ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Estudo revela queda no número de leitos disponívies pelo SUS em Goiás
• SES-GO nega desativação de leitos para crianças em hospital de Goiânia
• Após ficar paraplégico, homem decide ajudar outras pessoas como voluntário, em GO
• Pacientes reclamam da dificuldade para conseguir tratamento psiquiátrico, em Goiânia
• ‘Não há decisão sobre a volta da CPMF’, diz Meirelles
• Artigo – Saúde na Justiça
• Secretário garante que UTI pediátrica do HDT não será fechada
• SUS perde 23 mil leitos hospitalares em 5 anos, diz Conselho de Medicina
• Hospital Santa Mônica faz captação múltipla de segway electric scooter órgãos para transplante
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Estudo revela queda no número de leitos disponívies pelo SUS em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/estudo-revela-queda-no-numero-de-leitos-disponivies-pelo-sus-em-goias/5031034/
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SES-GO nega desativação de leitos para crianças em hospital de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/ses-go-nega-desativacao-de-leitos-para-criancas-em-hospital-de-goiania/5031030/
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Após ficar paraplégico, homem decide ajudar outras pessoas como voluntário, em GO
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/apos-ficar-paraplegico-homem-decide-ajudar-outras-pessoas-como-voluntario-em-go/5030014/
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Pacientes reclamam da dificuldade para conseguir tratamento psiquiátrico, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-da-dificuldade-para-conseguir-tratamento-psiquiatrico-em-goiania/5028994/
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O HOJE
‘Não há decisão sobre a volta da CPMF’, diz Meirelles
Ministro da Fazenda salienta que é preciso, em primeiro lugar, conhecer os dados reais das contas públicas
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que ainda não existe uma decisão sobre a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ou de qualquer outro tributo. Segundo ele, qualquer decisão sobre impostos é prematura antes de o governo conhecer os dados reais das contas públicas.
“Conhecer os números e a abrangência de reformas e mudanças estruturais. A nossa prioridade é conhecer a real situação [dos números] e, a partir daí, tomar as medidas necessárias administrativamente”, disse. O próximo passo, segundo ele, é encaminhar ao Congresso Nacional outras medidas.
O ministro da Fazenda reafirmou que o nível da tributação no Brasil é muito elevado para padrões de países emergentes. Enfatizou que a prioridade é o equilíbrio das contas públicas e a sustentabilidade do Estado.
“[Pretendemos] a recuperação da confiança visando retomar o crescimento o mais rápido possível e criar emprego o mais rápido possível. Porque aí, nós entramos em outro ciclo. De criação de emprego na medida que isso vai certamente gerar também aumento da atividade, aumento da arrecadação, do consumo. O que faz com que toda essa equação seja mais factivelmente resolvida”, disse.
Na entrevista coletiva, Meirelles afirmou que, se nenhuma medida fosse tomada para melhorar a trajetória de evolução da dívida pública, a evolução da confiança e para reverter a contração da economia, a taxa de desemprego poderia chegar a 14%. Meirelles apresentou essa projeção ontem na reunião entre centrais sindicais e o governo para discutir sobre a reforma da previdência.
Henrique Meirelles fez essas declarações ao anunciar novos nomes para a equipe econômica. Sobre a divulgação do relatório de receita e despesas, que terá que ser anunciado até a próxima sexta-feira pelo governo, o ministro não antecipou números ou o tamanho do contingenciamento necessário para cumprir a meta fiscal.
O relatório é divulgado bimestralmente em cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com base nas receitas federais e das despesas primárias, bem como da evolução dos parâmetros macroeconômicos.
“Certamente, na data nós teremos mais informações do que agora. Serão longos dias aí, portanto, com um maior volume de informações possíveis. Os prazos serão respeitados”, finalizou.
Indicação
Meirelles disse que Alexandre Tombini, atual presidente do Banco Central (BC), permanecerá integrando a administração federal, mas não adiantou em qual cargo. Meirellles anunciou hoje a indicação do economista Ilan Goldfajn para a presidência do BC. Ele ainda terá de ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e ter o nome aprovado no plenário.
Em nota, Tombini disse que Goldfajn é um “profissional reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional, além de já ter passagem pela diretoria colegiada dessa instituição”. “Suas qualidades e sua formação o credenciam a uma bem sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira”, acrescentou Tombini.
Em entrevista coletiva, Meirelles disse que Goldfajn viriapara Brasília ontem, e os dois discutiriam sobre possíveis substituições na diretoria do BC. (ABr)
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O POPULAR
Artigo – Saúde na Justiça
Ultimamente o Judiciário goiano vem sendo acionado quando o assunto é saúde. Eis algumas decisões: “TJ confirma liminar que mandou Saúde realizar cirurgia em mulher”; “Justiça manda Saúde de Aparecida de Goiânia internar idosa em UTI”; “Plano de saúde é condenado a indenizar por se negar a custear produto hospitalar”; “Realizada 1ª reunião do Comitê de Atenção Integral à Saúde no âmbito do Judiciário”.
O que se constata é que a questão da saúde pública é cada vez mais deficiente e as pessoas têm batido às portas da Justiça para solução de seus problemas nessa área. O poder público tem deixado a desejar e o Judiciário tem resolvido situações emergenciais. Até porque saúde não pode esperar. Está existindo uma judicialização da saúde, muito embora a Constituição estabeleça, no artigo 6º, que a saúde é direito social a ser disponibilizado pelo Estado.
Já o artigo 196 diz que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas. Como o Estado não tem cumprido seu papel, os juízes estão se tornando “médicos” para dar solução à omissão. O Judiciário passa a ser visto como um elemento perturbador, criando pontos de tensão com os gestores públicos. Inúmeras pessoas têm buscado o auxílio do Judiciário na tentativa de obter um pronunciamento que lhes possibilite alcançar uma ação afirmativa, seja através do fornecimento de medicamentos, tratamentos ou mesmo de cirurgias que permitam a manutenção ou restauração de seu estado de saúde. Recentemente vimos que centenas de pacientes recorreram à Justiça para garantir acesso à fosfoetalonamina no combate ao câncer.
A judicialização do direito à saúde encontra-se condicionada a uma ponderação da separação dos poderes e, claro, da necessidade da própria administração atualizar constantemente as políticas de saúde. A judicialização, que pode ser conceituada como o ato de transferir para o Judiciário decisões acerca do reconhecimento e concretização de um direito que, à rigor, deveria ser tomado pelos demais Poderes da República (Executivo e Legislativo), vem apresentando amplo crescimento, uma vez que o sistema público tem se mostrado ineficiente, seja em termos quantitativos seja em termos qualitativos. O Judiciário está sendo chamado a ser responsável por um problema que não é seu e pagando a conta pela inércia de outrem.
É claro que o cidadão pode e deve buscar seus direitos judicialmente, mas quando a situação se torna recorrente não há dúvidas de que existe uma falha estatal. Afinal, Justiça existe para dirimir conflitos, não para resolvê-los fora de sua alçada. Caso contrário, a Justiça se torna injustiçada.
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Secretário garante que UTI pediátrica do HDT não será fechada
Em reunião com médicos, titular da Saúde promete ouvir profissionais sobre mudanças. Servidora diz que não há diálogo com OS
Servidores em protesto no HDT contra terceirização de serviços
Andréia Bahia
Um grupo de médicos do Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) se reuniu ontem com o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, para tratar de mudanças em curso no hospital, conforme antecipou O POPULAR. O grupo formado por seis médicos ouviu de Vilela que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) não pretende fechar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e que vai ampliar o número de leitos do setor de 4 para 10.
Segundo o infectologia João Alves de Araújo, o secretário se comprometeu a ouvir o corpo técnico a respeito das decisões. Esta foi a primeira vez que a pediatra Jacqueline Batista Vieira foi convidada a discutir os problemas do HDT. Ela está confiante que esse canal de diálogo com a SES será mantido para debater questões como a manutenção do Grupo de Adesão e a atividade educacional do hospital.
Após a reunião com secretário, servidores do HDT dizeram abraço simbólico ao hospital como forma de protesto
Este diálogo os médicos não têm com o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que administra a unidade, segundo a infectologia Débora Meireles. Médica da UTI, ela conta que a maior mortalidade no setor se dá em razão do abandono do tratamento, comportamento atacado pelo Grupo de Adesão.
A suspensão desse trabalho também é a preocupação do infectologista Boaventura Braz de Queiroz. “A consequência da suspensão do Grupo de Adesão é o aumento da transmissão vertical e o descontrole no tratamento.”
Leonardo Vilela pediu aos médicos que encaminhem suas reivindicações por escrito. Na relação, estará a preocupação dos profissionais com a terceirização da UTI adulta e do pronto-socorro, alvo de protestos após a reunião (leia mais ao lado).
Terceirização está em estudo
Após a reunião com o secretário Leonardo Vilela, servidores do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) fizeram um protesto contra a terceirização da UTI adulta e da emergência. Eles abraçaram simbolicamente a unidade. A manifestação teve o apoio do Sindicato dos Médicos (Simego).
20 anos é o tempo em que a Secretaria Estadual de Saúde vem contratando médicos por meio de Pessoa Jurídica
Presidente da entidade, Rafael Martinez, que horas antes havia se reunido com Leonardo Vilela e o presidente da Sociedade Goiana de Pediatria, Leônidas Fernandes, ouviu do secretário que o Instituto Sócrates Guanaes (ISG) ainda não apresentou à SES o estudo sobre a terceirização dos dois setores e que não há definição sobre a medida. Em nota, a SES reafirmou que o órgão não está terceirizando a UTI e que a contratação de médicos por meio de Pessoa Jurídica (PJ) é reconhecida por tribunais superiores. Argumenta ainda que há mais de 20 anos a SES contrata profissionais por meio de PJ, como no caso da Cooperativa dos Anestesiologistas, e que esse modelo de vínculo é realizado nos demais Estados.
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SUS perde 23 mil leitos hospitalares em 5 anos, diz Conselho de Medicina
Um levantamento feito pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) aponta uma queda de 23.565 leitos hospitalares na rede pública nos últimos cinco anos, o que equivale a cerca de 13 leitos a menos por dia.
Em dezembro de 2010, o país tinha 335.482 leitos para uso exclusivo do SUS (Sistema Único de Saúde). Já em dezembro de 2015, esse número diminuiu para 311.917 -uma queda de 7,5%.
Já a rede privada teve aumento de 2.210 leitos no mesmo período. Os dados foram levantados pelo conselho a partir do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), base de dados do Ministério da Saúde.
Ao todo, 19 Estados registraram queda de leitos neste período. Já as especialidades que tiveram maior redução de leitos foram obstetrícia, psiquiatria, pediatria cirúrgica e cirurgia geral. Só de obstetrícia, são 5.021 leitos a menos no período.
Para o CFM, a queda acaba por trazer maior demora no atendimento de pacientes, além de atrasos no diagnóstico e início do tratamento. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem dito que a diminuição no número de leitos segue uma tendência mundial, relacionada a mudanças no modelo de atenção em saúde, com o avanço das ações de prevenção, por exemplo.
Em alguns casos, a redução também faz parte de políticas de saúde. É o caso da lei da reforma psiquiátrica, que prevê o fechamento de hospitais psiquiátricos no país, o que leva à redução de leitos dessa especialidade.
QUEDA DE LEITOS
Segundo dados dos CFM, a queda no número de leitos tem crescido nos últimos anos. Levantamento anterior da pasta, feito em 2014, apontava 14 mil leitos a menos nos cinco anos anteriores, por exemplo.
O novo balanço também traz dados dos Estados e regiões do país. Em geral, o Sudeste teve a maior redução no período. No Rio de Janeiro, por exemplo, são 7.000 leitos a menos nos últimos cinco anos, de acordo com o levantamento.
No Distrito Federal, 807 leitos foram desativados. O número representa cerca de 20% do total de leitos existente na rede.
Ao mesmo tempo, oito Estados tiveram aumento no número de leitos. São eles: Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo, Amapá, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Enquanto houve queda nos leitos de internação entre 2010 e 2015, os leitos de observação –utilizados como suporte para o atendimento de urgência ou em consultas– e de UTI cresceram nesse mesmo período. No primeiro caso, o aumento é de 14%. Já os leitos de UTI cresceram 23% –passaram de 33.425 em dezembro de 2010 para 40.960 em 2015.
Para o conselho, no entanto, a quantidade oferecida desses leitos ainda é insuficiente para atender a população.
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SAÚDE BUSINESS
Hospital Santa Mônica faz captação múltipla de órgãos para transplante
No dia 8 de maio, a equipe médica do Hospital Santa Mônica, localizado em Aparecida de Goiânia (GO) e associado da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), fez uma captação múltipla de órgãos para transplante. O doador era um jovem de 24 anos, vítima de um acidente, e foram captados o coração, fígado, os rins e as córneas.
A doação e a captação, feita pela primeira vez no Hospital Santa Mônica, possibilitaram a retomada dos transplantes de coração em Goiás, procedimento que não era realizado no Estado há seis anos. A cirurgia aconteceu no Hospital Lúcio Rebelo, atendendo um paciente diagnosticado há dez anos com doença de Chagas e que aguardava há dois meses pelo transplante.
Os transplantes dos rins foram realizados na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, beneficiando dois pacientes que também estavam na lista de espera. As córneas ainda serão transplantadas e vão beneficiar outros dois pacientes. De acordo com o gerente da Central de Transplante da Secretaria Estadual de Saúde, Luciano Leão, por falta de um serviço habilitado em Goiás, o fígado foi enviado à Brasília, onde será feito o transplante.
A captação realizada no Hospital Santa Mônica animou Luciano Leão com a possibilidade de aumento em Goiás dos atendimentos a pacientes que esperam por transplantes. Atualmente, segundo ele, praticamente todas as unidades da rede pública de hospitais de urgências já fazem essa captação, realizada também por cerca de dez hospitais privados.
Entre esses hospitais, Luciano Leão, cita o Santa Genoveva, “parceiro de muitos anos”; o Nasr Faiad e o Hospital Santa Mônica, além do Instituto de Neurologia de Goiânia e do Instituto Ortopédico de Goiânia, todos associados da Ahpaceg e que fazem a captação ou notificam regularmente a central os casos de morte cerebral.
Outros associados, como o Hospital Jardim América, Hospital Santa Helena e Hospital Evangélico Goiano, de acordo com o gerente da central, também já manifestaram interesse no credenciamento para transplantes de rins, medula e fígado.
“Felizmente, tem crescido o interesse e a participação da rede hospitalar privada na captação e transplantes de órgãos e tecidos”, afirma, ressaltando que esse trabalho dos hospitais privados de alta complexidade pode beneficiar milhares de pessoas que dependem de transplantes para continuar vivendo. Luciano Leão espera que Goiás inicie o procedimento de transplante de fígado até o final do ano.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação