Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/02/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES


• Número de casos de sífilis cresce em mais de 500 % em Goiás
• Testes das doenças provocadas pelo Aedes aegypti serão feitos em Goiás
• Pagamento por Performance funciona na Unimed?
• SES treina clínicos para desafogar HMI

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Número de casos de sífilis cresce em mais de 500 % em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/numero-de-casos-de-sifilis-cresce-em-mais-de-500-em-goias/4820982/

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Testes das doenças provocadas pelo Aedes aegypti serão feitos em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/testes-das-doencas-provocadas-pelo-aedes-aegypti-serao-feitos-em-goias/4820971/

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SAÚDE BUSINESS

 

Pagamento por Performance funciona na Unimed?

Por Cesar Luiz Abicalaffe
A implantação de um programa de Pagamento por Performance dentro de uma
Cooperativa Médica é um desafio, com certeza maior do que em outra tipo de operadora de planos de saúde, visto a lógica cooperativista que acaba gerando um viés de “tratar iguais os diferentes”.

Quando o gestor de uma Unimed percebe a importância de tratar diferente os diferentes, e resolve colocar a gestão baseada em evidências acima de outras questões, um programa de Pagamento por Performance (P4P) bem estruturado, centrado no paciente e não punitivo pode ser implementado com sucesso.

Uma Unimed ousou implantá-lo e já está colhendo frutos. Boa parte dos resultados já foram apresentados pelo seu presidente no Simpósio sobre P4P no ano passado. Em breve uma artigo deverá ser publicado. Ficou claro duas recomendações: uma adequada estratégia de divulgação para aprovação da Assembleia e um diálogo com o CRM.

Na estratégia de divulgação, quatro princípios foram adotados: a valorização e não punição do cooperado, a divulgação dos objetivos, a transparência nas regras e na demonstração dos resultados para gerar confiabilidade (indicadores ajustados por especialidade, proporcionalidade à produção médica e um relatório individual comparativo), e finalmente que o valor adicional fosse substancial.

Esta Unimed conseguiu ultrapassar esta barreira num Estado em que, tradicionalmente, o CRM é bastante rígido. A lógica foi simples: a Assembleia da Cooperativa deu o aval e o CRM foi informado que o programa não era punitivo e nem interferiria na conduta do médico. A avaliação utilizaria o modelo GPS.2iM© o qual tem toda a sua lógica na utilização de indicadores focados na qualidade da assistência. Este modelo está detalhado no meu livro:Pagamento por Performance: o desafio de avaliar o desempenho em saúde no Brasil (Editora DOC Content, 2015). Hoje este modelo de avaliação está em implantação em três das cinco maiores Unimeds singulares do país.

Esta Cooperativa, com mais de 73 mil vidas teve, no período de avaliação, a participação de todos os seus 442 médicos e o ganho adicional destes cooperados, após um ano de programa, chegou a próximo de 10% do valor que já vinham recebendo. A meta é que este valor chegue a 25% nos anos subsequentes.

Os resultados preliminares foram impressionantes. Houve impacto na sinistralidade, com uma linha de tendência em franca redução quando comparada com o ano anterior que vinha subindo; o custo médio gerado por consulta reduziu; os indicadores de utilização se aproximaram dos benchmarks durante o programa; e para completar, o Índice de Performance (indicador composto que mede os diversos indicadores agrupados em termos de estrutura, eficiência, efetividade e experiência do paciente) aumentou significativamente durante o ano de avaliação do programa. Isso demostrou claramente que foi possível aumentar o ganho dos médicos, reduzir a sinistralidade e melhorar a qualidade da assistência.

Não tem como não utilizar a frase de Peter Drucker, onde ele fala que: “Velhos problemas exigem compromisso, competência e inovação para a solução”. Foi exatamente isso que esta Unimed utilizou. Parabéns aos seus gestores e à equipe que está conduzindo o programa e, principalmente, aos médicos que aprovaram na Assembleia um projeto fundamental para a sustentabilidade da sua Cooperativa. Reitero o que deixei claro no meu livro: não há como melhorar a qualidade da assistência e controlar o aumento dos custos, sem alterar fundamentalmente como os prestadores de serviços médicos são remunerados.

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O HOJE
SES treina clínicos para desafogar HMI
  
A Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES) vai oferecer 280 vagas para o Curso de Capacitação em Cuidados Pediátricos. O objetivo é ampliar o número de profissionais para atendimento de crianças nas unidades básicas, evitando que as mães recorram ao Hospital Materno Infantil (HMI), unidade de referência que tem recebido grande demanda de casos menos graves. A intenção é que, após o curso, os médicos sejam capazes de resolver casos menos complexos como gripe, diarreia e infecção urinária.

Poderão se inscrever médicos de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Senador Canedo que atuem em centros de saúde e no programa Estratégia de Saúde da Família. A duração da formação é de 16 horas e serão formadas sete turmas. Os encontros serão realizados às sextas-feiras e aos sábados. A previsão é que o curso aconteça no período de 1º de abril a 20 de maio desse ano. Como a ação é resultado de um convênio entre: Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Sociedade Goiana de Pediatria (SGP) e Universidade Federal de Goiás (UFG).

Os temas foram escolhidos de acordo com as principais demandas que chegam à zona verde do HMI. Os professores serão médicos da unidade, pediatras indicados da SGP e profissionais de saúde da UFG. Em breve a SES deve anunciar, no site da instituição, a abertura das inscrições. O conteúdo prevê temas como rede cegonha, imunização, avaliação do recém-nascido, desenvolvimento neuropsicomotor, aleitamento materno e alimentação no primeiro ano de vida, entre outros.
Provisório

“A SES entende que a capacitação desses clínicos tem que ser feita numa alternativa à escassez do pediatra, até que formem os médicos que estão fazendo Residência em Saúde da Família, porque eles estarão capacitados para atender essa demanda”, explica a superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, Irani Ribeiro de Moura.

Na capital, no final de janeiro existiam 140 profissionais pediatras e mais 563 médicos plantonistas “aptos para atender pacientes em qualquer faixa etária” em situação de urgência ou emergência, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A SMS está elegendo unidades de atendimento preferencial em pediatria como o Cais de Campinas para minimizar a falta desses especialistas nas unidades básicas. Ainda de acordo com a pasta, sobram consultas ambulatoriais na pediatria. (Deivid Souza)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação