Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/03/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Secretário de Saúde diz que Rio Verde tem 'surto' de H1N1
• Bebê de 4 meses que nasceu com pés tortos luta por tratamento, em Goiânia
• Após uma semana, paciente que sofreu enfarto consegue vaga para tratamento, em Goiânia
• Médico infectologista tira dúvidas sobre a gripe H1N1
• Vacina de H1N1 desaparece até mesmo da rede particular
• Lista de Hospitais que atendem os critérios de qualidade da ANS
• Nova diretoria da SBCP-GO é empossada


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Secretário de Saúde diz que Rio Verde tem 'surto' de H1N1
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/secretario-de-saude-diz-que-rio-verde-tem-surto-de-h1n1/4919603/

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Bebê de 4 meses que nasceu com pés tortos luta por tratamento, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/bebe-de-4-meses-que-nasceu-com-pes-tortos-luta-por-tratamento-em-goiania/4918714/

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Após uma semana, paciente que sofreu enfarto consegue vaga para tratamento, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/apos-uma-semana-paciente-que-sofreu-enfarto-consegue-vaga-para-tratamento-em-goiania/4918729/

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Médico infectologista tira dúvidas sobre a gripe H1N1
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/medico-inefctologista-tira-duvidas-sobre-a-gripe-h1n1/4918720/

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O POPULAR

Vacina de H1N1 desaparece até mesmo da rede particular

Em Goiás, secretaria estadual entrou em alerta com alto número de casos em Rio Verde; vírus já se espalha por 11 Estados

Bastou a divulgação na imprensa de que casos da gripe Influenza, causada pelos vírus H1N1, aumentaram e surpreenderam especialistas para que a população procurasse meios de se defender. O POPULAR ligou em seis clínicas particulares de Goiânia em busca da vacina contra o vírus e nenhuma delas tinha a substância. As promessas eram de que novos estoques chegariam na sexta-feira, depois de terem sido zerados entre ontem e hoje pela manhã. Isso ocorre mesmo sem ter qualquer caso confirmado de gripe Influenza em Goiânia.
Nas unidades públicas também há falta da vacina atualizada, que deve chegar ao Estado via Ministério da Saúde a partir do dia 20 de abril. Nos locais em que ainda havia a substância era do estoque de 2015. Ocorre que a vacinação é anual, já que a vacina tem de ser atualizada a partir das mutações que os vírus sofrem. Até ontem, o preço médio da dose da vacina em Goiânia era de R$ 100, mas as atendentes das clínicas consultadas pelo POPULAR não garantiram que esse preço continuaria com a chegada do novo lote.
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, afirmou, em entrevista coletiva na manhã de ontem, que o Ministério da Saúde deve disponibilizar estoque da vacina para o Dia D contra a doença, marcado para os dias 30 de abril a 20 de maio. O ministério, no entanto, liberou ontem que as secretarias estaduais refizessem o cronograma de vacinação, permitindo que as pessoas possam ser vacinadas assim que os estoques forem chegando às cidades, desde que ao menos 30% do total seja reservado para o Dia D.
Prioridade
As vacinas são dadas aos grupos prioritários, ou seja, aqueles que apresentam maior risco de contaminação pelo vírus. As prioridades são as gestantes, os idosos com mais de 60 anos e as crianças entre 6 meses e 2 anos, além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes.
Vilela reforça que não há contraindicação para a vacina e ela não apresenta nenhum efeito. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) enviou 25 mil doses da vacina de 2015 para Rio Verde, por ser a cidade goiana que vive surto da doença, com quatro casos confirmados, sendo que um evoluiu a óbito.
A VOLTA DO ÁLCOOL EM GEL
Casos de Influenza surgem antes do esperado e população começa a se prevenir de possível surto
O QUE É
H1N1 é o vírus que transmite a gripe Influenza A e B, também genericamente chamada de gripe suína. Ficou mundialmente conhecida entre 2009 e 2010, com um surto mundial, e, desde então, há vacinação anual contra o vírus
TRANSMISSÃO
Especialmente pelo ar, através de tosse ou espirro, mas há também contágio por objetos contaminados e contatos como pelas mãos
SINTOMAS
Forte febre, dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos, por períodos prolongados
TRATAMENTO
É dado remédio via oral (Tamiflu) e outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação podem auxiliar na recuperação da sua saúde
VACINAÇÃO
Desde 2010, há o Dia D da doença no calendário de vacinas no Brasil, que será no dia 30 de abril próximo. A vacina é anual, devendo ser atualizada pela variação dos vírus
PROFILAXIA
Especialistas recomendam evitar aglomerações e lavar sempre as mãos, especialmente com álcool em gel. Em caso de ocorrência dos sintomas, procurar um serviço de saúde

Mudanças climáticas podem ter causado aumento de casos de H1N1 em março

O médico infectologista Boaventura Braz de Queiroz confirma que já há maior preocupação das pessoas em relação à gripe Influenza e que, de fato, as clínicas particulares praticamente zeraram seus estoques de vacinas na capital. “É uma vacina só para a Influenza A e B, contendo inclusive anticorpos para H1N1, pela gravidade da doença que transmite”, explica. Segundo ele, a preocupação existe porque já há o vírus circulando antes mesmo do esperado. Segundo ele, as mudanças climáticas para este ano podem ser o motivo do aumento de casos em março.
Normalmente, explica o médico, os casos de H1N1 são mais comuns em meses mais frios e secos, como junho, julho e agosto e que foi uma surpresa para os especialistas o surto ter ocorrido já em março. “Há também a relação do transporte aéreo, que pode trazer o vírus de qualquer lugar, mas acredito que, neste ano, a mudança climática foi fundamental”, diz. Em todo o Brasil, até o último dia 19, foram registrados 305 casos da doença e 46 mortes. Para se ter um parâmetro de comparação, houve 141 casos e 36 óbitos em todo o ano de 2015.
Queiroz afirma que a situação é preocupante porque já neste mês o H1N1 é o vírus predominante no País, o que faz com que seja provável um alto número de casos para o ano, especialmente nos meses de junho e julho, quando a transmissão aumenta. Segundo ele, é preciso reforçar a vacinação no grupo de pessoas de 20 a 40 anos, que fica descoberto pela campanha, tendo como opção as unidades particulares. “Mas é a parcela mais atingida pela gripe, então é preciso que as empresas façam a vacinação dessas pessoas o mais rápido possível, não esperando passar o Dia D.”
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, lembra que não se trata de um surto generalizado e nem mesmo epidemia, e que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já está atenta aos casos. É possível que a pasta crie um boletim semanal de acompanhamento dos casos, o que já ocorre, por exemplo, com a dengue. Vilela afirma também que o medicamento Tamiflu, usado no tratamento da doença, está disponível em todo o Estado.

Devido a casos de H1N1, Rio Verde altera rotina em escolas

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Rio Verde estabeleceu novas precauções a serem tomadas nas escolas do município depois que quatro casos de H1N1 foram confirmados na cidade, sendo que um deles evoluiu a óbito. Agora, alunos, professores e funcionários que apresentarem sintomas comuns da doença serão afastados temporariamente por até 48 horas pela suspeita clínica de Influenza.
Os casos suspeitos podem ser liberados para retornar à unidade escolar apenas se permanecerem clinicamente estáveis, sem uso de antitérmico e sem febre, por 24 horas. Não há indicação para a suspensão de aulas ou quaisquer atividades. Mas é recomendado lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel após tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz ou boca e contato com pessoas doentes.

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SAÚDE BUSINESS

Lista de Hospitais que atendem os critérios de qualidade da ANS
Pela primeira vez a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a lista de hospitais que atendem a lista de instituições que segue o critério de qualidade importante para o alinhamento do padrão de assistência prestada a população porque oferece uma maneira de o paciente acompanhar e avaliar o seu atendimento.

 

Os três indicadores aplicados para critério são:
1. Acreditação
A acreditação é um procedimento de verificação externa dos recursos institucionais e dos processos adotados pelas instituições e mede a qualidade da assistência através de um conjunto de padrões previamente estipulados.
Lista de hospitais com acreditação máxima
http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/Lista_105_final.pdf

 

2. Índice de Readmissão Hospitalar
Mede a capacidade progressiva do prestador em ajudar as pessoas a se recuperarem de forma tão eficaz quanto possível a partir do índice de reinternação em até 30 dias da última alta. É utilizado como parâmetro para a qualidade assistencial.
Lista de hospitais que atenderam exigências da ANS com relação à taxa de readmissão hospitalar.
http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/Readmiss%C3%A3o.pdf

 

3. Segurança do Paciente
Segundo a Resolução nº 36/2013 da Anvisa, todos os serviços de saúde abordados pela norma devem constituir núcleos de segurança do paciente. Por isso esse índice também apresenta a lista de hospitais com o núcleo cadastrado na Anvisa e a meta de cadastro dos hospitais que fazem parte da rede de assistência dos planos privados é de 100%.
Lista de hospitais com Núcleo de Segurança do Paciente cadastrados na Anvisa.
http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/Seguran%C3%A7a.pdf

 

Fator de Qualidade
O Fator de Qualidade aplica o índice de reajuste nos contratos entre os estabelecimentos e as operadoras de plano de saúde. O critério faz parte de um novo modelo de remuneração implantado para hospitais e profissionais que atendem na área da saúde suplementar. É utilizado quando não há negociação entre operadoras e prestadores e quando não há um índice previsto no contrato ou acordo entre as partes.
O Fator de Qualidade foi estabelecido pela Lei nº 13.003/2014 e regulamentado pela Instrução Normativa nº 61/201. Porém os critérios ainda não foram definidos e para a categoria de prestadores, laboratórios e clínicas as normas só serão aplicadas em 2017.
O Fator possui 3 níveis do valor do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): 105%, 100% e 85%:
• 105% do IPCA – Possuem certificação máxima de qualidade emitida por instituições acreditadoras de serviços de saúde.
• 100% do IPCA – Índice intermediário é aplicado a hospitais não acreditados, mas que participam e cumprem critérios estabelecidos nos outros projetos de melhoria da qualidade em saúde desenvolvidos pela ANS.
• 85% do IPCA: Este índice se aplica aos hospitais que não atendem a nenhum desses critérios.

 


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Nova diretoria da SBCP-GO é empossada

 

A nova diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), que estará à frente da entidade no biênio 2016/2017, foi oficialmente empossada no dia 23 de março. Na presidência da entidade está o cirurgião plástico Luiz Humberto Garcia de Souza. Os médicos Sérgio Augusto da Conceição e Adriana Gondim do Amaral ocupam, respectivamente, a secretaria e a tesouraria da SBCP-GO.
Uma peculiaridade desta nova diretoria é que os três diretores são regentes de serviços de residência em cirurgia plástica em Goiás. Luiz Humberto Garcia é regente do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás; Sérgio Augusto da Conceição, do Hospital Geral de Goiânia, e Adriana Gondim do Amaral, da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
A solenidade de posse reuniu cerca de 160 convidados, entre cirurgiões plásticos; o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Aldair Novato Silva, que ressaltou a parceria entre o Conselho e a SBCP-GO em defesa da ética médica e do bom atendimento à população; o vice-presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis; o diretor Científico, Erso Guimarães; o conselheiro federal Salomão Rodrigues Filho; o presidente da Associação Médica de Goiás, José Umberto Vaz de Siqueira, e o senador e médico Ronaldo Caiado.
O presidente da SBCP, Luciano Chaves, também participou do evento. Ao falar aos colegas, ele criticou a “invasão” da área da cirurgia plástica por médicos sem especialidade, muitos deles pós-graduados em instituições que oferecem cursos de curta duração na área de estética. “A SBCP está atenta a esses casos e agindo para coibir essa situação”, disse.
Segundo o novo presidente da SBCP-GO, coibir essa invasão da cirurgia plástica por outras profissões e médicos sem a devida capacitação e treinamento é também uma das prioridades da nova diretoria da regional goiana. A SBCP-GO, de acordo com Luiz Humberto Garcia, vai trabalhar também para o fortalecimento da ética médica, o esclarecimento da população sobre a importância da realização de cirurgias plásticas com médicos especialistas e a promoção de ações educativas visando a atualização do conhecimento científico dos cirurgiões plásticos.
Durante a solenidade de posse, o médico Jackson Caiafa (RJ) ministrou uma aula sobre “Prevenção do Tromboembolismo” e o médico César Bariani (GO) falou sobre a ”Importância dos Exames Hematológicos na Prevenção de Tromboses e Hemorragias no Pré-operatório”. Para presidente da SBCP-GO, as aulas foram “um divisor de águas” na orientação dos médicos goianos sobre a prevenção das tromboses venosas e das embolias pulmonares, duas grandes vilãs da cirurgia plástica.
Estatísticas dos últimos dez anos revelam que, a cada ano, pelo menos, um paciente que se submete a cirurgia plástica morre em Goiânia vítima de embolia.
“Um problema que poderia ser prevenido na quase totalidade dos casos com a realização de exames pré-operatórios e com o uso de medicamentos anticoagulantes antes da operação e nos 30 dias após a cirurgia”, alerta Luiz Humberto Garcia, que à frente da SBCP-GO vai trabalhar também para aumentar a segurança do atendimento aos pacientes.
Outro projeto da nova diretoria, que começa a ser colocado em prática ainda neste semestre, é o desenvolvimento de campanhas sociais para o atendimento de pacientes de baixa renda. Com o apoio de cirurgiões plásticos voluntários, a SBCP-GO promoverá duas grandes campanhas nos meses de julho e dezembro para atender pacientes que necessitam de cirurgias plásticas reparadoras e estéticas e não dispõem de recursos para o pagamento dos médicos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação