em bebês. As evidências, entretanto, são consideradas fortes pelos especialistas do grupo. “É preciso investigar e entender melhor a relação”, disse.
Margaret Chan cobrou ainda uma resposta internacional coordenada por parte dos países-membros para combater casos de infecção pelo vírus Zika no mundo.
Durante coletiva de imprensa, ela avaliou que a ausência de uma vacina contra o Zika e de testes de diagnóstico confiáveis somados à falta de imunidade na população dos países afetados pelo vírus constituem fatores de preocupação.
A diretora-geral da OMS também recomendou que grávidas evitem viagens para locais onde há circulação do vírus Zika.
A professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Deisy Ventura, disse que, para decretar situação de emergência em saúde pública de importância internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve considerar a necessidade de ação coordenada entre os países e analisar se a situação apresenta risco à saúde global. O assunto começou a ser discutido pela entidade, em Genebra.
A criação de um comitê de emergência para avaliar a questão foi decidida depois que o governo brasileiro levantou a possibilidade de o vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, ser motivo do aumento de nascimentos de crianças com microcefalia. (Agência Brasil)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação