Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/04/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Documento que garante as internações em UTIs de Itumbiara foi assinado
• Mais de 30 cidades goianas podem não receber nova remessa de vacinas contra H1N1
• SBCP-GO vai lançar campanha Cirurgia Plástica Solidária
• "Vamos ter de lutar uma ‘Guerra Santa’, para que o Governo Federal invista na Saúde", diz Marconi
• Meninas de 9 a 13 anos devem ser vacinadas contra HPV


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Documento que garante as internações em UTIs de Itumbiara foi assinado
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/documento-que-garante-as-internacoes-em-utis-de-itumbiara-foi-assinado/4968505/

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Mais de 30 cidades goianas podem não receber nova remessa de vacinas contra H1N1
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/mais-de-30-cidades-goianas-podem-nao-receber-nova-remessa-de-vacinas-contra-h1n1/4968501/

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SAÚDE BUSINESS

SBCP-GO vai lançar campanha Cirurgia Plástica Solidária
 

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) prepara o lançamento da primeira etapa da campanha Cirurgia Plástica Solidária. Trata-se de uma ação social, que faz parte do compromisso de trabalho da atual diretoria da SBCP-GO e teve sua realização anunciada pelo presidente Luiz Humberto Garcia de Souza na solenidade de posse dos novos diretores, que aconteceu em 23 de março.
A campanha é voltada para o atendimento de pacientes, que necessitam de cirurgias plásticas reparadoras (prioritariamente) e estéticas e não podem arcar com os custos totais dos procedimentos. Os cirurgiões plásticos voluntários vão doar um dia de trabalho à campanha e realizar os procedimentos sem a cobrança de honorários médicos.
Os hospitais parceiros da SBCP-GO nesta ação vão cobrar dos pacientes preços de custo. Mas, o paciente que não puder arcar com nenhum valor será encaminhado aos serviços públicos de cirurgia plástica, que funcionam no Hospital Geral de Goiânia, Santa Casa de Misericórdia e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A SBCP-GO também está buscando a parceria de órgãos públicos e de laboratórios privados para a realização de exames pré-operatórios.
A primeira etapa da campanha será realizada em maio. A segunda está agendada para dezembro deste ano. Todos os pacientes interessados vão passar por uma seleção feita por assistentes sociais e por uma triagem clínica e cirúrgica feita por membros da Comissão de Ação Social e Solidariedade da SBCP-GO.
A expectativa da SBCP-GO é contar com a adesão de, pelo menos, 80% dos cerca de 200 médicos inscritos na Sociedade e atender cerca de 300 pacientes em cada etapa da campanha.
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GOIÁS AGORA
"Vamos ter de lutar uma ‘Guerra Santa’, para que o Governo Federal invista na Saúde", diz Marconi

Ø Governador assinou convênio de R$ 2 milhões com prefeitura de Itumbiara para beneficiar Hospital e Maternidade São Marcos

Ø Em discurso, Marconi criticou Governo Federal e SUS de "fazerem de conta" que pagam leitos e internações

Ø Convênio em Itumbiara inicia nova etapa na celebração de convênios por parte do Governo Estadual, com auditorias do Ministério Público

Itumbiara, 19 de abril de 2016 – Sem poupar críticas à ausência de investimentos do Governo Federal na saúde pública do país, em especial na do Governo de Goiás, o governador Marconi Perillo afirmou, na manhã desta terça-feira, que será preciso iniciar uma luta intensiva, a que chamou de "guerra santa", para sensibilizar a União a efetuar repasses satisfatórios à área.
"Nós vamos ter lutar uma 'Guerra Santa', para que o Governo Federal, definitivamente, enxergue a necessidade de alterar as tabelas e de realmente colocar dinheiro na Saúde. Aquilo que diz respeito ao Governo do Estado estamos fazendo, com a decência e o respeito que as pessoas merecem", declarou.
Em discurso na assinatura de convênio entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, e a prefeitura de Itumbiara para garantir benefícios ao Hospital e Maternidade São Marcos, o governador destacou que os investimentos na unidade do município foram viabilizados de maneira suplementar em virtude dos baixos repasses efetuados pelo Ministério da Saúde.
"Estamos fazendo isso supletivamente, porque essa é uma incumbência e responsabilidade do Governo Federal, através do Sistema Único de Saúde (SUS), que não repassa o suficiente. Infelizmente, o Governo Federal e o SUS fazem de conta que pagam leitos, internações, só que há 20 anos a tabela não é reajustada", criticou.
Segundo o governador, o convênio firmado em Itumbiara inicia uma nova etapa na celebração de convênios por parte do Governo Estadual. "A partir de agora, teremos auditorias permanentes e participação do Ministério Público. Nós queremos o Ministério Público fiscalizando esses convênios para ver que estamos fazendo direito. Enfim, esse convênio aqui inaugura uma nova etapa na celebração de convênios com entes que não sejam do Governo do Estado, com exigências maiores para que não haja qualquer possibilidade de desvio do dinheiro público", explicou.
Marconi pontuou que as prefeituras fazem um "esforço excepcional" supletivo aos governos estaduais, como é o caso do novo convênio, como alternativa para garantir o funcionamento das unidades de saúde. "Às vezes, fico um pouco irritado com essa situação, porque parece que a culpa é nossa, mas não é. Nós estamos aqui hoje em um gesto solidário apoiando a prefeitura e o povo, que precisa de atendimento na hora da necessidade", disse.
Ele ressaltou que a Constituição Federal determina que os recursos dos estados sejam destinados prioritariamente aos hospitais estaduais, em seguida às entidades filantrópicas e, por último, ao setor privado. "Nós estamos aqui dando atenção à terceira ordem na hierarquia dos gastos com Saúde".
Marconi citou também o modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais (OSs), implantado na rede pública de Saúde, para exemplificar a garantia de eficiência dos serviços oferecidos à população. "Foi por isso que mudamos radicalmente o tratamento e o atendimento de saúde nos hospitais em Goiás", destacou.
O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, comemorou a celebração do convênio. "Mesmo sabendo que não é obrigação do Estado, mesmo em momento de crise como este, nós entendemos que essa era uma situação especial. Por isso, fizemos, com intermédio do Ministério Público, um novo convênio, mudando algumas coisas, uma nova forma de fazer convênio. Agradeço a sensibilidade do governador Marconi Perillo que, com sua experiência, vislumbrou esse caminho e deu a determinação para que concluíssemos esse ato", assinalou.
O prefeito de Itumbiara, Chico Bala, reforçou o discurso de Vilela. "Sempre confiei na gestão e sensibilidade do governador Marconi Perillo. Foram dias difíceis, mas tenho certeza que poderemos contar com seu apoio não só para a área da Saúde, mas para todas as áreas, para que possamos corresponder aos anseios da sociedade. Estamos juntos sempre para poder trabalhar".
Prestigiaram também a solenidade os deputados estaduais Álvaro Guimarães e Zé Antônio, os secretários Thiago Peixoto (SED) e Raquel Teixeira (Seduce) e o Bispo diocesano Dom Fernando Broquini, além de servidores municipais.

Convênio
Firmado no valor de R$ 2.040.904,80 para cofinanciamento estadual de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto tipo II, para o Hospital e Maternidade São Marcos, o convênio tem vigência até março de 2017.
Os recursos são repassados via Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, por meio do Fundo Municipal de Saúde de Itumbiara. A Unidade beneficiada  conta com dez leitos de UTI, já habilitados pelo Ministério da Saúde, e é referência para os 12 municípios da Região Sul de Saúde do Estado.
O cofinanciamento destes leitos pelo Estado garantirá a continuidade dos serviços prestados e a assistência a uma população de mais de 350 mil habitantes. Serão, ao todo, 12 parcelas de R$ 170.075,40.
A regulação dos leitos se dará por meio do complexo regulador estadual da SES-GO, em cogestão com a regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Itumbiara. A SES acompanhará e monitorará todo o processo, por meio de disponibilização on line dos dados referentes à internação e saída de pacientes. O objetivo é manter o funcionamento da totalidade dos leitos operacionais nas especialidades definidas.
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Meninas de 9 a 13 anos devem ser vacinadas contra HPV
As doses são aplicadas nas unidades básicas de saúde de todos os municípios goianos, Cais, Ciams e Postos

Cinquenta mil meninas de nove anos devem ser vacinadas em Goiás contra o vírus HPV principal fator responsável pelo câncer do colo do útero. Para reforçar a importância da imunização  e incentivar a vacinação, o Ministério da Saúde realiza desde o início deste mês uma mobilização nacional com slogan Proteja o futuro de quem você ama.
Além das meninas de nove anos, as da faixa etária de 10 a 13 anos que não tomaram a vacina ou não completaram as duas doses necessárias para ficarem imunes ao vírus devem ser vacinadas. A vacina HPV quadrivalente faz parte do Calendário Nacional e está disponível em cerca de 36 mil salas de vacinação de todo o País.
Parceria
A vacinação é realizada pela Secretaria da Saúde de Goiás em parceria com as secretarias municipais de Saúde e com a Secretaria da Educação. As doses são aplicadas nas unidades básicas de saúde de todos os municípios goianos, Cais, Ciams e Postos. Alguns municípios aplicam a vacina em escolas públicas e privadas com o intuito de proporcionar a proteção a um número maior de meninas.
A gerente de Imunizações da Secretaria Estadual de Estadual de Saúde, Clécia Di Lourdes Vecci Menezes, destaca que a vacina também está disponível para as mulheres da faixa etária de 14 a 26 anos, que também não imunizadas, que têm HIV/Aids. Esta população foi incorporada como prioritária, considerando que as complicações decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em portadores de HIV e Aids.
Além disso, as meninas poderão ser vacinadas nas escolas públicas e particulares. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica a importância da estratégia. “Pesquisas, em todo o mundo, demonstram que envolver as escolas é a melhor forma de alcançar altos índices de cobertura. Isso irá permitir que o Brasil possa ter uma geração de mulheres livres do câncer de colo de útero nos próximos ano”, afirma. A recomendação é que as secretarias da Saúde articulem junto às secretarias de Educação a operacionalização das ações nas escolas. “Assim, cada município define sua estratégia de vacinação, de acordo com a logística e realidades locais”, completa Carla.
O secretário de Vigilâncias em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, ressalta a importância de aplicar duas doses da vacina, sendo que a segunda seis meses após a primeira. “Só assim, essas meninas poderão chegar à idade adulta livre da ameaça de uma doença como a câncer do colo de útero, responsável pela quarta causa de morte na população feminina brasileira”, enfatiza. O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 70% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento câncer do colo do útero. Estudos apontam que 265 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 16 mil novos casos e cerca de 5,4 mil mortes em 2016.
Campanha publicitária
O filme protagonizado por Carolina Kasting e a filha de 13 anos é veiculado em todo o País, durante a mobilização. Além disso, também fazem parte da campanha peças para rádio e mobiliário urbano, como adesivos para ônibus e cartazes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Brasília, Fortaleza, Curitiba e Salvador.
Além das adolescentes de 9 a 13 anos, o que inclui também a população indígena na mesma faixa etária, também devem receber a vacina meninas e mulheres vivendo com HIV/Aids de 9 a 26 anos.
Atualmente existem no Brasil, cerca de 59 mil mulheres de 15 a 26 anos vivendo com HIV e aids. Para meninas e mulheres vivendo com HIV e aids, o esquema vacinal consiste na administração de três doses. A segunda dose deve ser administrada dois meses depois da primeira e, a terceira, seis meses após a primeira (0, 2 e 6 meses). O Ministério da Saúde investiu R$ 1,1 bilhão para a compra de 32 milhões de doses nos últimos três anos.
A vacina adotada pelo Ministério da Saúde é a quadrivalente que confere proteção contra quatro subtipos de HPV (6; 11; 16 e 18). Esta vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida. A vacinação previne contra câncer do colo do útero, vulvar, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas ou displásicas; verrugas genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV), contribuindo na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade.
Balanço
No acumulado de 2014 e 2015, 4,5 milhões de meninas foram imunizadas com a segunda dose da vacina contra o HPV, correspondendo a 92,3% do público alvo. Até 29 de março, 3,4 milhões de meninas de 9 a 11 anos foram vacinadas com a primeira dose contra HPV. Isso representa 69,5% das meninas nessa faixa-etária público-alvo (4,8 milhões). Quanto à segunda dose, até essa data, 2,1 milhões de meninas foram imunizadas, o que representa 43,73% do público-alvo.
Câncer
O câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais frequente entre mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina, atrás do câncer de mama e colorretal. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Portanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação