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DESTAQUES
• Secretário de Saúde diz que Goiás 'caminha para epidemia de H1N1'
• Secretaria confirma nove casos de H1N1 em Goiás
• Vítimas de H1N1 terão prioridade em UTI’s
• Dois médicos do INSS são condenados por estelionato em Uruaçu
• Projeto oferece cirurgia de orelha a custo menor
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Secretário de Saúde diz que Goiás 'caminha para epidemia de H1N1'
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/secretario-de-saude-diz-que-goias-caminha-para-epidemia-de-h1n1/4938466/
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Secretaria confirma nove casos de H1N1 em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/secretaria-confirma-nove-casos-de-h1n1-em-goias/4937463/
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O HOJE
Vítimas de H1N1 terão prioridade em UTI’s
Estado registrou 10 casos e 5 mortes. Mais de 60 municípios anteciparão campanha
Deivid Souza
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) orientou a Central de Regulação, responsável pela disponibilização de UTI’s na rede pública, sobre a necessidade de atendimento prioritário para vítimas do H1N1. A medida está relacionada à gravidade da doença e à necessidade de isolamento das pessoas infectadas. Em alguns casos, pacientes poderão ser transferidos do interior para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
Além disso, os profissionais de saúde de Goiás também passarão por treinamento sobre o vírus H1N1. Na terça-feira (6), o município de Rio Verde, a 238 quilômetros de Goiânia na Região Sudeste de Goiás, já realizou uma capacitação sobre o vírus. O município vive um surto da doença. Três pessoas já foram infectadas e uma delas veio a óbito. Em Goiás, de acordo com os dados da SES, até ontem, dez casos e cinco mortes haviam sido notificados. As mortes aconteceram em: Rio Verde, Goiânia, Caldas Novas, Ouvidor e Planaltina. Nesta mesma época do ano em 2014 não havia sido registrado nenhum caso da doença no Estado.
Dada a gravidade da situação, a SES também reativou o Conselho de Influenza, que fará reuniões toda quarta-feira. O conselho é formado por representantes da pasta, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia e hospitais privados, entre outros.
Público
A vacinação também foi antecipada na Capital como O HOJE adiantou na edição de ontem. Além de Goiânia, outros 60 municípios da Região Metropolitana, Região de Anápolis e Rio Verde vão começar a imunização no dia 12. A partir do dia 18, os demais municípios do Estado também começaram a vacinar. A campanha nacional, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), vai ser iniciada em todo o País dia 30 de abril e termina em 20 de maio. No entanto, outros Estados também vão adiantar o processo.
Podem vacinar os grupos prioritários formados por: crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, trabalhadores em saúde, povos indígenas, gestantes, população carcerária e portadores de doenças crônicas como diabetes e cardiopatias, entre outras. O secretário afirmou que 70% das vítimas do H1N1 estão dentro do grupo prioritário, portanto, ele espera que a proteção tenha um efeito bastante positivo. “Se nós protegermos os grupos de risco, poderemos baixar em até 70% os óbitos por Influenza A, além de diminuir a circulação do vírus, isso é importante. A vacinação nas clínicas particulares, ela vai complementar esse quantitativo. O ideal seria se tivesse para todos, mas o Ministério da Saúde, por questões de incapacidade dos laboratórios de produzir essa quantidade de vacina e também por questões financeiras, obviamente não fornece”, acredita.
Goiás vai receber 1,6 milhão de doses da vacina e o público alvo é de 1,5 milhão de pessoas. A meta é vacinar pelo menos 1.146.803 pessoas. No Brasil, até a semana epidemiológica número 13, ocorreram 444 casos de H1N1 e 71 óbitos.
Diferença
Durante a coletiva, o secretário chamou a atenção para a diferença entre os problemas de saúde que afetam o sistema respiratório. Ele enfatizou que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode ser causada pelo vírus H1N1, provoca uma dificuldade acentuada de respirar nos pacientes. Portanto, o médico deve ser procurado ou revisitado com urgência.
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Dois médicos do INSS são condenados por estelionato em Uruaçu
Os peritos elaboravam laudos fraudulentos que atestavam doenças incapacitantes e invalidez de segurados
Da redação
Os médicos peritos do INSS Paulo César Pedroso e Luiz Carlos Silveira foram condenados por estelionato em uma ação do Ministério Público Federal em Anápolis (MPF/GO). De acordo com o MPF, os profissionais, que atuavam em Uruaçu (GO), elaboravam laudos médico-periciais que atestavam doenças incapacitantes e a invalidez de segurados de maneira fraudulenta.
Os crimes foram cometidos dezenas de vezes pelos acusados entre os anos de 2004 e 2007. No entanto, não ficou compravado que os médicos recebiam dinheiro para elaboração dos laudos. De acordo com as investigações, tudo indica que o objetivo das fraudes era conseguir apoio político dos beneficiários para Paulo César,que era candidato a deputado estadual na época.
Os peritos foram condenados a cinco anos de reclusão em regime semiaberto, além do pagamento de multa. Os médicos podem recorrer da decisão.
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O POPULAR
Projeto oferece cirurgia de orelha a custo menor
Procedimento aumenta confiança de quem é ou já foi vítima de constrangimentos; 422 pacientes já se cadastraram para seleção no Estado
VIDA NOVA – “Na escola sempre fui uma criança sozinha e isolada, porque sempre sofria piadinha. Eu me isolei quando comecei a perceber que estava sendo alvo de brincadeira. Nunca sentava também na primeira fila porque achava que quem estava atrás de mim iria ficar me zoando. Hoje me acho mais bonito, tiro mais fotos e me sinto mais confiante", conta Eugênio Ribeiro, de 33 anos, que fez a cirurgia de correção
Cleomar Almeida
Pessoas com orelhas maiores que o normal são frequentemente alvos de comentários e apelidos maldosos, como “Dumbo” e “orelhudo”. Vítimas de bullying por causa de uma característica física. Em Goiás, há 422 pacientes com orelha de abano cadastrados para fazer cirurgia de correção, 126 deles em Goiânia, entre crianças, jovens e adultos. Os dados são do Projeto Orelhinha, qualificado como organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) pelo Ministério da Justiça e que vai realizar uma triagem de interessados amanhã na capital.
O projeto conta com um batalhão de 50 médicos em todo o País, que fazem a chamada otoplastia cobrando, em média, cerca de 30% do valor normal. O procedimento custa entre R$ 6 mil e R$ 8 mil, mas, pela ação social, cai para cerca de R$ 1.950.
No espelho
A representante comercial Renata Kaenna Rodrigues, que já fez a cirurgia, lembra que, na escola, sempre soltava os cabelos para esconder as orelhas. “Hoje consigo me olhar no espelho e me sentir mais feliz. Uso cabelo preso com mais frequência”, conta.
O idealizador do projeto, o cirurgião plástico Marcelo Assis, lembra que o Sistema Único de Saúde não realiza a cirurgia, que tem fins estéticos. Segundo ele, alguns hospitais universitários o fazem, “mas o paciente deve esperar anos na fila”. “As pessoas que têm orelha de abano realmente se incomodam por causa do bullying que sofrem”, observa.
O cirurgião plástico Luiz Flávio Tavares diz que, por ser um “defeito congênito”, as crianças podem ser alvos de brincadeiras de mau gosto na escola desde o início.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação