ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Após UTI ser fechada por dívida, dois idosos morrem à espera de leitos
• Funcionários da lavanderia e limpeza do Hugo entram em greve, em Goiás
• Pacientes lutam para poder usar 'pílula do câncer', em Goiás
• Vacina contra zika não chegará a tempo de conter surto, diz OMS
• Anvisa tentará barrar aval à 'pílula do câncer'
• ANS apresenta novas regras para os planos de saúde coletivos
• Remédios podem ter reajuste de até 12,5%, dia 31
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Após UTI ser fechada por dívida, dois idosos morrem à espera de leitos
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/apos-uti-ser-fechada-por-divida-dois-idosos-morrem-a-espera-de-leitos/4874855/
………………………..
Funcionários da lavanderia e limpeza do Hugo entram em greve, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/funcionarios-da-lavanderia-e-limpeza-do-hugo-entram-em-greve-em-goias/4874841/
…………………………
Pacientes lutam para poder usar 'pílula do câncer', em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-lutam-para-poder-usar-pilula-do-cancer-em-goias/4874842/
Pacientes que sofrem de câncer buscam soluções em remédio polêmico
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-que-sofrem-de-cancer-buscam-solucoes-em-remedio-polemico/4874068/
……………………………..
AGÊNCIA ESTADO
Vacina contra zika não chegará a tempo de conter surto, diz OMS
São Paulo – Para os cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vacina contra o vírus da zika não chegará ao mercado a tempo para lidar com o atual surto da doença no Brasil e na América Latina. Com essa conclusão alarmante, a OMS fechou ontem três dias de trabalho com cientistas de todo o mundo sobre como dar uma resposta à crise.
Três áreas de trabalho foram escolhidas para concentrar os esforços: criar testes para diagnosticar dengue, zika e chikungunya, desenvolver novos métodos de combater o mosquito e pesquisar uma vacina que tenha as mulheres como foco. Mas, para os cientistas no evento, fica claro que a comunidade internacional está longe de obter respostas.
"Especialistas em controle de vetores têm declarado claramente que intervenções clássicas – como o spray de inseticida – não têm tido nenhum impacto significativo no combate à transmissão de dengue e o mesmo deve ocorrer com a zika", disse a OMS em comunicado oficial.
Fracasso dos inseticidas
"Isso é uma informação importante, pois precisamos investir em instrumentos que funcionem", apontou Marie Paule Kieny, vice-diretora da OMS. Para ela, os inseticidas não barraram a dengue. "Precisamos avaliar se esse método tem real impacto e, no longo prazo, se deve ser continuado", afirmou.
Segundo a OMS, novos métodos precisam ser desenvolvidos. Entre os candidatos está a redução de mosquitos por meio do uso de bactérias que infectem a população dos insetos, a exemplo dos testes feitos com a Wolbachia no Brasil – que começam a dar resultados positivos. Outra metodologia examinada é a irradiação dos mosquitos. "Estratégias que tornam os mosquitos geneticamente inférteis podem ter mais chances de funcionar", disse Marie.
"Na semana que vem, faremos uma nova reunião de emergência na OMS para examinar isso", afirmou. Para a entidade, o fracasso do "fumacê" apenas escancara o fato de que novos produtos precisam ser elaborados com urgência. Hoje, 60 companhias têm se lançado em uma corrida por soluções para o vírus zika. No total, 31 instrumentos de diagnóstico estão sendo pesquisados, além de 18 vacinas diferentes, 8 produtos de terapia e 10 instrumentos para o controle do vetor.
Jorge Kalil, presidente do Instituto Butantã de São Paulo, que também participou das reuniões da OMS, é outro a admitir que "o controle (do vetor) fracassou". "Tudo o que foi feito aparentemente não funcionou. Talvez tenhamos de adotar outras estratégias", disse.
Tarde demais
Quanto a vacinas, os especialistas convocados pela OMS apontam que, ainda que seu desenvolvimento seja uma prioridade, ela não ficará pronta para ser usada no atual surto. "É possível que imunizantes venham tarde demais para o atual surto latino-americano", admitiu Marie Paule. A meta inicial é criar um produto que tenha como prioridade imunizar as mulheres, por causa do impacto que o vírus zika pode ter em grávidas.
Kalil estima que, na melhor das hipóteses, a primeira vacina chegaria ao mercado em três anos. Para atingir isso, sua estratégia é de partir de um vírus inativado. "Acho que é uma previsão otimista. Uma vacina pode levar 15 anos para sair."
……………………………….
O ESTADO DE SÃO PAULO
Anvisa tentará barrar aval à 'pílula do câncer'
Brasília – A regra aprovada na Câmara dos Deputados que abre caminho para produção e uso da fosfoetanolamina sintética, a chamada "pílula do câncer", mesmo sem aval de pesquisas, coloca em risco a população, o sistema de regulação sanitária e a reputação da indústria farmacêutica no País, avalia o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa.
"É um precedente perigoso. A autorização do uso de remédios tem de ser precedida por pesquisa para comprovar sua eficácia e segurança. Não podemos encurtar caminho apenas recorrendo ao lobby no Congresso", disse Barbosa. O projeto de lei, que agora vai ao Senado, prevê que a pílula possa ser usada por paciente com câncer desde que o laudo médico comprove o diagnóstico e o paciente assuma a responsabilidade.
A substância não tem registro na Anvisa. Embora o produto tenha sido preparado pela primeira vez há 20 anos em um laboratório de química, ele nunca foi alvo de pesquisas científicas para comprovar eficácia e segurança. "Causa estranheza o fato de os responsáveis nunca terem feito um projeto de análise do produto", ressaltou ele.
Caso esse pedido tivesse sido feito, conta, a análise teria saído de forma rápida. "Ele preencheria precondições para estudo prioritário: é produto inovador, desenvolvido no Brasil e destinado a uma doença de grande impacto para saúde pública", observa o presidente da Anvisa. "Estaríamos abertos a essa análise, mas ela nunca foi requisitada."
Barbosa ressaltou que a preocupação em torno da aprovação do projeto no Senado é compartilhada pelo Ministério da Saúde. Juntos, farão um trabalho de convencimento de senadores, para tentar impedir a aprovação da proposta. "Essa substância não pode nem mesmo ser de uso compassivo. Para isso, teria de ter passado por algumas etapas de pesquisa, algo que nunca aconteceu. Pacientes terminais têm de ter seus direitos respeitados e, entre eles, está a perspectiva do uso de um produto com o mínimo de qualidade, de segurança", completa.
Ele lembrou que parte dos pacientes que estão em fase terminal da doença muitas vezes recorre a terapias alternativas. "Já vi discursos de pessoas que deixaram de fazer quimioterapia. Algo temerário."
Exportação
Além de colocar em risco a saúde do paciente, a liberação do produto pelo Congresso poderia fazer com que o País tivesse seu sistema de regulação sanitária questionado no cenário internacional. "Se regras sanitárias podem ser colocadas de lado por ações de lobby, como garantir a qualidade de produtos exportados?"
…………………………………
DIAGNÓSTICO WEB
ANS apresenta novas regras para os planos de saúde coletivos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) irá restringir a venda de planos de saúde empresariais, de acordo com o texto de uma resolução normativa que muda as regras de contratação desses planos. O texto já foi aprovado pela diretoria da agência e entregue à Advocacia Geral da União (AGU), que irá avaliar a legalidade das mudanças. Com informações do Valor Econômico e da ANS.
O objetivo da norma é combater o que a resolução chama de "falsa coletivização dos planos de saúde". Devido à a oferta cada vez mais escassa de planos individuais, alguns corretores têm criado um CNPJ fictício para oferecer planos empresariais para pessoas físicas.
De acordo com a nova norma, que pretende inibir essa prática, apenas as empresas cujo CNPJ tenha sido criado há mais de 12 meses poderão contratar esses convênios. A regra será limitada a planos coletivos empresariais com até 30 vidas e nos casos em que a maioria dos beneficiários tenha algum tipo de vínculo familiar.
De acordo com a ANS, a medida poderá abalar as finanças das operadoras. Segundo fontes ligadas à agência citadas na reportagem do Valor Econômico, atualmente as vendas de planos de saúde estão concentradas nos convênios empresariais coletivos com até 30 segurados. São 1,7 milhão de contratos vigentes em todo o país. E destes, mais de 90% estão nessa categoria.
…………………………
O GLOBO
Remédios podem ter reajuste de até 12,5%, dia 31
BRASÍLIA – O governo autorizará um reajuste acima da inflação para os medicamentos neste ano. A alta poderá ser de até 12,5% para anular o aumento de custo dos laboratórios com a conta de luz e o dólar alto, segundo cálculos feitos pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) com base em parâmetros oficiais. O número definitivo só será conhecido no dia 31 deste mês. Fontes do Ministério da Saúde ouvidas pelo GLOBO afirmaram, entretanto, que o percentual pode ser um pouco mais baixo, mas deve ser maior que o peso da inflação nas contas das famílias.
Em meio ao processo de consulta pública sobre o tema, a Interfarma divulgou ontem comunicado em que diz que o reajuste será de até 12,5% e que o cálculo do governo mostra que a crise chegou ao setor. Se for confirmado, será o primeiro aumento acima da inflação em 11 anos, quando passaram a registrar os dados.
Em todo esse período, os reajustes foram menores ou iguais ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No ano passado, a inflação oficial foi de 10,36%.
Os medicamentos têm preços controlados pelo governo. O cálculo de reajuste leva em consideração a produtividade da indústria, que caiu. Por isso, o governo — diz a Interfarma — determinou uma única faixa de reajuste para o setor e não várias por medicamentos, como de costume.
…………………………..
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação